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História Segredos Entre Sol e Lua - O coração partido de um rei


Escrita por: thelastyag

Notas do Autor


Mandando um cap pra falar que ainda estou viva e ainda escrevendo

Capítulo 16 - O coração partido de um rei


~Patrick

Tudo, tudo, eu perdi tudo que me era mais importante, mais importante que minha própria vida.

No silêncio da noite eu passava em nosso comodo secreto, as estrelas e a lua pareciam felizes no céu, mesmo eu sabendo que as estrelas que eu posso ver podem estar morto sua beleza ainda era nitidamente notada, mesmo depois de morta se recusando a ser esquecida.
Enquanto olhava as estrelas a única coisa que conseguia pensar era Lector, em meu mundo Lector é o sol e eu sou a lua, preciso de sua luz, sua força, energia e calor para que eu possa brilhar também. Quando ele me deixou a três meses atrás eu surtei, surtei a ponto de tudo que estava em minha frente voar pelos ares, fiquei furioso, tentei convencer Lúcio a falar com Lector o implorando para que ele fique, ele de princípio concordou pois odiou a ideia do irmão tão longe novamente, mas seu pai o convenceu do contrário, fiquei dias chorando sem conseguir dormir a única coisa que eu conseguia fazer era deitar e sentir seu cheiro por todo meu quarto, seu doce cheiro, era como um veneno me lembrando de sua partida, eu precisava dele do meu lado, precisava de seu corpo, a sensação do seu toque e o êxtase de ser um com ele.

Aos poucos tudo de Lector foi desaparecendo, exceto vagas lembranças guarda das pelas imagens que eu desenhei dele varias vezes em meio as minhas lagrimas de saudade, os traços rabiscados de seu rosto demonstrava que eu havia feito as pressas, mas cada traço havia todo meu amor por ele, como eu queria me relembrar do seu beijo, seu toque, sua voz e a sensação de sempre andar nas nuvens quando estou com ele... por que o destino parece que sempre nos pregam peças? Estava tudo tão perfeito, porque ele tinha que cair novamente em um ataque de consciência?

Lagrimas começaram a escorrer sem que eu percebe se e uma gota cai em cima do desenho, limpei meu rosto e tampei meu desenho com os documentos que eu precisava ler, já estava fazendo um ano e meio que Lector havia partido e eu ainda estou chorando? Tenho que me recompor, eu o amo isso é fato, mas meu reino não irá para mesmo com minha dor.

_ Vossa majestade! - falou um dos guardas. - o Senhor Lúcio solicita sua mais urgente presença no salão de treinamento.

_ Estranho, Lúcio não é de mandar recados, o que deve ter acontecido!? - falei coçando o queixo curioso.

_ Majestade se me permite uma observação... - altorizei com um vento.- o senhor Lucio parecia aflito! - falou o guarda ainda se curvando em reverência.

Me levantei rápidos e fui verificar o que estaria acontecendo, Lúcio nunca me chamará ao meio do dia, e segundo meu guarda mais confiável ele estava aflito, basicamente voei pelos corredores até o salão de treinamento.

Quando entrei no salão Pene e Henry tentavam acalmar Lúcio, ele estava nervoso, triste e totalmente fora de controle, suas mãos sangravam com a força que ele atirava as flechas, nos alvos as flechas estavam quase que totalmente afundadas no feno.

_ Lúcio, o que aconteceu? O que está havendo? Alguém pode me explicar? - perguntei já desesperado, nunca tinha visto ele daquele jeito.

Pene veio até mim com uma carta na mão, ela derrubou uma lágrima e se afastou novamente para Lúcio, ela o suplicava para que ele parasse um pouco e a deixasse cuidar de suas mãos, porém era como se ela não existisse, ele a ignorava totalmente.

Abri a carta e a li...

Queridos Molly e Lúcio, eu não sei quando essas singela carta irá chegar a vocês, mas gostaria dizer que estou em uma de minhas ilhas de comércio...

No entanto no caminho enfrentamos uma terrível tempestade, seu irmão Lector bravamente nos ajudou a sair dela, porém isso lhe custou a vida, eu estava ajudando um dos meus homens que tinha sido atingido por um dos barris que havia se soltado, seu irmão foi atingido pelas costas e bateu a cabeça, eu tentei salva ló, mas cheguei tarde, a tempestade o jogou para fora do navio e o escondeu, ficamos dias procurando seu corpo, mas sem sucesso. Me desculpem, mais uma vez falhei com vocês, sinto muito.

Atenciosamente, seu pai.

Deixei a carta cair, meus joelhos falharam, eu não conseguia gritar, minha voz não saia, comecei a tossir, não conseguia respirar direito, meu coração doía, meu corpo inteiro doía, eu não tinha chão, eu sentia cada gota de sanidade sair de mim, Lector, nao, Deus não, por favor, me leva, mas não o leve! Lector, meu amor, a pessoa que me mostrou a verdadeira felicidade eo que é viver se foi, e dessa vez não irá voltar, Lector!

Quando voltei a mim vi que Henry estava do meu lado tentando me levantar, eu me desvinculei rudemente, por fora nem uma lágrima havia caído e nem cairia, não agora, me levantei sozinho fui até Lúcio, coloquei minha mão sobre seu ombro, ele tentou me ignorar, mas eu apertei seu ombro com mais e mais força o forçando a cair de joelhos e finalmente desabando em lágrimas, seu grito de dor era ensurdecedor, deixei Pene e Henry cuidar dele é fui para meu escritório, olhei pela minha janela, e observei o pedaço do mar que dava para ver e cada vez mais sentimentos obscuros vieram em meu coração, uma mistura de ódio, saudade e tristeza, sai correndo do meu escritório é fui para a torre onde eu e Lector ficávamos, me joguei na cama abracei os lençóis e deixei minhas lágrimas saírem, eu poderia te lo impedido...

_ ... Talvez!... - falou uma voz, a voz de Lector?

_ Lector!? É você? - perguntei assustado.

_ Não, sou seu inconsciente. - falou a voz.

_ Eu devo estar sonhando, isso eu não estou alucinando e não estou louco. - falei tentando me convencer que aquilo era um pesadelo.

_ Louco, talvez um pouco, mas não está sonhando. - falou a voz tomando forma de ilusão.

Era perfeito, Lector, ele estava nu sobre meus pés olhando pelas enormes janelas como sempre fazia depois de termos feito amor, a alucinação olhou para mim com o mesmo olhar intenso de Lector, eu estava confuso, só posso estar louco!

_ Se acalme, irei embora em breve, aparentemente perder Lector foi uma coisa muito forte para você lidar sozinho, sua ligação com ele estava muito forte e é por isso que estou aqui. - falou a ilusão.

_ Isso ainda é loucura, se é para me ajudar a lidar por que está com a aparência dele. - falei indignado.

_ Eu não escolhi, você que me quer assim, só estou aqui para te ajudar a não fazer besteira. - falou a alucinação.

_ Por favor saia, me deixe em paz!

_ Acredite, se fosse tão simples eu nem estaria aqui, agora pare de se lamentar! Isso não vai trazer lo de volta. - falou a ilusão.

Aquela ilusão estava certa, lamentar é inútil, mas ainda sim queria ficar sozinho com minhas memorias mesmo já sendo tão poucas.

Não tendo outra alternativa para tirar qualquer pensamento sobre Lector, me atolei no trabalho, faltava poucos meses para minha coroação, todos da corte queriam que me casasse antes da coroação para ser um rei completo, mas fui firme e mantive minha decisão.

_ Majestade! O senhor precisa fazer um herdeiro para seu legado e uma rainha que lhe sirva de inspiração para seu povo. - falou um dos conselheiros reais.

_ Quantas vezes irei dizer? Não irei me casar, não com um casamento arranjado. - falei cordialmente, mas mostrando um pouco de fúria na voz.

_ Vossa alteza pelo menos conheça algumas pretendentes, devo lhe dizer que são senhoritas belas e formosas. - falou outro conselheiro.

_ Meu príncipe tem tanta sorte, olhe essas pretendentes, quem me dera ser mais jovem e bonito para te las. - falou o conselheiro mais pervertido.

_ Não está satisfeito com sua esposa e suas várias amantes conselheiro!? - perguntei expondo que era do meu conhecimento suas aventuras.

_ Meu príncipe deve saber que as mulheres são depois de um tempo ficam velhas e desinteressantes, teem filhos e seus corpos se deformam e o que era belo vira feio e descartável. - falou o conselheiro como se aquilo fosse normal.

_ Conselheiro, o senhor tem quantos anos? - perguntei com um falsa calma.

_  Sessenta e três mi lorde! - falou pomposo o miserável.

_ Quantos anos tem sua esposa e quantos anos tem suas amantes? - pergu

_ Minha mulher tem trinta e seis, minhas amantes estão na faixa dos vinte anos. - falou o senhor vangloriando se.

_ Engraçado o senhor falar que as mulheres ficam feias e descartáveis, mas você não as ama, você as usa, você as usa para mostrar a si mesmo que não está velho, que ainda não é impotente, mas a verdade é que você é um pobre coitado, nunca satisfez uma mulher e não saberia faze lo mesmo se quisesse, o único descartável é você conselheiro! - falei o deixando desconcertado.

Sai da sala com uma lista de pretendentes nas mãos, realmente conhecer essas senhorita não me mataria então pedi para uma das empregadas falar para Magnólia marcar um encontro com cada uma delas, ainda amo Lector de todo meu coração e não vou deixar de ama lo nunca.

_ Que patético... É assim que planeja se livrar de mim? - falou o Lector ilusão.

_ Pelo menos estou tentando, não é isso que importa!? - falei desacreditado.

_ Você está tão patético que nem consegue convencer a si mesmo disso. Trabalho não irá fazer com que me esqueça, você só está evitando de enfrentar o que realmente precisa fazer.

Eu apenas ignorei como sempre faço, eu não sabia se minhas técnicas iriam ter efeito, mas tentar nunca é demais.


Notas Finais


Desconsidere os erros irei corrigi los quando terminar a fic ;), espero que gostem


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