1. Spirit Fanfics >
  2. Segundas Chances - Shirlipe >
  3. Capítulo 21 - Algumas Verdades

História Segundas Chances - Shirlipe - Capítulo 21 - Algumas Verdades


Escrita por: MissZabinni

Notas do Autor


Penuuuuultimo capítulo galerinha 👏👏😍

Capítulo 22 - Capítulo 21 - Algumas Verdades



Algumas Semanas Depois.
POV NARRADORA
Algumas poucas semanas se passaram, e juntamente com o tempo, várias coisas tomaram seu devido lugar.
Após o acidente na estrada em que Carmela e Jéssica se envolveram, a morena passou setenta e duas horas em observação no hospital e logo e ganhou alta.
Felizmente saiu com alguns arranhões pelo corpo e apenas um braço quebrado- e devidamente engessado - para recuperar-se em casa.
Sua recuperação estava progredindo com sucesso, mas oque fez Carmela se surpreender de verdade foi a receptividade que sua família a tratou, principalmente sua mãe e Shirley.
As duas tiveram uma conversa com ela, onde havia exposto toda a recepção em saber que havia se aliado a Jéssica para prejudicar a própria irmã.
Mas no fim, Carmela conseguiu se resolver com sua mãe e irmã, espantaram os acontecimentos passados para confiar no futuro.
Desta vez Carmela estava decidida à fazer tudo diferente.

Shirley e Felipe também estava com a vida entrando nos eixos devagar. Felipe estava cada vez mais encantado com com o filho recém nascido, um bebê extremamente tranquilo e encantado cujo nome que Felipe o presenteou é Bernardo.
Mas havia algo que não o deixava plenamente tranquilo para curtir a calmaria que sua vida estava.
Felipe sentia-se culpado.
Culpado pela mãe do seu filho estar agora internada num leito de UTI, entre a vida e a morte.
O quadro de Jéssica havia sofrido uma piora significativa desde que ela tinha contraído uma bactéria hospitalar.
E desde então Felipe desejava loucamente que tudo aquilo não tivesse acontecido como foi, pois por mais que odiasse Jéssica, ele queria que Bernardo tivesse contato com a mãe.
Seu maior medo era que Jéssica não resistisse antes de conhecer o proprio filho.
Mas, no fim das contas, Felipe so podia esperar e pedir verdadeiramente a Deus que a ajude a melhorar.
Ao longo das semanas que se seguiram desde o acidente quem estava ajudando Felipe de fato era Shirley, que assim como todos que conheciam, havia se apaixonado por Bernardo. 
A presença do bebê a incentivava a ajudar o namorado a cuidar do menino é juntos foram criando um laço forte.
Com essa convivência a insegurança que outrora Shirley sentia vinha se dissipando aos poucos, dando espaço apenas para coisas boas. Seu amor por Felipe aumentava cada vez mais desde a chegada do bebê ele vinha se mostrando um ótimo pai.
As vezes Shirley se pegava imaginando como seria se eles um dia formassem uma família propriamente dita. Será que Jéssica iria sobreviver? Será que Bernardo a chamaria de mãe algum dia?
Será que Shirley conseguiria tornar-se mãe algum dia?
Mesmo com todas essas perguntas a morena preferia deixar as coisas acontecerem naturalmente ela tinha absoluta certeza de que quando a hora chegar sera tudo perfeito.
Shirley queria apenas estar ao lado de seu amor, casada ou não, apenas estar ao lado de Felipe já lhe bastava.

Porém o único casal que não estava propriamente bem era Lorenzo e Cris.
Depois que ela esteve com Mário, seu pai -  e agora também de Shirley - na casa da família de seus agora irmãos mais velhos, Cris foi procurar Lorenzo.
Estava se sentindo péssima com toda a reviravolta que sua vida estava sofrendo mesmo que indiretamente.
Foi até o escritório da vinícola encontrar com seu então namorado e teve uma amarga surpresa ao descobrir que Shirley era a tão famosa ex namorada que Lorenzo abriu mão para estar com ela agora.
O simples fato de saber que estava namorando com o cara que já foi seu cunhado fazia Cris se sentir uma traidora sem princípios. Saiu correndo assim que foi notada por Lorenzo e Shirley próxima a entrada da sala dele.
Cris sabia que Lorenzo chegou a ir atrás dela, mas ignorou os gritos dele e entrou no primeiro ônibus que encontrou na rua.
E desde então simplesmente vinha evitando contato com o italiano.
Sem mensagem durante a noite, sem encontros no parque. Cris sabia também que Lorenzo sabia daquele fato tanto quando ela, mas sentia que estava traindo a própria irmã.
Não conseguia continuar, por isso, se afastar foi a melhor solução para Cris naquele momento.
Tanto quanto Cris, Lorenzo estava se sentindo péssimo. Ele tinha consciência que Cris estava em conflito sobre a relação deles e era apenas por isso que não havia ido procurar por ela.
Querendo ou não, já estava com saudades dela.
Outra duas coisas também preocupou Lorenzo por um tempo, basicamente era oque Shirley e Felipe agiriam com relação a isso.
Será que Shirley o acharia um traidor? E Felipe, será que ele iria descontar sua raiva por ele ter mechido com as mulheres que ele mais ama no mundo...
Mas no fim tudo havia se resolvido depois que teve uma conversa franca com Shirley, a morena havia lhe assegurado que não havia ressentimentos entre eles, e que não havia ninguém melhor com quem ele e Cris poderiam estar, se não um com o outro.
Lorenzo abraçou Shirley sentindo um grande peso se esvair de seu peito e mente ao mesmo tempo, mais ainda quando Shirley assegurou que Felipe partilhava do mesmo pensamento que ela.
Isso fez com que Lorenzo ficasse um pouco mais feliz, pois sua felicidade apenas se tornaria completa quando estivesse com Cris em seus braços.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Felipe De Souza Miranda.
Algumas semanas haviam se passado desde o nascimento de seu filho, desde então Felipe tinha a certeza de que não havia sentimento mais verdadeiro no mundo como oque ele sentia por Bernardo.
Sorriu pensando no nome que havia dado a ele, percebendo que havia combinado perfeitamente com o bebê, pois era um nome forte e lindo tal qual seu filho.
Mas tinha que adimitir que não teria conseguido pegar prática em cuidar do filho se não fosse a ajuda de Shirley, que havia lhe ensinado a preparar mamadeira, trocar fraldas, diferenciar o chorinho de fome com o de dor e tantas outras coisas.
No início Felipe achou que Shirley não se adaptaria com a presença de seu filho, ou não conseguiria se aproximar por causa dele ser também filho da Jéssica, mas ao contrário do que pensava a morena estava cada vez mais apaixonada pelo bebê.
Shirley mesmo sem perceber estava se mostrando uma ótima mãe. 
Felipe estava junto a Shirley sentados no sofá da sala assistindo a um filme qualquer, aproveitando a trégua que Bernardo havia dado enquanto dormia por um tempo.
Olhou para Shirley apoiada em seu peito e a viu cochilar, ela estava tão linda dormindo que teve pena de acorda-la.
Mas era o jeito.
Ajeitou-se no sofá e logo Shirley despertou sentou-se no sofá ainda sonolenta.
- Vem amor, vamos para a cama... - Felipe a chamou se levantando, recolhendo o carrinho de passeio azul do filho.
- Que horas são, o Bernardo ainda está dormindo? - Shirley perguntou com a voz baixa.
- Está, e nos também deveríamos dormir antes que ele acorde...
Felipe a respondeu puxando sua mão dela e a guiando até o quarto. 
Deitaram na cama e Shirley acomodou-se no peito definido de Felipe.
- Sabe amor... nunca pensei que ser pai era assim... - Felipe puxou assunto.
- Assim como? - Ela perguntou
- Assim, difícil... graças a Deus que você está do meu lado para me ajudar... - Ele disse.
- Você vai ser o melhor pai que o Bernardo poderia ter. Tenho certeza disso, meu amor.
Shirley disse beijando o peito dele.
- Você também está se mostrando uma boa mãe, sabia? 
- Ah, é? 
- Sim, já imagino como será fácil quando tivermos nossos filhos... - Felipe devaneou, mas sentiu a morena ficar um pouco tensa. 
- Eu disse algo errado, amor? - Felipe perguntou preocupado.
- Ah, não... e que isso me parecia um sonho meio distante, ja que eu pensava que você não iria querer mais filhos depois do Bernardo... - Shirley adimitiu baixinho.
- Oque eu quero mesmo é formar minha família com você, o Bernardo e todos os filhos que ainda teremos, meu amor...
Felipe inclinou-se para dar um selinho em Shirley, sendo prontamente retribuído.
- Hum, acho melhor irmos dormir, teremos um dia longo amanhã... - Shirley sugeriu e logo eles estavam se acomodando a cama e sentindo o sono domima-los aos poucos.
Algumas horas de sono depois e logo o celular de Felipe toca estridente em cima do criado mudo. Felipe tateou a superfície do móvel até encontrar o aparelho e atendê-lo ainda com os meio fechados.
- Alo... - Atendeu.
- Felipe, é você. Está podendo falar? -  a voz perguntou cautelosa na linha
- Pode falar, Henrique...
- Cara, você precisa vir ao hospital. A Jessica acordou, está pedindo para ver o filho, e... os médicos dizem que ela não vai aguentar por mais tempo... Alô? Felipe, você ainda 'tá aí? 
A voz de Henrique soou preocupada.
- Tô.. tô sim. Estou indo aí,  não demoro... - Felipe disse, desligando em seguida.
Levantou-se com pressa e acabou por acordar Shirley no processo.
- Felipe.. oque aconteceu? - Shirley perguntou sonolenta, observando Felipe andar de um lado para o outro procurando algo.
- A Jéssica acordou e quer ver o Bernardo, mas os médicos dizem que ela não tem muito tempo de vida... - Disse nervoso -  Droga! Onde está a  chave do meu carro? 
Felipe perguntou exasperado. 
- Calma Felipe, vai pegar o Bernardo no berço, que eu procuro a chave do seu carro...
Shirley disse levantando da cama, tateou o criado mudo do seu lado da cama até encontrar o chaveiro.
Teve tempo apenas de pegar um casaco e ir de encontro a Felipe na sala, juntos saíram do apartamento rumo a garagem do prédio.
Acomodaram-se no carro de seguiram rumo ao hospital particular onde Jéssica estava internada. Felipe digiria sem esconder seu nervosismo.
- Ei calma, tudo vai se resolver... - Shirley disse a Felipe.
Ele apenas assentiu com a cabeça e continuou a dirigir.
Logo chegaram a recepção do hospital, como já eram quase zero horas da noite, Shirley e Felipe enrolaram bem o bebê e perguntaram por Jessica na recepção.
- O senhor não pode visitar a paciente com o bebê... - Disse a recepcionista.
- Mas moça, é o filho dela... ela pediu pra ver o filho! - Felipe contestava exasperado. 
- Moça, tudo bem, mas o bebê pode pelo menos entrar conosco na sala espera? - Shirley interviu na conversa, embalando o bebê nos braços.
A moça a encarou desconfiada. 
- Por favor moça, ela sendo paciente ou não, nunca viu o filho... Não vamos demorar.
- Tudo bem, mas não entrem com ele no leito. - A mulher disse entregando uma etiqueta a cada um.
Shirley agradeceu a recepcionista e seguiu a sala de espera junto a Felipe.
Não demorou muito e encontraram Henrique e os pais de Jéssica.
- Felipe... - A mãe de Jéssica o abraçou. 
- E aí, como ela tá? - Perguntou.
- Ela acordou perguntando pelo filho, mas acabou se agitando demais e o médico médico pediu para esperarmos aqui fora. Isso já faz algumas horas.
Isla, mãe de Jéssica, disse indo para o lado do marido.
- O quadro dela vem piorando bastante desde que foi transferida para cá, os médicos dizem que ela não vai aguentar por mais tempo...
O pai de Jéssica disse com a voz embargada.
Não demorou muito e o médico apareceu na sala de espera com uma prancheta na mão. 
- Familiares de Jéssica Sampaio? - O médico indagou.
- Sim, somos nós. - Felipe e Isla disseram em uníssono.
- Bem, não tenho boas notícias sobre a paciente Jéssica. - O médico começou. 
- Oque aconteceu doutor, como está minha filha? - Marcos, pai de Jéssica, perguntou com a voz embargada.
Os demais presentes encararam o homem de meia idade e seu jaleco branco tal qual alguns fios de seu cabelo.
O homem suspirou e baixou o olhar para sua prancheta.
- Infelizmente, a srta Jéssica não resistiu a uma bactéria hospitalar que contraiu antes de sua transferência para cá... eu sinto muito.
O médico disse com pesar.
Gradativamente as reações tomavam forma.
Shirley derramou duas lágrimas grossas enquanto segurava Bernardo nos braços. 
Isla chorava desesperada abraçada ao marido que também chorava. 
Henrique estava boquiaberto.
E Felipe, bem, ele estava sem chão.
Por mais que não gostasse de Jéssica, a morte não era algo que Felipe acreditava que ela merecia. Cadeia talvez, mas nunca a morte.
Acabou que não conseguiu ficar ali,  e logo estava saindo da sala de espera acompanhado Henrique e Shirley.
Sentou-se em um dos bancos próximo a entrada do hospital, pegou o Bernardo do colo de Shirley e encarou o rosto tranquilo do seu filho.
- Ah, filho... oque fazemos agora? - Felipe perguntou-se encarando o bebê enquanto algumas lágrimas escapavam de seus olhos.
 


Notas Finais


E aí, gostaram?
Até o próximo capítulo.
Beijos❤😙😍


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...