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História Segundas Chances - Shirlipe - Capítulo 12 - Não sei ser pai e Aceitando a gravidez


Escrita por: MissZabinni

Notas do Autor


Oiii😍

Capítulo 13 - Capítulo 12 - Não sei ser pai e Aceitando a gravidez


Felipe De Souza Miranda.

Em Casa, Algumas Horas Mais Tarde.

 

Felipe ainda estava na cama, ja passava das 14:00 horas e ele ainda não havia saído da cama. Estava se sentindo tão confuso, pois sempre quis ser pai, formar uma família.

Mas não com a Jéssica, não forçado como agora. Queria pelo menos pensar em ser pai sem sentir uma ponta de desespero. Lamentavelmente, um dos momentos que ele planejava ser de felicidade havia se tornado caótico.

O som de seu celular rompeu o silêncio do quarto, obrigando-o a tatear o criado mudo até encontrar o aparelho e atendê-lo, sem se dar o trabalho de ver quem era.

- Alô? - atendeu.

- Felipe, onde você está? - Era a voz de Henrique do outro lado da linha.

- Em casa, aconteceu uma tragédia. - Felipe disse.

- Como assim?

- A Jéssica está grávida cara, grávida! E a Shirley veio aqui em casa e ouviu tudo. Ela não quer mais me ver...

- Caraca! Não sai de casa que eu já chego aí, ok? - Henrique disse com urgência.

- Claro. Até logo. - Felipe disse e logo a linha ficou muda.

Minutos mais tarde a campanhia tocou novamente e Felipe se obrigou a levantar para abrir a porta.

Não foi surpresa ver Henrique entrando na sala e sentando-se na poltrona onde Jéssica outrora estava sentada.

- Oque aconteceu cara? - Henrique perguntou solicito.

E então Felipe contou tudo que havia acontecido ha algumas horas atrás, e Henrique ficara calado durante toda a narração do amigo.

- Olha cara, eu entendo oque está passando. Mas com relação a Jéssica, vocês realmente transaram sem proteção antes de terminarem? - Henrique perguntou.

Felipe afirmou com a cabeça, pesaroso.

- Ah, colega. Infelizmente essa criança tem grandes chances de ser sua. Oque te resta e acompanhar essa gravidez e fazer o teste assim que a criança nascer.

- Esse é o problema Henrique. E se for meu, oque vou fazer? Eu não sei ser pai. E nem queria que fosse com a Jéssica. - Felipe disse com amargura.

- Cara, não existe isso de saber ser pai. Você aprende com o tempo. Tenha paciência que tudo vai ser ajeitar.

- E a Shirley, Henrique. Oque eu faço? Não posso perdê-la de novo... não dá.

- Felipe, a Shirley precisa de um tempo, deixe a poeira baixar e depois você tenta falar com ela, pode ser? - Henrique sugeriu.

- É...

- Vai ficar tudo bem cara

 Agora vamos, porque tem muito trabalho a nossa espera. - O amigo falou e Felipe levantou-se a contragosto para reunir suas coisas e ir trabalhar.

~*~

Fazia exatamente duas semanas que Felipe havia descoberto que seria pai, no começo havia sido bem difícil para ele digerir tudo aquilo.

Mas com o tempo e algumas conversas com seu pai e amigo fizeram com que a névoa densa de medo se dissipasse da mente de Felipe.

Ele adimitia que ja estava aceitando aos poucos a ideia de ser pai, pegava-se imaginando se seria menino ou menina, com quem a criança pareceria mais. Se teria o cabelo louros como os da mãe ou escuros como os seus.

O ruim de tudo era aguentar a Jéssica e suas manhas. Ela vez ou outra baixava em sua casa, passava horas no seu pé, se sentindo a dona da casa. Coisa que ela não era e nem seria, será que ela não se enxergava?

Claro que Felipe pensava inúmeras vezes em coloca-la para fora, enxota-la com todos os requintes de desprezo que conhecia, mas devido ao que ouviu na última visita que fizeram ao obstetra de Jéssica, a gravidez era de risco e a loira não poderia se estressar de forma alguma.

E isso fazia com que ela tirasse proveito disso para usar e abusar da paciência dele. E ele odiava não poder fazer nada.

Felipe olhou o relógio impaciente, Jéssica hoje estava abusando. 

Já eram 8:30 da manhã e eles tinham uma consulta marcada para as 9:30, tinham pouco tempo para chegar e o maravilhoso trânsito de São Paulo não ajudava pela manhã.

Quando o Felipe ja estava a ponto de subir para busca-la, Jéssica apareceu na garagem do prédio usando um vestido de alças, simples, na cor rosa claro, um casaco bege nas mãos e uma bolsa também clara. 

Jéssica caminhava segura até ele, mas a medida que ela se aproximava, Felipe percebia que ela estava pálida demais.

- Oque você tem Jéssica, está sentindo alguma coisa? - Ele perguntou preocupado.

- Nada, so estou com um pouco de enjoo... - Ela disse com a voz baixa.

- Vem, vamos logo. O quanto mais rápido chegarmos, melhor vai ser para o Doutor Caio te examinar.

Ele falou conduzindo a loira até o carro, mas assim que Felipe deixou-a um momento para abir a porta do motorista, viu a loira cambalear e segurar-se no retrovisor do carro.

Felipe foi o mais rápido possível ajuda-la. Segurando-a firme para que ela não caísse.

- Você está bem? - Perguntou

- Hum, foi so uma tontura, mas estou bem... - Ela respondeu.

- Vem, se apoie em mim que eu te ajudo.

Felipe guiou a loira até a porta aberta do carro e quando virou-se para ir ao seu lugar, viu Shirley ao lado de um Hyundai branco, observando ele e Jéssica a poucos metros de onde estava.

A morena parecia triste, Ele e Shirley se encararam nos olhos por uns segundos, um tentando entender o outro. Mas principalmente se querendo.

- Felipe! 

A buzina de seu carro e fez presente junto a voz fraca, porém impaciente de Jéssica, fazendo com que ele e Shirley parassem de se encarar, e a morena entrar rapidamente em seu carro e sair.

Sem mais perder tempo, Felipe entrou em seu carro e deu partida rumo a clínica.

 

Na Clínica.

 

Algum tempo depois, Felipe e Jéssica enfim chegaram a clínica. Como acabaram chegando atrasados, tiveram de esperar a pessoa que estava sendo atendida sair para entrarem.

Felipe olhou em volta e observou como o lugar passava uma falsa sensação de calma.

As paredes brancas com alguns detalhes verdes, vários retratos de mulheres grávidas em diferentes fases e mulheres com bebes no colo .

Além das várias pacientes que ali estavam.

Comparada aquelas mulheres Jéssica nem parecia estar grávida, contudo, a barriga dela ja havia crescido um pouco e so quem estava perto dela conseguia perceber a gravidez.

- Jéssica Sampaio!

A recepcionista chamou e eles entraram na sala do doutor Caio. Que era um senhor de aproximadamente 1,75 de altura, aparentava ter entre 39 e 40 anos, cabelos levemente grisalhos e um jeito amável.

O médico sorriu assim que percebeu a presença deles ali.

- Bom dia Jéssica, Como está o nosso mascote? - Disse o Doutor gentilmente.

- Acho que bem... - Jéssica respondeu.

- Como vai Felipe? - o Doutor o cumprimentou.

- Bem doutor Caio...

- Vamos começar, Jéssica, preciso que troque seu vestido pelo que está la no lavabo, e caso esteja com a bexiga cheia, esvazie-a.

O doutor disse e a conduziu até o lavabo ao canto da sala, e também conduziu Felipe a outra área onde havia uma maca e alguns aparelhinhos.

- E então Felipe, ansioso? - Perguntou o doutor.

- Um pouco...

O moreno respondeu, com um sorriso vago.

- Sei que parece difícil no começo, assim que essa criança nascer você vera que a maioria desses medos são besteira.

O médico disse com um sorriso amigável,  fazendo com que Felipe sorrisse na mesma forma em agradecimento.

- Estou pronta!

Jéssica apareceu e logo o doutor ajudou-a a subir e se acomodar na maca, e logo subiu o vestido descartável que ela estava usando, e passou um gel transparente e gelado em sua barriga.

Felipe apenas encostou-se na parede ao canto da sala, observando a consulta.

-  Vamos fazer uma ultra-sonografia. Não prometo nada, mas se nosso mascote colaborar podemos descobrir seu sexo.

Doutor Caio disse e Jéssica esboçou um sorriso, que Felipe sabia reconhecer de longe que era falso.

O médico passou algum tempo em silêncio, alternando seu olhar entre a barriga de Jéssica e o monitor ao lado da maca. 

- Ah, olha so quem resolveu aparecer! - Dr Caio disse com umsorriso.

- Oque houve doutor? - Felipe perguntou atento.

- Bem, nosso mascote é um menino bem teimoso, fez jogo duro comigo a consulta quase toda. Meus parabéns.

Felipe sorriu, estava feliz em saber que seria pai de um menino. Jéssica estava quieta, ao contrário de algumas mães ela não estava tão comovida como deveria estar.

Logo o Doutor ajudou-a a descer da maca e ela retornou ao lavabo para se trocar.

Quando retornou, ela e Felipe sentaram-se em frente a mesa do médico, que passou a dar algumas instruções e passou algumas medicações para enjoos.

- Seria bom se a Jéssica ficasse com alguém que a ajude a tomar os remédios corretamente.

- Pode deixar doutor, eu cuido dos remédios dela. - Felipe afirmou.

- Bem, vocês já podem ir, e espero que ja tenham um nome para o nosso garotão. - o médico riu. 

Após se despedirem do Dr Caio, Felipe e Jéssica saíram do consultorio, pegaram o carro e saíram.

Algum tempo no trânsito em silêncio, eles chegaram a cara de Felipe. Eles adentraram o apartamento e Jéssica sentou-se no sofá e suspirou aliviada.

Felipe ficou próximo a porta, sem jeito.

- É... eu acho melhor você ficar alguns dias aqui Jéssica, so até esses enjoos amenizarem...

- Tudo bem, então eu vou ver um espaço no seu quarto para colocar minhas roupas. - Ela disse. 

Felipe fez que não com a cabeça. Ela não dormiria em seu quarto nem morta.

- Você não vai ficar no mesmo quarto que eu. Pode se acomodar no quarto de hóspedes. - Ele disse.

- Mas...

- Eu tenho que ir, descanse. - Felipe disse finalizando a conversa, saindo de casa em direção ao trabalho.


Notas Finais


A Jessica tomou um fora kkkkk
Merecido😉


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