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História Segredos entre as Dimensões - A Origem dos Livros - A confusão da sopa


Escrita por: AniGeeLonNerd e Litexully

Notas do Autor


Oi pessoal. Obrigada a todos que estão lendo. E esse é um dos meus capítulos favoritos.

Capítulo 28 - A confusão da sopa


De volta ao planeta deles, Sherlock preparava uma sopa que cozinhava ao calor de uma fogueira feita no canto de sua cela. Enquanto isso o detetive terminava de escrever a carta para Emily.
-Será que conseguiria enviar para Emily, Doutora?-Ele pediu à senhora do tempo-tem algum jeito da chave sônica enviar a ela?
-Há uma maneira-ela se levantou e escaneou a carta com a chave-uma versão da carta deve aparecer na correspondência dos Holmes na era vitoriana.
-O que pretende com a sopa sr. Holmes?-Riv se aproximou dele perguntando.
-Há um tempo atrás, descobrimos que uma sopa orgânica é capaz de impedir que um ser humano se transforme em dalek-Sherlock respondeu -Talvez não reverta por completo o efeito, mas nos dê um tempo, ao menos vai deixar nossos inimigos confusos.
 -E como pretende fazer os soldados ingerirem a sopa?-A Doutora disse tentando ajudar.
 -Jogar em cima deles quando tiverem reunidos-o detetive deu de ombros.
-Uau sério?-a senhora do tempo fez uma careta-tem certeza que...
Antes que eles brigassem, um dos soldados daleks apareceu na porta da cela.
-Me acompanhem prisioneiros, agora-falou o soldado de forma robótica.
Riv olhou para a Doutora como se dissesse "siga o plano do Sherlock, é a melhor opção que temos".
Eles seguraram a panela de forma discreta atrás de Sherlock que tomou a frente.
Os três saíram da cela e rapidamente Riv jogou um pouco da água da panela no soldado que os escoltava. Ele entrou em parafuso e desmaiou tremendo.
River, Sherlock e a Doutora saíram correndo dali.
-Essa é nossa chance-Sherlock se voltou para o casal - vamos salvar Arthur.
Ao saírem da masmorra e subirem uma escada seu plano de fuga pareceu falhar por um momento, já que foram cercados novamente por mais soldados daleks. O grupo se assustou por um instante.
-Quem quer sopa?!-gritou a Doutora despejando sopa por tudo quanto é lado.
-Sr. Holmes!-a voz infantil de Arthur Conan Doyle interrompeu a bagunça.
O olhar atento de Sherlock notou os daleks ameaçadores ao redor do menino.
-Já chega prisioneiros desprezíveis-um dos daleks disse -Nada impedirá que Doyle seja nosso líder, o procedimento já começou.
-Artie!-Sherlock correu até ele. Era quase como se ele visse Hamish ali-fique calmo confie em nós, vai ficar tudo bem.
-Afaste-se reles humano-disse o dalek mais próximo se referindo a Holmes.
-Vocês são uns imbecis mesmo-Sherlock se levantou e se pôs a frente de todos prestes a fazer um discurso-Eu andei estudando vocês. Surgiram da guerra, Davros achou melhor destruir seu próprio povo do que encontrar uma solução pacífica.
Sherlock continuou os distraindo com seu conhecimento sobre eles e sobre a nuvem nanotecnológica...brilhante, não acha? Falou ainda sobre como Artie o escreveu, assim se tornando seu criador e mestre. Isso os deixou tão entretidos analisando Sherlock e Arthur que nem percebeu a saída da Doutoar da cena. Nem mesmo Mel.
-Olá docinho-disse Mel chegando do lado da Doutora a assustando, o que fez a timelady pisar no pé do arqueólogo...sem querer, mas ele não gritou apenas contraiu os lábios para controlar a dor e o inchaço que provavelmente ficaria no pé, só voltando a falar após ela livrar se pé-essa doeu...o que está fazendo?-ele sussurrou entendo o recado dessa vez.
A Doutora suspirou, ela estava tentando abrir um tubo de ventilação com o auxílio de sua chave sônica e bem...um grampo! Quando ela finalmente conseguiu, deu na placa de metal que impedia o acesso aos tubos para Riv colocar no chão.
-Queido...sei que vai parecer estranho, mas se abaixa.
Mel terminou de por a placa no chão com o máximo de silêncio possível e fez o que sua esposa pediu. Se baixou e ela subiu em seus ombros, assim que ela fez isso o maior se levantou, pois agora tinha entendido o que ela ia fazer.

Assim que ela estava dentro do tubo ele passou a Panela que ainda tinha mais da metade prepara. A Doutora a pegou e subiu apenas um pouco no tubo, equilibrando a panela e depois se pôs a engatinhar por toda sua extensão até chegar num sistema de irrigação contra incêndios...ok parecia tolo ter aquilo ali, mas qualquer coisa é melhor que o fogo certo? Depois de tudo feito ela voltou pelo caminho que tinha feito, claro que teve que parar temporariamente ventiladores assassinos com sua chave de fenda sônica, mas de resto foi até que...estimulante.
Quando voltou Mel estava já em uma pequena batalha ao lado de Sherlock e Arthur...é parece que a distração acabou afinal de contas.
A Doutora, porém andou como se nada tivesse acontecendo, o que deixou todos incrédulos.
-Ei...vocês! Todos me escutem-isso não adiantou muita coisa até ela pegar um rádio que Riv sempre "guardava"(deixava mais a mostra que bunda de babuíno) e usou uma chave sônica na antena produzindo um ruído nada agradável aos ouvidos e parte elétrica que fez todos os daleks e humano-daleks entrarem em uma profunda agonia assim, parando.
-Ótimo...agora podem me ouvir. Sei que nesse corpo eu não sou alta, mas quero que me ouçam-disse ela usando o que sobrou do rádio de Mels para aumentar sua voz numa frequência audível tanto para os humanos quanto para os daleks. Sim...a Doutora tinha um plano-era uma vez uma guerra...uma que deve ter sido bem antiga levando em conta os instrumentos usados na época. Eu e minha TARDIS voamos para lá e adivinhem quem eu encontrei? Conseguem ao menos "chutar"? Ah pera...vocês não ter pernas. Mas isso não vem ao caso...ou vem? De qualquer maneira eu estava lá e encontrei o papaizinho de vocês, Davros... com a mesma idade do Arthur por exemplo... ou um pouco mais velho. Eu o salvei. Não consigo me lembrar o porque, mas o salvei e pense você...se viajassem no tempo e encontrassem uma criança precisando de ajuda entre a vida e a morte, você perguntaria "qual o seu nome" e ela dissesse "Adolf Hitler" como reagiram? Hein bando de saleiros imprestáveis de metal? Exterminava?-ouve uma onda de "exterminar" na sala, mas à ameaça da Doutora a reproduzir aquele áudio de novo, eles se calaram e a timelady continuou-pois foi isso que fiz...o salvei! Eu o salvei...e tive bastante tempo para pensar o porque, mas sempre acho que foi um tanto egoísta, mas necessário... eu queria salvar alguém-instantaneamente a Doutora ficou com uma forte dor de cabeça e apertou os olhos e continuou-sabem o que quero dizer com isso? Oh vamos...essas até vocês acertam. A grande resposta é porque EU SOU A DOUTORA E EU SALVO AS PESSOAS-dito isso Sherlock que já tinha pegado um pouco de palha na cela as queimou e jogou-as no chão para acionar uma armadilha que ele tinha feito com a Doutora e...fiquem surpresos ou não com Arthur, o garoto era um gênio, o que não é de admirar...afinal os da Daleks precisam de gênios. O fogo logo se espalhou detonando alguns estalinhos e bombas de fedor e ainda fazendo fumaça e calor o suficiente para que acionasse o sistema contra incêndios fazendo todos ficarem encharcados de sopa orgânica anti nuvem dalek.
River a Doutora Sherlock e Arthur saíram correndo dali. O menino estava tão desorientado que teve que ter sido carregado pelo detetive em certo momento até alcançarem a TARDIS.



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