História Segunda Geração - Fedelhazinha

Pov. Draco
Nessa manhã eu havia recebido uma carta de minha mãe, dizendo somente:
 “Draco,
procure e seja amigo dessa garota." -uma foto estava junto à carta-
Por tal motivo cheguei atrasado à aula de Arte das Trevas, notei que a tal garota da foto estava na mesma turma.
A aula passa, e fomos liberados, vou atrás da garota:
-Hay garota espere -sou ignorado, e me apresso para alcança-la. Eu puxo pelo ombro a virando.
 

-Não me escutou foi, fedelhazinha? -digo arrogante. Ela olha indignada para minhas mãos, mas não olha em meu rosto, e retira as mãos dos ombros, achou que eu iria tirar sarro de sua cara como os outros.
-Porque eu deveria te ouvir?

-A só me faltava essa! Um sangue ruim! -ela se irrita com meu insulto, me olha e faz uma cara de satisfeita, como se tivesse encontrado o que queria.

-Meu sangue é tão puro quanto o que corre em suas veias Malfoy! - me espanta como ela sabia meu nome se eu não a conhecia?-

Agora ela está apoiada em uma perna, a outra está na ponta do pé, uma de suas mãos está perto de seu queixo, e a outra se estendia até o meu peito, e com um sorriso desequilibrado diz:

- Gheimhridh Lestrange Black, sua prima!

 "Não pode ser! Minha prima? Ela parecia mais ser uma irmã perdida da di'lua! Mas tenho que levar em consideração minha tia, Bellatrix!"

 -Parece que você sabe quem eu sou! - abaixo a mão dela, e puxo a levando para o jardim.

-aí !! Não preciso me machucar!

-me conte quem é você e porque minha mãe me mandou te procurar!

-Sou sua prima! Já lhe disse, por acaso não me ouviu ? -parecia até eu falando- Nos vamos fornecer informações para lorde Voldemot!

-Não diga o nome! É só isso?

-Sim! Mas sua mãe, quer que sejamos amigos, pois somos primos! -ela termina de falar e o olha no fundo dos meus olhos, ninguém tinha a audácia de olhar um Malfoy nos olhos.

Sem que eu perceba, ela sai de perto de mim.

O dia se passa normalmente, apesar ter que vigiar aquela doida que se diz minha prima, para que ela não saia gritando Lorde Voldemort pelos quatro cantos de Hogwords.

Quando cai a noite, após a ceia, me encaminho para o dormitório.  Fitando o teto, o olhar no fundo dos olhos que Gheimhridh o deu volta em minha memória.

Ela parecia inocente, mas naquele momento seus olhos transbordaram maldade, que era escondida por uma loucura descomunal.

Desconcentrado dentro de meus pensamentos, sinto uma presença ao meu lado, mas nada verdadeiro somente uma impressão.

-Draquinho! Posso te chamar assim né? -me assusto ao ouvir a voz dela, quase grito, mas ela tapa minha boca com as mãos e chega o rosto bem perto do meu.

- Você não vai querer acordar os outros vai?

-Como você veio parar aqui ? -digo ainda confuso

-Aparatar! Já ouviu?

-Você consegue aparatar ! Não pode aparatar aqui!!

-Sei mais do que pensa! E a propósito, minha mãe disse que eu devo lhe ensinar algumas coisas que ainda não aprendeu aqui ! Você te que ser adiantado !!!

- E você quem vai me ensinar?

-Você tem com quem mais aprender? -ela tinha o mesmo tom que eu tinha, um tom de desprezo a qualquer um que não seja si mesmo.

Quando me dei conta, estava com as mãos na cintura dela, e ela por cima de mim.

"Mas que raios ela está em cima de mim?". Tiro rapidamente de cima, a mando voltar a seu dormitório, quando ela se vira reparo em seu corpo, e que corpo. "Se eu não soubesse que ela é minha prima, já a teria comido! Draco que pensamentos são esses? Por Merlin ela é sua prima!"