História Segredos Ocultos - Caido do céu - Parte 2

 ~ Uma hora antes ~

Daniel POV

Acho que já esta bom de deixar ela sozinha, faz 5 minutos que Katherine saiu e ela deve estar no caminho da casa de Matthias. Sim eu sei para onde ela esta indo, é normal depois de uma lembrança que foi apagada a pessoa sentir um leve impulso de voltar ao lugar, e como Katherine é movida ao impulso. Não sinto nada em ter apagado a memória dela e me chame do que quiser, eu não estou aqui para ser o irmão bonzinho.

Dou um pulo até a porta e enfim percebo que a porta esta trancada. DROGA KATHERINE, olho para a janela aberta.

- não, não, não e não, não irei me rebaixar a tal ato.

Passam mais 20 minutos e aquele relógio esta me deixando louco, a essa hora ela já deve ter chegado lá. Preciso acha-la Katherine tem um grande imã para atrair confusão. Mais 10 minutos e eu não consigo nem pensar, a idéia de pular pela janela não me parece tão ridícula agora, vou até a janela e após me odiar mentalmente para sempre, saio por ela e paro no telhado. Já ia descer, mas algo me chama a atenção sinto uma presença que eu conheço muito bem e mesmo distraído consigo identificar, August, sem pensar duas vezes pulo encima dele para derruba-lo.

August POV

Chego em frente a casa em que passei algum tempo com Katherine, e eu mentiria se disseste que não estou nervoso em reencontra-la, vejo a luz de seu quarto acesa e isso não ajuda muito, solto a mão da Cris que fica atrás de mim para eu bater na porta e então escuto um barulho no telhado e logo vejo algo derrubando Cristal.

- DANIEL - Grito ao ver ele encima de Cristal, agora os dois jogados no chão.

- August você finalmente decidiu fazer aquela cirurgia para virar mulher, olha até que não ficou tão - Antes de deixá-lo terminar chuto-o para longe de Cristal.

- você esta bem? - Cristal balança a cabeça que sim e eu a abraço. Aproveitando para olhar para Daniel com a cara de desprezo que ele merece.

- estava só brincando - Daniel da de ombros e sai andando pela rua.

- Aonde esta indo? - Não que eu esteja preocupado com a chuva que esta por vir, Daniel não é humano, infelizmente ela não o mataria.

- procurar Katherine

- O QUE? - Corro até o quarto de Katherine e tento abrir a porta, Esta trancada. Chuto a porta que com certa facilidade cai no chão... Estava trancada.

Olho em volta, Katherine realmente não esta aqui.

- Se eu vou procurar ela, óbvio que não vai estar no quarto - Ignoro o comentário de Daniel.

- por quê a porta estava trancada?

- ela me trancou dentro do quarto, perai estava? - Ele olha atrás de mim e ve a porta no chão.

- você sabia que eu sai por uma janela só pra não quebrar essa porta? Eu não vou levar a culpa por isso - Coloco as mãos no rosto que depois passam pro cabelo segurando forte a minha vontade de estrangular aquele vampiro a minha frente.

- O que você fazia no quarto dela?

- ah irmãozinho esse assunto é meio pessoal sabe - me aproximo rápido parando em frente dele.

- Depois resolvo isso, aonde ela esta?

- Na escola, uma festa eu ach.. - não espero ele terminar e deixo ele falando sozinho, no meio do caminho lembro que deixei Cristal com Daniel, que MERDA. Paro e penso por um instante, então continuo o meu caminho até Katherine.

Katherine POV

" o que eu iria ver ao abrir a porta."

E de todas as cenas que passaram em minha mente, todas as cenas de tragédias e sangue espalhado por todo o cômodo, foram totalmente apagadas ao abrir a porta. (Foto do Cap).

- AAAAAHHHHH - Meu grito ecoou pelo quarto ao ver aquele homem, vivo e em pé sem nenhum sinal de ter acabado de cair do céu. E como em uma previsão, a chuva começa forte, com raios que faziam o chão tremer.

- fica quieta Katherine - ele pronunciou com a voz áspera.

- como sabe meu nome?

- é culpa sua eu estar aqui - ele me encarava de certa forma que quase me fazia acreditar em suas palavras.

- vivo?

- chame como quiser - e ele falava como se isso fosse algo ruim, esquece aquilo que falei de nenhum sinal de ter acabado de cair do céu, ele ficou louco.

- quem é você?

- sou aquele que deveria ter obedecido ordens, talvez se eu a matar eles me deixem voltar - E ao final desta frase ele veio se aproximando com uma cara assustadora, meus olhos se arregalaram e eu não conseguia me mexer, chame do que quiser: idiotice, burrice... eu chamo de pânico. ele me fecha na parede com um braço de cada lado, não me deixando com escolha a não ser encara-lo e então depois de segundos que pareceram mais horas ele bate na parede e se afasta.

- Droga, nem isso eu consigo fazer - Só agora percebo que estava segurando o ar, desse jeito eu acabo facilitando o trabalho da pessoa e morrendo sem ar. Respiro fundo e vejo ele me encarando, não vou me atrever a falar denovo e nem mesmo tentar fugir, com uma chuva dessas eu não irei muito longe.