Shirley Rigoni Di Marino.
Zona Leste, São Paulo
Algumas horas depois de Lorenzo ter saído, Dona Francesca se retirou da sala dizendo que estava cansada e que um cochilo faria bem a ela. Tancinha ajudou a mãe até chegar no quarto e também saiu, dizendo que tinha que ir para casa ver como estavam seu marido e filhos, algo que deixou Shirley surpresa.
- Desde quando a Tancinha é casada e tem filhos? - Ela perguntou.
- Ah baixinha, muita coisa aconteceu desde que você viajou para a Itália. - Giovanni respondeu rindo.
- Tipo? - Ela arqueou uma sobrancelha.
- A Tancinha além de ter casado com o Beto, adotou a Carol, Bia e Nicolas depois que o seu Afonso morreu, e agora é dona de uma cantina lá perto do Grand Bazar que é o maior sucesso.
Giovanni explicava e Shirley ficava mais surpresa a medida que as palavras saiam.
- Nossa, mas e você? E a Carmela, onde está? - Perguntou curiosa.
- A nossa irmã tanto fez , que conseguiu se tornar modelo. E eu, consegui provar minha inocência, casei com a camila e agora tenho um filho. - Ele disse sorrindo.
- Ai Giovanni, quanta coisa boa aconteceu hein! - Ela disse e levantou-se para pegar o celular que vibrava encima da mesa de centro.
- Pelo que eu vejo, não foi so aqui no Brasil que surgiram novidades, não é?
Giovanni disse com um belo sorriso observando a irmã andar, ela apenas fez um sinal com as mãos pedindo pra ele esperar enquanto ela falava ao telefone.
Alguns segundos depois ela pôs o celular na bolsa e sentou-se novamente no sofá ao lado do irmão.
- Você não está mais mancando!
Giovanni voltou a falar e ela sorriu.
- Eu sei, mas me fala como você conseguiu provar sua inocência.
Ela disse encostando-se confortavelmente no sofá esperando que o irmão contasse oque ela pediu.
- Ah, na verdade, eu não consegui esse feito sozinho, eu tive uma grande ajuda da Camila e do Felipe. - Ele disse.
- Ah - Ela enrijeceu ao ouvir o nome de Felipe, mas tentou disfarçar. - E quem era o culpado afinal?
- A Bruna.
- OQUE ? - Shirley estava realmente surpresa, nem em um milhão de anos ela esperaria aquilo. - Co-como.. por quê ela fez isso?
- Lembra que na época que eu fui preso, eu queria terminar com ela? - Shirley assentiu com a cabeça. - Pois bem, ela fez isso so pra me impedir sabe, me prender por algo que eu não fiz pareceu a melhor opção pra ela.
- E onde a Bruna está agora? - A morena quis saber.
- Morta. - Giovanni disse simplesmente. - Mas me fala de você, e esse Lorenzo, estão juntos ha muito tempo?
Shirley sorriu bobamente ao ouvir o nome do namorado e Giovanni acabou por rir junto.
- Ah, ele é perfeito, Ele me faz feliz sabe, não teve um so momento nesses dois anos e meio que estamos juntos que ele tenha sido rude comigo. - Ela disse
- Fico feliz que esteja feliz ao lado dele, mas, eu posso te fazer uma pergunta baixinha? - Giovanni perguntou endireitando-se no sofá.
- Pode.
- Você gosta mesmo do Lorenzo, como você gostava do Felipe?
Perguntou e Shirley enrijeceu novamente, demorou alguns bons segundos para formular uma resposta.
- Por que está me perguntando isso Giovanni? - Ela perguntou tensa.
- Ah, não sei, apenas acho que por mais que esteja com esse tal de Lorenzo, lá no fundo, é do Felipe que você gosta.
Giovanni disse olhando a irmã nos olhos, mas ela desviou do olhar dele.
- Pois você achou errado, oque o Felipe e eu tínhamos morreu, eu não sinto mais nada por ele, por culpa dele próprio.
Shirley disse tentando por um fim naquela conversa embaraçosa demais para o gosto dela.
- Ah baixinha, eu te conheço ha tempo demais pra cair nesse papo ai tá. - Giovanni riu levantou-se do sofá e beijou a cabeça da irmã. - Tô indo fazer pipoca pra gente, quer?
- Adoraria, mas o Lorenzo daqui a pouco chega para me buscar. - Ela disse.
Alguns segundos depois ouviu-se uma buzina de carro e o celular dela tocou.
- Olha ele ai, vou indo, dá um beijo na mamãe por mim e diz que eu volto em breve.
Shirley disse levantando-se do sofá, mandou um beijo no ar na direção do irmão e saiu porta a fora.
Já do lado de fora, caminhou até o carro de Lorenzo e entrou no mesmo, recebendo um belo sorriso e um beijo caloroso.
Já era noite e com certeza Lorenzo estava tão cansado quanto aparentava estar.
- Como foi a reunião de hoje? - Ela perguntou depois de algum tempo em silêncio.
- Cansativa, mas no final deu tudo certo. - Ele disse por fim. - Como foi com sua família?
- Foi ótimo, matei a saudade que eu estava deles, meus dois irmãos mais velhos casaram e tiveram filhos e minha outra irmã tornou-se modelo, não é incrível? - Ela disse empolgada com um sorriso no rosto.
- É mesmo, e por falar em modelos, amanhã tenho que ir numa empresa ver uma nova propaganda de vendas, adoraria que você fosse comigo. - Lorenzo disse alisando a coxa esquerda dela enquanto dirigia.
- Ah por mim tudo bem amor, mas você sabe que eu não entendo muito de publicidade.
- É eu sei, mas você estando comigo já me contenta. - Lorenzo disse estacionando o carro na garagem do prédio onde agora moravam.
O casal saiu do carro e adentraram o prédio e após segundos depois de elevador, chegaram no apartamento.
Enquanto Shirley estava no quarto guardando a bolsa e pegando uma toalha limpa para tomar um banho, Lorenzo jogou-se no sofá de terno e tudo, a única coisa que fez foi livrar-se dos sapatos sociais e as meias que usava.
- Você não vai se quer tomar um banho amor? - Ela perguntou vindo do quarto.
- Preciso de uma massagem... - Lorenzo disse um tanto manhoso, Shirley apenas riu.
- Seu porquinho, se tomar um banho eu te faço essa massagem. - Ela disse mostrando a toalha a ele.
- Mesmo?
- Mesmo.
Quando Shirley virou as costas a fim de entrar no banheiro, foi surpreendida por Lorenzo pegando-a no colo e entrando no banheiro com ela.
- Lorenzo, me põe no chão!
Ela dizia tentando se soltar, mas antes que conseguisse ou ele a soltasse, Lorenzo já estava com ela embaixo da água morna que caia do chuveiro.
Ela apenas deu uns tapas leves no peito dele, e em seguida ajudava ele a tirar as roupas ensopadas que estava.
Logo os dois estavam completamente nus embaixo do chuveiro, trocando beijos cada vez mais quentes e lascivos.
As mãos dele passeavam pelo corpo molhado dela, tocando-lhe cada mínima parte, apertando o bumbum e, quando ele tocou sua intimidade procurando o ponto que a faria sentir mais prazer, ela gemeu durante o beijo e rebolava inconsientemente nos dedos dele a procura de mais contato.
Após algum tempo trabalhando apenas com os dedos na intimidade dela, ele parou e ela o olhou, como se perguntasse o porque dele ter parado. Para Lorenzo aquela visão dela era a melhor de todas, corada, ofegante, molhada e nua. Linda, naquele momento ela era apenas dele.
Lorenzo enconstou-a na parede, desligou o chuveiro e abaixou-se na altura da intimidade dela, apoiando uma perna dela no seu ombro e aproximou o rosto da intimidade dela e começou a chupá-la.
Fazia movimentos suaves, porém precisos com a língua e as vezes alternavas os movimentos e a penetrava com a língua. Enquanto isso Shirley gemia baixinho, apertava os próprios seios e segurava a cabeça de Lorenzo contra a própria intimidade, como se a qualquer momento ele parasse oque estava fazendo.
Pouco tempo depois ele intensificou seus movimentos com a língua no clítoris dela, e ela estava excitada demais para aguentar e gozou.
Lorenzo não perdeu tempo e levantou-se, virou-a de costas para ele e a penetrou, mas não se mexeu, so para apreciar a sensação de estar dentro daquele lugar tão quente e apertado. Ela estava tão molhada que ele acomodou-se dentro dela sem muito esforço, e assim como ela, ele estava muito excitado.
- Lorenzo, por favor... - A morena implorava por contato.
Ele apenas sorriu e começou a estoca-la devagar, apenas para torturar. Mas logo o tesão lhe subiu a cabeça e ele estocava forte, indo cada vez mais fundo e arrancando gemidos cada vez mais sôfregos dela.
- Amor, eu vou... eu... - Ela disse com a voz falha.
- Eu também.
Ele foi ainda mais intenso do que estava antes, estocando forte enquanto sentia Shirley contrair-se violentamente em volta de si. Ele não aguentou mais e também atingiu o clímax junto a ela.
Shirley amoleceu devido ao cansaço e teria caído se Lorenzo não estivesse segurando-a firmemente. Ligou o chuveiro e enfim tomaram o bendito banho de verdade.
Minutos depois, saíram juntos do banheiro e a morena estava tão cansada que jogou-se na cama apenas com uma calcinha de renda, mas antes que pudesse pegar no sono, sentiu Lorenzo afagar seu rosto.
- Você é tão linda...
Ela sorriu e fechou os olhos.
- Não durma agora, meu amor. Ainda temos a noite toda pela frente.
Acomodou-se na cama de frente a ele e o beijou, logo estavam deitados na cama e Lorenzo já tinha livrado-se da calcinha dela com maestria.
E assim terminaram a noite com os corpos suados, gemidos baixos e sôfregos, fazendo amor até estarem totalmente satisfeitos.
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