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História Segundas Chances - Shirlipe - Capítulo 2 - Já Não Aguento Mais e Reencontros.


Escrita por: MissZabinni

Notas do Autor


Oiiiie, tem alguém aqui?
Sei que demorei horrores para atualizar, peço desculpas, as e que eu tô com a minha vida tão corrida que acabou não me sobrando tempo para atualizar.
Juro que não vai mais acontecer.
Aproveitem o capítulo.
Beijão 😘😍❤

Capítulo 3 - Capítulo 2 - Já Não Aguento Mais e Reencontros.


Felipe De Souza Miranda.

Zona Sul, São Paulo, Brasil.


Felipe entrou em casa a passos largos, atravessando rapidamente a sala e o corredor até chegar ao seu quarto, trancou a porta e jogou-se na cama.

Pressionou os olhos e passou a mão nos cabelos, transtornado. Estava cada vez mais insuportável manter o noivado com Jéssica, ela surtava a cada passo infalso que ele dava, cada atraso, cada ligação de alguém que ela não conhecia. E ele se perguntava todos os dias o porquê de ainda estar com ela até hoje.

E igualmente as tantas outras brigas, a de hoje foi pelo mesmo motivo: Ciúmes.

Se dependesse de Jéssica, ele se quer iria trabalhar, apenas ficaria ao lado dela como um objeto para exibição. E ele odiava ser tratado assim.

Nem precisou esperar muito para ouvir as vozes alteradas de sua irmã e sua noiva, e algumas batidas exigentes na porta do quarto.

- Felipe, abre essa porta. Eu sei que você está aí. - Pôde ouvir a voz abafada de Jéssica do outro lado da porta.

- Jéssica é sério, não vai adiantar você falar com ele agora. - Cris tentava convencê-la.

- Eu quero falar com ele agora, abre essa porta. - Ela bateu na porta novamente.

Em momento algum passou pela mente dele ceder a mais uma vontade dela, não hoje. Mas já estava perdendo a pouca paciência que restava.

- Jéssica, por favor, não quero ter que ser mal educada com você... Vai pra casa, depois que o Felipe esfriar a cabeça vocês conversam, pode ser? -  Cris disse mais uma vez.

- Tudo bem, depois eu tento falar com ele então...

Silêncio.

Felipe soltou o ar que nem notou que estava prendendo, se sentindo mais leve sem a presença dela no mesmo ambiente que ele.

- Mano, sou eu... - Cris bateu na porta suavemente.

- Ela já foi?

- Sim.

Felipe levantou da cama, destrancou a porta dando passagem para que a irmã entrasse.

Cris sentou na cama e chamou o irmão, que prontamente deitou a cabeça no colo dela.

- Oque aconteceu? -  Cris perguntou após algum tempo em silêncio.

- O de sempre, eu já não aguento mais isso... -  Ele murmurou.

- Eu falei que você tinha se precipitado em reatar esse noivado, mas você não me ouviu, né.

- Você me disse tantas coisas, mas só agora eu vejo que seria tudo diferente se eu as tivesse ouvido antes. -  Felipe disse com pesar.

- Você fala da Shirley? - Cris perguntou sem rodeios.

- É. Mas oque ela fez foi algo grave, mana. Ela furtou, encontraram as joias da Jéssica na bolsa dela, e ainda bateu na Jéssica! - Felipe disse um pouco exasperado.

- Olha, eu duvido que tenha sido a Shirley, mas se foi ela mesmo, eu acho que a Jéssica merecia uns tapas mesmo. - Cris riu.

- Mesmo assim, isso não se faz...

- Mas isso mudou alguma coisa? Digo, mudou oque você sente por ela?

Cris perguntou arqueando uma sobrancelha, Felipe abriu e fechou a boca algumas vezes tentando falar alguma coisa, porém nada saia.

- Acho melhor você ir dormir Mano, tem muita coisa pra encarar amanhã..

A garota disse, levantando da cama e indo em direção a porta.

- Ah, e sobre a Shirley, acho que você deveria ter ouvido ela, talvez essas convicções em você poderiam mudar.

Ela piscou e saiu, fechando a porta em seguida. Felipe simplesmente enterrou a cabeça no travesseiro, sua mente estava uma verdadeira bagunça que não estava conseguindo lidar.

Levantou-se da cama e pegou uma toalha limpa no guarda-roupa, talvez um banho frio o ajudaria a colocar a cabeça em ordem.

Ele tirou a roupa e entrou no box, a água fria saia do chuveiro diretamente para o corpo dele, fazendo um passeio por cada músculo definido.

Durante o banho Felipe não parava de pensar no que a irmã disse sobre Shirley, realmente nada do que ela tenha feito mudaria oque ele sente por ela, mas simplesmente tudo saiu do controle dele, e quando caiu em si já havia cedido à pressão psicológica da mãe e reatou o noivado com Jéssica.

Ainda que terminasse com Jéssica amanhã, nada faria com que a morena voltasse da Itália, o perdoasse e ficasse com ele.

Pensando nisso, desligou o chuveiro, secou-se com a toalha e voltou ao guarda-roupa e escolheu uma cueca box qualquer e fez a única coisa que poderia fazer naquele momento: Dormir, pensando nela.


Shirley Rigoni Di Marino

Dois Dias Depois.

Zona Leste, São Paulo, Brasil.


O dia amanheceu ensolarado em São Paulo, Shirley e Lorenzo ressonavam abraçados até Shirley despertar e ficar observando Lorenzo ao seu lado com os cabelos bagunçados, exalando tranquilidade. Um sorriso brotou inconsientemente em seus lábios ao observá-lo assim.

- Sabe, eu adoro quando você me observa assim... com certeza é a melhor parte do meu dia. - Lorenzo disse pegando Shirley o encarando no flagra, ela apenas abaixou a cabeça e riu.

- Você é sempre assim pela manhã, ou esse privilégio é só meu? - Ela perguntou, levantando da cama.

- Assim como? - Lorenzo se fez de desentendido.

- Assim, tão adorável.

- Esse realmente é um privilégio só seu, assim como eu, completamente seu.

Ele disse também levantando da cama e abraçando-a por trás.

- Eu tenho que tomar banho...

Shirley apenas aconchegou-se um pouco nos braços dele.

- Ou poderíamos voltar para cama, estou com saudades de você. - Lorenzo sussurrou no ouvido dela.

- Eu realmente preciso de um banho, amor. Chegamos no Brasil ontem a noite, e não fomos ver minha mãe...

Shirley disse, conseguindo se desvencilhar do abraço de Lorenzo, entrando no  banheiro rapidamente.

- Ok... -  Lorenzo concordou, sem nenhuma outra opção.

Alguns minutos depois, os dois já entavam prontos  e saindo do hotel em direção a zona leste, onde morava a família de Shirley.

Pouco tempo depois, chegaram ao bairro onde os Rigoni Di Marino moram, conforme foram se aproximando do local puderam enxergar uma senhora concentrada fazendo tricô, sentada numa cadeira de balanço em frente a uma casa.

Por sua vez, a senhora que estava em frente a casa deixou a pequena peça que estava costurando de lado e, quando olhou para frente, tomou um pequeno susto. Oque ela sentia era um misto de surpresa, felicidade e saudade, sua filha estava ali afinal, caminhando em sua direção, como sempre desejou desde que ela viajara para Itália.

Dio mio, Shirley, é você filha? - Francesca disse mais para si mesma do que para a mulher a sua frente.

- Sou eu mãe... 

- Filha, que saudade! - A mulher levantou-se da cadeira e abraçou a filha. Um abraço repleto de carinho.

Porém Francesca assim que soltou a filha do abraço sentiu-se tonta e quase caiu, ela ja estava fraca ,e nas suas condições atuais, ter emoções fortes não era bom.

- Mãe, você está bem? Me fala...-  Shirley disse aflita, sem saber como ajudar a mãe.

- Me leva para dentro filha, em cima da mesinha de centro tem um remédio que preciso tomar. - A mulher disse baixinho.

Shirley e Lorenzo, que até então a mulher não havia notado, adentraram a casa e acomodaram Francesca no sofá da maneira mais confortável que conseguiram.

- Mãe eu vou buscar uma água pra você tá? -  Shirley disse e a mãe concordou, fazendo com que a moça saísse da sala em direção a cozinha.

Nesse curto espaço de tempo, algumas vozes puderam ser ouvidas no lado de fora da casa, e aumentavam gradativamente até a porta da sala ser aberta, revelando os irmãos mais velhos de Shirley: Giovanni e Tancinha.

Quando os irmãos entraram em casa, a primeira coisa que enxergaram foi a mãe pálida sentada no sofá e, a sua esquerda, um homem muito bem vestido. E tão certo como dois mais dois são quatro, Giovanni foi em direção ao homem e Tancinha foi até a mãe. 

- Mãe, você está bem? - Tancinha perguntou aflita.

- Quem é você, e o que está fazendo na minha casa? - Giovanni perguntou pressionando Lorenzo contra a parede.

- Não filho, ele está com a Shirley... - Francesca disse, fazendo com que o mais velho afrouxasse as mãos, mas não soltando-o completamente.

- Shirley...? 

Ele perguntou desconfiado.

- Sim, ela está na cozinha.

Foi então que Shirley apareceu, voltando da cozinha com um copo d'água e um termômetro nas mãos.

- Shirley, minha irmã, é você! - Giovanni esqueceu  Lorenzo completamente e foi abraçar a irmã.

- Giovanni! - A morena deixou o copo d'água e o termômetro em qualquer lugar e correu para abraçar o irmão e, pouco tempo depois, fez o mesmo com Tancinha.

Depois algum tempo de conversa entre os cinco presentes naquela sala, Lorenzo olhou as horas no relógio em seu pulso, já passava das 10h, e ainda tinha uma reunião as 11:15h.

- Bem pessoal, eu adoraria poder ficar mais tempo, mas tenho uma reunião importante daqui a pouco. - Ele disse levantando-se do sofá. - Foi um prazer conhecer vocês. 

- Então eu vou com você! - Shirley disse levantando-se também.

- Não amor, você pode ficar, afinal, você veio ficar com sua família. Agora tenho que ir, mas eu volto para te buscar.

Ele disse e foi em direção a porta, fechando-a depois de sair. 


Notas Finais


Oque acharam?


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