Alexander viu os vários cortes ao longo das costas de Magnus misturado com sangue pisado e outros hematomas. Magnus estava deitado de lado e Marta apoiando o corpo do asiático no seu. Enquanto fechava os curativos com ajuda de Alexander.
Eles forraram a cama com travesseiros para que fosse mais fácil para o menino ficar deitado por cima.
Luke agora enxugava o suor. – A febre ainda não abaixou quando estava dando no termômetro? – perguntou.
- 40,0 ºC – disse Marta.
- Mãe.... Mãezinha..... me leva . – voltou a delirar Magnus deixando Alexander assustado.
A respiração de Magnus estava pesada.
- Vou ter que dar o remédio. Você pode me passar Alec. –disse Marta apontando para o remédio
Alexander passou uma ampola e a seringa do remédio.
- Mas porque a agulha? – perguntou Alexander.
- Nesse estado ele não pode tomar comprimido se não ele pode engasgar e irá ser pior para ele. O médico receitou para dar se a febre não baixasse. E esse é o caso. – Falou Luke.
Marta pediu para Luke segurar o braço de Magnus para evitar que ele se mexesse. Ela aplicou a injeção.
Depois de um tempo os três monitorando o estado de Magnus.
- Já passou um tempo que essa injeção foi dada por que não tá fazendo efeito? – falou Alec nervoso.
- Calma o remédio não é veneno ele vai dar certo. – disse Marta.
Passados mais um tempo Magnus começa apresentar melhora. Deixando todos aliviados.
- Luke você já pode ir descansar se eu precisar te chamo pelo telefone. Você está cansado. – disse Marta.
- Até mais. – luke se despediu de todos e foi para seus aposentos.
- Marta eu posso ficar mais um pouco. – pediu Alec.
- Tá bom. Já que não tem jeito. – disse Marta fazendo Alec rir.
Depois de um tempo Alec decidi romper com o silencio.
- Porque ele fez isso com Magnus? – perguntou Alexander.
- Nem todos tem a família dos sonhos, meninos. –disse Marta.
- Porque ninguém denuncia isso. São maus tratos. –afirmou Alec.
- Apesar de tudo é o pai dele. – Marta disse.
- Mas ele é um monstro. Olha o que ele fez com Magnus. Quantas vezes isso já aconteceu? – Perguntou Alexander e teve medo da resposta.
- Tantas. Desde de que ele tinha 7 anos. Depois da morte da mãe. – afirmou a governanta.
- Mas eu não posso te contar mais nada. Você já está sabendo de mais. – disse Marta com um sorriso no rosto fazendo Alexander sorrir apesar das respostas ditas.
Alexander não estava sabendo lidar com o estado de Magnus. Vê-lo naquela situação era desesperador.
- Você deve estar com fome. Vamos almoçar. – disse Marta.
Eles foram para cozinha. Alexander disse que não se importava em comer lá.
Eles almoçaram e conversaram.
De tarde Camille estava aproveitando o dia para junto com Clary para passear, elas foram no shopping, depois foram ao parque onde puderam conversar com mais liberdade. Fizeram um pique nique.
- Eu percebi que você está apaixonada pelo seu professor de piano Jace. – disse Camille.
- Não conta para minha mãe, ela não vai gostar dele. – falou Clary.
- Não contarei – disse Camille
- Eu posso te ajudar. Mas é claro que você tem ser mais experiente para conseguir um homem como Jace. Ele sabe já tem mais experiência e você é virgem Clary.
-Pense no Magnus como Professor. Você não adorou ser beijada por ele. Então ele pode te ensinar como fazer melhor. E como fazer se você não sabe. – disse Camille.
- Eu quero muito que Magnus me ensine a fazer direto. – Falou Clary.
- Então vou marcar um dia com ele e assim que você tiver pronta ele marca com você. Ok. – comentou Camille.
- Sim! – disse Clary animada.
De volta a mansão.
- Eu preciso que não conte para ninguém o que aconteceu aqui. A vida de Magnus corre perigo e meu emprego também. – falou Marta.
- Agora você precisa ir não quero que fique tarde para você, não quero Camille te veja e muito menos o pai de Magnus. - Disse Marta e logo Alexander assentiu.
Alexander se despediu de Marta e seguiu no carro até sua casa.
Chegando em casa Alexander foi direto para seu quarto. Izzy notou que Alexander estava estranho e decidiu ir ajudar.
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