História Sei Que És Meu Amor - Episódio 1. Parte 2

Lua: Hm! Ok! Tomarei coragem e irei pedir para ele! - suspirei e assenti com a cabeça.

Me levantei da cadeira, e comecei à caminhar na direção dele. Quase dou meia volta, mas os outros alunos poderiam notar a minha ansiedade, o que seria embaraçoso. Parei atrás dele.

Você consegue, lua.

Lua: Ar...

Li: Armin! Quer fazer dupla comigo? - ela correu até ele, e sorria.

Nesse momento, me senti desapontada. Havia tomado coragem para falar com ele, e agora a Li chega na frente, e pede primeiro. Aposto que ele nem me notou.

Quando estava prestes à dar meia volta, escutei a resposta dele.

Armin: Desculpa, Li...! Mas acho que Lua iria pedir primeiro.

Lua: Quê? - me virei, surpresa para ele.

Li: Como?

Quando Armin vira-se de lado para olhar em meus olhos, senti Li fuzilar-me de raiva.

Armin: Estou certo, Lua? - sorriu de canto.

Lua: H-Hm! - assenti, completamente corada.

Li: C-Certo...! - forçou um sorriso, e se afastou indignada. Sentou ao lado de Ambre. - Terei que fazer com outra pessoa. - cruzou os braços. - Aquela garotinha me irrita!

Ambre olhou na direção de Lua sentando na carteira ao lado de Armin, que pediu para ela aproximar-se um pouco mais.

Ambre: Não se preocupe, amiga. - franziu o cenho. - Não deixaremos isso passar a limpo.

A sala estava em silêncio, não saberia que a professora Susan lia revistas sobre fofoca dos famosos quando não estava explicando ou escrevendo no quadro, se ela não estivesse fazendo exatmente isso na sala. Armin parecia concentrado no último problema de matemática, ao contrário de mim, que só conseguia por os olhos nele.

Corada, coração acelerando, sorriso de garota boba... Eu claramente não conseguia mais esconder meus sentimentos pelo garoto ao meu lado. Eu realmente desejo que ele sinto o mesmo por mim.

Armin: Hã...? - quando seus olhos encontraram os meus, eu quase dei um pulo.

Lua: A-Ah! - sem pensar, desviei os olhos dele, e preguei minha atenção na folha de papel na mesa.

Boba! É claro que ele percebeu seu nervosismo ao desviar os olhos. Me sinto em perigooo!

Armin: Lua?

Lua: S-Sim?! - nem olhei para ele.

Armin: Você está bem? Ontem você saiu correndo de repente. Fiquei preocupado.

Arregalei os olhos.

A-Ah?! O Armin ficou preocupado comigo?

Lua: Não se preocupe, Armin. Eu estou bem. -  olhei para ele, sorrindo.

Por alguma razão eu estava confiante, e senti como se em minha volta houvesse rosas flutuando, e gotas de luzes piscando.

Armin sorriu, colocou a mão na boca para sufocar o riso.

O que destruiu a minha fantasia!

Lua: P-Por que está rindo?

Armin: Eu podia jurar...  - tentava prender o riso. - Que você estava jogando charme, ha ha...!

Por que ele não para de riiir?

Lua: E-Ei! Não ria de mim! Isso e constrangedor...! - fiz bico e olhei para o lado.

Armin: Desculpe. - sorriu.

Lua: Não se preocupe ma...

Quando virei o rosto para olhá-lo novamente, mal sabia que ele havia aproximado o rosto ao se desculpar. Arregalamos os olhos, e coramos ao mesmo tempo, então, viramos nossas cabeças para lados opostos.

Eu segurei minhas próprias mãos, ele apoiou o cotovelo esquerdo na mesa, e encostou a mão na nuca.

Eu nunca tinha visto o rosto de Armin tão perto desse jeito. Que liiindo!

Rosalya observava a situação da amiga, com os cotovelos apoiados na mesa, e as mãos ao lado do rosto.

Rosalya: Ownn! Eles não ficam fofos juntos?

Iris: O que a matriz tem de fofa? - franziu o cenho, preocupada em não concordar com ela.

Rosalya: Não essas contas chatas. - olhou para ela, e em segundos voltou à fazer a mesma pose. - Estou falando de Lua e Armin.

Iris: Hm? - olhou na direção deles, voltando à faze a atividade. - Ah...! - franziu o cenho, e sorriu. - É-É sim...

Rosalya: Espero que eles namorem logo.

Iris: N-Namorar?

Rosalya: Uhum! - assentiu, sorrindo. - Por que ficou tão surpresa? - olhou para ela. - Afinal, ele também sente o mesmo.

Iris: E-Ele sente? - arregalou os olhos.

Rosalya: Iris, o que foi? - se endireitou.

Iris: C-Com licença. - levantou-se, indo até a professora, pedindo permissão para sair, quando o pedido foi concedido, Iris saiu rapidamente.

Rosalya: O que deu nela? - arqueou uma sobrancelha. - Será que... - arregalou os olhos. - Não pode ser! Será que é um futuro triângulo amoroso??

Na hora do intervalo, me sentei com Rosa no chafariz que fica no fundo do campus, para comermos o almoço feito de casa.

Lua: Fiquei surpresa quando minha mãe preparou o bento. Geralmente eu que faço, e ela sai cedo.

Rosalya: Entendi...! - parecia pensativa.

Lua: O que houve? Desde da segunda aula você está estranha.

Rosalya: Lua, é sobre a Iris. - olhou para mim.

Lua: O quê que tem ela?

Rosalya: Bem... Parece que ela...

Ambre: Aí está você, intrometida! - interrompendo Rosa, aproxima-se rapidamente mais as duas amigas.

Rosalya: O que vocês querem agora?

Ambre: O assunto não é com você! - Ambre agarrou-me pelo colarinho, pondo-me de pé, fazendo com quê meu bento caísse no chão.

Lua: VOCÊ É MALUCA? - franzi as sobrancelhas, e à empurrei.

Rosalya: Lua! - se levantou rapidamente, deixando o bento de lado, mas Li entrou na sua frente, e à empurrou. - Ora, sua... - fechou as mãos em punho, mas Charlotte parou ao lado de Li. - Idiotas! - rangeu os dentes.

Ambre: Vou te ensinar o que acontece com quem entra em nosso caminho.

Ambre estendeu a mão direita rapidamente, e segurou uma mecha do meu cabelo com força.

Lua: Ah...! - coloquei as mãos por cima da dela.

Rosalya: LUA! - Rosa avançou, mas Li e Charlotte à segurou pelos braços. - ME LARGUEM! - tentava se largar de ambas, sem sucesso.

Ambre: Acha que alguém gosta de você? Ham! Você me dá é pena! - segurou meu cabelo com mais força.

Lua: AH!!

Segurei o pulso dela e...

(FAÇA SUA ESCOLHA)

A) Não fazer ou falar nada.
B) Gritar por socorro.
C) Reagir.