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História Seguir em frente - Aquele do bilhetinho


Escrita por: malu_15

Notas do Autor


Oi, meus amores!!! Passamos dos 50 favoritos =O nem dá pra acreditar que esse tanto de gente acompanha e gosta da minha história!!! Obrigadaaa pelas visualizações e comentários, são muito importantes pra mim ;)

Lá vem mais um capítulo que gostei muito de escrever, então, espero que gostem!!!
Trilha sonora recomendada: Like I'm Gonna Lose You - Meghan Trainor feat. John Legend, eu aviso a hora de dar o play, ok?

Sem mais delongas, é isso, boa leitura. XX

Capítulo 21 - Aquele do bilhetinho


Fanfic / Fanfiction Seguir em frente - Aquele do bilhetinho

 

Acordei com um friozinho estranho na barriga, mal tinha aberto os olhos e já o sentira. Passei a mão pelo meu lençol de seda a procura de David, mas não o achei. Olhei em volta e não tinha sinal dele por ali. Me peguei sorrindo lembrando das coisas que ele me falou antes de dormir e me dei conta que em nenhum momento eu disse que sentia a mesma coisa e o melhor de tudo é que mesmo assim, ele não perguntou nada, não me forçou a dar uma resposta, embora eu já soubesse de cor qual era: que eu nunca deixei de pensar em nós dois juntos e vê-lo com outra pessoa foi tão difícil quanto foi pra ele. Acho que é isso, David sempre sabe a hora de começar e a hora de parar e estava esperando o meu momento. Ok, tudo bem, na maioria das vezes. Decidi me levantar para procurá-lo até que um bilhetinho azul na cômoda chamou minha atenção. 

Saí logo cedo para resolver umas coisas e não quis te acordar...
Obrigado por cuidar de mim ontem, meu amor! 
ps: você fica ainda mais linda quando está dormindo, até parece
inofensiva :P

Beijo, D.L.

David sendo romântico deixando bilhete e a música "bilhetinho azul" do Barão Vermelho ecoava na minha mente, a letra fala de um amor que foi embora e só deixou um garrancho em forma de mensagem, igualzinho a ele. Tudo bem, eu não gostaria mesmo de ser acordada cedo depois da noite de ontem e sem falar que dormi muito pouco desde o casamento sexta-feira, mas, considerando ser acordada por um cabeludo de quase dois metros de altura, com o sorriso lindo e o melhor cheiro do mundo, a ideia não me parece ruim. Nem um pouco, na verdade. Busquei meu celular pela cama até lembrar que David tinha dado um jeito de afastá-lo de mim, passei o olho pelo quarto e também o avistei em cima da cômoda e me assustei com o número de ligações perdidas. Será que eu tenho o sono tão pesado assim que não vi David sair e nem ouvi o celular vibrar? Retornei a ligação para o primeiro nome na lista de chamadas que era o da minha mãe

- Oi, filha!  -minha mãe falava animada demais para essa hora da manhã. Principalmente lembrando que lá são 4 horas a menos

- Oi, mãe... Não tinha visto suas ligações, algum problema? -perguntei curiosa

- Como assim algum problema? Tá jogando pra ver se eu esqueci, né? -ela ria do outro lado da linha e eu continuava do jeito que estava antes: sem entender nada- faz isso desde pequena! Feliz aniversário, minha vida! A mamãe queria te dar aquele abraço apertado hoje e... -ela desandou a falar mas eu não conseguia me concentrar em mais nada. Porra! Hoje é dia 30 de outubro, meu aniversário. Bem sugestivo nascer um dia antes do dia das bruxas, né? Mas, enfim, QUE TIPO DE PESSOA ESQUECE O PRÓPRIO ANIVERSÁRIO? Bem, aparentemente, eu. 

- Hã... obrigada mami! Também queria aquele seu abraço que cura tudo hoje e estou morrendo de saudades mas perto do Natal eu vou para o Brasil pra comemorar com vocês. Ou então, se não quiser esperar até lá, o papai podia parar de trabalhar tanto e separar um tempinho para se divertir, né? Vocês podiam vir para cá.

- Ahm... Por falar no seu pai, vou passar para ele te desejar os parabéns também, filha. 

Meu pai nunca foi muito de demonstrar sentimentos, talvez eu tenha puxado um pouco dele isso. Ele prefere mostrar o amor com atitudes do dia a dia e não que eu esteja reclamando isso, mas uma palavra de conforto vinda dele fez falta muitas vezes. Agora eu estou crescida e consigo lidar bem melhor com isso, mas nem sempre foi assim. Depois da rápida conversa com ele, retornei a ligação para meu irmão Lucas e falei com Letícia também, o que me gastou mais uns trinta minutos de conversa. Aparentemente foram as únicas pessoas que se preocuparam em ligar para mim e sei que não deixei muitos amigos no Brasil, mas aqui eu fiz tantos ultimamente. Até eu mesma esqueci do meu aniversário, porque as pessoas que praticamente acabaram de me conhecer iam lembrar?

Recebi umas mensagens de parabéns pelo whatsapp e instagram, mas não dos amigos aqui de Londres. Ninguém falou até agora e
já eram praticamente meio dia. Kate, Ludmila, Oscar, Carol, Hazard, Willian e... David. Tudo bem que eu esqueci também, mas antes eu achava que pelo menos o David lembraria, ele é sempre tão organizado e atencioso e me disse tanta coisa bonita ontem... Só não foi o suficiente para fazê-lo lembrar, né? Senti-me extremamente chateada. Depois dessa pequena reflexão sobre minha situação atual, finalmente levantei-me da cama e tomei um banho quente e demorado até sentir os dedos enrugados. Vesti um moletom cinza com uma blusa folgada da Adidas já que eu não tinha planos para hoje e digamos que meu humor não estava dos melhores. 

Deitei no sofá da sala com os cabelos ainda molhados e não me importei com a mancha que isso traria ao estofado. Por um momento me peguei pensando como seria minha vida se eu não tivesse deixado o Brasil, provavelmente eu estaria trabalhando até nos finais de semana para tentar esquecer o vazio dentro de mim. Vejo que fiz a coisa certa vindo para cá ao ver a pessoa que me tornei, muito mais solicita e extrovertida. Até gostar de ser modelo eu gostei. Quem diria, né?

Meus pensamentos foram interrompidos pelo som da campainha. Aqui virou local público que ninguém é anunciado ao chegar? Fui até a porta e não enxerguei ninguém no olho mágico, mas abri a porta mesmo assim. E lá estavam lá, os amigos que eu estava esperando se importarem comigo, com um bolo na mão. Abri a boca em sinal de surpresa ao mesmo tempo que olhei em volta procurando a pessoa mais importante, mas não o encontrei.

- PARABÉNS PRA VOCÊ... -Oscar começou o coro seguido por todos. Vi o olhar perdido de Kate e ri ao lembrar que ela não fala português e com certeza está perdida na música.

- Ai, meu Deus! Que lindo, gente! Obrigada! Pensei que vocês tinham esquecido de mim! -falei e fui abraçar um por um

- Como eu ia te esquecer, amiga? -Ludmila disse- a Carol e o Hazard não puderam vir por que ainda estão na lua-de-mel, você sabe... 

- Eu te amo, Ludy! -falei e lágrimas insistiram em rolar pelo meu rosto. Deve ser a emoção por saber que eles além de lembrarem de mim, organizaram uma festinha surpresa. 

- Eu não entendo quase nada de português -Kate se pronunciou- mas sei o que significa esse "eu te amo" tá, Maitê? 

- I love you too, Kate. Obrigada por tudo -a chamei para nos abraçar também. 

Passamos o resto da tarde jogando conversa fora, bebendo cerveja e tirando fotos. As piadas ficaram por conta de Oscar e Willian e eu estava feliz por eles estarem lá, não pense mal de mim, mas eu estava extremamente chateada por David ter esquecido de mim. Já era quase noite e não tive coragem de perguntar a ninguém o porque dele não ter vindo, já que certamente foi convidado para a surpresa. Ouvi a campainha tocar pela segunda vez hoje e senti uma ponta de felicidade atingir todo o meu corpo. Só podia ser ele. Corri até a porta e meio que me decepcionei ao abrir a porta. Era o Azpinha com um buquê de rosas vermelhas enorme na mão.

- Feliz aniversário, linda. -ele me estendeu o buquê e pediu a outra mão para beijar o colo dela. Tão cavalheiro. 

- Obrigada, Azpinha. -tentei forçar um sorriso. Ele era um cara muito bacana e bonito também, não vou negar. Mas eu estava realmente esperando outra pessoa- como sabia que eu estava em casa? 

- Eu não sabia. Arrisquei e felizmente deu certo... Gostou do buquê? 

- Adorei! Rosas vermelhas são sempre bem-vindas. 

- E tem mais... -ele pronunciou e mordeu o lábio inferior 

- Mais o quê? 

Ele tirou uma caixinha longa do bolso de trás da calça jeans que vestia e abriu na minha frente. Um colar super delicado e com um pequeno coração na ponta. Brilhava tanto que me fez pensar que deve ter custado uma fortuna que eu nunca gastaria com uma joia. 

- É lindo, Azpinha... Obrigada e hã... ahm... acho que não sei o que dizer.

- Não precisa dizer nada. Posso colocar em você? -ele disse e eu apenas assenti com a cabeça.

Depois de colocar o colar, senti que ele se aproximou mais do que deveria e dei um passo pra trás. Olhei ao nosso redor na tentativa de fugir daquela situação e lembrei que ainda estávamos na porta. 

- Vem, vamos entrar! -falei e ele abriu aquele sorriso enorme- O pessoal tá lá na sala.

- Pessoal? Tem mais gente aí?  

- É, eles fizeram uma festa surpresa pra mim, acredita? -falei tentando mudar de assunto

- Ah, tudo bem. -desfez o sorriso e falou com um tom de voz diferente do usual 

Ele entrou e eu preferi ignorar a sua cara de decepção parecida com a minha quando o encontrei na porta minutos atrás. Ele foi em direção a sala na minha frente e logo após senti uma mão segurar meu braço e não precisaria virar para saber quem era. Conhecia aquele toque bem demais pro meu gosto. David.

- O que esse cara tá fazendo aqui, Maitê? -ele disse enquanto eu ainda estava de costas e virei-me para olhar bem em seus olhos

- Veio me dar os parabéns, é claro, porque diferente de você, ele não esqueceu que hoje é meu aniversário -falei e só depois percebi o tanto de raiva que despejei numa simples frase

- Foi ele que te deu esse buquê? -David pareceu ignorar tudo que eu tinha dito e apontou para buquê em minhas mãos

- Foi. 

- Porra... -ele dava pequenos socos em sua testa como se estivesse se repreendendo por algo- eu não esqueci seu aniversário. Você realmente achou isso? Eu saí cedo porque tive que resolver uns assuntos com meu empresário mas assim que desocupei eu fui atrás de uma coisa que  tinha planejado para te fazer uma surpresa que acabou não dando certo. Se você soubesse como eu tô puto aqui... No começo achei que seria fofo você pensar que eu esqueci e só depois eu apareceria, mas acabou tudo dando errado e só vou poder pegar o negócio amanhã, entende? Eu peguei uma briga lá porque você sabe que eu sou um tanto quanto... nervoso. E eu estava super animado pra te fazer a surpresa que saí bufando de lá... Eu poderia ter comprado alguma coisa qualquer pra você mas eu achei que se te explicasse o que aconteceu, você entenderia. Eu não esqueceria o seu aniversário nunca, meu amor. Só não contava com esse cara inconveniente por aqui -ele suavizou a expressão de seu rosto pela primeira vez e passou uma mão pelas minhas bochechas- me desculpa. Eu faço tudo errado quando é em relação a você mesmo.

- Desculpa -foi a única coisa que eu disse a ele até colocar o buquê no banquinho perto da porta e correr para o melhor abraço do mundo. Ficamos naquela posição por um tempo até que ele juntou um pouco mais nossos rostos, mas sem me beijar. Certamente lembrando do "tempo para pensar" que eu tinha pedido a ele. Por que eu pedi isso mesmo? 

- Então é isso, Maitê? -Azpinha apareceu do nada atrás de nós. Será que eu não vou ter um momento de paz hoje?

- É isso, meu chapa. Algum problema? -David tomou a frente da situação. Ah não, briga não!

- Nenhum. Já vi que estou sobrando aqui e já estou indo embora. Acho que tirei conclusões precipitadas sobre nós dois, né, M-a-i-t-ê? -ele pronunciava a última palavra com mais enfoque claramente dizendo para o David não responder por mim mais uma vez

- Desculpa, Azpinha. Eu não queria que fosse assim, eu deveria ter deixado as coisas bem claras logo e...

- Tudo bem. Já entendi. -ele passou como um foguete trombando ombro a ombro com o David. Fiz a menção de ir atrás dele, mas um certo cabeludo de quase 2 metros de altura me segurou

- Você não está pensando em ir atrás dele, está? -ele dizia, firme

- Tô. Quer dizer, não nesse sentido. Eu queria explicar as coisas pra ele, David, ele é bacana demais para ser magoado assim...

- Relaxa. Todo mundo já levou um fora uma vez na vida, ele sobrevive. E além do mais, se você for atrás dele quem vai ficar puto sou eu.

Decidi não prolongar mais confusões por hoje e apenas concordei com David. Entramos em casa, contra a vontade dele, que dizia que já passou quase o meu aniversário inteiro longe de mim e que agora não queria me dividir com ninguém. Ele cumprimentou a todos e nós nos entrosamos na conversa e assim ficamos. Depois de uma meia hora, eu já percebia uma movimentação do pessoal para ir embora. Não era tão tarde assim, mas eles estavam lá desde a hora do almoço. Ficamos jogando conversa fora e agora as piadas de Oscar e Willian estavam potencializadas pela presença de um certo cabeludo. As bebidas acabaram e isso fez com que a saída das pessoas fosse ainda mais breve. Eu e David nos despedimos de todos (não conversamos sobre isso, mas estava implícito que ele continuaria ali), acho que todos estranharam o fato dele não estar indo embora também, mas ninguém comentou sobre. Por fim, agradeci a presença e a surpresa feita por eles. Não é que eu consegui fazer amigos verdadeiros aqui em Londres?

- Enfim, sós. -David falou passando a mão pelos cachinhos assim que fechei a porta.

- É... -falei e minha voz denunciou um certo desânimo

- Você ainda tá chateada por eu não ter passado o dia aqui também, né? -ele dizia ao se aproximar

- Um pouco -fui sincera- eu pensei que você tinha esquecido. Podia ter mandado pelo menos uma mensagem, né, sei lá? 

- E perder de ver a sua carinha quando eu te desse os parabéns pela primeira vez? Nunca, meu amor... Eu prometo que vou te recompensar depois. -ele passava a mão pelo meu rosto como costumava fazer

-Ahm... Continua que eu tô quase me convencendo de te deixar ficar aqui. -senti o som da sua gargalhada gostosa seguido de espasmos na barriga

- Eu ia ficar mesmo se você não quisesse. Eu sou assim, meio... intransigente. -ele dizia, convencido

- Jura? Eu nem imaginava... -ironizei e ele virou os olhos em protesto logo após

- Hã, Maitê... Sabe o que eu queria? 

- O que?

- Postar uma foto com você. Posso? -ele disse e pressionou os olhos como se tivesse medo da minha resposta

- Claro, por que tá perguntando? Você sempre postou sem minha autorização mesmo... -eu disse me referindo àquela foto minha dormindo que ele postou

- É que... Dessa vez podem achar que a gente voltou e pode ser que você não goste disso e... 

- Pode postar, David. Eu falei aquele negócio de tempo sem pensar muito... A verdade é que eu tava com medo e queria fazer as coisas certas dessa vez.

Ele parou por um tempo como se estivesse pensando no que eu quis dizer com a última frase. Sorriu pra mim logo depois e puxou meu braço até que sentamos no sofá.

dê o play na música

- Vem! Vamos tirar a foto! -eu disse e já fui arrumando o cabelo

- Não.

- Não?

- Não, Maitê. Eu já tenho a foto perfeita aqui. 

- Hum... qual é? Deixa eu ver se tô bem nela! 

- Assim perde a graça. Fecha os olhos e você vê quando eu postar. 

Não falei nada. Apenas fiz o que ele pediu. Um minuto depois, ele disse que eu podia olhar. Peguei o celular que já anunciava uma nova marcação e fui preparada para  ler um simples "parabéns" pela rapidez com que ele tinha digitado e postado a foto no instagram. A foto era uma que tiramos aqui no meu apartamento no dia do nosso primeiro beijo após a festa do Oscar. Ele ainda tinha essa foto guardada?

@davidluiz_4

E hoje é o dia dessa menina-mulher! Menina no sentido de inocência, pureza e bondade. Sempre mostrando seu caráter, fazendo as coisas certas e disposta a ajudar os outros sem pedir nada em troca. Mulher no sentido de beleza, sensatez e determinação. Sempre arrancando olhares por onde passa e talvez roubando alguns corações, tendo bom senso e equilíbrio (na maioria das vezes) e lutando pelo que quer não descansando até conseguir. Eu poderia passar o dia falando das coisas que admiro em você, mas acho que o meu olhar pode te dizer todo o resto. Agradeço por ser você, assim, tão intensa. Agradeço a Deus por te conhecido e peço a Ele que te guie em todos os passos e ocasiões em que eu não estiver presente, porque eu prometo cuidar de você em todas as outras vezes. Feliz aniversário, louquinha da minha vida!
Um beijo do seu cabeludo 

 

Lágrimas rolavam com força e eu não acreditei que David já tinha deixado tudo aquilo escrito só esperando minha permissão para postar. Virei meu rosto para ele e fiz o que meu coração mandava, mais uma vez. O beijei como se não houvesse amanhã, como se o mundo fosse acabar daqui a minuto ou que nós ficaríamos 10 anos sem se ver. Eu não sei em que momento pude pensar que seguiria minha vida sem ele. Já estava certo, estava predestinado. Não deu certo com outras pessoas porque nós tínhamos que ficar juntos, tínhamos que viver esse amor tão intenso como uma música do Ed Sheeran. David era meu. Eu era dele. E nada mudaria isso.

Fomos até o meu quarto e continuamos o processo por lá. David beijava meu pescoço e parou quando sentiu o colar em meu pescoço. Merda.

- Que lindo esse colar! Nunca tinha te visto com ele -ele passava a mão e segurou o pingente de coração 

- É que... eu ganhei hoje -falei temendo estragar todo o momento mas eu não mentiria para ele logo agora

- De quem? -David olhava-me com os olhos semi-cerrados

- Hã... David, que tal a gente voltar ao que estávamos fazendo? 

- Foi ele, não foi? Porra, Maitê! -Ele falou ainda em tom baixo e se afastou de mim sentando na cama

- David, esquece isso. Não importa nada pra mim -tirei o colar e deixei em cima da penteadeira mas ele não me olhava. Levei minha mão ao seu rosto e virei-o para mim- Para com isso, amor. Não significa nada, é você que eu amo e... 

- Ama? Você me ama? -percebi que tinha falado demais quando ele exaltou a voz

- Hã... Acho que sim. -falei e dessa vez quem fechava os olhos com medo do que viria a seguir era eu

Ele se aproximou tanto de mim que eu só podia ver os seus olhos cor-de-mel.

- Eu também amo você, meu amor. 

Ficamos nos olhando por um tempo e só percebi que estava rindo quando minha bochecha doeu. David me deitou novamente na cama e estendeu meus braços abertos sobre ela e despejava beijos por lá.

- David...

- Sim? -ele parou o que estava fazendo e me olhava curioso

- Já que você não me deu presente ainda, quero te pedir uma coisa agora.

- O que? Pode falar.

- Faz amor comigo?
(...)
***


Notas Finais


Geeeeeente, amei, amei, amei esse final de capítulo!!! Espero que tenham gostado e não deixem de comentar, é importante demais esse feedback!!!! Beeeeeeeijo em todas


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