Os Aurores Kingsley, Alastor Moody e Tonks voavam sobre a noite luminosa em Londres com muita pressa para o Hospital Chances.
Eles entraram no edifício hospitalar com um olhar desconfiado, principalmente Moody que notou algo estranho no ambiente, visto que as pessoas ali eram muito pálidas e esquisitas.
― Esses trouxas são bizarros... ― comentou.
Automaticamente as pessoas olharam para o trio, mas logo desviaram quando notaram a observação exagerada.
― Vamos agir naturalmente. ― disse Kingsley olhando ao redor como se estivesse analisando.
― Eu vou falar com a recepcionista. ― Tonks tomou atitude e os dois concordaram. ― Boa noite... ― estreitou os olhos para ler o crachá da moça. ― Sarah. Eu tenho uma prima que está internada, o nome dela é Janaína Fernandéz.
A recepcionista estava com um olhar vago e cansado, mas ouvia muito bem. Quando a moça de cabelos extravagantes disse o nome da paciente, logo se manifestou.
― A senhorita Jadéz?
― Sim, a famosa Chef de Cozinha é minha prima. Algum problema?
Tonks pode perceber que em algum momento os olhos da moça ficaram vermelhos, quando ela estava com sua varinha em punho escondida em suas vestes.
Moody e Kingsley perceberam que as pessoas em volta pararam de fazer o que estavam fazendo, se levantaram e se aproximaram em ameaça. Revelando suas verdadeiras identidades.
― Este lugar está cheio de vampiros! ― sussurrou Kingsley surpreso apontando a varinha para as criaturas sobrenaturais.
A luta ia começar quando são interrompidos.
― Parem! ― uma bela mulher ruiva ordena. ― Não são eles.
Todos os vampiros se afastaram obedecendo a sua Líder.
― Podem vir, ela está esperando vocês. ― a mulher chamou o trio.
Os dois Aurores olharam diretamente para Moody que confirmou e seguiram a mulher.
― Quem é você? E como podemos confiar em você? ― questionou Kingsley.
Ela riu sarcasticamente. ― Por que não pergunta isso pro Olho-Tonto. ― ela respondeu.
― Eu a conheço, ela é de confiança. ― o Auror ficou quieto.
― É claro que sim.
― Você continua a mesma, Marilyn. Vejo que o seu Esquadrão continua muito receptivo e gentil. ― Alastor disse irônico.
― Esquadrão?! Espera, você é Marilyn Sangrenta, a vampira mais poderosa e perigosa do planeta. ― concluiu Kingsley. ― Você já sabia que ela estaria aqui Olho-Tonto?
― Bingo!
― Eu não falei pra ficar mais emocionante. ― Olho-Tonto sorriu.
― E você é Auror e a garota deve ser Ninfadora, ops. Tonks, não é mesmo sobrinha da Bellatrix Lestrange?
― Sabe quem eu sou?
― Quem no mundo não saberia queridinha. Eu conheço todo mundo da família Black, desde seu tetra-tetra-avô até o casamento proibido da sua mãe com o nascido trouxa Ted Tonks.
A metamorfomaga ficou impressionada com a vampira, por isso no caminho não conseguiu dizer mais nada.
― Olho-Tonto, senti saudades. ― disse Marilyn. ― Me lembro de ter te salvado daquele dia difícil em King’s Cross, na primeira guerra, quando um Comensal da Morte arrancou o seu olho como uma bola de gude.
― Isso é passado. Não gosto quando falam sobre isso publicamente.
Marilyn notou uma diferença na voz e no tom como ele disse, o Alastor Moody que conhecia jamais daria essa resposta, era um teste, porque a vampira havia percebido uma mania, há alguns minutos atrás, o de mostrar a língua compulsivamente quando estava nervoso.
― Você está certo, é passado... ― afastou esses pensamentos. ― Chegamos. ― abriu a porta.
― Já era tempo... ― resmungou Alastor e entrou quase empurrando Marilyn.
― Ah claro, de nada. Foi o Dumbledore que pediu pra vocês virem?
― Ele disse que chamaria menos a atenção.
― Não responda nada o que ela perguntar, Kingsley. ― Olho-Tonto disse irritado. ― E você também Ninfadora.
Tonks ia retrucar, porém Cecília acordou com a discussão. Ambos os Aurores perceberam a mudança de humor dele, mas acharam natural, já que isso fazia parte da sua personalidade.
― O que é isso? ― disse Cecília assustada. ― O que eles estão fazendo aqui?
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