História Segunda Geração - Casa dos gritos

Pov. Gheimhridh

Quando sai do quarto já eram  uma hora. Não vi os Weaslays irem embora, nem mesmo percebi que dormi. Lembrei-me que as duas, iria me encontrar com o Draco. Tomei um banho e desci, pra ver Sirius, ou melhor meu pai. O almoço da estava pronto.

-Pensei que não iria acordar!! –diz me dando um beijo na cabeça, quando me sento

-Bom dia !!!

-Vamos almoçar?

-Não Sirius, obrigada! Vou tomar café, estou sem fome!!!

-Monstro! Faça o de comer para ela!

-Sim mestre! –responde sem contestar

Logo Monstro me traz um prato de panquecas com leite quente.

-Aqui minha senhora!

-Obrigada Monstro! –começo a comer rápido

-Porque tanta pressa?

Eu não o respondo, continuo comendo. Assim que acabo corro para o banheiro e escovo os dentes, pego minha bolça e volto para cozinha.

-Vou sair!! Mais tarde estou de volta!!

-Posso saber onde vai?

-Não sei! Draco não quis dizer!

-Vai sair com Draco?

Sem resposta, eu já havia aparatado. Em menos de dois segundos estava na estação. Ando cerca de dois metros, e vejo um alguém loiro, todo de preto. Draco.

-Bem na hora! Devia ser pontual, assim nas aulas. –ele se levanta do banco em que estava- Vamos?

-Onde?

-Vai ver!!

Ele começa a caminhar pela cidade, depois de um tempo entramos na floresta.

-Fala onde ta me levando??

-Vai ver! Já falei, que saco!

Nos fomos andando calados. Ele para enfrente a uma cerca, não me dou conta de onde estamos, ele abre um vão entre um arame e outro, passa e logo depois eu. E agora sim percebo onde estamos.

Não tinha notado que estávamos na casa dos gritos, pois chegamos de um outro lado, um que eu desconhecia.

-Porque me trouxe aqui?

-Não sei. –ele responde sem me olhar, e depois de uma pausa –Achei que gostaria de estar no prédio mais mal-assombrado da Grã-Bretanha! –me olha com um sorriso sorrateiro

-Gostei. – dou uma pequena risada nasal e agradeci com um sorriso- Que tal entrarmos?

-As portas e as janelas são fechadas.

-Nada que um alorromora não resolva! –continuamos encarando a casa

-Tem certeza que quer? –ele me olha

-Vamos logo! –eu sai andando na frente

Pov. Draco

Ele saiu na minha frente, correu um pouquinho e chegou a porta. Olhava para trás impaciente, me esperando, a dois passos de estar do seu lado, posso ouvir “Alorromora!”. Não funciona.

-Alorromora! Alorromora! Alorromora!! Aaaarrrggh porque me trouxe em um lugar que eu não posso entrar em?

-Tenta de novo!!

-Alorromora!! –diz estressada- Não da ta vendo!!

-Tenta direito! Reducto!

-Boa!

Assim que a porta cai, entramos. A casa é inteiramente velha e suja, apesar de parecer pequena é relativamente grande, as tabuas do chão rangem ao ser pisadas, ela é muito fria.

-O que acha de dormirmos aqui? –Neve me tira dos pensamentos

-Que? Não! Você é louca?

-Não me diga que está com medo? Covarde.

-Medo? Um Malfoy não tem medo! É só que... –tinha que pensar em algo rápido- Imagina na grande merda, que seria seu pai, e meu pai, descobrirem que dormimos sozinhos, juntos! Por mais que não aconteça nada.

-É! Concordo. Deixa para outra oportunidade!!

Continuamos explorando a casa, e não era realmente algo que eu tinha prazer em fazer, mas estava sendo legal, principalmente quando neve tomou um susto. Estávamos em um sala, e ela abria gaveta por gaveta, armário por armário, quando de repente de um dos armários sai cinco ratazanas, ela grita e sai pulando desviando os pés dos animais. Não teve nada mais hilário.

O primeiro andar, já não  tinha nada para ver. Neve corre para o segundo, e eu vou atrás. Estávamos no que parecia ser um quarto, tinha um grande piano e até que enfim uma janela aberta, e ela começa novamente a abrir armários, eu só caminhava no local.

Neve se põe de frente para o piano, estava ao seu lado, assim que coloca as mão nas teclas um vento congelante passa por nossos rostos, assim como o que senti perto do maldito portal. Com os olhos arregalados agarra minha mão e a aperta forte. Olho para baixo, e depois paro seu rosto, parece estar com medo ou sentindo algo.

-Vamos embora daqui!

-Porque? Você estava gostando!!

-Estou com um pressentimento ruim!

Descemos as escadas e ela parecia fugir de algo, levantei a porta ao sair da casa. Neve foi andando para longe em direção a floresta, rapidamente a alcancei.

-O que aconteceu? Você é bipolar, uma hora estava gostando, agora está correndo!!