História Segundas Chances - Shirlipe - Capítulo 14 - Finalmente Juntos

Shirley Rigoni Di Marino.

17 Andar.

Shirley estava nervosa, ela estava prestes a fazer oque seu coração implorava desde que chegara da Itália. Estava indo reaver o seu grande amor.

Quando o elevador enfim parou no 17 andar, saiu o mais rápido possível e foi em direção ao fim no corredor até chegar a porta de número 79. Parou um instante em frente a porta, um frio incômodo na barriga lhe abateu mas ela respirou fundo um par de vezes até finalmente tocar a campanhia.

Segundos mais tarde tornou a tocar,  e não teve uma resposta. Ja estava bem angustiada, decepcionada. Não estava acreditando que ja era tarde e Felipe ja não queria mais olhar na sua cara.

Shirley ja estava dando as costas para a porta quando escutou o barulho da fechadura se abrindo e logo Felipe apareceu apenas de toalha na porta.

Agora que estavam frente a frente, nenhum dos dois conseguia esboçar alguma reação, tamanha era a surpresa. Shirley foi a primeira a tomar uma atitude.

- Felipe, eu preciso muito falar com você. Será que eu posso entrar? - Perguntou.

- Oque veio fazer aqui? - Ele perguntou confuso.

- E-eu quero falar com você, me desculpar por tudo que eu te falei. Fui muito injusta com você...

- Era so isso? - Felipe respondeu, segurando o impulso que o guiava até ela.

- Não, e-eu... Você está com alguém aí?

Ela perguntou incerta, notando Felipe apenas de toalha e tentando olhar além da porta a procura de mais alguém no apartamento.

- Não estou, pode entrar. - Felipe abriu a porta possibilitando a entrada de Shirley, que entrou tímida na sala.

Olhou em volta a procura de algo que indicasse a presença de outra mulher no apartamento, mas o lugar estava impecavelmente limpo e arrumado. Não havia uma peça de roupa, bolsa ou nada que indicasse a presença de uma mulher com Felipe ali.

AINDA BEM!

- Eu vou so trocar de roupa e ja volto, fique a vontade enquanto isso.

Felipe disse tirando Shirley de sua reflexão, e sumiu corredor a dentro.

Assim que se viu sozinha, não pode evitar de pensar no que falaria para convencer Felipe, ja que havia simplesmente terminado seu noivado com Lorenzo e saído porta a fora,  sem ao menos pensar no que diria.

Ela apenas desejava ardentemente que não tivesse tomado esta decisão tarde demais.

Felipe De Souza Miranda

Não estava acreditando. Parecia que Deus enfim decidiu ouvir suas preces, fazendo com que shirley viesse até ele. Mas ainda assim estava chateado por saber que ela havia aceito o pedido de casamento daquele italininho idiota.

Lutou contra a centelha de orgulho que começava a crescer dentro dele e deixou shirley entrar em sua casa, e logo tratou de por uma roupa descente.

Logo estava na sala, e procurou-a pelo cômodo até avistar sua silhueta na varanda, ela parecia bem distraída ali. Felipe sorriu iinvoluntariamente observando-a naquela varanda, enquanto o vento frio balançava seus cabelos enquanto ela mantinha os olhos fechados.

Naquele momento Felipe percebeu que não conseguiria deixar o seu orgulho falar mais alto. Não com aquela mulher linda na frente dele.

- Felipe, eu queria te pedir desculpas, fui muito injusta com você... - Shirley começou.

- Em que, exatamente? - Ele perguntou.

- E-eu... em várias coisas, começando pela maneira que eu te tratei, sei que a Jéssica armou para nos separar, e eu de boba acreditei...

Shirley começava a se explicar, é Felipe continuou calado.

Shirley começa a se sentir nervosa, visto que Felipe apenas a encarava sério.

Não havia nada na fisionomia dele que indicasse comoção pelas palavras dela.

- Oque eu estou querendo te dizer Felipe, é que eu quero você. Eu te amo!

Shirley concluiu após respirar fundo.

Felipe continuou em silêncio, respirando fundo enquanto continuava de braços cruzados.

Shirley enrijeceu enquanto um medo tomava posse de sua mente, Felipe continuava em silêncio, impassivel. Será que era tarde demais?

- Você não me quer mais?-  Ele continuou em silencio. -E-eu... me desculpa, eu sou uma boba mesmo...

Ela disse dirigindo-se até a porta do apartamento, juntando o que restava do seu amor próprio. Estava se sentindo péssima.

Foi quando sentiu uma mão segurar-lhe pelo braço. Naquele instante a morena não sabia descrever o turbilhão se sensações que lhe atingiu, tanto e que chegou a derramar algumas lágrimas.

- Você não vai sair assim... -  Felipe disse, sua voz estava séria.

- Felipe, se você não me quer, me deixa ir embora, por favo...

Shirley foi interrompida um beijo, Felipe tomava sua boca com vontade e exigência.

Ele a apertou mais um pouco contra seu corpo, não estava acreditando, enfim seu sonho estava se tornando realidade. Shirley estava novamente em seus braços,  e dessa vez seria para sempre.

- Eu te amo mulher, nunca mais duvide do meu amor por você, nunca!

Felipe disse entre beijos, Shirley sorriu extasiada.

- Ah, isso é um sonho? - Ela perguntou.

- Não é. E eu vou te mostrar...

Ele disse malicioso, enquanto notava o olhar tímido dela para o volume em suas calças.

Felipe beijou-a mais uma vez enquanto a encostava no sofá, ia tirando a roupa dela aos poucos, e para sua surpresa, ela respondia a altura.

Alguns beijos depois estavam os dois apenas de roupas íntimas, Felipe estava muito excitado, porém oque mais contribuía era ve-la embaixo de si, linda e envergonhada, como na primeira vez.

- Senti tanta saudade de você, do seu corpo... - Felipe disse após sugar um dos seios dela.

- E eu de você... - A voz dela soou dengosa.

Felipe sentiu seu pênis pulsar com força so em ouvir aquela voz. Estava perdido.

  ~*~

Ele beijou-a novamente com mais urgência, por mais que tentasse, não iria conseguir ser romântico ou delicado, o tesão que os envolvia não deixava espaço para este tipo de atitude.

Shirley colocou as mãos no peito largo de Felipe e o empurrou de leve, e ele parou olhando-a, ele pensou que ela iria pedir para parar oque estavam fazendo, mas para sua surpresa ela o colocou sentado no sofá e o beijou, e foi trilhando beijos que iam desde o seu queixo até chegar em sua barriga, bem próximo de seu pênis.

Um frio na barriga característico invadiu os dois, Felipe por não esperar este tipo de atitude dela, e Shirley por estar prestes a fazer oque estava desejando desde que o viu apenas de toalha.

- Olha só você... - Felipe disse impressionado com a iniciativa.

- Eu não sou mais a mesma garotinha que você conheceu, sou uma mulher agora!

Ela disse encarando Felipe nos olhos.

Shirley puxou a cueca boxer branca que Felipe estava usando até que o pênis dele estivesse completamente exposto, e não notou que estava mordendo o lábio inferior observando aquele monumento grande e grosso a sua frente.

Agora não restava dúvida alguma, ela queria fazer aquilo. Não so para o prazer dele, mas para o seu também.

Ela pegou o pênis dele gentilmente e começava fazendo movimentos suaves de vai e vem, passou a ter mais confiança quando olhou o rosto de Felipe, com uma expressão de prazer gostosa de se olhar.

Logo ela passou a língua pela glande de forma lenta, saboreando as sensações que aquele ato transmitia aos dois, e logo colocando o pênis dele na boca e o chupou como a coisa mais saborosa que ja havia provado.

...

Felipe estava louco de tesão, jamais imaginou que Shirley teria aquela atitude, tão decidida. E ele estava adorando.

Ele ainda não sabia o motivo de não ter chegado ao clímax ainda, ja que a morena fazia maravilhas com aquela boca quente e umida, e vez ou outra puxava seus cabelos e guiava seus movimentos.

Até que não aguentou mais e a interrompeu, por mais gostoso que estivesse, aquela não era a hora de acabar.

Ele a colocou de costas para ele, apoiada no sofá e foi tirando sua calcinha lentamente, seu pênis pulsou novamente ao ve-la naquela posição.

Exposta. Entregue, e aguardando por ele.

- Vem Felipe, eu quero você... Não aguento mais esperar!

Ela disse com a voz dengosa, e ele não demorou a atender seu pedido.

Penetrou-a devagar, apreciando a deliciosa sensação de ser acolhido por aquele local tão apertado e úmido.

Ele começou com movimentos lentos, que logo se tornou mais e mais urgente a medida que o tesão aumentava.

A sala agora era preenchida com nada menos que o som dos corpos deles se chocando, o som dos gemidos de Shirley que se tornavam cada vez mais sôfregos.

- Ah Felipe... e-eu vou...

Ela disse louca de tesão, ciente de que não iria aguentar muito.

- Ainda não, é muito cedo para acabar... - Ele disse entre gemidos.

Felipe a trocou de posição, sentando-se no sofá enquanto Shirley ficava por cima dele.

A morena tomada pelo momento empenhou-se a fazer movimentos de vai e vem no colo dele, sentindo as sensação aumentarem de proporção.

Ali, vendo Shirley tão entregue a ele, Felipe não aguentou.

Chegou ao clímax quando sentiu Shirley se contrair em volta dele com força, gemeram juntos.

Logo estavam deitados no sofá, se recuperando da sensação maravilhosa que atingiram juntos.

- Isso foi... - Ele disse.

- Foi... - Ela riu.

- Você é maravilhosa! - Felipe beijou o topo da cabeça dela, enquanto apertava de leve o corpo macio, convidativo e nu sobre ele.

O casal estava plenamente feliz e satisfeito em todos os sentidos. A morena estava meio sonolenta, mas Felipe estava bem acordado e com a mente a mil.

Vários "e se" e "e agora?" fervilhavam em seus pensamentos, mas ele resolveu deixar tudo para depois.

Quando Felipe ja estava quase pegando no sono, Shirley se remexeu no sofá, acordando-o automaticamente.

- Felipe...

- Hum.

- Estive pensando, como nos vamos ficar agora que ja sabemos oque a Jéssica fez? E a gravidez dela? - Shirley perguntou preocupada.

- Eu não sei como, mas vamos colocar ela na cadeia, oque ela fez é crime! - Respondeu convicto.

- Mas, colocar a Jéssica na cadeia significa colocar a Carmela também, Felipe...

- Eu sei princesa, mas elas tem que pagar! - Ele disse.

- Ela é minha irmã, Felipe...

- Eu sei. Mas me fala, você não iria se casar com aquele seu namorado?

Felipe perguntou com uma ponta de ciúmes na voz. Shirley notando esse ato sorriu, e deu-lhe um selinho rápido.

- Ah, faz quase um mês que nos separamos... - Shirley disse.

- Porque? - Ele perguntou surpreso.

- Ele se apaixonou por outra, mas enfim, foi melhor assim. - A morena respondeu com um sorriso, e depois deu um pequeno bocejo.

- Não acredito que está cansada...

Felipe disse encarando-a intensamente. Ela o olhou sem entender.

- É que eu não pretendo te deixar dormir hoje...

Ele disse com um sorriso malicioso, observando as bochechas de Shirley assumirem um tom avermelhado.

Ela ficava uma graça quando corava daquela forma, Felipe a via ainda mais encantadora que o habitual.

Aquele momento era mais um em que ele se perguntava, inutilmente, como era possível estar mais apaixonado por ela que o habitual.

Felipe acomodou-a novamente em seu colo e foi penetrando-a devagar, logo estavam fazendo amor novamente.

Dessa fez estava sendo algo mais delicado, visto que a urgência do primeiro momento ja havia amenizado, tornando esta segunda vez mais carinhosa.

Em meio a gemidos e sussurros, Shirley e Felipe passaram boa parte da noite fazendo amor.

Naquela noite eles tinham a certeza de que aquele era o melhor lugar para se estar.

Nos braços um do outro.