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História Seguir em frente - Aquele do novo primeiro dia


Escrita por: malu_15

Notas do Autor


Aqui vai o segundo capítulo fresquinho. Espero que gostem!

Capítulo 2 - Aquele do novo primeiro dia


Acabei adormecendo na cama depois da terceira cerveja, eu acho. Esqueci de desativar o despertador e acabei acordando cedo demais já que não vou precisar ir pra empresa. Só que agora minha cabeça está a mil e, infelizmente, só porque não tenho compromisso não tenho sono pra voltar a dormir. Psicológico maldito. Decido me levantar e depois de fazer minha higiene, me recordo do contrato que tenho que ler. Lembro que o deixei em cima da mesa da sala e vou até lá para pegar. Eu já disse que odeio linguagem burocrática? Até hoje não entendo a necessidade de usar esses termos. 

Depois de uma hora e meia e umas 3 xícaras de café, finalmente termino de ler. Nada fora do normal, só alguns termos novos falando sobre exclusividade, pois eles não admitem que funcionários de nível 2 (nível 5 é o máximo) trabalhem em outro lugar. Li também que dependendo da minha conduta posso chegar ao nível 3 em menos de um ano, o que achei interessante. Meu pai ficaria orgulhoso. Ele sempre diz que conseguiu construir seu patrimônio graças a sua dedicação ao trabalho e  valorizava muito quem tem essa qualidade. Meu irmão Lucas, por sua vez, prefere viver do dinheiro do meus pais e não tem grandes ambições de construir o seu próprio negócio. Não que ele esteja errado em fazer isso, já que Papai trabalhou tanto pra justamente nos dar essa condição, só que eu preferi começar do zero. Sem influência dele para viver do meu próprio dinheiro.

Olhei pra o relógio e vi que marcavam 12h15. Queria sair pra almoçar e liguei pra Kate, minha vizinha de prédio britânica e aparentemente única amiga aqui. Não sei se mencionei, mas não sou a pessoa mais extrovertida para fazer amizades, normalmente eu espero as pessoas se aproximarem e com a Kate foi assim. Sempre nos encontrávamos na padaria da rua, daí ela começou a puxar papo e nos identificamos bastante. Ela me tira do tédio e me ajuda sempre que o Thomas está ocupado. Marcamos de almoçar no Mr. Piadina e no resto da tarde fomos dar uma volta por Londres.

Quando cheguei em casa a noite, fui pesquisar sobre os três jogadores com quem vou trabalhar. Já os conhecia, é claro, por ter assistindo alguns jogos do Chelsea, mas precisava saber algo além do nome e sobrenome deles. Here we go!

 

Oscar dos Santos Emboaba Júnior, ou simplesmente Oscar é um futebolista brasileiro que atua como meia. Defende atualmente o Chelsea. Nasceu no dia 9 de setembro de 1991 na cidade de Americana em São Paulo. Oscar é casado com Ludmila, colega quando criança. Ele sempre que marca um gol faz um "L" com as mãos, a inicial do nome  da sua esposa. No dia 5 de Junho de 2014, Oscar tornou-se pai de sua primeira filha: Julia. E agora no dia 11 de abril de 2016 nasceu Caio Emboaba. 

- Own, que fofo. - pensei alto. - Próximo.

Willian Borges da Silva, mais conhecido como Willian é um futebolista brasileiro que atua como meia-atacante. Defende atualmente o Chelsea. Nasceu em Ribeirão Pires em 9 de agosto de 1988. Em 25 de agosto de 2013, o Chelsea anunciou oficialmente que chegou a um acordo para assinar com o brasileiro. É casado e pai de duas filhas gêmeas Valentina e Emanuella. 

- Gêmeas? Trabalho em dobro. - Próximo.

David Luiz Moreira Marinho é um futebolista brasileiro que atua como zagueiro e volante. Atualmente defende o Chelsea. Nasceu em 22 de abril de 1987, em Diadema - São Paulo. Em 31 de agosto de 2016, o Paris Saint-Germain anunciou a venda de David Luiz ao seu antigo clube, o Chelsea. 

- Ele é o mais velho de todos e não tem nada sobre a vida pessoal na wikipédia, hm?  Ele deve ser bem reservado.
...

Passei o resto da semana estudando e consegui chegar numa proposta a altura da campanha. Tinha tudo planejado e pedi a Deus que me iluminasse nessa sexta-feira. Combinei com Thomas que ele iria me buscar e depois me pegaria lá, para eu não ter que pegar táxi nessa névoa que assolou Londres durante esses dias. Depois do almoço, decidi não procrastinar e comecei logo a me arrumar. Coloquei uma calça jeans skinny e um blusa larguinha de manga comprida preta com um cachecol quadriculado por cima. Nos pés usei um coturno também preto que eu amava. Deixei o cabelo secar naturalmente e depois fiz um coque desajeitado, já que o frio deixaria ele armado de 
qualquer jeito.

O horário que combinei com o Tom já tinha passado e comecei a ligar pro celular dele insistentemente mas não obtive resposta. Já que não posso me atrasar, desci até a portaria e pedi ao senhor Jhonny,  porteiro do prédio, que chamasse algum motorista conhecido dele para vir me buscar. Nesses dias de névoa os táxis da cidade costumam sumir. Depois de 30 minutos de espera, eu já estava a caminho da empresa e torcendo pra não pegar transito pois isso me complicaria. Felizmente cheguei a tempo e entrei numa sala que a secretária do sr. Seixas me indicou. Só que, para minha surpresa, os três jogadores já estavam lá.

- Olá - falei a todos - Vocês já estão aqui há muito tempo? Desculpem o atraso. Esse tempo deixa tudo mais difícil e..

- Relaxa. - David me respondeu- acabamos de chegar. E não vamos te dedurar, a gente promete. - Os três riram e eu agradeci.

- Bom, vamos ao que interessa. - comecei - eu pensei no seguinte: pegar a maioria dos públicos - jovem, adulto e idoso- e mostrar como é a visão deles em relação ao esporte. Aí vocês entrariam mostrando um pouco de cada um e o quanto suas vidas foram transformadas -pra melhor, claro- pois assim podemos fazer um incentivo à pratica de esportes ao mesmo tempo dando enfoque a vocês e ao material esportivo da Adidas. 

- Gostei bastante - falou Oscar. - Você pode falar com o nosso relações públicas sobre isso, né? Ele sempre resolve. Estou meio perdido, é que a gente nunca vem organizar essa parte das campanhas.

- Eu sei, mas pelo que li é justamente isso que a Adidas quer. Vocês terão que trabalhar junto à equipe, organizando os cenários, pessoas, fotos e esse tipo de coisa. Eles estão usando a frase "Uma campanha verdadeira" como slogan.

- Dessa forma, ficarei feliz em ajudar. - Willian se pronunciou e os outros concordaram com a cabeça. 

Comecei a mostrar umas planilhas que tinha organizado e os meninos se mostraram bastante prestativos. Volta e meia o David soltava alguma piada e não pude deixar de perceber o seu bom humor. Será que ele é sempre assim? Aquele tipo de pessoa que sempre está de bem com a vida e agradecido por tudo? Estávamos tratando de coisas de trabalho e ele não tirava o sorriso do rosto. Poderia servir de inspiração pra mim já que estou sempre reclamando de barriga cheia. 
...

Terminamos por hoje e assim que saí da sala peguei o celular na tentativa de falar com Thomas, sem sucesso, mais uma vez. A preocupação começou a tomar conta de mim já que eu estava sem carona pra ir pra casa. Fui até a porta na esperança de alguém me socorrer e um carro enorme da Audi parou perto de mim. Reconheci logo os cachinhos dourados.

- Oi. Algum problema aí? - ele disse - deve ter visto minha cara de cachorro abandonado e resolveu parar  (falei mentalmente)

- Olá! Estou procurando uma forma de chegar em casa com essa nevasca. Os táxis dessa cidade não são os mais hospitaleiros...

- Entra aí. É capaz de você pegar um resfriado ficando aí assim. Eu te deixo em casa.

- Nossa - entrei no carro sem pensar duas vezes - muito obrigada. Você me tirou de uma enrascada. 

- Que isso. Tudo bem. Onde fica sua casa? - fui explicando o caminho enquanto ele dava partida no carro. Expliquei também que eu não sou uma louca varrida e que um amigo ia me buscar mas deve ter tido um contratempo e não conseguiu chegar. Ele riu da minha explicação estabanada e o resto do caminho foi silencioso.

Assim que chegamos na porta do prédio, o porteiro sr. Jhonny já olhava surpreso para dentro do carro. Deve ter reconhecido o David. Afinal, quem não reconheceria aquela cabeleira?

- Obrigada de novo, David. Você foi um anjo meeeesmo! Boa noite - falei enquanto ia descendo do carro.

- Não foi nada, "doida varrida". - ele fez aspas com a mão e eu quis rir-  A gente se vê.
...

 Que bom que ainda existem pessoas que são gentis no mundo. (...)


Notas Finais


Pessoal, por favor, comentem para eu saber o que vocês estão achando e se devo continuar ou não. Desculpem algum possível erro, ainda estou acostumando hahah beijo!


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