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História Anônimo - Até onde você iria para guardar seu segredo? - Medo e insegurança


Escrita por: PonyoFerrari

Notas do Autor


Olá meus amores, que bom que estão gostando. Espero que interajam comigo.

Capítulo 2 - Medo e insegurança


Fanfic / Fanfiction Anônimo - Até onde você iria para guardar seu segredo? - Medo e insegurança

Mariana já estava implorando mentalmente por um milagre e pedindo perdão por seus pecados quando ouviu uma voz grave bem próxima deles.

- Você não ouviu a garota? ela não vai a lugar nenhum com você. - um rapaz se aproximou e apertou o agressor pelos ombros.

- E quem você pensa que é para me dizer o que fazer? - perguntou o bandido se virando para trás porém sem soltar o braço de Mariana.

Deu de cara com um rapaz alto e aparentemente muito mais forte do que ele. Fez cara de que tinha tudo sob controle, na tentativa de intimidação porém o outro respondeu.

- Eu sou o cara que vai arrebentar a sua cara se não soltar minha amiga neste instante. - disse o empurrando.

- Graças a Deus é você Jon, obrigada. - disse Mariana ao abrir os olhos e se deparar com seu amigo Jonathan.

Eram amigos de infância, ele estava vestindo uma calça de moletom preta e uma regata branca bordada Muay Thai que marcava seus músculos. Jonathan não era um rapaz muito paciente, era capitão do time de futebol na escola e fazia luta para controlar seus impulsos e sua raiva.

- Você não me ouviu? - gritou Jonathan empurrando o rapaz novamente e com mais força do que a primeira, ele cambaleou se afastando um pouco de Clary. - Sai de perto dela agora. - completou dando um soco no rosto do bandido enquanto o segurava pela gola da camiseta, quando estava a ponto de dar outro soco o rapaz conseguiu se soltar e saio correndo assustado. - E não volte mais. - gritou Jonathan o ameaçando.

Nesse momento Mariana que estava prendendo a respiração imóvel, perdeu as forças e caiu de joelhos no chão atrás de Jonathan.

- Ana. - gritou Jonathan ao ouvir o barulho e se virar viu a amiga no chão. Correu em sua direção e a levantou delicadamente direcionando-a ao banco próximo. - Vem por aqui, vamos sentar um pouco. - completou enquanto a abraçava para dar firmeza ao seu passo e a guiava.

- Obrigada Jon. - disse num sussurro fraco.

- Não foi nada gatinha, ele era um covarde que só queria te assustar. - disse ele colocando uma mecha de cabelo dela atrás da orelha. - Foi uma sorte eu estar aqui, todos os sábados venho treinar. - explicou ele. - Mas e você, está tudo bem? Ele te machucou? - perguntou preocupado percebendo que ela esfregava o braço.

- Não me machucou não. - disse ela ainda esfregando o braço. - Só me apertou um pouco, mas estou bem. Eu fiquei com tanto medo. - disse envergonhada e abaixando a cabeça enquanto deixava as lágrimas rolarem.

- Eu sei, mas já passou. - disse ele fazendo carinho na cabeça dela. - Mary, me conta uma coisa, o que você está fazendo aqui no parque? Nunca te vejo aqui tão cedo. Aliás, você odeia acordar cedo, principalmente nos fins de semana.

- Ai caramba. Eu já tava esquecendo. - disse batendo com a palma da mão na própria testa e se afastando um pouco do abraço de Jonathan, onde ainda estava aninhada e ficando de frente para ele. - Vim aqui encontrar uma pessoa e com essa confusão estava quase esquecendo dele. Preciso ir, mas obrigada novamente por me salvar Jon. - disse se levantando do banco e subitamente lembrando que sua blusa ainda marcava por não ter nada por baixo seu rosto esquentou na mesma hora ficando muito vermelha de vergonha, ela arfou e rapidamente cruzou os braços em frente ao corpo.

Enquanto Jonathan a abraçava ela se sentia segura e protegida, tinha até esquecido completamente a situação em que se encontrava, agora estava vulnerável novamente e o pior, em frente a uma pessoa que ela conhecia, o que ele pensaria se descobrisse? Não poderia deixar que ele percebesse, tinha que sair de perto dele o quanto antes.

- Tem certeza Ana? - perguntou ele se levantando também e tocando o rosto dela com as costas da mão parecendo preocupado. - Você está estranha. Posso ficar com você até seu "amigo" chegar, pra você não ficar sozinha. - disse fazendo sinal de aspas com os dedos. - Prometo que não vou atrapalhar seu encontro. - completou levando os indicadores em X até a boca e deijando-os. - Quando ele chegar eu vou embora rapidinh...

- Fica quieto... NÃO É UM ENCONTRO. - disse ela rapidamente e mais alto do que pretendia, empurrando o ombro dele com uma das mãos. - Desculpe acho que estou um pouco nervosa, com tudo isso que aconteceu. - pediu, percebendo que estava descontando nele sua raiva e frustração, ele não tinha culpa que ela havia perdido o diário e estava nessa situação constrangedora. - Mas é que não é um encontro, é só um amigo que combinei de encontrar, ele precisa da minha ajuda, o problema é que ele é muito tímido e se você estiver comigo ele não virá. - disse a primeira coisa que lhe ocorreu, torcendo para que ele acreditasse, agora mais calma e controlando a respiração. - Mas pode ficar sossegado Jon, eu estou bem, juro. - disse ela tentando mostrar confiança. - Foi só o susto mesmo. Vou tomar mais cuidado, prometo. - disse ela dando um passo para trás ainda de frente para ele.

Ficou pensando amargurada no que ele disse, aquilo com certeza NÃO era um ENCONTRO, de maneira nenhuma, ela nem sabia quem estaria esperando por ela, ele dizia ser amigo, mas ela realmente não sabia. Não queria que Jonathan se afastasse, se sentia segura com ele, mas ai estragaria tudo, precisava ser forte para recuperar o diário e acabar com essa palhaçada.

- Tudo bem, você quem sabe gatinha. - disse ele erguendo os ombros em final de rendição. - Mas se mudar de ideia me ligue. Vou treinar por mais uma hora, posso te levar para casa se quiser.

- Não se preocupe, não quero te atrapalhar.

- Você nunca me atrapalha Ana. - disse ele sorrindo e rapidamente acrescentou corando. - Amigos servem pra isso.

- Tudo bem. - disse ela aliviada por ele acreditar na história que inventou, se não tudo que passou teria sido em vão. - Depois que terminar eu te ligo. Agora vou indo. E mais uma vez obrigada por estar aqui e me ajudar.

- Eu sempre vou estar aqui para você Ana. Até mais. - disse ele se levantando e dando um beijo na testa dela. - Se cuida. - disse e se afastou.

- Pode deixar. - sussurrou ela, não para ele ouvir. Mais para ela mesma.

Enquanto Mariana e Jonathan se afastavam, era como se um tornado passasse pelo coração dela, tudo voltou a tona como uma chuva não esperada, seus batimentos se aceleraram novamente, seu corpo voltou a se arrepiar, estava com cala frios, os hormônios estavam a milhão novamente, uma das mãos segurava a saia e impedia que o vento a levantasse enquanto a outra pousava na frente dos seios para cobrir os mamilos ouriçados novamente, ela caminhava o mais rápido que podia para chegar logo a fonte do pirata, ainda bem que não estava longe. Chegando lá olhou em volta para ver se o cara estava a seguindo novamente e depois pegou seu celular para perguntar ao anônimo se ele ainda iria demorar, mas já tinha uma mensagem dele.

📱💌 - Você trapaceou e não acredito que mentiu pra mim. Quem era o cara que estava com você Mary? Jonathan?

- Que ótimo, era tudo o que eu precisava, ele me viu com o Jonathan. - murmurou para si mesma. - Espero que não tenha estragado tudo.

📱🔊 - Não, não... eu juro, não menti para você, eu vim sozinha. Ele o Jon sim, mas me encontrou por acaso e só estava tentando me ajudar. Eu estava distraída e quase fui assaltada enquanto mandava uma mensagem para você. - disse olhando para os lados, para ver se o encontrava a observando. - Mas eu juro, eu juro pelo que você quiser que ele não vai voltar, não é uma armadilha, eu só quero que isso acabe logo. Venha por favor, estou com medo e quero ir logo para casa.

📱💌 - Eu só não te deixo aí plantada, porque não sou um monstro e estou preocupado, você parece nervosa e não ache que esteja fingindo. Esta machucada?

📱🔊 - Não. - respondeu ela.

📱💌 - Que bom. Estou curioso para ver sua foto. Já estou até imaginando sua carinha de safada. Mas se isso for uma armadilha e seu amigo voltar, saiba que eu tenho uma cópia das partes mais interessantes do seu precioso diário. - completou enviando uma foto dele fechado em cima de uma mesa de madeira.

Ao fechar a foto e perceber que ele não estava para brincadeira, releu um trecho da mensagem: 💌... Já estou até imaginando sua carinha de safada... - Não pode ser o que eu pensava... A Mô não escreveria algo assim, mesmo que para me assustar. Essa frase parece ter desejo, é doentio, mas ele me deseja de alguma forma, deve mesmo ser um garoto, não é só um jogo para ele. Ele está se aproveitando de mim.

📱🔊 - Estou nervosa, estou com medo. E já disse que pode ficar tranquilo, Jon não vai voltar, eu estou te esperando. - disse ela ficando vermelha novamente com seus pensamentos. Chegou a fonte do pirata e sentou em um dos bancos.

- Estava te observando Mary. - disse uma voz rouca atrás dela. - Não se vire, sou eu e não quero que você me olhe. - disse a voz rapidamente quando ela se mexeu. - Não ainda. - disse ele apoiando as duas mãos no encosto do banco, uma de cada lado das costas dela. Ambas as mãos encostaram nos braços de Mariana e ela sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo. - Você foi uma menina boazinha e fez o que eu te pedi? - perguntou sussurrando em seu ouvido enquanto ela soltou um suspiro e concordou com a cabeça. - Ótimo, boa menina. Me mostre a sua foto. - enquanto ela pegava o celular para mostrar a foto ele continuou. - Não sei se terei coragem coragem de te dizer isso abertamente depois, mas só pra que você saiba, hoje, assim como em outros dias, você está muito gostosa. Eu amei poder te ver assim toda envergonhada e se contorcendo nesse banco enquanto me esperava, fiquei muito exitado, sabia? - disse ele ainda sussurrando enquanto ela fechava os olhos e sentia sua respiração. - Todos estão te olhando, sabia? Estão te olhando porque você é uma safada e está muito gostosa nessa roupa.

- Porque me torturar assim? - perguntou ela arfando e com o corpo arrepiado.

- Não estou te torturando, estou te estimulando. Lembra que eu disse que tinha muitas coisas pra te ensinar? - ela simplesmente concordou com a cabeça. - Esta é uma delas e será de graça. - completou sorrindo. - Eu sei que você está com vergonha, mas no fundo está gostando disso tudo, mesmo não admitindo isso em voz alta, você quer mais. Só não quer admitir.

Ela não disse nada em sua defesa, sabia que ele estava certo, mas não daria esse gostinho a ele. Bem no fundo estava mesmo gostando das sensações que ele provocava nela, mas ao mesmo tempo queria muito saber quem era capaz de fazer isso as escondidas, mas não conseguia fazer olhando em seus olhos. Abriu a galeria de fotos do celular e mostrou-lhe a foto cobrindo seu rosto com a outra mão.

- Uau... - exclamou ele ao afastar o rosto do pescoço dela e olhar para o celular. - Que bela visão estou tendo agora. Era exatamente assim que eu imaginava esta foto. Eu sei que você está exitada, não precisa se esconder de mim. - disse acariciando a cabeça dela. - Eu nem estou na sua frente e como já disse vou guardar seu segredo. Mas tenho que admitir, você está perfeita nessa foto, percebeu como seus mamilos ficaram bem marcados na regata, como eu esperava eles roçam na blusa porque ela é coladinha. Ah, eu queria poder tocá-los. - sussurrou ele segurando a mão de Clary junto com o celular e com um dos dedos tocando neles pela foto enquanto Mariana soltava um gemido baixo e contido, imaginou-se sendo tocada de verdade e seu corpo começou a entrar em combustão. - Que gemido gostoso princesa, você já deve estar pronta agora, toda molhadinha de prazer. Fico feliz que esteja gostando das minhas tarefas, não precisa reprimir seus suspiros e gemido, ninguém pode ouví-la. Você quer a sua calcinha de volta ou já se acostumou com a liberdade de não tê-la? - perguntou maliciosamente mordiscando a orelha dela enquanto sorria.

- Hummm... - gemeu ela abertamente desta vez, não conseguindo se conter. - Eu... eu... conheço esse perfume, mas... não consigo associar com a voz. - ela sussurrou entre gemidos baixos e ficou surpresa por não tentar escondê-los mais, não controlava mais suas reações. O mundo tinha ido embora e só restavam os dois. Estava completamente envolvida e ele a guiava como bem queria, sentia que o conhecia, não precisava mais esconder que estava gostando desse jogo de sedução. Seu corpo todo reagia a ele de uma forma que ela nunca havia sentido antes, como se sempre tivesse esperado por isso.

- Tudo bem, minha pequena corajosa. Estou vendo que está curtindo a brincadeira. Tenho outra missão pra você então. Lembra que te traria um presente se fosse boazinha? - perguntou ele, Mariana não conseguia formar palavras, estava em outro planeta, já no auge do prazer, só conseguiu confirmar com a cabeça. - Pois bem, por você ser boazinha tenho um presente com uma missão. - ele abriu a mão na frente do rosto dela e revelou uma calcinha de renda preta, bem parecida com as que ela costuma usar. - Te deixo colocá-la, se fizer isso agora.

- O QUE??? - gritou ela quase se virando para ele quando sentiu a mão dele segurar seu rosto.

- Já disse para não me olhar. - disse ele suspirando aliviado por ela não ter se virado. - Quanto a calcinha, fica a seu critério, se não quiser colocar pode voltar para casa do mesmo jeito que veio. Você que sabe.


Notas Finais


Oi amores, espero que estejam curtindo. O que será que a Mary vai fazer? Críticas e sugestões são bem vindas. Quero comentários, até mais 😘


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