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História Segredos Entre Sol e Lua - Dias que devo recordar


Escrita por: thelastyag

Notas do Autor


boa leitura

Capítulo 21 - Dias que devo recordar


~ Lector

Após deixarmos Patrick no palácio Melisa é eu fomos para um outro palácio não muito longe dali.

_ Onde estamos Tenente? - perguntei como seu subordinado.

_ A casa de meus pais, preciso fazer algo antes de vermos uma outra pessoa especial. - falou ela olhando a casa com olhar distante.

Chegamos a enorme casa e Melisa apenas pronunciou o nome do guarda mostrando sua farda de tenente coronel, ele nem desconfiou que era uma mulher ali na sua frente. Entramos e logo uma das empregadas a reconheceu, uma senhora emocionada a abraçou.

_ Menina Melisa, minha pequena flor de jasmim, achei que nunca mais a veria antes de morrer, o que aconteceu com seu lindo cabelo minha filha, por que está vestida ... - a mulher cobriu a boca e sorriu ajeitando a farda amassada. - entendo, ele irá ficar orgulhoso da senhora.

Ela deu um sorriso para a senhora.

_ Não vim ter o orgulho e a aprovação do meu pai, vim para outro assunto. - A empregada me olhou e aprovou com a cabeça. - não... Não esse tipo de assunto! - falou ela corando. - arrume meu banho e roupas adequadas por favor Lídia!

Eu como um soldado e cavalheiro fiquei na porta de guarda, fiquei sempre imóvel com aparência imutável, vi as empregadas e uma senhora muito elegante junto a elas, imagino que seria a mãe de Melisa, ouvi as duas discutirem e a elegante senhora sair irritada, com um passe de mágica a porta se abriu e de uma maneira inimaginável Melisa parecia uma mulher, uma bela e adorável dama.

_ Tenente!? - falei com uma cortez referência.

_ A por favor me poupe, vamos logo acabar com isso!- falou ela indo na frente me puxando.

Chegamos em um salão de jantar onde todos na família dela estavam lá, cada um de seus irmãos nos olhando de cara feia, sentamos a mesa e o pai de Melisa a fitava com nojo.

_ O que você se tornou! Está horrível com esse cabelo, nem um homem vai lhe querer agora. - falou ele com nojo e desprezo na voz.

_ Não procuro nem um homem papai! - falou ela o ignorando.

_ Não me diga que irá se casar com esse simples major da plebe! - falou o pai dela olhando para mim como se eu fosse um parasita indesejado, coisa que eu era.

_ O simples "major da plebe" é filho legítimo do senhor Castel e amigo íntimo do rei Patrick, que apenas não conseguiu uma patente mais alta pois queria continuar sendo meu subordinado! - falou ela dando uma facada no orgulho do pai e fazendo todos na mesa olhar para ela.

_ Seu subordinado!? Não me faça rir, tais mentiras não me convencem, uma mulher não pode entrar no exército da corôa, não durariam um dia. - falou ele irônico.

Melisa jogou uma carta para seu pai que a pegou e a leu com desdém, logo seus olhos saltaram e ele rasgou o papel.

_ Como ousa falsificar uma carta de agradecimento do exército sua pirralha petulante. - falou ele furioso.

_ Não é falsificada, se quiser tirar a prova falo a mesma coisa que disse a todos no quartel, quem duvida da minha capacidade de ter chegado ao posto que cheguei sendo o que sou eu lhe desafio a uma peleja! - falou ela com as mesmas palavras ditas a todo o quartel em sua despedida.

O pai mandou o mais novo para que a enfrentasse, ele se levantou e mostrou sua classificação de simples tenente de batalhão, todos nós retiramos e fomos para o salão onde treinavam esgrima, Melisa não quis se vestir de forma mais adequada, pegou a espada  que seu irmão jogou e se colocou em guarda e seu irmão investiu, ela apenas desviou e cortou lhe o cinto deixando suas calças frouxas, eu já havia visto ela fazer aquilo milhares de vezes e nunca me cansava, o irmão investe novamente ela o desarma pegando sua espada e fazendo uma tesoura de lâminas em seu pescoço o fazendo se render de mãos para o alto e suas calças caírem.

_ Muito bom irmãozinho, mas para ser ruim você terá que melhorar muito! - falou ela rindo.

_ Seu garoto estúpido, não sabe derrotar uma simples garota!? - falou o pai de Mel urrando.

_ Não o culpe seu velho arrogante, eu derrotei um coronel!- falou Mel embainhado a espada.

_ Sua mentirosa! Eu mesmo vou acabar com seu ego inútil e petulante. - falou o pai dela pegando a espada do irmão sem calças.

O senhor se colocou em guarda e foi encima de Mel que sem misericórdia lhe cortou um pedaço da roupa.

_ Como ousa me ferir sua menina imunda e inútil! - gritou o pai mais uma vez deferindo um golpe que rasgou as barras do vestido.

Mel rasgou mais e tirou uma parte que ia até o joelho lhe sobrando um curto vestido, ela segurou mais um ataque e o desarmou, jogando sua espada no ar e pegando para sí.

_ Falar que você é ruim seria um elogio, alias ser pior que ruim e o que você sabe fazer de melhor! - falou ela deixando o pai todo acabado e derrotado no chão.

Ela passou por seus irmãos e apenas o mais velho a olhava feliz com olhar de aprovação enquanto todos olhavam espantados, ela sorriu para mim e me chamou para que fossemos para o nosso próximo destino.

_ Não exagerou muito com ele não tenente! - falei vendo o brilho de satisfação no olhar dela.

_ Esperei demais para falar isso, medir minhas palavras não é uma opção. - falou ela entrando na carruagem.

Ela falou para que o condutor nos deixasse em uma arruela perto do palácio real, quando paramos a rua era muito familiar, aquela casa! Ted! com certeza , aquela era a casa de Ted, Mel bateu  na porta que foi atendida por um garoto de uns 17 ou 16 anos, eu não me lembrava dele, mas aparentemente ele se lembrava de Mel e de mim e sua cadelinha já velhinha também vindo eufórica.

_ Gasper! Como você esta enorme, tem certeza que é o mesmo menino que eu ajudei a quase três anos atrás? - falou Mel lhe dando um abraço.

Gasper era enorme, maior que eu, também era bem forte e encorpado, suas características eram másculas e capaz de deixar qual quer mulher se derretendo por ele, principalmente pela perfeição do seu sorriso, logo Ted apareceu e eu pude perceber que um brilho de desejo invadiu o olhar de Mel.

_ Melvin!? Meu Deus quando me falaram eu não acreditei, Lector, rezei tanto para papai e mamãe terem te salvado. - falou ele vindo me dar um abraço.

_ E eles me ajudaram, me enviando essa pessoa do seu lado! - falei apontando para Mel.

_ Obrigado! - falou ele dando um abraço em Mel que corou e ficou sem reação, dei um risinho da cena.

Entramos na casa e ficamos proseando um bom tempo, até que Mel tocou na promessa que fez a Ted.

_ Gasper e Ted, agora que esta tudo esclarecidos de quem sou e o por que fiz o que fiz, Gasper eu te prometi que te buscaria e eu sempre cumpro minhas promessas, quando estava no exercito usei meu dinheiro para construir uma bela mansão aqui perto, umas duas ou três cidades daqui, poderá ter luxos e uma vida melhor, mas não te desqualificando Ted,no entanto sei que nesse meio termo vocês ficaram muito próximos  então, Ted e Gasper gostaria de morar comigo? - falou ela olhando para Ted e corando.

_ Nossa! isso é uma ótima proposta principalmente para você Gasper, mas eu  não posso aceitar, eu não saberia viver assim! - falou ele recusando e pegando carinhosamente a mão de Mel. - no entanto, Gasper! você irá. 

_ Mas Te...

_ Vá garoto!

_ Quem vai me ensinar a luta com espada? - falou Gasper não querendo sair dali.

_ Garoto, juro pela minha vida que ela não chegou a patente de tenente coronel atoa. - falei.

_ Tenente coronel é! para ser professora do meu aluno tem que ser no minimo boa! - falou Ted zombando de Mel.

_ Quer tirar a prova real? - falou Mel se inclinando, eu percebi o brilho de desejo mutuo brilhar como a luz do sol. - vamos lutar e se eu vencer você vem comigo e vai morar na minha mansão, se eu perder, você tem o direito de um pedido. 

_ Eu aceito seu desafio! - falou Ted.

_ Garoto, melhor prestar atenção, esta prestes a ver uma batalha de profissionais. - falei calmo e sereno.

Incrivelmente ele prestou atenção encantado como o corpo dos dois se moviam, eles pareciam mais dançarinos do que lutadores, as duas espadas parecia ditar o ritmo e a musica, os dois nunca davam brechas, assistir aquilo era hipnotizante até Ted  surpreender Mel com um puxão para si e um beijo em sua boca, o braço de Mel caiu.

_ Touchê! - falou Ted apontando a espada para Mel.

_ Tem certeza? - falou ela com a ponta da espada no pescoço dele.

Então largaram as espadas e se beijaram intensamente, o pobre Gasper fechava os olhos envergonhado enquanto eu me lembrava da sensação de um beijo igual aquele, meus lábios formigaram e uma figura borrada apareceu em minha lembrança, meu coração batia disparado e meu corpo havia uma necessidade de ser tocado, mas não por mim e nem por outra pessoa a não ser aquele borrão que eu não sabia quem.


Notas Finais


comentem deixando o que acham que pode acontecer no próximos caps


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