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História Segundas Chances - Shirlipe - Capítulo 20 - Acidente


Escrita por: MissZabinni

Notas do Autor


Último de hoje.
Espero que tenham gostado da maratona de capítulos.
Boa Leitura 😄😍

Capítulo 21 - Capítulo 20 - Acidente


Carmela Rigoni Di Marino

Dias Depois a Conversa Com Shirley.

 

Bem dito é o ditado popular que diz: Se arrependimento matasse, estaria eu morta e enterrada.

Era como Carmela sentia-se atualmente,  arrependida. Envergonhada.

Por todo esse tempo a consciência lhe consumia a mente, mas sempre conseguia contornar pois não estava perto o suficiente da irmã caçula para presenciar seu sofrimento.

Até ela voltar e tornar sua crise de culpa ainda mais forte.

Mas agora que Shirley ja sabia de toda a verdade parecia que a culpa havia triplicado de intensidade

Tanto a fazê-la pensar em ir numa delegacia contar a verdade, entregar-se e arrastar a loira falsa da Jéssica consigo. Quem sabe assim ganharia o perdão de sua irmã caçula e, de quebra, a sua tão desejada paz de espírito.

Carmela ficou algum tempo encarando o celular em frente a Janela de seu quarto.

Hoje era um dos dias que procurava o colo de sua mãe para aplacar o peso na consciência.

Porém, ela sentia um grande impulso de acabar logo com aquilo, contar tudo oque fez...

Sacudiu a cabeça e decidiu por fim sair para dar uma volta pela vizinhança.

Talvez  tomar um ar fresco poderia fazê-la se sentir melhor.

 

Carmela caminhava pela calçada devagar, pensamdo se valeria a pena se entregar, até que seu celular virou no cos da calça.

Ela atendeu com evidente tédio quando conferiu no display quem estava ligando: Jéssica.

- Onde você está? - A loira perguntou.

- Na casa da minha mãe, por que? - Ela respondeu.

- Estou indo te buscar, preciso de você... - Jessica exigiu no outro lado da linha.

- E-eu não vou a lugar algum com você, Jéssica. Cansei de seus jogos, cansei de prejudicar alguém que tem meu proprio sangue. Já chega.

Carmela disse após segundos em silêncio. Jéssica soltou uma risada fria e sarcástica.

- Não, querida. Você não entendeu ainda? Aqui quem dita as regras sou eu.

- Você não manda em mim, sua patricinha idiota! Não vou mais te ajudar, acabou. - Carmela disse ao telefone e desligou em seguida.

Um vento frio e violento a atingiu fazendo com que ela tomasse o caminho de volta para casa, poderia não parecer, mas Carmela estava com medo de Jéssica e do que que loira poderia fazer em sua raiva.

Carmela caminhava apressada de volta para casa, cruzando bares e esquinas movimentadas pelo caminho. Quando estava quase alcançando o portão de sua casa um carro branco freiou com violência próximo a ela.

Carmela observou assustada uma Jéssica grávida sair do carro e indo em sua direção.

Com a mesma rapidez que a loira saiu,  entrou no carro novamente segurando sesu cabelos.

Carmela e Jéssica gritavam uma com a outra.

- OQUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? ME SOLTA! - Carmela gritava.

- CALA A BOCA,  SUA VADIA! - Jéssica gritava de volta, arrancando o carro com pressa.

Porém a loira não notou que no momento em que arrastava a modelo para o carro, haviam pessoas por perto e uma viatura da Polícia.

Que assim que foi avisada, saiu em perseguição ávida  ao carro dela.

- Jessica, oque você está fazendo, me solta. - Carmela estava apavorada, notando que Jéssica estava tomada pela ira.

- Você vai calar essa boca, me ouviu? Eu ja estou cheia de você e a vadia da sua irmã me enchendo o saco!

Jessica disse puxando uma arma do porta luvas do carro e apontando para a modelo. Mas logo as duas notaram a viatura da Polícia as preseguindo, a loira dirigia com ainda mais pressa se possível.

Carmela não sabia como, mas lembrou-se de prender o cinto de segurança em volta de seu corpo.

Coisa que Jéssica não fez, a modelo as vezes a olhava e a via assustadora com toda aquela raiva nos olhos, dirigindo como uma louca com a arma em uma das mãos, e o fato dela estar com uma barriga tão grande não amenizada nada.

Carmela estava apavorada, so queria sair logo daquele carro a salvo. Aproveitou um momento de distração da loira ao volante e tomou-lhe a arma que ela tinha mas mãos.

- ACABOU JÉSSICA, PARA ESSE CARRO AGORA! - Carmela apontava a arma para ela.

- SUA VADIA DESGRAÇADA, ME DEVOLVE ISSO!

Jéssica tentou tomar a arma novamente, largando o volante tempo suficiente para perder o controle do carro.

O veículo em alta velocidade capotou algumas vezes até parar no meio da estrada, Carmela tinha um corte na cabeça, seu nariz sangrava e sentia uma dor insuportável no braço esquerdo.

Quando olhou para o lado ficou horrorizada ao ver Jéssica desacordada e coberta de sangue, a barriga dela estava num ângulo torto, fazendo ela se preocupar com a vida da criança que a loira carregava.

Carmela suplicava em mente para que aquela criança sobrevivesse, ou não suportaria acabar com a vida de outro bebê, sem querer.

Nos minutos seguintes Carmela sentiu ser retirada do carro, não tinha certeza se aquilo era real ou uma produção de sua mente apavorada. Viu de relance fazerem o mesmo procedimento com Jéssica antes de apagar completamente.

 

Felipe De Souza Miranda

Em casa, Minutos Depois a Conversa Com Jéssica.

 

 

Pouco depois que Jéssica saiu de seu apartamento, Felipe ligou para Shirley e aguardou-a chegar em sua casa.

Felipe estava satisfeito de ter conseguido uma confissão da ex-noiva. Mas tempos depois o destino de seu filho pesava na mente. A gravidez de Jéssica era de alto risco e a maneira que ela saiu de sua casa fez com que ele se preocupasse com o que poderia acontecer a seu filho.

 

 

Logo a campanhia tocou,  Felipe levantou com pressa e assim que viu Shirley jogou-se nos braços dela a procura de consolo.

- Calma amor, vai ficar tudo bem... Você vai ver. - Shirley dizia fazendo um cafuné em Felipe.

- Me preocupo com o meu filho, Shirley. Se algo acontecer com ele, eu...

- Shiii, não pense assim. A Jéssica e louca, mas tenho certeza que ela ama o filho.

A morena disse, mas no entanto, não deixava de sentir um pressentimento ruim.

Os dois continuaram juntos no sofá da sala até que o celular de Felipe tocou.

Ele o atendeu com um pouco de pressa.

- Alô... sim, sou eu... sim, sim... - Felipe dizia ao telefone.

- OQUE? O-onde elas estão? Eo bebê?  - Felipe perguntou alarmado. - Eu estou indo aí, muito obrigado.

- Oque aconteceu Felipe? - Shirley perguntou receosa.

- A Jéssica bateu com o carro, e me parece que ela estava com a sua irmã... - Felipe dizia enquanto se levantava e ia ao quarto do filho, reunindo algumas roupas e colocando numa bolsinha azul.

- Oque, a Carmela? Onde elas estão? E o bebê? - Ela perguntou nervosa.

- Estão no hospital, mas parece que a Carmela e o bebê estão bem... temos que ir.

Felipe disse apressado, pegando a bolsa e as chaves do  carro e saindo com Shirley a tira colo.

Logo eles saíram da garagem do prédio e estavam na rua a caminho do hospital.

Felipe estava com muito medo de que por sua culpa, algo tivesse acontecido a seu filho, derramando algumas lágrimas.

- Calma, tudo vai ficar bem amor...- Shirley tocou o ombro de Felipe a fim de consola-lo.

- Eu não quero perder meu filho... - respondeu chorando.

Pouco tempo depois eles chegaram ao hospital municipal em que Jéssica e Carmela estavam.

Felipe chegou na recepção e deu os dados necessários para encontrá-las. Uma enfermeira guiou ele e Shirley até uma sala de espera.

Felipe estava muito nervoso a espera de notícias, a cada minuto uma ideia macabra brotava de sua mente.

Um homem que aparentemente havia acabado de sair de uma cirurgia apareceu na sala espera.

- Familiares de Jéssica Sampaio e Carmela Rigoni di Marino? - o homem perguntou lendo uma ficha.

- Sim. - Shirley e Felipe perguntaram ao mesmo tempo.

- Bem, tenho uma boa e má notícias... - o homem começou.

- Meu filho doutor, ele está bem? - Felipe perguntou.

- Sim, acabou de nascer. So vai precisar ficar alguns dias de observação.

Felipe suspirou alividado, com um sorriso de orelha a orelha.

- E a carmela doutor? - Shirley perguntou.

- A senhorita Carmela também está bem, fraturou o braço, mas uns dois dias de observação e ela ja pode ir para casa. - O doutor disse.

- E.. e a Jéssica?  Shirley tornou a perguntar.

O doutor endureceu as feições.

- A srta Jéssica e um caso mais complicado, aparentemente ela não usava cinto de segurança na hora do acidente, e ela está com muitas compilações no quadro...

Nos fizemos tudo que podíamos, agora é confiar em Deus para que ela saia logo dessa.

O doutor virava as costas quando Felipe o chamou novamente.

- Doutor, posso ver meu filho? - Ele perguntou.

- Claro, pedirei a uma das enfermeiras para levá-los  os berçário. E.. parabéns, seu filho é um garotinho lindo.

O doutor disse e saiu.

Pouco tempo depois uma enfermeira apareceu e os acompanhou até o quarto andar, onde havia um corredor extenso e uma grande janela de vidro. Felipe olhou maravilhado as inumeras crianças que ali estavam.

Algumas envoltas em mantinhas azul, rosa ou branca.

Felipe procurava algum bebê que lembrasse algo seu, ou de Jéssica, mas a grande maioria estavam dormindo enroladinhos o suficiente para ocultar seus rostos.

A enfermeira que os acompanhou entrou no berçário e parou ao lado de um bercinho que continha um balão azul claro e um bebê olhava para cima, enrolado numa mantinha banca.

A enfermeira o pegou no colo e mostrou a Felipe, que sorria maravilhado e pleno de felicidade.

Afinal, seu filho estava bem. Lindo e saudável.


Notas Finais


Ufa, recuperados da maratona?
Espero as opiniões de vocês 👏👏
Prometo que não vou demorar a postar... estou cheia de novidades para vocês.
Até logo, Beijos 😙😍


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