História Segundas Intenções. (Malec) - Cap 10 - O único bem.

Magnus seguiu da escola diretamente para o medico não aguentava mais as dores nas costas. Durante o percurso do instituto para a clinica lembrava-se do pai falando para ele deixar de ser fraco, engolir o choro, homem de verdade não chora e coisas do tipo.

Em determinado momento quase bateu com carro. Decidiu então parar o carro depois do susto e percebeu que estava perto da clinica.

Ainda no carro olhou para os lados não viu ninguém soltou um grito e deixou cair as lágrimas. Depois de um tempo se acalmou. Foi em direção a clinica.

Ficou esperando na recepção do consultório de seu medico esperando ser atendido. Quando a secretária atendeu o telefone e chamou seu nome.

- Olá Magnus até me surpreendi ao ver seu nome hoje na lista de pacientes. Você só me procura quando a coisa fica muito séria. – disse o médico.

-Deita na maca. Onde está sentindo dor. – continuou a falar o doutor.

- Nas costas toda Dr. James. – Falou Magnus.

- Eu vou ter que ver o que você tem. Então será doloroso. – avisou James.

Magnus respira fundo. Então o doutor começa a mexer nas costas que geme em determinada hora. O médico pede para Magnus não segurar o que ele está sentindo porque não poderia saber o grau da lesão. Magnus acenou positivamente.

O medico então começou a mexer na lombar de Magnus que começou a chorar o que fez com que o doutor ficasse assustado nunca tinha visto seu paciente chorando assim antes.

- Preciso saber o que aconteceu com você Magnus? – perguntou James.

 - Me meti em uma briga, e uma pessoa me bateu duas vezes. Uma delas foi com uma cadeira nas minhas costas.  E com uma garrafa na minha cabeça. Me defendi uma terceira vez que acabou acertando minha mão. – disse Magnus.

- Você precisa manter segredo Doutor. – pediu Magnus.

- Claro. Mas seu caso pode ser sério Magnus. Preciso que você vá no laboratório aqui ao lado e faça com urgência esse exame. Estou colocando assim aqui no receituário. Quando acabar lá retorne aqui com as imagens, está bem. – disse James.

Magnus foi a clinica ao lado fez uma ressonância computadorizada. Quando retornou com resultado e as imagens voltou para o doutor ver.

- Ainda bem que minhas suspeitas não foram confirmada mais você Magnus tem várias lesões já calcificadas na sua coluna. Essa dor que você está sentindo é por que você luxou uma das vertebras lombares. Você tem muita sorte. Com impacto ela pode poderia ter quebrado. – disse Doutor.

- Vou passar um remédio e tratamento para você. Espero que não tenha competição durante este mês se não poderá ser acusada no dopping. Mas fiquei intrigado aqui pelo menos tem três lesões na sua coluna Magnus. Porque? – continuou o Doutor.

- Eu brigo muito na rua, Doutor. – desconversou Magnus.

- Aqui está a receita, o tratamento e encaminhamento para a fisioterapia. Se cuida Magnus. Quero lhe ver daqui a um mês ok. – falou James.

Magnus saiu do consultório passou direto na farmácia. Depois passou num lugar que o deixava calmo, ficou vendo a vista de toda cidade. Após relaxa pegou seu carro e foi em direção a casa.

   Uma hora se passou e Magnus chegou sua casa. Não queria passar por Camille que essa hora já deveria está em casa.  Foi direto falar com Marta. Que se assustou com sua presença por ali.  Magnus pediu para entrar. Ele agradeceu por sempre ter lhe ajudado. Tira uma caixinha do bolso e entrega para Marta.

- Você que me comprar Sr. Bane. – disse Magnus.

- Não, Marta você é o mais próximo que eu tenho de uma mãe. Embora eu saiba que não sou culpado pela morte dela naquele acidente. O pai mudou depois do ocorrido você sabe muito bem. E você me acudiu todas as vezes que precisei. Não só quero agradecer por tudo que fez por mim. O que você fez com aquele envelope depositou ele. Então se você quiser pode penhorar esse brilhante e conseguir mais dinheiro para juntar para o futuro. Sei muito bem se ficar aqui mais uns três anos poderá enlouquecer. – disse Magnus.

-  Obrigada. – diz Marta dando um abraço em Magnus.

- Como vai a aposta Magnus? – perguntou Marta.

- Estou perdendo feio nem sequer cheguei perto do alvo. Eu não quero perder o único bem que minha mãe me deixou. – disse Magnus.