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História Segredos... - Segredo


Escrita por: Cecillie

Notas do Autor


B
O
A

L
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I
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R
A

Capítulo 13 - Segredo


Fanfic / Fanfiction Segredos... - Segredo

Ficamos no parque um pouco mais, até que ficou escuro e decidi leva-la para casa. Caminhamos de mãos dadas todo o caminho. Nunca senti tamanha felicidade. Parecia tão leve que podia jurar que meus pés não tocavam o chão. Quando chegamos, ela subiu nas pontas dos pés, mas dessa vez eu me encurvei pra ajuda-la e ganhei meu beijo de boa noite.

- Tchau, Lys – ela disse saindo da ponta dos pés- Até amanhã – eu a puxei para um abraço.

- Até amanhã, Cecilliye – eu beijei sua testa e fiquei olhando ela entrar em casa.

Voltei pra minha casa com um sorriso enorme no rosto. Leigh não havia chegado, provavelmente saiu com a Rosa. Entrei em meu quarto, coloquei meu pijama e me deitei. Não iria dormir. Estava pensando em todos os beijos que demos essa tarde, quando o telefone vibrou, era uma mensagem de Cecilliye.

CECILLIYE: OI :)

LYSANDRE: OLÁ!

CECILLIYE: TUDO BEM?

LYSANDRE: SIM, E COM VOCÊ?

CECILLIYE: SIM.

LYSANDRE: SE VOCÊ SOUBESSE O QUANTO EU ESTOU FELIZ AGORA

CECILLIYE: EU ACHO QUE SEI.

CECILLIYE: ALIÁS, PRECISAMOS CONVERSAR.

LYSANDRE: NÃO ESTAMOS FAZENDO ISSO JÁ? KK

CECILLIYE: É SERIO, LYS!

LYSANDRE: TUDO BEM, SOBRE O QUE?

CECILLIYE: SOBRE O BEIJO

LYSANDRE: ACHEI QUE HAVIAMOS RESOLVIDO ISSO

CECILLIYE: RESOLVEMOS

LYSANDRE: QUAL O PROBLEMA ENTÃO?

CECILLIYE: EU NÃO SEI SE QUERO A ESCOLA INTEIRA SABENDO DA GENTE.

LYSANDRE: PODEMOS SER DISCRETOS.

CECILLIYE: NÃO FIQUE CHATEADO. MAS, PRECISAMOS DESSE INICIO SÓ PARA A GENTE, SEM NINGUÉM INTROMETENDO. SEM PRESSÃO, PRA DESCOBRIRMOS O QUE SOMOS.

LYSANDRE: NÃO ESTOU CHATEADO. E EU TE ENTENDO, MAS EU SEI O QUE QUERO QUE SEJAMOS.

CECILLIYE: TENHO CERTEZA QUE SABE KKK

LYSANDRE: VOCÊ SE IMPORTARIA DE SERMOS, MESMO QUE EM SEGREDO POR ENQUANTO?

CECILLIYE: NÃO SEI, PORQUE VOCÊ NÃO ME PERGUNTA DIREITO.

LYSANDRE: HMMM

LYSANDRE: EU VOU PENSAR EM ALGO, BOA NOITE!

CECILIYE: BOA NOITE, LYS!

Virei-me de lado na cama, e deixei o celular sobre o criado mudo. Voltei a ficar de barriga para cima, pensando em como iria fazer o pedido da melhor forma possível, sem que ninguém percebesse, até adormecer.

 Acordei e me arrumei correndo pra chegar mais cedo e ter a oportunidade de ver Cecilliye sozinha. Assim, que cheguei a vi entrando na biblioteca, deixei alguns livros no meu armário e fui atrás dela.

A cena que eu vi me fez sentir mais ciúme dela do que de costume. Lá estava Cecilliye tentando alcançar um livro na ultima prateleira da estante, se colocou na pontinha dos pés, se esticou ao máximo, colocando a língua pra fora na lateral de sua boca. Sorri com a cena fofa e estava indo em sua direção pra ajuda-la, mas Nathaniel foi mais rápido. Ele segurou a cintura dela, que se assustou e desceu da ponta dos pés.

- Nath? – ela olhou assustada.

- Deixa que pego pra você – ele disse sorrindo, eu já estava cheio desse cara.

-  O-Obrigada - ele entregou o livro pra ela - O que faz aqui tão cedo? – ela parecia desconfortável.

- Eu sempre chego mais cedo pra arrumar alguma papelada do grêmio – ele levou a mão atrás da nuca e sorriu, depois a abaixou e segurou com o outro braço – Hoje, especificamente, cheguei mais cedo pra poder te ver – ele corou – Faz tempo que não conversamos.

- Own, e o que queria comigo? – ele começou a se aproximar dela e colocou uma mão na estante, o que deixava ela presa – Nath? O que está fazendo – Cecilliye se encolheu e ele continuou aproximando o rosto. Eu fervia de raiva

- Com Licença? – disse nervoso, me segurando pra não agir de forma não vitoriana e acertar a cara desse idiota - Atrapalho?

- Lys! – Cecilliye me olhou com cara de quem dizia, não é o que você esta pensando.

- Sim, Lysandre, você está atrapalhando! – ele me olhou com aquela cara e eu estava a ponto de esfrega-la no chão.

Respirei fundo e tentei pensar calmamente num jeito de tira-la de entre os braços dele, sem que ele percebesse que estamos juntos.

- É mesmo uma pena. Mas Cecilliye me pediu para chegar mais cedo para me explicar algumas coisas de ciências. Sobre a aula que perdi.

- S-sim. É verdade! - Ela passou por debaixo do braço dele – Venha, Lys, vamos até uma das salas – ela me puxou e sai encarando o idiota.

- Tchau Nath! – ela disse caminhando mais rápido.

- É ! TCHAU, Nathaniel! - ele continuou me encarando com raiva.

Saimos da biblioteca e eu a puxei para o porão. As salas não eram tão privativas. Assim que terminamos de descer as escadas ela começou o discurso.

- Lys, não foi o que você tá pensando! – eu sorri pra ela. Tão preocupada. – eu posso te explicar.

- Não vai ser necessário – ela me olhava tentando achar argumentos então, eu a beijei e ela pareceu surpresa. – Eu não preciso de explicações, eu vi o que aconteceu. Tudo – ela pareceu se aliviar – Além disso, sei que não seria capaz de trair minha confiança assim.

- Por que veio mais cedo?- eu sorri pra ela e me sentei em uma cadeira, trazendo ela para se sentar em uma das minhas pernas.

- Porque eu tenho algo pra te pedir direito – ela sorriu – Ontem eu fiquei pensando em como faria isso, e por mim todos aqui saberiam que você está comigo. Eu entendo o que quer e respeito. E como não poderei sempre estar com você, para impedir caras como o Nathaniel de tentarem algo, eu resolvi que iria te dar de presente, algo muito importante pra mim.

Retirei do pescoço uma corrente com um pingente de microfone. E passei pelo pescoço dela, que segurou o cabelo para que pudesse prender atrás na nuca. Ela soltou os cabelos e eu encostei nossas testas, fechando os olhos - Namora comigo, Cecilliye? – senti os braços dela passando pelo meu pescoço, nos aproximando – eu prometo cuidar de você, e te fazer feliz.

- Namoro sim, Lys! – eu virei um pouco o rosto pra beija-la – Lys?- ela disse depois que nos separamos

- Sim? – suspirei

- Por que esse pingente é tão importante? – Ela brincava com ele em suas mãos.Saudades da curiosidade dela.

- Por que ganhei da minha mãe, quando saí de casa pra morar aqui. Era a forma dela de dizer que me apoiava e estaria sempre perto de mim. – Olhei nos olhos dela – Agora é a minha forma de te dizer a mesma coisa.


Notas Finais


espero que tenham gostado


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