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História Segundas Chances - Shirlipe - Capítulo 7 - Jéssica ataca novamente e Encontro no Elevador.


Escrita por: MissZabinni

Notas do Autor


Oiiii😍

Capítulo 8 - Capítulo 7 - Jéssica ataca novamente e Encontro no Elevador.


Jéssica Sampaio

Três Semanas Depois,  11:45.

 

 

Havia se passado três semanas desde que Felipe havia rompido o noivado deles, desde então a loira estava histérica, fazia escândalos em casa por coisas simples.

Esses dias que se passaram desde o término tem sido um completo inferno na mansão Sampaio. Nenhum ser vivo se atreveria de atravessar o caminho de Jéssica nesse período.

A loira estava agora em seu luxuoso quarto, sentada numa penteadeira moderna e linda, que estava cheia de produtos de beleza dos mais variados tipos, enquanto se maquiava olhando para o grande espelho acoplado ao móvel.

Assim que terminou a maquiagem, Jéssica levantou-se e passou um perfume de aroma delicado por cima do vestido amarelo claro que usava, que ia até a metade de suas coxas.

Terminada a produção, ela pegou sua bolsa e jogou o celular dentro dela e saiu.

Passou uns bons cinquenta e cinco minutos presa no caos que era o trânsito de São Paulo pela manhã. Mas enfim chegou onde queria, um restaurante charmoso e de alta classe. O lugar era perfeito para encontros discretos, visto que o ambiente em si era propício para isso.

Jéssica sentou-se numa mesa qualquer, pegou o cardápio enquanto um garçom lhe perguntava solicito qual era o seu pedido.

- Quero uma água com gás por enquanto. - Ela disse e o garçom saiu em seguida.

Alguns Minutos mais tarde o mesmo garçom trouxe o seu pedido, e quando ela estava quase terminando de beber toda a água,  eis que a porta principal do restaurante se abre, revelando uma mulher alta, magra e bem vestida entrando no ambiente, caminhando em direção a mesa em que estava.

A mulher sentou-se na mesa de frente a loira, a mulher aparentando mal humor, como se a última coisa que poderia querer na vida era estar na presença de Jéssica.

- Pronto, agora que já estou aqui, oque você quer? - Disse a mulher.

- Bom dia pra você também Carmela! - Jéssica saudou irônica.

- Oque você quer, não estou com tempo pra escutar gracinhas suas, garota. - Carmela rebateu, passando a mão nos cabelos.

- Ei ei, quem você pensa que é pra falar assim comigo, hein? - Jéssica perguntou irritada.

Carmela suspirou e rolou os olhos.

- Te chamei aqui por que tenho um serviço pra você... - A loira recomeçou. - Já soube que a sua irmãzinha manca esta de volta?

- Sim. Mas que eu saiba ela não te fez nada... - Carmela refletiu.

- Aah, fez sim. Aquela criatura conjurada do inferno nasceu para me atrapalhar...

- Oque ela fez? - Carmela perguntou arqueando a sobrancelha, curiosa.

- Por causa dela o Felipe acabou nosso noivado. - Jéssica disse com raiva contida na voz. - E agora eu vou fazer ela sentir o mesmo que eu.

- Não acredito, quando eu penso que você não conseguiria ser mais recalcada do que já é, ainda consegue me surpreender! -

Carmela não conteve a risada, fazendo com que a loira ficasse levemente constrangida. - Tá, mas fala, oque você quer que eu faça?

- Quero que você faça com que aquele cara que a vagabunda da sua irmã anda transando deixe-a, para nunca mais querer olhar na cara dela.

Jéssica disse com gosto.

Carmela ponderou um pouco, mas logo ela fez um sinal negativo com a cabeça.

- Não, eu não posso fazer isso. Não consigo mais prejudicar a minha irmã dessa forma...

Quando ouviu isso Jéssica irou-se, agarrou o braço de Carmela com força, chegando a cravar as unhas levemente na carne do braço da modelo.

- Quem você pensa que é pra dizer que não vai fazer oque eu mando, hein? Se eu quiser, posso te tirar desse pedestal ai ó - A loira estralou os dedos. - em dois tempos, e você vai voltar a ser a pobretona brega de sempre.

Jéssica disse com raiva, apertou mais um pouco o braço da garota e depois soltou.

-  Então, vai me ajudar? - Indagou.

- E eu tenho outra opção?  Vou né... - Carmela falou esfregando a mão na área onde a pouco Jéssica apertava.

A loira abriu um sorriso largo e vitorioso, afinal, ela sempre conseguia oque queria.

- Então você vai fazer o seguinte... - Jéssica começou sua explicação enquanto Carmela apenas ouvia,  em momento algum daquela conversa ela se deu ao trabalho de corrigir as inúmeras falhas daquele plano maluco da loira.

Por fim, quando Jéssica parou de tagarelar oque queria, as duas pagaram a conta e cada uma seguiu seu rumo.

Jéssica riu quando Carmela apressou o passo assim que percebeu que não era mais necessário estar na sua presença, atitude essa que ela achou uma tremenda idiotice, visto que ela tinha certeza que sua companhia era a melhor para se estar.

Por fim, a loira seguiu até onde estava seu carro e aproveitou que ja estava rua e seguiu até o shopping, nada melhor do que umas compras para comemorar mas um de seus planos que daria certo.

 

Shirley Rigoni Di Marino.

Sede Administrativa Da Vinícola Malbec, 15:45.

 

Fazia algumas horas que Shirley estava trancada naquela sala, o dia estava sendo de muito trabalho para todos naquele escritório.

Shirley já sentia a cabeça latejar e o estômago roncar de fome em sintonia, porém ela estava bem mais interessada em terminar de checar toda aquela papelada disposta na mesa, até seu celular estava perdido naquela pequena bagunça. Alguns Minutos mais tarde ela não conseguia mais se concentrar e encostou-se na cadeira por completo, de olhos fechados enquanto ajeitava o óculos no rosto.

Ouviu duas batidas rápidas vindas da porta de sua sala, e ainda sem abrir os olhos, disse um "entre" e logo ouviu o ranger da porta abrindo e fechando-se.

- Amor? - Era a voz de Lorenzo.

- Hum...

- Imaginei que estivesse com fome e te trouxe isto...

Ele disse chamado sua atenção para a bandeja que ele segurava, os olhos de Shirley brilharam diante da gentileza.

- Ah Lorenzo, não precisava se incomodar, nem estou com tanta fome...

Ela disse até ser interrompida com um ronco sonoro de seu estômago, ela ficou vermelha instantaneamente.

- Hurrum,  oque estava dizendo mesmo? Deixe de conversa mole e venha comer!

Ele riu de suas bochechas vermelhas, e ela deu-se por vencida e afastou alguns papéis da mesa para que ele colocasse a bandeja encima.

A morena saboreava a comida com vontade, a boca enchia-se d'água a cada garfada, era certo que a fome fazia com que ela acreditasse que aquela comida era a melhor do mundo.

- Amor, come mais devagar... - Lorenzo disse enquanto a observava.

- Desculpa. - Shirley disse limpando a boca com o guardanapo.

- Sabe, eu estive pensando... andei vendo a possibilidade de ficarmos mais algum tempo no Brasil, e se vamos ficar aqui, deveríamos procurar um lugar para ficar... além de uma faculdade para você terminar os estudos.

Lorenzo disse e ela ficou o olhando.

- É sério isso?

- Sim... você não gostou?  -  Perguntou incerto.

- Claro que gostei, mas eu pensei que quisesse voltar logo para a Itália... -  Ela respondeu.

- Não, podemos ficar mais um pouco, se quiser. - Ele sorriu.

- Então, já que estamos falando disso, oque acha de ir hoje procurar um apartamento para nós? - Lorenzo sugeriu.

- Mas agora? Eu tô cheia de trabalho para terminar... - Ela disse indicando os papéis em sua mesa.

- Você já ficou tempo demais nessa sala, pode ir.

- Ok, então eu vou escovar os dentes. - Ela disse procurando a escova de dentes na bolsa.

- Vou estar na minha sala, passe lá antes de ir. - Ele disse recolhendo a bandeja e saiu em seguida.

Shirley pegou sua bolsa e foi ao banheiro do escritório, escovou bem os dentes e retocou a maquiagem e foi em direção a sala de Lorenzo.

Deixou a formalidade de lado e entrou na sala sem bater, encontrando um Lorenzo concentrado em alguma coisa na tela do notebook.

- Oi..

- Oi, vem aqui. - Ele se ajeitou m cadeira dando duas batidinhas nas pernas, incentivando-a a sentar no colo dele.

Ela obedeceu, acomodou-se no colo dele e logo sentiu a mão dele acariciando suas costas num movimento rítmico.

- Quero que você escolha um bom lugar para ficarmos, não precisa me perguntar nada, basta você gostar do lugar, ok? - Ele disse.

- Tudo bem... - Concordou

Lorenzo levantou-se para acompanhar Shirley até a porta selando rapidamente os lábios nos dela, que saiu em seguida.

 

Algumas Horas Mais Tarde

Zona Oeste.

 

Shirley estava andando a procura de uma boa casa ou apartamento fazia algumas horas, porém parecia que quanto mais procurava, mais ficava difícil.

Ela estava pensando seriamente em deixar a procura por esta casa para amanhã, visto que já se sentia um pouco cansada, com fome e sem um pingo de paciência para enfrentar as retenções que encontrava no caminho.

Foi quando viu um prédio grande, todo revestido de azulejo branco com algumas placas de aluga-se visíveis na frente. Também havia um pequeno jardim bem cuidado em frente, oque fazia certa diferença numa cidade populosa e repleta de tecnologia como São Paulo. Mesmo a noite o prédio chamara sua atenção, era agradável de olhar.

Então, Shirley estacionou o carro alguns metros a frente e dirigiu-se a entrada do prédio, se não gostasse de nenhum dos apartamentos naquele condomínio, deixaria está missão para o dia seguinte.

Afinal, ja que estava ali,  não custava dar uma olhada.

Assim que entrou, foi recebida por uma garota dos cabelos claros e bem simpática.

- Boa noite, eu estava passando e vi a placa lá fora, teria como eu ver alguns dos apartamentos?

Shirley perguntou a moça.

- Sim, claro. Estavamos fechando, mas acho que da tempo de te mostrar alguns. - A moça disse simpática enquanto discava um número no interfone. - So um momento tá, enquanto isso, você pode preencher esta ficha?

A moça perguntou e Shirley assentiu, pegando a ficha e uma caneta para preenche-la.

Minutos mais tarde um corretor apareceu para atendê-lá.

Fazia perguntas a todo momento de maneira simpática enquanto mostrava dois apartamentos por andar. Shirley viu varios, mas ate o momento não encontrou nada que lhe agradasse, e ela ja estava cansada.

- Senhor, acho melhor eu voltar outra hora para continuarmos, já estou cansada... - Ela disse.

- Ah , por favor. Fique para ver mais um, e se você não gostar desse pode voltar amanhã. - Sugeriu o homem.

- Tudo bem...

Ja estavam no décimo primeiro andar, quando entraram no apartamento de número 36. O lugar era bem amplo e arejado, com dois quartos, um banheiro, cozinha americana. Porém oque mais chamou a atenção de Shirley foi a varanda, que tinha uma bela vista do bairro e de um pedaço do jardim em volta do prédio.  E ali não restou dúvidas, era aquele apartamento que iria morar.

- Moço, é esse! - Ela disse com convicção.

- Que ótimo,  agora vamos assinar os papéis? - o homem perguntou e a morena assentiu.

Foram até o andar de cima, onde um dos apartamentos funcionava como um QG. Onde o corretor explicou com paciência todo o contrato, as condições e pagamento e todos os afins.

Depois de toda a explicação, ela concordou com os termos e enfim assinou o contrato de compra do apartamento.

Agora era so marcar o dia da mudança.

Por fim, ela se despediu do corretor e seguiu ate o elevador, que por sinal estava demorando um pouco.

Momentos depois o elevador enfim parou no andar que estava, e quando as portas se abriram, deu de cara com quem menos esperava. Ela ficou tão surpresa que não conseguiu se mover, ou dizer algo.

- Não vai entrar? - Felipe perguntou, e ao contrário dela, tinha um sorrisinho de canto nos lábios. Como se gostasse da situação.

- Vou sim. - Ela disse alguns segundos depois, entrando no elevador.

A medida que a porta grossa de ferro se fechava lentamente, Shirley se sentia encurralada. De repente desejou não ter entrado naquele elevador.

Ela olhou em volta e se viu sem opções, Felipe estava perto o suficiente para deixa-la desestabilizada, e ela temia não controlar oque possa acontecer. Então ela fez a única coisa que podia no momento, encostou-se num canto onde podia ver o pequeno monitor que mostrava quantos andares faltavam até chegarem ao térreo, ela se quer tirou os olhos do aparelhinho.

- Shirley, eu.. quero te pedir desculpas. - Felipe tomou a iniciativa.

Shirley enrijeceu, agarrou a bolsa de forma institiva sem tirar os olhos do pequeno monitor. Sentiu seu coração errar uma batida, para em seguida bater rápido no peito quando sentiu Felipe tocar seu braço.

9 Andar

- Oque você quer Felipe? - Ela perguntou, encarando a mão dele em seu braço.

- Pedir desculpas, eu... encherguei muitas coisas desde que nos separamos... - Ele disse.

8 Andar.

- Me diz Felipe, oque você enchergou?

Ela perguntou erguendo o rosto para encara-lo, e quando viu o rosto dele tão perto, a missão que tinha de se manter avessa a ele fraquejou por alguns segundos.

7 Andar.

- Eu encherguei que fui um idiota com você, que errei muito, e que por conta desse erro, acabei por afastar o grande amor da minha vida...

Felipe adimitiu oque havia contatado assim que pôs os olhos nela, mas além disso, adimitiu aquilo verdadeiramente.

Mas Shirley permaneceu impassível. Era difícil decifrá-la daquela maneira, tão na defensiva como estava.

6 Andar.

Ela soltou uma risada leve, mas não achou aquilo engraçado, aquela era uma risada irônica, que Felipe sentiu um pouco de sua coragem ir embora quando ouviu.

- Parece que apesar de tudo isso, você esquecer de enchergar o principal. - Ela disse afastando a mão dele. - Você prometeu estar do meu lado Felipe, que nada iria nos separar, e no entanto, você caiu naquela armadilha e me abandonou. Você mentiu pra mim!

Ela disse apontando o dedo para o peito dele, sentindo um bolo se formar em sua garganta.

5 Andar.

De repente as luzes se apagaram e o elevador parou bruscamente, fazendo com que os corpos de Shirley e Felipe se chocassem um no outro.

Ele a segurou prontamente, e Shirley simplesmente não soube como agir quando sentiu as mãos fortes dele a segurando.

O calor dos corpos juntos. O cheiro marcante dele tão próximo próximo ponto de deixá-la um pouco zonza.

- Me desculpa Shirley, eu juro que estou arrependido. Eu te amo, e tenho certeza que você sente o mesmo que eu...

A voz de Felipe era baixa, porém intensa.

- Não Felipe, me solta... - Ela disse.

- Eu não vou te soltar enquanto você não falar que me ama. E não tente negar. - Ele disse firme, o coração batia tão forte devido a adrenalina.

- Não... eu.. - A voz de Shirley se perdeu, ela não conseguia falar nada por mais que quisesse.

E então Felipe a beijou com pressa e vontade, ela abriu levemente os lábios para recebê-lo. E ela se entregou ao momento quando sentiu uma mão de Felipe em seus cabelos enquanto a outra repousava em sua cintura.

Tanto ela quanto Felipe se adimiraram quando sentiram o coração bater ainda mais forte do que antes. Shirley passou os braços envolta do pescoço dele instintivamente enquanto saboreava do beijo.

Ela sentia a sensação nítida que era estar nos braços dele novamente, todos os sentimentos que ela se obrigou a esquecer acordaram com força. E por um momento ela apenas apertou-se mais um pouco a Felipe enquanto mordia o lábio inferior dele.

E em resposta ele a virou e imprensou-a contra a parede do elevador. Beijaram-se por mais alguns segundos, até que o ar se fez necessário, fazendo com que Felipe desse alguns selinhos até de parar o beijo de fato.

- Felipe, isso é errado. Não deveria.. - Ela começou, mas ele a interrompeu com mais um beijo, porém mais curto que o primeiro.

- Isso não é errado. E eu amo você, é o que basta agora. - Ele disse.

- Mas... - Ela rebateu.

- Shiiu, não fala nada. - Ele ditou firme, beijando-a novamente em seguida.

Felipe estava em êxtase, estar com ela em seus braços novamente lhe trazia uma sensação boa. Talvez até melhor do que sentia no passado. E Shirley não estava ajudando enquanto mordia seu lábio e gemia baixinho, sem perceber.

O desejo nublou um pouco sua mente, fazendo-o soltar também um gemido baixo ao notar que ela estava de vestido, fazendo com que ele sentisse a calcinha de renda que ela estava usando.

O beijo foi se intensificando a medida que eles continuavam, até que Shirley, saindo desse transe se recompôs e não se permitiu mais continuar aquele momento tão desejado quanto doloroso por conta de tudo que aconteceu entre eles.

Ela sentiu seu rosto quente, e tinha certeza absoluta que não era por causa da atividade recente. Era de vergonha mesmo.

Afastou-se de Felipe o máximo que podia, e olhou para a telinha no elevador.

4 Andar, falta pouco.

- Shirley, eu... - Felipe disse dando um passo a frente.

3 Andar . Quase lá...

- Felipe, não faz isso. Oque aconteceu foi um erro. - disse sem encara-lo.

2 Andar.

- Mas... - Ele iria contestar aquilo, mas percebeu que não daria mais para tentar, não naquele momento.

1 Andar

Térreo.

As portas se abriram e, sem falar mais nada, Shirley saiu andando apressada. Pois oque ela mais queria era sair daquele lugar e por a cabeça em ordem.

Como ja estava estava com a chave do carro na mão, destravou o alarme quando estava bem próximo dele, entrando e dando partida em seguida.

Alguns minutos no trânsito mais tarde, encontrou mais uma retenção pelo caminho, encostou a cabeça no volante. Estava se sentindo muito culpada.

Oque ela tinha na cabeça para se deixar levar daquela forma?

- Oque eu fiz... - Ela se perguntou baixinho.

Levantou o rosto e viu o semáforo ficar verde, continuou dirigindo até chegar ao hotel onde estava vivendo com Lorenzo até agora. Estacionou o carro em sua respectiva vaga e entou o hotel, em dúvida se subiria de elevador novamente, ou de escadas.

Porém as escadas não dariam muito certo, se fosse considerar o cansaço. Optou pelo elevador, que dessa vez veio rápido e estava com mais de três pessoas. Entrou e apertou o botão de número cinco.

Quando entrou em casa, não encontrou Lorenzo em lugar algum da casa, talvez ele ainda não tivesse chegado, então decidiu tomar um banho rápido e espera-lo deitada.

Ela estava quase pegando no sono quando Lorenzo apareceu, mas não estava com a roupa do trabalho, mas com uma toalha enrolada na cintura apenas.

- Quando foi que você chegou? - Ela perguntou se ajeitando na cama.

- Você estava dormindo quando eu cheguei, não quis te acordar...

Lorenzo beijou-lhe a testa carinhosamente. - Como foi hoje na procura do apartamento?

- Foi legal, mas poderíamos falar disso amanhã? - propôs e ele concordou com a cabeça.

Olhar para Lorenzo sem sentir culpa pelo que aconteceu no elevador era uma tarefa um pouco difícil.

A mente repetia o acontecido algumas vezes, cada toque, cada sensação. Cada beijo. Cada palavra. A culpa que ela sentia estava crescendo a ponto de incomoda-la.

- Amor, posso te pedir uma coisa? - Ela perguntou incerta.

- Hurrum...

- Me abraça, por favor...

Ela pediu e em seguida o namorado a abraçou e acomodou-lhe de uma forma com que ficasse com a cabeça apoiada em seu peito, enquanto lhe fazia um carinho rítmico em suas costas.

Ali, o cansaço físico e mental acabaram se unindo e fazendo com que ela caísse no sono. As última imagem que veio a sua mente antes de dormir, foi o rosto de Felipe com aquele sorrisinho no canto dos lábios.


Notas Finais


Me digam oque estão achando.😄😄


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