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História Segredos do Passado - Todos os caminhos me levam até você


Escrita por: winngs

Notas do Autor


Oioi galerinha, tudo bem?
Me desculpem por ter atualizado tão tarde, mas foi o único momento que tive.
Novamente, peço para me SEGUIREM no Wattpad, pois estou postando mais lá do que aqui no Spirit. Meu nome de usuário lá é > winngs < Conto com o apoio de vocês <3
Reta final da SDP, teremos mais ou menos uns cinco capítulos ainda, se não menos; as coisas vão começar a se encaixar.
Boa leitura!

Capítulo 28 - Todos os caminhos me levam até você


As horas estavam passando de forma rápida, e quando vi, já estava quase na hora de eu encontrar o Chanyeol. Marcamos de ele vir aqui em casa me buscar para irmos na sua casa para conseguirmos conversar, e sinceramente, não teria melhor lugar para isso.

Me arrumei como se estivesse saindo para um lugar em que precisava estar bem arrumado, não queria que o Chanyeol me visse todo desarrumado como hoje mais cedo. Coloquei um jeans claro, uma camiseta de manga longa verde escura que era um pouco mais larguinha — não podia ficar usando camisetas justas por causa dos pontos do ombro —, e coloquei meu tênis Nike preto com branco. Passei perfume e arrumei meu cabelo de qualquer forma, apenas com um pouco de óleo reparador nas pontas.

A campainha toca, e eu sabia quem era, pois estava na hora marcada.

Abro a porta e dou de cara com ele, vestido de forma descontraída como sempre, e eu amava isso. Park me analisa da cabeça aos pés, e sorri quando nossos olhos se encontram.

— Boa noite, Byun. Você está lindo, como sempre. — Ele sorria abertamente, e seu sorriso fazia meu coração bater mais rápido.

— Você também está, como sempre. — Retribuo o sorriso.

— Vamos lá então?

Assinto com a cabeça e fecho a porta, guiando o garoto pelo corredor, até o elevador. Dentro do elevador, Park enlaça sua mão na minha, e eu comecei a sorrir automaticamente por conta disso; sentia falta do seu toque, da sua mão encostada na minha.

Seu carro estava na frente do prédio, Park abriu a porta para que eu entrasse; seu cavalheirismo ainda continuava como antigamente, quando eu me apaixonei por ele.

Ficamos em silêncio até chegarmos na sua casa, onde um cheiro incrível entrava nas minhas narinas até alguns metros fora de casa. Park me puxa para dentro, revelando uma mesa linda decorada com algumas velas e flores; meus olhos brilham em ver aquela cena, estava tudo tão bonito que eu não conseguia raciocinar direito.

— Meu deus, Chanyeol... que lindo.

O maior me abraçou por trás e beijou meu pescoço, fazendo com que eu me arrepiasse por inteiro.

— Fiz um jantar para nós, espero que goste de Tortellini de bolonha — diz próximo ao meu ouvido e me puxa pela mão para sentar.

Nos sentamos e o maior puxa a cadeira para que eu sentasse. Fofo, pensei.

— Gosto sim, vamos ver se você soube fazer direito — digo com humor, dando uma garfada e levando até a boca. — Hm, ficou ótimo, Chanyeol, sério.

Park sorri, e começamos a comer o jantar que ele havia feito com muito cuidado e dedicação, porque estava ótimo. Estava sendo um momento nostálgico; começo a lembrar das nossas refeições geralmente sozinhos, isso quando seu pai não estava, era algo muito bom, e que me deixava com certa saudade.

 

Terminamos de jantar e lavamos a louça como fazíamos antigamente quando morávamos juntos, e isso fez com que um ar de nostalgia ficasse no local. Quando terminamos, nos sentamos no sofá da sala, e o Floquinho obviamente deitou no meu colo.

— E então... como você tem passado esses dias em que não nos falamos? — Park pergunta, quebrando o silêncio.

— Ah, estou bem melhor agora, depois de tudo o que aconteceu nos últimos dias e meses... — digo cabisbaixo. — Posso te perguntar algumas coisas?

— Claro, Byun, eu te devo algumas respostas. — Sorri, se arrumando no sofá.

— Certo... — Pigarreio. — Como surgiu esse plano maluco na sua cabeça de se enfiar no ninho das cobras para conseguir as provas?

Chanyeol ri com o termo “ninho das cobras” e apoia seu rosto no braço que estava apoiado nas costas do sofá.

— Eu assisto muita série, Byun. Quis tentar reproduzir na vida real — diz simples. — E eu lembro bem do dia em que o delegado Alex falou que precisávamos da sua mãe ou da sua irmã para termos uma prova mais concreta contra o seu pai. Sabia que sua irmã não era uma opção, então optei por sua mãe. Tive que pensar muito nisso, porque era algo muito arriscado e que praticamente ninguém faria isso por alguém, mas eu estava desesperado, precisava fazer algo... e foi o que eu fiz, felizmente deu certo. — Sorri de canto.

Junto minhas sobrancelhas e o analiso minuciosamente, vendo que sua expressão era uma de “continue com as perguntas”, resolvi continuar.

— Como você conseguiu suportar tudo isso calado? Eu não conseguiria...

— Foi difícil, muito difícil... tinha vezes que eu rezava e pedia forças para continuar, porque eu estava com muita vontade de ir correndo te contar tudo, mas eu não podia abandonar o plano no meio. Por isso eu comecei a escrever cartas para você, parecia que eu estava realmente conversando com você através delas, e isso aliviava toda aquela dor da saudade que eu estava sentindo — diz cabisbaixo, encarando o animal no meu colo.

Aperto meus lábios com força e sinto as lágrimas pinicarem no canto dos meus olhos, ameaçando a cair.

— Aquelas cartas foram a coisa mais linda que eu já li, de verdade. E isso que você fez por mim, acho que ninguém faria... você é incrível. — Deixo escapar. Park levanta a cabeça e fita meus olhos que estavam marejados. Ele estica a mão para o meu maxilar e o acaricia de forma gentil, cuidando para não me machucar. — No fundo eu pensei que só eu estava sofrendo, mas você sofreu calado esse tempo todo, e eu nem imaginei...

— Todos nós temos segredos, Byun... comigo não foi diferente — diz de forma gentil. — Deve ter sido horrível para você me ver com a... você sabe, e pensar que eu te odiava, quando na verdade eu estava gritando por dentro, dizendo o quanto eu te amava e o como eu não conseguia te esquecer.

As lágrimas caem sem pedir permissão, molhando a cabeça do Floquinho. Coloco o gato de lado e passo meu polegar nelas para secá-las. Park me puxa e me aninha nos seus braços, acariciando minha nuca e enroscando seus dedos em alguns fios.

— Foi tão horrível te ver com a Kim e não poder falar nada... eu pensei realmente que você me odiava pela forma que estava me tratando, era algo muito confuso na minha cabeça. Nem me passou pela cabeça que você podia estar tramando alguma coisa, pensei que você estava querendo se vingar de mim ou algo do tipo...

— Nunca, meu amor. Eu nunca me vingaria de você. — Me abraça e beija a minha testa. — Pensei em te contar muitas vezes sobre esse plano maluco, pensei até em nunca ter terminado com você... mas eu não ia conseguir fazer isso estando com você... eu nunca ia querer sair do seu lado. E sobre eu te tratar mal... eu só não queria que você sofresse, por isso tentei fazer você me odiar.

— Os garotos comentaram algo do tipo... mas acho que eu não quis ouvir — digo, dando um sorriso fraco. — Pelo menos tudo acabou, né?

Chanyeol sorri largo e assente, dando um beijo na minha testa.

— Teve muitas vezes que eu me sentia sozinho, perdido, sem saber o que fazer, ou até mesmo para onde correr... e todos os caminhos me levavam até você, Byun. Tinha uma voz dentro de mim que dizia que eu não podia desistir. — Sorri. — Eu nunca deixei de te amar, Byun, acho que eu te amei mais ainda no tempo que estivemos longe, porque eu vi como eu sentia sua falta, e como eu nunca mais quero ficar longe de você.

— Eu também não quero mais ficar longe de você, Chan — digo, por fim.

O maior acaricia meu rosto com um sorriso enorme, como se ele fosse uma criança; seu sorriso continuava o mesmo, mas agora parecia que ele podia sorrir verdadeiramente, coisa que não fazia há muito tempo.

— Preciso te mostrar uma coisa, vem comigo? — Levanta e estica a mão para que eu a pegasse.

— Claro, o que é? — Seguro sua mão e levanto.

— É surpresa. — Sorri e cobre meus olhos, me guiando até o andar de cima de forma lenta, para que eu não batesse em nada.

Paramos em algum lugar, e o meu interior já estava ficando todo bagunçado por conta do nervosismo, não fazia ideia do que eu iria ver quando Park me deixasse ver.

— Pronto? — Assinto com a cabeça. — Um... dois... três...

Park tira as mãos da frente dos meus olhos e a primeira coisa que eu vejo são pétalas de rosas em cima da sua cama que formava a frase “Quer voltar a namorar comigo?”. Cubro minha boca com as mãos para não gritar de felicidade; meu sonho estava se realizando de novo.

Me viro para o garoto que sorria abertamente, e o puxo pelo colarinho da camiseta, o atirando em cima da cama e bagunçando todo o trabalho que ele havia feito com as pétalas. Subo em cima do seu colo e começo a beijar o seu pescoço, fazendo uma trilha imaginária até seus lábios, onde eu os acariciava de forma bruta, desesperada. Pedi passagem com a língua e o maior cedeu sem pensar duas vezes, nossas línguas se abraçavam e lutavam por espaço, deixando que um arrepio percorresse o meu corpo conforme o beijo se tornava cada vez mais intenso.

Park deslizava suas mãos entre as minhas coxas e bunda, apertando-as com vontade, como se fosse a última vez que ele iria fazer aquilo. Como eu estava com o meu ombro e rosto machucado por conta dos pontos, Park deixou que eu ficasse por cima dele, para que não corresse o risco de ele me machucar de alguma forma.

Começo a tirar sua camiseta e depois sua calça, as atirando em um canto qualquer daquele enorme quarto que já estava quente demais; Park me ajuda a tirar as minhas, ficando apenas de boxer em cima do seu colo, igual ele. Estando completamente atordoado e necessitado de Park Chanyeol, rasgo sua boxer de forma bruta, fazendo seu membro pular para fora. Chanyeol tira a minha boxer preta com um pouco de dificuldade, e atira o tecido do lado da cama.

Abocanho seu membro fazendo movimentos lentos de vai e vem para não machucar o meu rosto, sem quebrar o contato visual com ele, que me fitava com uma expressão de desejo. Seus olhos se fechavam conforme eu aumentava o ritmo gradativamente dos movimentos, e a única coisa que era possível ser ouvido naquela casa era os seus gemidos abafados por estar mordendo seu lábio inferior com força.

Vendo que seu membro estava lubrificado o bastante, subo para o seu colo e encaixo seu membro na minha entrada; Park me fita, sabendo o que eu estava prestes a fazer. Ele segura a minha cintura e me ajuda a quicar no seu membro, mas eu não precisava da sua ajuda, eu queria lhe dar prazer.  Aumento os movimentos e Park percebe que eu sabia me virar sozinho, então ele apenas coloca suas mãos nas minhas coxas, cravando suas unhas não tão grandes nelas, arranhando-as com vontade.

Eu cavalgava com vontade, e os gemidos de Park apenas me motivavam a continuar, e cada vez mais rápido e com mais intensidade. Levo minhas mãos para o seu peito, e o arranho inteiro enquanto cavalgava em cima do seu membro, sem me importar se fosse ficar marca ou não. Park solta um gemido alto quando sente que eu estava atingindo a minha próstata, e começa então a me masturbar enquanto eu quicava freneticamente.

O quarto estava quente demais para nós, parecia que nossos corpos estavam pegando fogo. Estávamos em perfeita sincronia, era como se fossemos um só naquele momento, e eu acreditei nisso.

Nos desfazemos ali mesmo, segundos depois, e eu caí cansado do seu lado. Nossas respirações estavam ofegantes, e nossos corpos estavam muito quentes. Meu coração estava batendo muito rápido, e eu conseguia ouvir os batimentos de Park.

— Nós estragamos o pedido, e você nem me deu uma resposta — Park diz sorrindo, cansado e com a respiração ofegante.

— Pensei que tivesse entendido o recado, mas acho que vou ter que responder de novo — digo sorrindo e me viro para ele, fitando seus enormes olhos escuros. — Eu aceito voltar a namorar com você, Chanyeol. Eu te amo muito, meu amor. — Selo seus lábios nos meus, e ele me abraça emocionado, seus olhos estavam brilhando, parecia que ele ia chorar a qualquer momento. — Eu nunca mais quero ficar longe de você, entendeu?

— Isso não vai mais acontecer, meu pequeno, eu juro. — Beija minha testa. — Vamos tomar um banho.

Park me leva até o chuveiro e tomamos um banho demorado, trocando diversas carícias vez ou outra para relembrar como era bom estarmos juntos e como sentimos falta um do outro no tempo em que estivemos separados.

Após tomarmos banho, ficamos assistindo alguns episódios de One Piece para relembrarmos os velhos tempos em que ficamos assistindo até anoitecer, no dia em que fui na sua casa para fazermos um trabalho da escola. Park fez pipoca e brigadeiro para comermos durante os episódios; estava tudo perfeito, e eu sentia que nada poderia estragar o meu dia.

Meu celular notifica no bolso do meu jeans, tirando a minha atenção da televisão. Park pausa o episódio para que eu pudesse ver o que seria. Desbloqueio a tela e me surpreendo ao ver uma mensagem da minha mãe.

 

“Oi, querido, é a mamãe. Faz um tempo desde que não nos vemos, e eu queria saber se podemos nos ver amanhã, quero saber como você está. Fiquei sabendo que você comprou um apartamento, estou muito orgulhosa de você. Se quiser, podemos nos ver na sua casa. Pense com carinho. Beijo, mamãe.”

 

Respondo a mensagem dizendo que eu gostaria muito de vê-la, pois, querendo ou não ela ajudou o Chanyeol a colocar o meu pai atrás das grades.

— Minha mãe quer me ver amanhã — digo, guardando o celular dentro do bolso. — Acho que vai ser legal.

— Vai sim. Sua mãe gosta muito de você, Byun. — Deixa um selar na minha testa. — Ela sempre falava de você para mim, sobre como você era um garoto especial, um filho exemplar e com um ótimo coração.

Sorrio por saber que minha mãe pensava coisas boas sobre mim, diferente da minha irmã e do meu pai.

Voltamos a assistir mais alguns episódios de One Piece antes de anoitecer e Park me convidar para passar a noite na sua casa; obviamente eu aceitei, mas iria para a minha casa no outro dia antes da hora do almoço.

 

 

...

 

 

Termino de limpar a minha casa com a ajuda do Kai, quando a campainha toca.

— Deve ser a minha mãe. — Vou até a porta e a abro, revelando a mulher de estatura baixa com os cabelos castanhos, que parecia aliviada em me ver bem. — Mãe... que bom ver a senhora.

Ele sorriu largamente, dando um passo para dentro e me abraçando com cuidado; fazia tempo desde que eu não recebia um abraço dela, e foi tão bom senti-la perto de mim.

Nos afastamos e então ela percebeu que eu não estava sozinho. Me virei para o Kai e não precisei nem pedir para que ele saísse, pois ele tinha entendido o recado. Jongin fez um aceno com a cabeça para nós e foi para o seu apartamento, me deixando sozinho com a minha mãe.

— Como você está, filho? Eu fiquei sabendo do incidente. — Exibe um semblante triste.

— Estou bem, me recuperando aos poucos dos traumas — digo simples. — Senta aqui, mãe. — A puxo pela mão para o sofá, onde nos sentamos.

Ela olhava para todos os cantos da minha casa com um brilho diferente nos olhos.

— Você gosta de morar aqui, Byun? Se acostumou a morar sozinho?

— Ah, a gente se acostuma. Já estava na hora também de eu conquistar a minha independência. — Sorrio. — Vou começar a trabalhar ano que vem para conseguir pagar a minha faculdade.

— Ainda quer tirar química? — Sorri, segurando minha mão.

— Talvez... eu descobri um amor muito grande em mim pela música, percebi que levo jeito com isso.

— Sua voz sempre foi muito doce, filho. Acho que ambas as faculdades seriam uma boa escolha. — Coloca a mão na minha perna, fazendo movimentos circulares com os dedos. — Você me perdoa, filho? Por tudo que eu fiz e deixei de fazer todo esse tempo.

Analiso seu rosto não tão jovem por conta da idade madura, e faço um suspense antes de dar o meu melhor sorriso e abraça-la com toda a força que eu tinha dentro de mim.

— Claro que sim, mãe. A senhora é muito importante pra mim, e eu queria dizer que te entendo, foi difícil pra você também por diversos motivos... — Suspiro. — Não deve ter sido fácil ver tudo que eu passava durante tantos anos e não poder fazer nada para me ajudar. Mas o importante é que agora está tudo bem, né?

— Está sim, querido. Prometo ser uma mãe melhor e mais presente na sua vida daqui pra frente. E vamos estar sempre juntos, principalmente quando o juiz nos chamar para o dia do julgamento do seu pai.

— Por favor, não chame aquele monstro de pai.

— Tem razão, desculpe. — Sorri envergonhada. — Como estão as coisas com o Chanyeol? Ele é um garoto muito corajoso.

— Nós voltamos — digo simples, deixando um sorriso escapar. Minha mãe sorri de volta, vendo que eu estava feliz. — Eu nunca deixei de gostar dele, nem por um segundo sequer. Foi muito difícil vê-lo com a Kim, mas tudo isso foi por uma boa causa.

— Foi sim, meu amor. Espero que vocês possam ser muito felizes juntos, eu torço muito por isso. — Aperta minha mão de forma gentil, exibindo um semblante de nostalgia misturado com felicidade. — Não dá pra negar que vocês se gostam de verdade. No tempo que o Chanyeol ia lá em casa, ele sempre falava de você para mim, eu conseguia ver nos olhos dele como ele ainda era apaixonado por você.

— Eu imagino, e fico muito feliz por você torcer pela nossa felicidade... acho que eu mereço depois de tantas coisas ruins nos últimos meses. — Dou um sorriso amarelo. — E você? Ainda mora na nossa casa?

Faz um gesto negativo com a cabeça.

— Coloquei a casa para vender e estou comprando uma casa menor no centro. Não preciso de uma casa tão grande como aquela só para mim.

— Entendo. — Torço a boca para o lado. — Quando eu posso visita-la? Quero conhecer sua casa nova.

— Quando eu conseguir arrumar tudo no seu lugar, podemos fazer um jantar. Chame o Chanyeol também, vai ser bom ter ele conosco. — Sorri.

— Pode deixar, mãe. — A abraço com cuidado.

 

 

Minha mãe foi para casa no final da tarde pois ela falou estar tarde. Não quis que eu a levasse para onde ela estava, então resolvi respeitar sua vontade. Passamos a tarde conversando sobre coisas aleatórias; desde a minha infância até o meu futuro incerto. Foi bom ter um tempo a sós com ela, fazia tempo desde que tivemos uma conversa tão agradável como a de hoje. Prometi que iria lhe visitar assim que ela conseguisse se arrumar na nova casa, e eu realmente queria passar mais tempo do seu lado, aproveitando agora que era possível.

Passo o final da tarde e da noite na casa do Jongin, fofocando e colocando nossos papos em dia. Depois que saí do hospital, não tive muito tempo livre para conversar com ele, e eu estava sentindo falta de ter o meu melhor amigo por perto. Jongin me contou que um ex paquera acabou o chamando no kakaotalk e que estavam conversando desde então. Talvez rolasse um encontro, mas o Kai era muito desconfiado para essas coisas, especialmente por ser um paquera antigo.

— Você devia sair com ele, Jong. Pelo o que você me contou, vocês ficaram um bom tempo juntos. — Me espreguiço na sua cama, esticando meu corpo e preenchendo a cama de casal.

— Não sei se é uma boa tentar algo com alguém que não deu certo, se não deu certo uma vez talvez não dê de novo.

— Para de ser desconfiado, Kai, você não vai saber se não tentar.

Ele pensa por alguns segundos mas acaba assentindo, vendo que eu tinha razão.

— Certo, você tem razão... eu vou tentar ser menos desconfiado e ir vendo até onde essa conversa vai ir. — Resolve ceder, tirando sua expressão de desconfiado e mudando para uma de mais relaxado.

Sento na sua cama, ficando na ponta dela de pernas cruzadas como índio, quando sinto meu celular vibrar no bolso da minha bermuda jeans, notificando uma nova mensagem do Chanyeol.

 

“Byun Baekhyun, meu amor, você pode vir na gravadora amanhã no horário da tarde? É importante! Vou passar na sua casa amanhã para irmos juntos à escola, como nos velhos tempos. Eu te amo, tenha bons sonhos.”

 


Notas Finais


Meu perfil no wattpad: https://www.wattpad.com/user/winngs

Até a próxima, sábado tem atualização de Flores para Chanyeol <3


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