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História Segundas Chances - Shirlipe - Capítulo 8 Colocando o plano em prática e Estou perdendo el


Escrita por: MissZabinni

Notas do Autor


Oiiii 😍😍

Capítulo 9 - Capítulo 8 Colocando o plano em prática e Estou perdendo el


Lorenzo Di Angeli

Dia Seguinte.

 

Estava acordado ja havia um tempo, mas ainda estava deitado na cama observando a namorada dormir tranquilamente.

O modo como Shirley chegou em casa na noite passada fez com que ficasse com uma pequena pulga atrás da orelha. Talvez parecesse loucura, mas algo que dizia que ela estava lhe escondendo algo de importante. E ele não tinha tanta certeza se gostaria de saber do que se trata.

Deixou os pensamentos de lado e motivou-se a levantar da cama, seguindo para o banheiro e tomar um bom banho frio, seria ótimo para espantar o sono que ainda tinha.

Alguns minutos mais tarde ele já estava saindo do banho com a toalha enrolada na cintura, indo logo escolher uma cueca qualquer e uma roupa. Depois de estar totalmente vestido, foi em direção a cama para acordar Shirley, tendo a surpresa de encontrá-la ja acordada.

- Pensei que estivesse dormindo, minha bela. - Ele disse.

- Acordei logo que saiu da cama...

- Venha, vá se arrumar enquanto faço nosso café. Ainda quero saber sobre o lugar em que vamos morar. - Falou incentivando-a.

- Claro, claro. Não demoro.- Shirley disse levantando da cama e indo para o banheiro.

Lorenzo aproveitou para preparar o café da manhã,  oque sempre era coisas simples, ja que não sabia cozinhar muita coisa.

Alguns minutos depois ela apareceu na cozinha ja pronta com uma roupa simples e uma maquiagem leve, porém ao olhar em seu rosto, Lorenzo percebia que havia algo errado com ela.

Ele a conhecia bem, e ela não sabia fingir.

Shirley apenas sentou-se a mesa e  os dois serviram-se das comidas dispostas ali. Sempre em silêncio. Algum tempo depois, ao notar que a morena não diria uma palavra, Lorenzo decidiu puxar assunto.

- Amor, como foi ontem na procura da casa? Conseguiu encontrar algo? - Perguntou.

- Ah sim, consegui. É num condomínio perto do escritório. Como eu gostei muito de lá, ja assinei os papeis, agora e só marcar a mudança e fazer a transferência. - Ela disse, mordendo uma panqueca em seguida.

- Deixa que eu faço a transferência pra você hoje, enquanto isso, acha que consegue comprar as outras coisas para nos mudarmos ? - Ele perguntou interessado.

- Sim.

Silêncio. 

Realmente havia algo de errado com Shirley, ela não é tão calada assim. Lorenzo tentou não puxar mais algum assunto por enquanto,  mas algum tempo de silêncio depois, ele não se segurou e voltou a falar novamente.

- Amor, aconteceu alguma coisa ontem? - Perguntou tocando a mão dela que estava em cima da mesa.

-  Não amor, não aconteceu nada. Está tudo bem. - Shirley disse após um tempo em silêncio.

- Certeza? - Ele insistiu.

Ela apenas assentiu positivamente com a cabeça. Levantando-se para colocar a louça que usou na pia, lavando-a e guardando em seguida. Lorenzo imitou-a, e eles saíram juntos de casa em direção ao escritório.

Passado-se alguns minutos no trânsito, haviam chegado ao escritório e cada um seguiu seu caminho, trancando-se na própria sala para mais um dia cheio de trabalho.

                 ~.~  ~.~ ~.~

Um Mês e Meio Depois.

Novo apartamento, Sábado a Tarde, 10:45.

 

Lorenzo estava sozinho na sua nova residência, isso por que Shirley havia saído havia poucas horas para visitar a família e ele, por estar com muita preguiça, decidiu não acompanhá-la.

Preferiu ficar em casa largado no sofá assistindo algum canal qualquer que falava de futebol.

Mesmo com a programação interessante de sua TV,  Lorenzo não deixava de se preocupar com a sua relação com Shirley, havia algo nela que ele não estava conseguindo decifrar.

Logo ele que sempre conseguia ver oque acontecia com ela.

Bem no fundo de seu  peito, ele sentia que estava perdendo Shirley de alguma forma.

Mas como ela não falava nada, restava apenas respeitar a vontade dela de falar ou não,  e deixou a preocupação de lado por enquanto.

- Ah, não acredito! - Ele lamentou alto quando pôs a mão no balde de pipocas, encontrando-o vazio.

Levantou-se e foi até a cozinha, fez sua pipoca e despejou-a no balde, indo para sala em seguida.

Já estava bem acomodado no sofá quando ouviu o celular tocar, procurou por ele até encontrará-lo em baixo de uma almofada no sofá.

Estranhou, pois não era um número conhecido dele. A curiosidade o fez atender a ligação.

Alô? Lorenzo de Angeli? - Era uma voz feminina.

- Sim, sou eu. Quem fala? - Perguntou, colocando uma quantidade pequena de pipoca na boca.

Uma amiga. preciso muito falar com você,  tem algumas coisas importantes que você tem que saber. E sobre a sua namorada.

A voz disse de forma urgente, impedindo que ele fizesse oque pretendia,  que era desligar aquela telefone.

- Oque tem a dizer sobre ela? E quem é você? - Ele perguntou rude.

Você vai saber de tudo isso, se vier me encontar no primeiro bar a duas quadras do seu apartamento. Estarei aqui esperando. - Disse a pessoa no outro lado da linha, persuadindo-o.

Ponderou alguns minutos em silêncio,  e em seguida rendeu-se a curiosidade sobre esse tal assundo.

- Eu vou, chego em alguns minutos. - Disse e em seguida a linha ficou muda.

Lorenzo ficou alguns segundos quieto no sofá, pensativo. O balde de pipocas estava esquecido em cima da mesa de centro enquanto a programação da TV era exibida sem receber atenção alguma. 

Será que valeria a pena ir? Oque será que querem dizer a ele?  E quem é essa pessoa?

Não. definitivamente não iria conseguir conviver com essa curiosidade,  precisava saber do que se tratava todo aquele mistério. 

Motivado a isso, levantou-se do sofá e foi ate o quarto vestir uma bermuda jeans preta, um tênis simples e uma camiseta.

Pegou as chaves do carro e saiu.

Dirigiu cerca de um minuto  até chegar ao tal bar ha duas quadras de distância de sua casa.

Desceu do carro e olhou em volta, o bar era calmo, bem organizado e aconchegante. E havia pouquíssimas pessoas ali no momento.

Havia apenas dois casais,  uma dupla de rapazes e, num canto a sua direita, havia uma mulher loira o encarando furtivamente, enquanto exibia um sorriso de canto presunçoso nos lábios.

Ele a encarou de volta e ela levantou uma das mãos, fazendo um gesto para chama-lo.

Lorenzo caminhou até a mesa em que ela estava e sentou-se de frente a mulher. Ela alargou o sorriso.

- Lorenzo Di Angeli, te olhando de perto e com calma, percebo que você é ainda mais lindo que eu pensei. A Shirley é mesmo uma mulher de sorte. - Ela disse.

- Quem é você, e o que tem para me falar? - Perguntou direto.

- Me chamo Jéssica, e o que tenho para falar sobre a sua namorada não é algo muito bom...

- E oque é? Pode falar. - Ele mostrou-se interessado.

- Então, você sabe que a Shirley tem um ex-namorado não é? -  Ela perguntou e Lorenzo assentiu. - Pois bem,  eles estão tendo um caso! Eles se encontram sempre no apartamento do Felipe, no mesmo prédio onde mora...

- COMO É QUE É?  ISSO É MENTIRA. NÃO PODE SER... - Ele gritou, chamando a atenção das poucas pessoas que ali haviam.

- Sinto muito, mas é verdade. Eu era noiva do Felipe até uma semana atrás, e fique chocada quando descobri... - Jéssica dias num tom de falsa inocência.

- Não acredito em você,  a Shirley não seria capaz disso... Ela nem se quer sente algo por ele. - Lorenzo afirmou convicto.

- Tem certza? Não tem notado ela estranha ultimamente? - Ela jogou a isca.

Ele sentiu toda a convicção de segundos atrás se esvair.

- Sim, mas...

- Acorda cara! Nós fomos traídos, os dois nos colocaram um par de chifres na cabeça.... - Ela disse. - Olha, estou te contando isso porque você merece saber tanto quando eu.

- Não acredito em você, moça. Aliás, me de uma boa razão para acreditar nisso. - Ele disse desafiador.

- Ah, quer saber? Se não quiser acreditar o problema é seu, pelo menos eu fiz oque minha consciência mandou! - Jéssica disse fingindo estar ofendida.

- Ainda sim, por que eu acreditaria numa mulher que eu nao conheço,  e que provavelmente deve ser uma ex-namorada mal amada? - Lorenzo rebateu sarcástico. 

- Tudo bem, mas quando a cabeça começar a pesar de tanto levar chifres, lembre-se que eu avisei. - Ela levantou-se e saiu do bar.

Lorenzo ficou ali por mais algum tempo, nos primeiros momentos lhe bateu a raiva por ter saído do conforto de sua casa para ouvir mentiras de uma desconhecida qualquer.

Levantou-se e logo tomou seu caminho de volta para casa também, e conforme estava com a cabeça mais fria, o bichinho da incerteza começou a se instalar na sua mente.

Então, logo toda a certeza que tinha ha alguns minutos ja não o convencia de que tudo que ouviu não passava de uma mentira.

Afinal, oque a loira disse fazia sentido. Não era uma afirmação sem lógica alguma.

Deixou de pensar naquilo por um momento quando se deu conta de que ja estava em frente ao seu condomínio. Desceu do carro e foi para o elevador.

Segundos depois as portas do elevador abriram-se para deixa-lo no décimo primeiro andar, e ao sair, viu algo que o deixou paralisado onde estava.

Ele simplesmente não conseguia esboçar reação alguma.

Proximos a porta de seu apartamento Felipe imprensava Shirley na parede enquanto se beijavam com vontade.

E para piorar, ela estava tão entregue aquele beijo quanto ele.

Segundos depois ele conseguiu falar algo, não conseguia mais ver aquela cena parado como estava.

- Shirley! - Ele disse num tom de voz decepcionado.

O casal separaram-se automaticamente ao ouvirem a voz rouca de Lorenzo, o coração de Shirley deu um salto, os olhos bem arregalado, tamanha era a surpresa de ter sido pega no flagra.

- Lorenzo, e-eu posso explicar... - Ela disse vindo em sua direção. 

- Não quero te ouvir. - Respondeu imediatamente.

- Por favor... - Shirley deu um passo a frente, mas  Lorenzo afastou-se dela.

- Nada do que você me disse vai fazer com que eu acredite em você,  Shirley. Eu vi, não da mais para mentir. - Disse com raiva.

- É  sério Lorenzo, me ouve! - Shirley respondeu com o rosto levemente vermelho devido a vontade de chorar.

- Você não entendeu oque eu falei? Eu não esperava que você fosse tão mentirosa, me enganei muito com você!

- Ei cara, não fala assim com a Shirley! - Felipe intrometeu-se na conversa, ficando entre Lorenzo e a morena.

- E você tem um minuto pra sair da minha frente, ou eu vou acabar com a tua raça... - O italiano respondeu altivo.

- Então vem... - Felipe desafiou, preparando-se para acertar um soco no rival. 

Shirley vendo o rumo que aquilo estava tomando, colocou-se entre os dois, de frente para Felipe.

- Para Felipe, vai embora daqui! - Ela pediu.

- Mas... - O moreno contestou.

- E sério, isso ja está indo longe demais. Vai embora, por favor... - Ela pediu com a voz mais suave que conseguiu.

Lorenzo observava a cena com um misto de raiva, nojo e decepção. Não aguentou mais ver aquilo e entrou no apartamento batendo a porta fortemente atrás de si.

-  Tem certeza de que vai ficar bem? - Felipe perguntou preocupado.

- Vou sim. Agora vai, por favor.

Dito isso, Felipe foi embora relutante.

Shirley encarou a porta de seu apartamento, alguns segundos depois,  respirou fundo reunindo coragem e entrou no apartamento. Varreu a sala com os olhos a procura de Lorenzo,  sem sucesso.

Procurou nos cômodos restantes da casa. Nada dele, estava começando começando ficar nervosa, até lembrar que não havia olhado a varanda.

E o encontrou lá,  de olhos fechados, respirando fundo tentando controlar a raiva que lhe abatia. 

Cortou-lhe o coração vê-lo daquele estado, e antes que ela o chamasse, ele a interrompeu.

- Porquê fez isso? Me diz porque você mentiu pra mim. - Ele perguntou com um tom de voz baixo,  de olhos ainda fechados.

- Eu não...

- Não ouse negar, eu vi! - Ele exasperou-se.

- Eu não menti pra você, eu realmente não tenho nada com o Felipe, so que ele me beijou de surpresa e... - Ela tentava se explicar, mas foi interrompida novamente.

- E você demorou dois minutos para se livrar do beijo dele? Nada do que você me disser vai me fazer acreditar em você. - Disse seco, indo para a sala.

Ela foi atrás.

- Lorenzo me ouve por favor! Eu sei que você está com ódio de mim, mas eu te peço por tudo que ja vivemos, acredita em mim. - Shirley suplicou a ele, segurando seu braço com precisão enquanto encarava o italiano com angustia  nos olhos.

- Shirley,  me solta... - Lorenzo falou numa calma forçada.

- Não!  So te solto depois que me ouvir! - Ela rebateu. 

- Me solta, agora... - Ele pediu novamente, e como ela não o soltou. Teve que puxar o braço do aperto dela.

Lorenzo não estava aguentando mais ficar no mesmo ambiente que Shirley, não naquele momento.

Então pegou a chave do carro em cima da mesinha de centro foi em direção a porta.

- Onde você vai Lorenzo? Vamos conversar, por favor! - Shirley pediu angustiada.

- Preciso de ar, tudo que eu não quero agora e estar no mesmo lugar que você. - Ele disse e saiu.

Shirley até pensou em ir atrás dele, mas algo a prendeu onde estava.

Então não conseguiu segurar as lágrimas e chorou.

Lorenzo a  odiava agora e ela não conseguia ao menos se explicar.

O restante da tarde foi incômoda para ela,  sem saber onde Lorenzo estava, sem ter ao menos uma ligação atendida. 

Decidiu por fim voltar a casa da sua mãe, pois se ficasse sozinha com a culpa, seria capaz de enlouquecer.

Ela tinha a certeza absoluta que um colo de mãe era tudo que estava precisando agora.


Notas Finais


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