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História Segredos de sangue - Humm!!! (16)


Escrita por: Juull

Notas do Autor


Eu estou com pouco tempo agora. Tentarei postar capítulos de três à sete dias. Mas é bom que saibam que eu prezo muito mais a qualidade do que a quantidade. Então se eu não conseguir escrever algo que tenha um padrão aceitável de texto e/ou não for engrandecer a história, eu não irei postar, até ter algo aceitável.

Capítulo 7 - Humm!!! (16)


​O inconveniente número um

Yuji acordara no meio da noite, sentiu um peso e algo quente entre suas pernas, resolveu ignorara. Estava desesperada para ir ao banheiro, sentia em cada parte do seu corpo que precisava ou iria explodir, só havia um problema. Não sabia aonde havia um banheiro em toda a casa que atendesse as suas necessidade. Lembrara de quando sua irmã traduziu a ex-humana que a informara aonde havia um banheiro para banho, mas ela não necessitava de banho agora, então não sabia o que fazer, estava numa enrascada. Não era sua casa. Nunca estivera ali antes, não falava Japonês, então nem mesmo que Yui estivesse acordada poderia perguntar. Parou para refletir aonde poderia encontrar alguém que falava um dos idiomas que falava, pensou que Reiji mostrara ter completo dominio de Latim, porém ele não estava ali, pensou que os primos de sua irmã mais velha também deveriam saber Latim e Grego por serem da realeza vampírica, todavia não poderia contar com a ajuda deles, deveriam estar dormindo, pensou nos outros garotos, talvez falassem esses idiomas, contudo deveriam estar em sono profundo, pelo que se lembrava de vampiros ex-humanos e lobisomens concluiu que deveriam ter uma rotina diurna e que já estavam em sono profundo e que nada poderia acordada-los. Amaldiçoou sua sorte, resolveu sair do quarto e ir procurar no corredor, em todas as portas possíveis, deveria haver algum! Ou eles não poderiam ter noivas de sacrifício ou lobisomens na mansão.

Procurou por todas as portas do segundo andar. Em cômodos havia materiais de obra, outras cheias de movies, alguns com enumeras caixas, por último só havia o banheiro que tomara banho, logo aquele era o único que sabia que não poderia ser, já que quando estava lá não vira nem sinal do que precisava. Após chegar a grande porta do fim do corredor, bufou desanimada, se virou, mas antes que pudesse fazer algo, viu um dos ex-humanos na escada indo em direção a cozinha.

_AIEE _Gritou a plenos pulmões.

_MAS QUE PORRA!?_ Exclamou o garoto em Japonês. Yuji que não sabia nem formar um único texto simples em Japonês, o ficou olhando curiosa e imóvel, rezando para ele poder ajuda-la, temia estar ficando sem tempo. De súbito o rapaz se lembrou do que seu mentor dissera.

_... Eu preciso ir. Reiji, quero que estruas nos costumes dessa época, compre roupas, ensine-as a nossas língua e outras modernas, providencie roupas e tente pô-las na escola no fim das férias. E tentem não destruir a casa de novo! Reformas não saem de graça! Ah, quase me esqueci, deixa a ruiva longe de qualquer coisa de ouro! Sayumi, vocês falam Latim e Grego-Antigo?

Resolveu se pronunciar em Latim_ O quê queres, ruiva?_ Que não se lembrara de onde aprendera, mas falara, na escola que fora obrigado a frequentar e repetir tantas vezes que perdera a conta, sempre fora um ótimo aluno. Mas era uma idioma doloroso para ele, não se lembrara de como, nem o porquê de falar, só simplesmente falava.

_Banheiro!!! _Disse aflita.

_Mas o_ Apontou para grande porta, porém a olhou e entendera que não era de banho que a garota precisava do banheiro. _É isso ali! _E pontou para uma porta da parede direita que ficava tão mascarada no ambiente que mais parecia que fazia parte da parede.

 

A garota entrou, sem olhar para trás ou agradecer a ajuda, nem ao mesmo trancara a porta. Dentro da porta era um lugar muito bem iluminado e bem arejado todavia não era grande, tinha azulejos, pia e vazos brancos, além de um espelho de um lado ao outro da parede que logo chamou a  atenção de Yuji por ficar exatamente em frente ao vazo. Revolveu não dar atenção, fez o que tinha que fazer, deu descarga, foi a pia e lavou as mãos e logo o pequeno cômodo foi inundado por um cheiro de doce de fruta, era morango, algo que a Yamamoto ainda não conhecia.

Abriu a porta para voltar a seu quarto, mas vira o rapaz parado no corredor e teve a certeza que ele a esperava por querer algo dela.

_O que você quer? _Perguntou impaciente.

_Qual é a da sua irmã? _Esquecera e falara em Japonês. Parou para refletir no como construir a frase em Latim e com o mesmo sentido, ignorou a dor de cabeça que falar tal idioma o trazia, respirou fundo e recomeçou. _Como é a sua irmã, a morena? O que ela gosta? Não gosta?

Yuji bufou, já passara por isso diversas vezes.

_Você é ex-humano, não é? _Perguntou indiferente.

_Sim. Mas o que isso tem haver?_ Indagou confuso.

_Está perdendo o seu tempo, a Sayumi não se interesa por ex-humanos, ela sempre diz que são o pior tipo de vampiros, sempre querendo provar algo, "a raça mais hipócrita do universo" como ela mesma fala. É só isso!? Até amanhã ex-humano!

A ruiva saiu com a atitude mais indiferente que ele já vira na vida. Yuma somente pensava que aquilo so poderia ser coisa de uma aristocrata. 

 

​O inconveniente número dois

Ao entrar no quarto vira um vulto dormindo na sua cama, conforme chegara perto notou que o vulto era na verdade um lobo de tapa olho que roncava e babava no lençol de sua cama, a furia tomara conta da garota. Pensara nas pulgas que aquele animais traria para sua imaculáveis cama, agora a pouco menos de trinta centímetros dele, percebeu que já conhecia aquele cheiro uma mistura de terra molhada, canela, eucalipto com fruta doce. Não a agradara nem um pouco, sempre odiara cheiro de coisa algo ou alguém molhado e por isso odiara cães por amarem se molhar e ficar com aquele cheiro que para ela sempre fora detestável.

O analisou, sabia que só poderia ser um Tsukinami, se lembrara do que o tio de sua irmã dissera, os lobisomens eram os Tsukinami, os ex-humanos eram os Mukami e os primos de sua irmã os Sakamaki. Concluiu que aquele só poderia ser o mono olho que a ficara observando de canto de olho durante todo o banquete. Logo ao pensara o que levara o garota a fazer aquilo de dormir em sua cama como um animal doméstico e submisso, por um momento sentira pena dele. Mas ela fora subjugada pela sua irá. Como ele se atrevera a deitar em sua cama, em sua imaculável cama, ainda por cima com ela dormindo nela. Começara a formular um plano em sua cabeça para acorda-lo e expulsado do quarto de uma forma para nunca mais tentar de novo. Sua pele começara a fumegar. Logo de subito uma ideia surgiu em sua mente, tal qual uma lampada que se acende. Dera um largo sorriso de mostrar todos os dentes, foi se aproximando do roncador. Sua pele ficou vermelha e pequenas labaredas surgiram através dela, encostou no pêlo macio do lobo.

_AAAAAAAIIIIIIIIHHHHH!!! _Gritara Shin que instintivamente voltara a forma humana com a dolorosa forma que fora despertado.

_Ah! Sabia que não era um lobo! _Debochara com um sorriso malvado no rosto.

_Merda menina! _Dissera em Japonês e a garota não reagiu já que não o entendera. Pensou  e decidira falar em Grego-Antigo, esperançoso que os ao menos os Mukamis não os entendesse. _Tinha necessidade de fazer isso garota-dragão?

_Sim! Você tava roncando e babando a minha cama! E ainda teve ter soltado pulgas! _Disse arrogantemente.

_Tava nada! E eu não tenho pulga alguma! _Retrucou ofendido.

_O que tá acontecendo aqui? _Quis saber Oyuky, despertando de seu sono.

_Esse pulguento estava dormindo na minha cama, Oyu!

_Como que é??? _Se indignou a gélida garota, se sentando.

Shin se encolhera, envergonhado por ser pego. Yui só observava apenas supunha o que os três falavam. Logo os outro se teletransportaram para o quarto, pois foram acordado pelo barulho, excepto Sayumi, Shu e Laito que estavam ocupados.

_O que está acontecendo aqui, posso saber? _Perguntou Reiji um pouco alterado, olhando para Yuji.

_Este lobisomem estava em forma de lobo dormindo na minha cama, babando e roncando também!

_Tsukinami Carla, tem algo a dizer sobre esta situação?

_Shin?! Que tal nos explicar esta situação? O que você faz no quarto das irmãs Yamamoto?

O rapaz virou a cara para o lado, se coçou de nevoso, enquanto pensava numa desculpa aceitável.

_É que eu tava com frio e aqui parecia tão quentinho. _Disse baixinho com esperança de que eles acreditassem na única desculpa que consegui pensar.

_A única coisa que vai ficar quentinho é o teu corpo depois que eu queima-lo. _Ameaçou a ruiva.

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 Ao chegar no quarto Ayato olhou Yui, que permanecia deitada na primeira cama.

_Yui, ele te fez algo? _Perguntou o ruivo em Japonês.

A pergunta de Ayato a pegou de supresa, não imaginara que ele fosse se quer se importar com seu bem estar.

_Não! _Disse balançando a cabeça negativamente.

_Quer voltar a dormir no nosso quarto? Eu prometo que lá ninguém vai te incomodar! _Disse esperançoso. Ela nada fez e ele completou. _Eu prometo também me comportar!

 A loira pensou no que ele dissera e na conversa que tivera com Sayumi.

_Sim. Mas você promete mesmo se comportar? _Cochichou tão baixo que se não fosse a super audição de vampiro o rapaz não teria a ouvido.

_Sim! Claro tudo pela minha garota! _Disse sorrindo vitorioso.

Yui desconfiara que pos trás disso haveria um preço, se havia algo que aprendera com o convivo com os doze garotos era que sempre havia algum preço pelas suas boas ações. Logo voltaram sua atenção para a desculpa mirabolante que Shin inventara.

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_Eu creio que podemos encontrar uma saída sem violência. _Ariscou Carla.

_NÃO MESMO!!! _Gritou num tom sombrio olhando para Shin, o dando medo.

_Sem violência dentro desta casa! _Disse firme Reiji.

_Sem problema! _Disse com um sorriso sombrio pondo a mão direita no ombro do garoto já muito apavorado. _Podermos ir lá para fora! Não é pulguento!

_Carla?! _Suplicou baixinho um pedido de ajuda ao irmão mais velho.

_Yuji! Tente ser mais civilizada! Eu creio que haverá algo a ser feito que não involva violência. _Se pronunciou  calmamente Oyuky.

_Oyu, não se meta! Você não é a mais velha!

_Então eu vou chamar a Ayu, tenho certeza que ela dirá o mesmo.

_ARHH! _Exclamou com raiva. _Pior que vai mesmo! Mas isso não pode ficar impune! _Estreitou os olhos na direção de Shin que gemeu de medo com as palavras dela. Pois já ouvira estórias sobre os metamorfos tais como a garota, considerados os mais poderosos.

_O que você sugere, Yamamoto Oyuky? _Perguntou cultamente Reiji olhando fixamente para a garota que nem mesmo da cama saíra como se aquilo fosse tão casual que nem mesmo valesse o esforço de levantar.

_A punição deve ser adequada a transcrição do homem. Vir ao quarto de três moças, que não são sua esposa, é realmente algo muito grave. Sugiro que a punção seja organizar e catalogar todos os livros da casa, além de limpar toda a biblioteca, e se isso já tiver sido feito fazer de novo e de novo até ficar impecável por uma semana inteira. Algo assim. O que acha Reiji?

_Acho uma ótima ideia, desde a obra a biblioteca está uma bagunça, cheia de poeira. Mas eu jamais pensei em catalogar os livros dela. Como sabia que tínhamos biblioteca, senhorita Yamamoto?

_Pode me chamar de chamar de Oyuky se quiser ou Oyu se preferir. _Falou dando um sorriso de canto para ele. _É que tu sendo tão culto imaginei que haveria uma biblioteca de respeito nesta casa, embora seja bem menor que GoldCast.

Os outros ficaram um pouco constrangidos com a conversa dos dois, que mais pareciam flertar um com o outro. Ayato e Kanato notaram a falta de Laito que a essa altura estaria fazendo comentários de duplo sentido. Luki fingira um tossido para chamar a atenção dos dois para o fato de não estarem sozinhos.

_Ah, sim. Carla tem algo a acrescentar?_ Disse Reiji.

_Não. Acho justo.

Shin grunhiu. Não poderia escapar, era a surra da ruiva ou o castigo que a irmã dela elaborara especialmente para ele.

_Podemos ir? _Ariscou querendo que a noite acabace ali.

Os Tsukinamis, Mukamis e Sakamaki, Ayato junto de Yui se teletransportaram dali, deixando Yuji e Oyuky sozinhas.

_Ainda bem que Chihiro não acordou. _Exclamou Oyuky deitando e virando para o lado, voltando a dormir.

_Nem me fale! _ Disse puxando as cobertas e se deitando, adormecendo logo em seguida.

 

Conveniente número um

​Yui estava muito corada ao ser teletransportada junto de Ayato que segurava sua mão.

_Se você quiser nós podemos conversar só amanhã? _Ofereceu o ruivo.

_Obrigada!

 _Pelo quê, Yui?

_Por se preocupar comigo.

_Você é minha noiva, eu tenho que me preocupar!

Yui resolveu não insistir, embora achasse a atitude dele muito estranha, resolveu ser grata pela gentílica do momento, mas algo dentro de si, gritava para ela que isso teria um preço mais tarde.

_Ayato-kun!

_O que foi?

_Eu posso te chamar só de Ayato?

_Claro! Você é a minha garota, né?!

_Sim. Ayato?

_Fala.

_Você quer dormir comigo hoje? _Ele deu um largo sorriso. _Mas é só dormir!

_Como preferir.

Yui pensara que finalmente havia matado a charada, estava nitido em sua mente, ele queria sexo, fazer sexo com ela, e de repente tudo se encaixou. Ayato a pegou no colo a despertando de seus devaneios. E começou a andar em direção a dama de ferro.

_Ayato, na cama, por favor.

_Eu estava brincando, Yui. _Debochou rindo. _Sei que não gosta da Dama de Ferro.

Ele a deitou na cama cuidadosamente do lado direito, a jovem notara que a cama estava desarrumada como se alguém tivesse dormido ali, ela pensara por um momento ter sido ele, mas afastara a ideia da mente, porque ele estaria dormindo na sua cama, se tinha a Dama de Ferro que tanto amava. Ele se deitou ao lado esquerdo da cama, a olhando de frente e puxou o lençol para cobri-los.

_Então Yui, o que te fez mudar de ideia? _Falou o ruivo a fazendo despertar mais uma vez de seus devaneios.

_Como assim, Ayato?

_Você não queria dividir a cama comigo. Sempre que eu falava nisso, você corria para rezar. Eu queria saber o que te fez mudar de ideia sobre isso.

_A conversa que eu tive com a sua prima.

_Hum! Me lembre de agradece-la amanhã. Mas vem mais para cá, você tá muito longo. _Yui obdeceu e se aproximou dele. _Tem certeza que é só dormir?

_Absoluta!

_Pode ser de conchinha? Querida?

O "querida" foi um golpe baixo para ela, que se sentia tão pouco amada e querida naqueles últimos meses. Ele notara o impacto de suas palavras sobre ela e dera um largo sorriso.

_Claro! Por que não?

Disse se virando de costa, ele passou um braço por debaixo de seu pequeno corpo e o outro por cima, a envolvendo num abraço aconchegante. Logo os dois adormeceram profundamente.

 

No dia seguinte pela manhã

​Inconveniente numero três

​Os mukamis e Tsukinamis levantaram de manhã como era seu costume antes de serem forçados a marar na mansão dos irmãos Sakamakis. Como havia prometido para Sayumi, Ruki fora ao quarto para acordar as irmãs Yamamoto. Abriu a porta, deixando a porta aberta se aproximou da segunda cama, a cama de Oyuky.

_Acordem já é dia! _Falou calmamente.

Ninguém se mexeu. Se aproximou mais da cama e começou a sacudir de leve a loira.

_Mais dez minutos, Nana! _Disse em voz sonolenta virando para o outro lado tentando voltar a dormir.

Nana era o nome da governante de GoldCast, que sempre acordava as irmãs Yamamoto. E por quem elas possuíam muito carinho, A única que conseguia fazer com que Chihiro se comportasse.

_Quem diabos é nada?!

As garotas continuaram dormindo. Sacudiu Yuji.

_Nana vai acordar a Ayu. _Falou sonolenta a ruiva, sem sequer se mexer ou abrir os olhos.

Furioso Ruki se teletransportou para o deposito da mansão, pegou dois baldes encheu de água, voltou ao quarto da irmãs, se aproximou do vau entre as camas das dorminhocas, pôs um balde no chão e segurou o outro, mirou no rosto de Yuji e mandou a água gelada, nem esperou a reação de seu ato, pegou o outro do chão e jogou em Oyuky.

_QUEM FOI O DESGRAÇADO???? _Gritou enfurecida a Yuji

_Levanta logo que o café da manhã já foi servido. _Disse Ruki inalterável.

_Tinha necessidade de fazer isso dessa forma, ex-humano? _Perguntou Oyuky.

_Não me chame assim. _Indignou-se com o orgulho ferido.

_Não atire água em mim. _Desafiou a loira.

_Como sabia que sou ex-humano? _Perguntou calmamente, tentando convencer a si mesmo que estava calmo.

_Porque eu consigo ver o sol daqui e nenhum vampiro de nascença que se preze tem uma rotina diurna. _Rebateu.

_O café da manhã está servido, não me culpem se um dos meus irmãos ou os lobos comerem tudo. _Informou o Mukami.

_A Sayumi está lá em baixo? _Quis saber a yuki-onna.

_Não! _Disse ele.

_Alguém precisa acordar a Chihiro! _Informou a ruiva.

O Mukami saiu do quarto e foi ao da pequena que dormia profundamente soltando pequenos ronquinhos. E por um segundo o vampiro se apiedou e considerou não despertá-la. Mas seu orgulho o dominou, se lembrando que havia se comprometido com Sayumi em tomar conta das irmãs Yamamoto para ela durante o dia e cumpriria o que prometeu custe o que custar, haja o que houver. Ruki pensou em quando seu progenitor as apresentou dissera que a pequena era uma kitsune, uma das lendárias raposas de nove caldas que eram mais poderosas que os vampiros de sangues mais puros. Ali jazia um inimigo que ele não poderia enfrentar, mesmo sendo só uma criança ainda. Não sabia qual o elemente da pequena. Por peocalção decidira acordá-la de outra forma, tentou sacudí-la.

_Nana, o vovô me deixou dormir até mais tarde.

Ruki pensou que "Dever ser uma grande mentirosa, pois até dormindo conta mentira e quem diabos é Nana?!" olhou por todo o quarto procurando algo que pudesse usar para a acordar, até voltar seu olhar para uma pena de ganzo que estava escapando do travesseiro, seu primeiro estinto fora joga-la fora, porém pensou mais claramente e decidiu usar a pena para despertar a menina, imaginando que seria uma boa forma de se acordar uma criança, principalmente uma que é uma kitsune.

Pegou a pena e passou pelo nariz da pequena, repetiu o ato umas cinco vezes até ela espirar soltando pequenas correntes elétricas na direção do Mukami, que ficou com todos os cabelos e pêlos do corpo em pé instantaneamente.

_Nana, tu pintaste o cabelo? Que cor feia! _Disse sonolenta exgregando os olhos enquanto se sentava na cama.

_NÃO, É NÃO!!! _Esbravejou ele.

Ruki saiu a passos duros claramente furioso, com seu ego ferido.

_Que vampiro mais sensível! _Disse balançando a cabeça negativamente. _As manas já devem estar acordadas, tomara que haja bolo de chocolate com calda de chocolate e receio duplo de chocolate!!! _E ao dizer isso deu um pulo da cama ficando de pé. E saiu em direção ao quarto de suas irmãs.

 

​Mas por quê?!

​_Chihiro vai pegar as tuas coisas para o banho! _Falou Oyuky virada para a janela.

_Mas como tu fazes isso, Oyu? _Perguntou a pequena.

_Essa é fácil o projeto de sangue-suga deu um banho em nós para nos acordar e depois foi ao teu quarto, depois vimos ele sair no corredor, logicamente a única pessoa a está na porta só podia ser a nossa caçula! _Discursou a loira.

_A minha mana loira é tão inteligente! _Exclamou a mais nova.

_Tu também és. Já fizeste o que te mandei??? _Quis saber a Oyuky se virando para encara-la.

Chihiro saiu correndo para fazer o que Oyuky a havia mandado. Não queria irrita-la, apenas uma vez a viu realmente com raiva e não queria presenciar novamente aquela experiência. Pegou as roupas limpas que havia dentro de seu guarda-roupas e sua necessaire roxa. Ao chegar no corredor suas irmãs já a estavam esperando.

_Vais te secar como? _Perguntou Yuji. A pequena voltou correndo ao quarto e pegou a toalha e o roupão de banho que também eram roxos. _É estanho o quarto é todo rosa, mas as coisas da Chihiro são roxas?

_Teve ser porque era o quarto daquela garota que tava no nosso quarto, ela teve ter ficado com as coisas rosas e comprado roxas para a Chihiro. _Deduziu Oyuky.

_Manas, eu posso dar minha opinião? _Se intrometeu a menina.

_NÂO! _Disseram as duas em unisono.

_Por quê? _Disse a mais baixa fazendo bico e com olhar de gatinho pidão.

_Tá de castigo! _Retrucou a Yuji.

_Manas malvadas!

_Se a Ayu te pega fazendo malcriação! _Ameaçou a ruiva. Ao ouvir isso a pequena engoliu em seco. E pararam haviam chegado a porta do banheiro. _Ali é o outro banheiro! _Apontou para o lado direito. _É ali que...

_É nós entendemos, Yuji! _Se pronunciou Oyuky.

Abriram a grande porta de madeira e entraram no banheiro para tomar banho, tomaram uma ducha rapida, ficaram menos de dez minutos lá dentro. Se vestiram e saíram pelo corredor indo direto para os seus quartos, guardaram seus pertences e se encaminharam para o grande corredor do primeiro andar.

_Eu pareço uma toalha de mesa com essa roupa! _Disse Chihiro.

_Quieta! Depois resolvemos isso! _Falou autoritária Oyuky. 

_Mas onde será que eles estão? Eu estou com fome! _Exclamou a garota-dragão.

_Ora, então use esse seu nariz de dragão e encontre aonde está a comida, certamente eles estarão lá. _Respondeu arrogante a yuki-onna, como se a resposta fosse obvia.

Yuji farejou o ar e logo encontrou o cheiro de comida fresca e saborosa.

_Achei! É por aqui! _Disse segurando com a mão direita Oyuky e com a esquerda Chihiro. _Pronto o melhor serviço de entregas draconiano ao seu dispor. _Fez piada.

 

​Inconveniente número quatro

O café da manhã estava servido no mesmo lugar que fora o banquete do dia anterior.

_No que os tios estavam pensando quando nos mandaram para cá, esse povo é pobre, come no mesmo lugar que recebe as visitas! _Se indignou arrogantemente Oyuky em sua lingua nativa que só ela e suas irmãs sabiam falar naquele lugar.

Chihiro e Yuji se olharam como se decidissem falar ou não o que realmente pensavam.

_Então as belas adormecidas finalmente vieram comer! _Debochou Yuma do atraso delas em Latim.

_Cala a boca ou eu te mostro como foi que ela dormiu por cem anos! _Ameaçou a gélida menina.

_O quê queres dizer com isso! _Quis saber o mais alto.

_O que tu pensas que o poder de uma yuki-onna faz? _Perguntou a loira.

_Sorvete?! _Arriscou Kou.

_O quê!? Nós congelamos as coisas! Somos espíritos do invernos. _Informou ela.

_Então faz sorvete e dia de neve! _Exclamou Kou, tal como quem responde a um formulário mental em voz alta.

_Mas é esquisito esse teu irmão! _Disse Oyuky olhando para Yuma.

_As vezes ele é. Mas isso não é da tua conta! _Rebateu Yuma.

_Se ele fizer piada com os meus poderes e/ou a minha individualidade, eu congelo ele até o próximo milénio! _Ameaçou a garota.

_Sentem as três! _Se pronunciou Ruki, elas nada fizeram e ele continuo. _AGORA!!!

_Quem és tu e com ordens de quem tu gritas conosco! _Desafiou a ruiva, já se preparando para lutar.

_Sou o primeiro irmão Mukami e com ordens de Sakamaki Sayumi, suponho que seja a irmã mais velha ou estou errado? _Respondeu ele calmamente.

​Continua...


Notas Finais


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