1. Spirit Fanfics >
  2. Segunda Chance (Jungkook) >
  3. "Ao meu querido cafajeste"

História Segunda Chance (Jungkook) - "Ao meu querido cafajeste"


Escrita por: miawoshmer

Notas do Autor


Boa noite coelhinhos e coelhinhas!!!
Hoje não pretendo falar muito. Não aqui em cima kkk

Capítulo narrado pela nossa patinadora numero um, Yoo Jeongyeon!

Capítulo 10 - "Ao meu querido cafajeste"


Fanfic / Fanfiction Segunda Chance (Jungkook) - "Ao meu querido cafajeste"

 

14 de setembro de 2017

 

Cheguei cansada em casa, meus pés e meus braços pareciam que iriam descolar do meu corpo a qualquer momento. Havíamos tido um dia de treino pesado, o campeonato estadual de patinação no gelo começaria dentro de seis meses, porém às competições juniores começariam dentro de dois meses, por isso estávamos suando no treinamento, mas mesmo com tanto esforço de minha parte, minha mente não estava naquele maldito treino, estava em outro lugar.

Lugar completamente insano, sem futuro, pervertido, lindo e gostoso. Eu comecei a me amaldiçoar por não conseguir parar de pensar naquele idiota perfeito.

 

Meu cafajeste!

 

Sempre soube que ele não era flor que se cheire, foi por isso que nos tornamos amigos, ele não era uma má companhia e tínhamos muitas coisas em comum. Porém, de repente, tudo começou a mudar entre nós dois e passamos a ter algo bem mais intenso do que uma simples amizade. Não diria que ele seja meu amigo colorido, longe disso. Bem longe mesmo. Afinal nós só nos encontrávamos nos finais de semana quando ele queria alguma coisa, e mesmo assumindo o papel de submissa só para satisfazer suas vontades, sempre que estávamos juntos o desejo de tê-lo era incontrolável. Aquele mesmo fogo ardia em mim quando estávamos dividindo a mesma cama, parecia que um incêndio iria me consumir sempre que ele me tocava, talvez estivesse ficando louca.

 

Louca por aquele imbecil.

 

Depois de tanto tempo desde a primeira vez, estava começando a ficar confusa em relação a nossa situação, para ele nada havia mudado depois desses dois anos, ele continuava dormindo com outras garotas, saindo com outras vadias e ainda agarrando as oferecidas na minha frente.

 

E o que eu fazia?

 

Fingia não me importar, e que nada daquilo estava me incomodando, seguia nosso trato a fio mesmo que por dentro estivesse com uma vontade imensa de rasgar a garganta da desgraçada que se oferecia para ele. Eu me mantinha sóbria porque o nosso “relacionamento” não era sério.

 

Eu sou mesmo uma grande idiota.

 

A culpa de tudo aquilo era minha, eu não queria afasta-lo de mim, porém sempre dizia que não queria nada sério com ele, realmente não queria mesmo, só comecei a me relacionar com ele para me divertir e tirar o estresse, no entanto se ele me pedisse em casamento agora... Eu iria pensar a respeito.

O que eu estou dizendo? Não é isso que eu quero para o meu futuro, eu não quero dividir a cama com um cafajeste e muito menos levar gaia de graça.

Essa nem era a pior parte. A pior parte de toda essa situação de conflito interno, era que eu tinha mais coisas para me preocupar – fora o meu gostoso e o campeonato que se aproximava – o professor Colin havia pedido para que eu me encarregasse da tal aluna, Amarílis Flores – isso lá é nome de gente? – era só o que me faltava, além de trouxa também virei babá, deve estar escrito otária na minha testa. Cheguei em casa tão enfurecida que mal consegui raciocinar direito.

Como ele conseguia ferrar tanto a minha vida?

 

 

❁ ════ ❃•❃ ════ ❁

 

 

Tranquei-me no quarto, não estava a fim de fazer nada, só queria descansar minha mente e parar de pensar naquele imbecil que provavelmente estaria beijando outras bocas por aí. Por que não podia ser a minha? 

Joguei-me na cama frustrada.

- Qualquer dia eu te mato mocinho, é sério.

 

Se ódio fosse realmente mortal um de nós dois já estaria morto.

 

Acabei pegando no sono do jeito que havia chegado da escola, e tive a sorte de ter um sonho muito relaxante e adivinhem quem estava nele? Ele mesmo. O cafajeste. E estava nu na minha cama fazendo uma coisa que ele nunca havia feito antes.

Suspirei no sonho e acordei frustrada por não ter sido verdade. Minhas pernas estavam cruzadas, se reprimiam em busca de alguma coisa, havia tido um orgasmo enquanto dormia, que indigna! Joguei-me embaixo da água fria do chuveiro, só ela para acalmar esse fogo todo que estou sentindo, logo meu estômago começou a dar sinais de fome. Lembrei que não havia almoçado então decidi descer e procurar alguma coisa para acalmar o coitado.

Arrependi-me de ter decido as escadas, minha mãe não havia me visto porque nossa sala ficava atrás da escada, ela só saberia que eu estava ali caso tivesse ouvido o barulho dos meus passos, o que eu duvido muito já que ela estava concentrada no discurso que fazia.

- Eu estou tão feliz por vocês estarem aqui, queria muito dizer a vocês que basta acreditar e tudo será possível. Jeongyeon já está com a bolsa garantida para estudar em qualquer Universidade que ela queira, e isto não é segredo para nenhuma de nós que estamos presentes aqui. Sabendo que ela teve uma ótima educação e dedicação, deveras da minha parte, para tal desempenho. – Dizia minha mãe soberba, fazendo as mães presentes a aplaudirem. – O motivo desta reunião é para celebrar esta oportunidade e selar nosso pacto, uma vez que Jeongyeon conseguiu os filhos de vocês também conseguiram, nós nos reuniremos daqui a dez anos nesta mesma sala para relembrarmos nossa dedicação, teremos a felicidade de ver nossos filhos entrarem pelas portas de uma grande Universidade. – Pelo seu tom de voz sabia que mantinha aquele sorriso cínico no rosto. – Todas nós sentiremos imenso orgulho de nossos filhos.

Sinto sua última frase como uma verdadeira alfinetada, será que todas sentirão orgulho de verdade ou irão fingir também?

Minha mãe estava montando uma associação para mães manipuladoras, uma Joohyun já não era o suficiente? Meu Deus ela está treinando carrascas!

- Agora não me falta mais nada. – Sussurrei.

- Está falando sozinha? – engoli o grito que daria e ouvi minha mãe chamar meu nome da sala, e como não respondi ouvi seus passos indo até a escada. Subi à mesma voando e puxando o imbecil que ousou me assustar.

- Ayshi! O que está fazendo aqui imbecil? E como entrou sem eu perceber? Você não se cansa de ser idiota? – fechei a porta do quarto atrás de mim e tentei parecer o mais brava possível, não queria demonstrar o quão feliz estava por vê-lo.

- E nenhuma é a pergunta certa. – Ele diz debochado, por que ele faz isso comigo?

- Idiota.

- Respondendo a sua primeira pergunta errada. Eu só vim aqui porque você foi embora sem me dar aquele "adeus" ontem à noite, achei que não estivesse se sentindo bem. – diz se jogando na minha cama.

- Claro que não estou. Nós estamos treinando pesado por causa dos campeonatos que estão chegando e para completar minha mãe criou uma seita satânica para infiltrar os filhos nas faculdades do país, o pior disso tudo é que agora não teremos só uma senhora Yoo Joohyun no mundo, teremos pelo menos uma dúzia de mães obcecadas por diplomas, e sabe se lá até onde isso vai chegar. Você acha isso pouco ou quer mais?

- Sua mãe é uma figura. Uma estranha figura. – Ele diz sério, o encarei curiosa e desconfiada, talvez ele saiba mais do que deve.

- Para de falar assim ela é minha Omma. – Joguei uma almofada nele, minha preferida de coração. Assim ela ficaria com o cheiro dele.

- Desculpe, não falo mais. – Ele diz agarrando a almofada.

Eu me sentei sem jeito na beirada da minha própria cama, ele estava perdido em outro mundo, nem parecia me notar ali tão perto, estava entretido com minha almofada, parecendo um filhotinho de gato quando encontra um novelo de lã pela primeira vez. 

O observei por alguns segundos. Como ele conseguia ser tão lindo? Seus lábios eram tão bem desenhados, o formato de seus olhos, seu maxilar, seu corpo... Era tão perfeito... Era uma pena ele ser tão cachorro e tão galinha. Coitada da garota que aceitasse namorá-lo, teria que dividi-lo com mais um monte.

- Eu daria tudo para saber no que você está pensando. – Ouvi sua voz rouca dizer isso já me deixava com a respiração falha. Que droga eu não consigo nem me conter.

- Eu não estou pensando em nada tão interessante assim. – tentei disfarçar.

- Que bom, afinal de contas nada pode ser mais interessante do que eu. – Ele diz me encarando com aquele olhar felino e aquele sorriso de canto que tanto me enlouquece.

- Você é muito convencido. – Ele abre um sorriso quadrado mordendo o lábio em seguida e eu me derreto toda hipnotizada por aquela visão tentadora a minha frente, eu preciso beijar aquela boca. Como sou fraca, é só ele me olhar daquele jeito que eu já fico toda molhada.

Ele se aproxima de mim depositando um beijo em minha bochecha, e mordendo de leve a mesma. Fechei os olhos quase que imediatamente para sentir o prazer de ter seus lábios tocando minha pele. Já estava anestesiada por sua presença, o que ele quisesse fazer comigo, ele faria.

- Você é tão fácil Jeongyeon... – ele diz entre os sussurros. Ouvir aquela frase me deixa irritada, como ele ousa jogar na minha cara que eu sou fácil?

Tentei afastá-lo de mim, mas ele me apertou em seus braços e deu um chupão em meu pescoço, que seria o causador de fofocas por longos dias naquela escola caso alguém visse. – Você é minha Jeongyeon. Você me pertence. – Antes que eu tentasse protestar tomou meus lábios ardentemente, sua língua avida queria sentir o sabor da boca que tanto conhecia, ele queria passagem e eu não hesitei em conceder.

Me deitou na cama ficando por cima de mim selando nossos lábios novamente, sua boca passou a explorar a minha com brutalidade, enquanto uma de suas mãos apertava uma de minhas coxas com força. Nossas intimidades se chocavam e eu podia sentir o tamanho de sua vontade crescer dentro de suas calças, puxei seus cabelos levemente e tivemos que nos separar por causa do ar, e mesmo assim ele não parou, puxou minha camisa para cima e abriu meu sutiã rapidamente – que por sorte abria na frente – depois começou a lamber um de meus seios. 

Eu queria gemer alto, e mostrar para aquele idiota que só eu poderia gemer tão bem, mas minha mãe estava lá embaixo com mais meia dúzia de mães e elas poderiam nos ouvir.

Um deus grego estava em cima de mim, na minha cama e eu não podia nem gritar.

 

Tentei recuperar a sanidade.

 

- ... Não podemos... A minha mãe... Ela vai... Ouvir... Ah...

- Não se preocupe ela não vai ouvir nada, eu não vou deixar que nenhum sussurro saia desse quarto, você vai gemer só para mim Jeongyeon. – Selou nossos lábios de novo. Eu estava louca para tê-lo dentro de mim, queria senti-lo, queria que ele me levasse à loucura como sempre fazia.

 

Ele me tirava à sanidade, era meu perfeito pecado.

 

- O que você quer? Diz que seu Daddy te dá.

- Primeiro... Para com essa merda de Daddy... – Eu disse em meio a suspiros, e ele riu. Ele sempre dizia que adorava me irritar na cama por que me achava mais sexy assim.

- Sempre delicada.

Eu sorria feito uma vadia enquanto ele distribuiu pequenas mordidinhas no lóbulo da minha orelha.

- ... Eu quero você...

- Você já me tem. – Ele beijou minha bochecha e se sentou ao meu lado retirando a minha camisa e o meu short de uma vez. Eu gostava de me iludir achando que ele pertencia mesmo a mim.

- Eu vou te dar o que tanto quer. – Disse separando minhas pernas. Começou a massagear minha intimidade devagar ainda por cima da minha calcinha, eu fiz questão de abri-las para ele, queria seduzi-lo e mostrar o quanto eu precisava daquilo. 

 

Eu precisava mais do que tudo naquele momento.

 

Como se tivesse lido meus pensamentos resolveu tirar a única peça que me impedia de senti-lo de verdade e enfiou um dedo na minha entrada logo em seguida, gemi baixinho, não satisfeito ele colocou o segundo e começou a brincar com os dois dentro de mim. 

Ele estava me torturando, ainda não era aquilo que eu queria. Masoquista! Adora me ver sofrer.

- T... – Eu estava implorando.

Então começou a movimentar os dois dedos rapidamente me fazendo jogar a cabeça para trás tão rápido que eu tive a impressão de que minha mãe ouviu o grito que eu deixei escapar. 

Ele rapidamente selou nossos lábios de novo, enquanto movia seus dedos agilmente dentro de mim, ele sabia como me levar à loucura.

Ele queria me foder literalmente. Eu já estava soando frio, o barulho da lubrificação me excitava cada vez mais, ele estava me fodendo com os dedos e eu já estava delirando imagina se fosse com...

- Aah!... – Cada vez que eu deixava um gemido sôfrego escapar, ele ia mais rápido e com mais força, esse garoto é muito masoquista, mas eu amava esse lado dele. 

Eu amava todos os lados dele.

Já estava suada e cansada, havia chegado ao meu limite, tive um orgasmo e ele tirou os dedos de dentro de mim e os levou a própria boca.

Cretino! Que cena deliciosa.

Ele se deitou ao meu lado em seguida.

- Você é a melhor. – Ele diz me roubando um beijo.

Sorri feliz ao ouvir isso, meu coração estava tão apertado no peito que parecia que ele havia feito uma declaração de amor, mas tudo isso era só ilusão da minha mente poluída.

 

Se eu te tenho então seja realmente meu, não vai embora.

 

Como se tivesse ouvido meus pensamentos ele sorriu e me olhou.

- Eu preciso ir, tenho um compromisso. – Se levantou apressado.

- Por que não fica mais um pouco? – tentei parecer indiferente.

- Eu não posso, mas prometo que volto outra hora e fico mais tempo.

Foi até o banheiro para lavar as mãos.

- Até mais Jeongyeon. – Ele me dá um selinho rápido e sai pela janela para que minha mãe não o visse, me deixando sozinha no quarto.

- Que droga. Por que ele sempre faz isso? – Me segurei para não chorar de irritação. Meu período menstrual deve estar perto... Meu coração parece tão desesperado... Por que pedir para ele ficar se ele é como o vento, livre para soprar em qualquer lugar? Eu sei que ele nunca terá uma dona, então por que estou sentindo esse sentimento esquisito? O que está acontecendo comigo?

 

- Falando sozinha Jeongyeon? – sua voz fria ecoou pelas paredes do meu quarto.

- Mãe?! – me virei para ela assustada.

Eu estava nua sentada na cama, em uma posição completamente comprometedora. As pernas uma de cada lado da cama, dava para ver até meu útero, puxei um lençol qualquer e me cobri rapidamente. – Bata na porta antes de entrar!

- Jeongyeon como você é baixa...

- Eu posso explicar.

- Acha que existe alguma explicação para isso, além da mais óbvia? Se vista logo, sua indecente! Não me obrigue a fazer isso eu mesma, ou a marca desse chupão não será a única em seu pescoço. – Estava brava, bateu à porta do quarto e saiu irritada.

 

Pelo jeito não poderei sair desse quarto até 2020.

Indecente...

Como ela acha que me trouxe ao mundo?

 

Taehyung, você me paga seu cafajeste.

 


Notas Finais


Bem meus amores, gostaria de agradecer pelos comentários de apoio e carinho, vocês são demais! ❤❤❤❤

Espero que vocês tenham gostado do capítulo ^^
Até domingo 😘😘😘😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...