Capítulo 4: A investigação em Shoscombe
Depois de se despedir de sua amada Amy pela manha, Sam foi para o 221B onde encontrou Dean, Castiel e Belle, já arrumados para sair. Dean estava tentando convencer Belle de não ir e Castiel estava rindo num canto com Ray, sua filha brincando com seu rabo de cavalo. Castiel deixara o cabelo crescer após perder para Dean em uma corrida de cavalo.
Dean se sentia derrotado toda vez que tentava convencer Elizabeth do óbvio, a viagem era perigosa e ele não queria perdê-la de novo. Por fim ela venceu mas o deixou um pouco a sós. Dean viu Belle pegar Ray no colo e sair para um canto qualquer. A menininha era estranhamente muito próxima a ela, mas deve ser porque Belle era muito próxima a sua misteriosa melhor amiga. Dean chegou perto de Castiel que sorria de modo estranho olhando para sua filha.
-Não sabia que anjos eram tão babões com seus filhos – disse Dean sorrindo de lado e colocando um charuto na boca, o que fez o anjo o olhar de cara feia – que houve? Ele solta bolhas – Dean sopra o charuto fazendo sair várias bolhas de sabão de lá. Ele o tirou da boca – a propósito, recebeu notícias de Eliza, Castiel?
-Ela me manda cartas – disse o anjo sorrindo – minha Eliza espera nosso segundo filho, por isso estou assim.
-Não quer ir cuidar dela? – Dean perguntou.
Belle chegou antes que Castiel dissesse algo que não deveria.
-Gravidez não é doença – disse ela – agora vamos.
-Não, você fica. Você não está bem esses dias e tem a E... – Dean começa a dizer mas é interrompido por Castiel
-Pare a menos que queira um braço quebrado e... não queremos mais um nessa situação – ele colocou a mão sobre o ombro do amigo e ele olhou o braço imobilizado do anjo entendendo o recado.
Sherlock então apareceu na sala para reunir a todos.
-Estão todos prontos? – ele perguntou – a carruagem está a nossa espera.
Ele, John, e os três irmãos Winchester e a srta. Smith se despediram mais uma vez de seus entes queridos e partiram rumo a mansão Shoscombe. A governanta da casa, sra. Sally, ficou atônita ao ver tantos estranhos saindo da carruagem. Saiu imediatamente para averiguar quem era todo aquele povo.
-Boa noite!-ela saudou já que estava escurecendo-Com licença mas tenho que saber quem são vocês antes que deem mais um passo adentro da propriedade do sr. Shoscombe.
-Ah é claro sinto muito se a assustamos – Joan tomou a palavra – é que ouvimos falar do misterioso crime que aconteceu aqui e viemos averiguar se podemos ajudar a resolver esse mistério.
-Você trabalha na polícia? – perguntou Sally- desde quando mulheres trabalham na polícia?
-Queira perdoar a atitude rude da srta. Smith – Sherlock disse – nós somos um departamento especial da Scotland Yard. Essas moças estão sob treinamento, fazendo pesquisas de campo para trabalho laboratorial. Nada além disso. Eu sou o detetive Holmes, será que podemos falar com o sr. Shoscombe?
-Bem isso não sei, mas se me provar que são realmente detetives, posso pelo menos lhes dar abrigo e comida por hora – a governanta respondeu.
Então os Holmes, Winchester e Joan lhe mostraram distintivos feitos por Dean e Sam, o que foi suficiente para a sra. Sally deixa-los entrar.
-Então... pode nos levar aonde aconteceu o crime? – a Doutora desmiolada pediu, analisando tudo a sua volta assim como o detetive, o que não passou desapercebido a ninguém – Com licença, nós já... deixa quieto... se não foi incômodo posso pedir –lhe um copo de água – concluiu Joan após sentir uma leve dor de cabeça.
A governanta assim o fez enquanto contava o que sabia do crime para os oficiais. Belle ficou mais atrás para ajudar sua “tia”.
-Está bem?-quis saber a jovem com o cenho franzido.
-Sim, eu estou... agora diga-me você... se sente bem? Digo realmente se sente bem e por favor não sou tão estúpida como seus irmãos.
-Sim, confesso que estou um pouco preocupada, mas estou bem – sorriu Lizzie para a mais velha, que logo se juntou aos garotos.
Quando chegaram na cena do crime, Belle foi ajudar seus irmãos e Castiel e a Doutora foi ajudar Sherlock.
-Analisei algumas coisas, mas parece-me que a maior parte do crime pertence a você, madame Smith – Sherlock disse quase em um sussurro – os assassinos eram um homem de uns 1,72 m e uma mulher de 1,53... mas, ao que tudo indica eles tiveram uma ajuda. Vê essa marca de sangue seco? Essa terceira pessoa, além de assassinar a vítima, ainda saiu machucada, mas essa marca não parece ser sangue... terrestre. A doutora em ufologia teórica poderia ser de grande ajuda – disse ele em tom de deboche, mas a essa altura Joan nem escutava.
Ela estava com uns óculos de astes ridiculamente muito redondas e um aparelhinho que mais parecia um brinquedo, e de fato era.
-Sontrex, bem... é só um palpite pode debochar a vontade – disse ela com um sorrisinho – ele provavelmente veio em busca de alguma coisa, mas não conseguiu... – ela disse pensativa com seguindo uma trilha com os olhos até uma caixinha, onde pegou após colocar luvas e tirou de lá uma bola metálica de no máximo 20 cm por 15 de diâmetro. Ela passou a mão em alguns símbolos que não deu muita importância e achou uma abertura. Ao abrir a esfera metálica, ele encontrou uma gosma vermelha viscosa e um bilhete preso nela que continha a seguinte mensagem: “Matar sir Arthur Conan Doyle não estava em minha lista de coisas para fazer nesse feriado, mas será feito. Depois disso posso me livrar da Doutora também”.
-Quem é sir Arthur alguma coisa? – interrompeu Dean, pois a tempos os 3W começaram a vigiar ambos detetives.
-Seja quem for temos que protege-lo – disseram Joan e Sherlock ao mesmo tempo.
-Elementar minha cara Smith. Então... vamos? Só queria saber quem é essa doutora.
-Doutora quem?-disse a mais velha pela dor ter piorado.
-Que tal começarmos a procurar esse Arthur Doyle? – sugeriu Sam.
-Boa ideia Samuel, mas onde vamos começar? – quis saber Sherlock.
-Bem que tal a biblioteca? Ou os registros da prefeitura? Se ele é alguém procurando devemos achar alguma coisa sobre ele – Sam deu de ombros.
-Bingo! – exclamou Joan checando um livro que estava dentro de seu casaco fazendo uma marcação e o guardando- Sam e Dean, vocês vão à prefeitura. Eu e Sherlock à biblioteca e Castiel e Belle... fiquem aqui vigiando o local.
-Não acham que a sra. Sally vai estranhar todos saírem de uma vez? – Castiel levantou a questão.
-É por isso que você e Elizabeth vão ficar – Joan disse rindo baixo.
-Bom vou fazer um interrogatório completo com o sr. Shoscombe – Belle respondeu – se perguntarem algo direi que continuaram a investigação em Londres.
-Não esqueça de mim Elizabeth – Castiel comentou.
-Vai ser difícil esquecer – disse a mais nova com um ar tedioso na voz e eles saíram ao encontro de Sally.
-Já estão indo? – a governanta perguntou quando viu toda aquela movimentação.
-Sim, iremos continuar essa investigação no laboratório, mas a srta. Novak e o sr. Winchester... digo ao contrário... eles vão ficar para coletar alguns últimos dados – disse a ufóloga para a governanta sorrindo amigavelmente.
-Certo – a governanta fez uma careta tentando entender o quanto aquele grupo era estranho – façam uma boa viagem.
-Obrigado srta. – disse Dean beijando a mão da governanta e saindo dali.
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