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História Seguir em frente - Aquele do feriado parte 2


Escrita por: malu_15

Notas do Autor


Oi, gente!!!! Esse capítulo é a menininha dos meus olhos e eu estava super ansiosa para postá-lo. Esse aqui também tem música do capítulo então antes de começarem a ler, vão lá no final da página e peguem o link que está nas notas finais. Eu aviso a hora de dar o play, ok?

É isso... se preparem que vem chumbo grosso aí.
Boa leitura xx

Capítulo 8 - Aquele do feriado parte 2


Fanfic / Fanfiction Seguir em frente - Aquele do feriado parte 2

Depois dos 20 minutos que mais pareceram uma eternidade, chegamos na casa. Era simplesmente linda, ao lado tinha um pequeno lago com bancos ao seu redor. Perfeito para ver o pôr-do-sol. Desci logo do carro, peguei minha mala já que nenhum dos dois cavalheiros se ofereceram para levar. Acho que aquele papo no caminho deixou todo mundo estranho. 

Na casa tinham cinco suítes. Uma para cada casal e uma para cada solteiro. Ótimo, porque eu não estava nem um pouco afim de dividir quarto com a Bárbara. Ficavam todos no primeiro andar, um ao lado do outro e eu entrei no primeiro que vi. Ele era grande na medida certa para ser aconchegante. A cama de casal tinha a cabeceira de madeira e as paredes tinham um tom levemente amarelo. Havia uma janela que dava visão no lago e lá no fundo, pertinho do horizonte, da praia. O banheiro tinha aquela decoração meio rústica que eu amava. Lembrar de copiar para quando eu comprar uma casa. 

Eram onze horas da manhã e eu estava bastante cansada. Mentalmente cansada, eu digo. Comecei a pensar em como um cochilo agora seria perfeito e já que fazia calor, tive de ligar o ar-condicionado, coisa que eu quase nunca fazia em Londres. Deitei com a roupa que estava e tudo. Não demorou muito até que eu caísse no sono.
(...)

Acordei assustada com meu telefone tocando. Era Ludmila.

- Oi Ludy.

- Mai, tá tudo bem por aí? São duas da tarde e você nem desceu para almoçar. 

- Eu estava dormindo para tirar o cansaço da viagem.

- Eu imaginei... Vem aqui pra área da piscina, tá rolando churrasco e o maior pagodão. Coloca o biquíni e vem.

- Tá bem. Chego já.

Tomei um banho rápido e coloquei um dos biquínis que comprei com Kate no shopping e por cima vesti uma saída de praia branca de renda. Complementei com meus óculos de sol e desci. Vamos lá, Maitê. Você é uma mulher forte e decidida.
 

Quando cheguei lá, Oscar estava na piscina com Ludy e ao mesmo tempo conversando com David e Azpilicueta que estavam do lado de fora. Não vi Willian, Vanessa e Bárbara. Ótimo.

- Mai! Vem pra cá! A água está ótima. - Ludmila gritou ao me ver e agora todos prestavam atenção em mim. Valeu, Ludy! - eu sorri sem graça.

Comecei a passar protetor solar e tirei a saída de praia. Enquanto ia em direção à piscina, pude notar que David e Azpilicueta estavam me olhando. Secando, na verdade. Eles não perceberam que eu estava vendo por ainda estar com meus óculos escuros e por isso os dois continuaram a olhar. Tudo bem que eu fiquei com um pouco de vergonha mas lembrei do que a Kate me disse sobre eu ter um corpo bonito e que isso deixaria o David louco. Acho que funcionou porque ele não parava de me olhar. Até o Azpilicueta já tinha virado e ele não. Oscar pigarreou do outro lado, o que me fez ficar sem graça. Entrei logo na água dando fim a minha saga até a piscina.
(...)

- Cadê as bebidas dessa casa? -Bárbara chegou falando acompanhada de Willian e Vanessa.

- Tão ali no freezer perto da churrasqueira. Eu vou pegar, alguém mais quer? - Ludmila disse

- Eu - Eu (Maitê) e David falamos na mesma hora. Eu heim. 

- Finalmente os caretas vão começar a beber... Mas socialmente, né Maitê? - Oscar falou e todos riram.

- Sempre é -joguei água na cara dele- aquilo foi um acidente de percurso. Não vai mais acontecer. -falei em tom brincalhão
(...)

Lembrei que ainda não tinha comido quando senti minha barriga roncar. Saí da piscina, fui até perto da churrasqueira para pegar um pedaço de carne.

- Deixa que eu te ajudo - Azpilicueta se aproximou. 

- Ahm... Não precisa, eu me viro aqui. 

- Não, eu faço questão. - ele disse se aproximando mais do que deveria e olhou fundo nos meus olhos. Dei um passo pra trás ao perceber sua intenção.

- Eu to bem aqui. Obrigada. - falei seca.

- Pode baixar a guarda. Eu só estou querendo te aj.. 

- Não ouviu ela dizer que não precisa de ajuda, Azpinha? - David se intrometeu na conversa. De onde ele surgiu?

- Eu tô falando com ela. 

- E eu tô falando com você. - David disse com a voz mais grossa que o normal e eu podia jurar que aquilo ia virar uma briga. Resolvi intervir.

- Gente, isso não é necessário, né? Quantos anos vocês tem? 5? -eu disse

- Tem razão, Maitê. Depois a gente se fala - Azpilicueta disse por fim e se afastou de nós.

- De nada. - David disse de modo irônico.

- De nada? - Repeti o que ele falou. - você acha que eu estava precisando da sua ajuda? eu sei me defender sozinha. 

- Aham. Deu pra perceber. Parece que você não enxerga as coisas que ele tá fazendo e..

- Quem não enxerga as coisas aqui é você, David. - eu disse e as coisas mudaram de patamar agora. 

- Do que você está falando? 

- Não se faça de idiota. Você sabe muito bem do que eu estou falando. Ou vai fingir que nada aconteceu entre nós? -eu já estava sem paciência e resolvi não medir as palavras.

- De qual parte você está falando? Da que eu te vi beijando aquele otário do Fuller? 

- Não. Da parte que você saiu sem me deixar explicar que aquilo tudo foi um mal entendido e que ele me pegou de surpresa. Mas não, tudo tem que ser do seu jeito, né? Sinceramente, você ainda acha que quem não quer enxergar as coisas aqui sou eu? Você não sabe nada sobre mim. Até porque, se soubesse, se me conhecesse pelo menos um pouco saberia que não é da minha índole esse tipo de atitude.

- Eu não quero mais escutar. Esquece. -ele me deu as costas e foi andando. Ótimo David, fuja mais uma vez.

Não o vi pelo resto da tarde e foi melhor assim. Acho que ninguém percebeu nossa semi-discussão, o que me aliviou pois eu não teria que ficar dando explicações. Agora eu estava sozinha sentada perto do lago pensando em como iam ser as coisas por aqui agora. Pensei pela milésima vez se ter vindo foi a coisa certa a se fazer. Olhei para a água e foi então que vi a Lua refletida nela. Estava tão linda como naquele dia no jardim em Londres. É... se eu soubesse a avalanche que passaria por mim depois... 

Mai! -Ludmila me chamou- vem jantar. Só falta você. 
(...)

A mesa era de madeira com aquele tom rústico de alguns cômodos da casa. Tinha todo tipo de comida servida e acho que passei o dia sem comer praticamente nada então precisava colocar alguma coisa para dentro. Enquanto comia meus dois sanduíches de queijo e tomava um suco de laranja, comecei a perceber as histórias aleatórias que aconteciam e por um momento me senti deslocada ali. Todos pareciam se conhecer há anos e eu... bem, ainda não sabia o que estava fazendo aqui.

Continuei ali fingindo interesse em qualquer conversa. Meus pais sempre quiseram combater esse minha personalidade introvertida e nunca conseguiram. Acho que desistiram na hora em que eu disse que não queria mudar e que gostava de ser assim. Desde pequena sempre preferi estar em casa lendo meus livros, ouvindo música ou estudando. Sempre fui aquele tipo de aluna nota 10 para orgulho do meu pai e também, se não fosse assim, eu não conseguiria esse emprego maravilhoso lá em Londres. Tudo isso é resultado de anos de empenho e dedicação. 
(...)

- Pessoal! Olhem o que achei no porão -Willian falou animado trazendo um violão em suas mãos- nós podíamos fazer um luau. O que vocês acham?

- Eu topo! Nunca participei de um -Bárbara disse

- Só tem um problema, eu não sei tocar - Willian falou entre risadas

- Eu desconfiei que a única coisa que você sabe fazer é jogar bola mesmo, mano - David falou e todos riram

- Então o nosso luau miou, né? Já que ninguém aqui sabe tocar - Oscar se pronunciou

- Eu arranho -decidi me pronunciar pela primeira vez na noite- faz tempo que não toco, mas acho que dá para desenrolar.

- Eba! Vamos todo mundo para a praia. Peguem seus casacos. Eu sempre quis dizer isso!! -Wilian falou e todo mundo riu

- Oscar e David, peguem a madeira para fazer a fogueira - Ludmila disse antes de nos levantarmos
(...)

Depois de quase meia hora, todo mundo tinha pego os mantimentos necessários e fomos à praia. Ela ficava cerca de 100 metros da casa e como já tinha escurecido, o caminho estava apenas iluminado pelos postes alaranjados. Todo mundo fazia silêncio ao olhar a beleza daquele lugar. O som do mar, a lua sendo refletida na água e a brisa em nossa direção. Confesso que sempre fui apaixonada por natureza e aquilo deixou-me fascinada. Que dia lindo para estar viva. 

Ao chegarmos na areia, os meninos trataram de juntar as madeiras e acender o fogo. Agora, todos estavam sentados em uma quase roda. A fogueira já começava a pegar e esperavam-me começar. Acho que nunca comentei isso aqui, mas eu gostava muito de tocar violão quando era adolescente e até fiz aula de canto. Minha voz não era lá essas  coisas, né, mas dava para ouvir. 

- Vou começar com uma música que eu gosto muito e chama I can't live without your love. Quem souber vai acompanhando, para eu não passar vergonha sozinha...

- Deixa de charme! Começa logo - Oscar falou e eu mostrei a língua para ele

dê o play na música

Não tenha medo se eu ficar louco por você
Não se surpreenda se eu cair aos seus pés
Eu não me importo sobre o que pensam de mim
Eu não sei o que fazer
Porque eu estou apaixonado por você
Quando eu olho em seus olhos
Eu posso ver eu e você

Lembre-se deste tempo que vai durar até o fim
Quando eu encontrar você em meus sonhos
Eu só não vou deixar você ir
Eu vou manter você no meu coração
Eu não posso viver sem você
Eu não posso viver sem o seu amor

 

A Bárbara estava sentada ao lado do David e encostou a cabeça no ombro dele.

Não tenha medo se eu ficar louco por você
Não se surpreenda se eu cair aos seus pés
Eu não me importo sobre o que pensam de mim
Eu não sei o que fazer
Porque eu estou apaixonado por você
Quando eu olho em seus olhos
Eu posso ver eu e você

Lembre-se deste tempo que vai durar até o fim
Quando eu encontrar você em meus sonhos
Eu só não vou deixar você ir
Eu vou manter você no meu coração
Eu não posso viver sem você
Eu não posso viver sem o seu amor

Ela tá passando a mão nos cachinhos e ele tá deixando. Puta merda. Minha voz começou a falhar. Conheço esse nó na garganta.

- Desculpa, gente -falei- não estou me sentindo bem. Continuem aí. -me levantei o mais rápido que pude quando senti meus olhos marejando.
(...)
Parabéns, Maitê. Olha o papelão que você acabou de fazer.

Eu estava quase chegando no quarto quando senti uma mão segurar meu braço. Não precisei olhar, sabia que era ele.

- O que você quer, David? -virei-me e não consegui mais segurar as lágrimas.

- Você tá chorando? -ele passou a mão pelo meu rosto e em seguida me puxou para dentro do quarto que eu estava hospedada- por que você tá assim?

Eu não iria responder. Ele pareceu entender e me abraçou como nunca tinha feito antes. Um abraço tão apertado que me fez desmoronar ainda mais. Sentimento de proteção.

- Me diz que isso não é por minha causa. Por favor.

- Eu... -falei entre os soluços- não vou... mentir. 

- Então para, por favor - ele pediu- eu não consigo te ver assim ainda mais sabendo que é por minha culpa.

- Eu queria -tentei me recompor- eu queria tanto... que tivesse dado certo entre nós. Eu me senti tão bem naquele dia que você cuidou de mim. Achei que tinha chegado a hora de seguir em frente. Desde que acabei aquele namoro, eu te disse que não tinha permitido que nenhum homem chegasse e você chegou. Foi como se fosse a primeira vez e..

- Não fala mais nada. Não precisa falar. Só me desculpa pelo jeito que te tratei. Se você soubesse como tô arrependido agora... Eu já passei o dia puto com aquele cara dando em cima de você e agora te vendo desse jeito eu me sinto o homem mais idiota do mundo por te deixar assim. Você não merece isso. Essa minha mania de ser esquentado sempre me atrapalha. Me perdoa? - ele deixou nossos rostos perto demais.
 

Apenas deixei que ele juntasse nossos lábios, a essa altura do campeonato eu já não respondia por mim. Nosso beijo era calmo e nossas línguas se entendiam tão bem como naquele dia no meu apartamento. Ele desceu a mão que estava na minha nuca até minha cintura e foi me guiando até a cama. Deitou-me com delicadeza e ficou por cima de mim enquanto beijava meu pescoço. Me limitei a fechar os olhos e aproveitar o momento.

- Eu te quero... tanto - ele disse entre os beijos- desculpa por ser tão esquentado

- Você agora acredita em mim?

- Acredito. É que eu só estava... sendo eu. Cabeça dura.

Depois disso voltei a juntar nossos corpos e aquilo tudo ia se tornando mais confortável e perigoso, também. Ele desceu somente uma alça do vestido que eu vestia e despejou um beijo ali. Olhou-me como se estivesse esperando um aval. Apenas assenti com a cabeça.

Em seguida, ele tirou meu vestido e despejava beijos nos meus seios enquanto tirava meu sutiã. Tirei sua blusa. Ele foi descendo até chegar perto da minha calcinha e se livrou dela também. Repeti o processo tirando o seu short e depois a sua boxer preta. Olhei seu corpo nu e pensei em como ainda não era crime alguém ser tão lindo assim. Sério.

Devagarzinho, ele colocou dentro, olhando fixo nos meus olhos. O movimento era calmo até os primeiros minutos e só depois ele começou a acelerar. É... agora nós somos um só.

Trocamos de posição algumas vezes, mas não demorou muito para chegarmos lá. Eu primeiro e depois ele. Quando terminamos, ele selou nossos lábios e caiu ao meu lado na cama.

- Sabe... eu já te achava linda, mas te vendo assim, sem roupa, sem vergonha e só sendo minha... eu consigo te achar a mais linda do mundo - ele dizia - espero que tenha sido tão bom para você como foi para mim.

(...) CONTINUA
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Notas Finais


>>>> link da música: https://youtu.be/g2TdZhGac24 <<<<<<



E aí, pessoal????? Gostaram? Eu amei escrever esse capítulo e estou aguardando os comentários. Espero que tenham gostado :)) <3


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