História Sei Que És Meu Amor - Episódio 11. Revira, volta

Andando pelo corredor, Castiel parou para beber água. Nisso, Melody foi até ele.

Melody: Castiel?

Castiel: O que você quer? - se endireitou e se virou para ela.

Melody: Você viu a Lua por aí?

Castiel: Por que eu devia saber? Pergunta para o "melhor amigo" dela.

Nathaniel: O que tem eu? - parou ao lado dele.

Castiel: Falando na peste.

Melody: Você viu a Lua? A Júlia me pediu para chamá-la.

Nathaniel: Na verdade eu estou procurando ela também.

Castiel: Seja como for. Estou indo ao terraço ficar em paz de gente chata. - colocou as mãos nos bolsos e saiu.

Nathaniel: Não ligue para ele. - sorriu.

Melody: S-Sim...! - franziu o cenho.

Nathaniel: Melody... - franziu as sobrancelhas. - Eu soube o que aconteceu naquela noite do porão, e...

Melody: Eu sei, fui uma idiota. Eu e a Lua já conversamos.  - sorriu de canto. 

Nathaniel: Na verdade, ela havia me contado sobre a reunião com os pais e o que iria fazer a respeito disso com você pelo celular. - franziu o cenho. - E o que aconteceu na estação, espero que ainda possa ser como antes, antes disso acontecer.

Melody: Hm! - assentiu. - Tudo bem. - sorriu de canto. - Ah! Agora lembrei. A Peggy chamou a Lua, vi elas indo ao terraço quando passei pelo corredor, aposto que estão lá.

Nathaniel: Obrigado! - sorriu. - Acho que terei que ir ao mesmo lugar que aquele bobão. Avisarei que a Júlia está procurando ela também.

Melody: Hum. - sorriu. - Boa sorte!

Nathaniel sorriu e saiu correndo. Ela olhou na direção dele por segundos, então só assim se afastou do lugar.


Castiel e Nathaniel andavam pelo corredor em direção ao terraço.

Castiel: Eu esperava me livrar de você.

Nathaniel: A Lua está aqui. Vim por ela.

Castiel: Francamente! - bufou irritado. - Por que você não esquece ela?

Subiam os degraus.

Nathaniel: Do que está falando? - parou em frente à porta, assim como Castiel.

Castiel: Esquecer ela! Deixar ela em paz.

Nathaniel: Porque se incomoda tanto sobre eu querer estar perto dela?

Castiel: Porque eu...

Castiel foi interrompido quando escutou risadas altas.

Nathaniel: O que foi isso?

Castiel: Merda! Parece que já tem alguém aí.

Nathaniel: A Lua está aqui dentro! - arregalou os olhos.

Castiel: Deve está rindo com os amigos e...

Peggy: Mais para cima! Mais para cima! HA HA HA! Mostre para essa garota!

Dakota: Pode deixar, amorzinho!

Nathaniel: Isso é estranho!

Castiel agarrou à maçaneta, mais estava trancada.

Castiel: EI! - ainda segurando a maçaneta, deu dois fortes tapas na porta.

Nathaniel: LUA! VOCÊ ESTÁ AÍ?


Do outro lado...

É a voz do Castiel e do Nathaniel?

Eu arregalei os olhos, tentei gritar "estou, me ajudem" , mas não foi com sucesso. O isolante ainda tapava minha boca.

Dakota: O que foi isso? - a mão que estava dois dedos perto, agora foi retirada por pouco de dentro da blusa de Lua.

Peggy: Merda! Merda! Merda! - se levantou.

Dakota: O que a gente faz agora?

Olhei para ambos, então com rápidez empurrei Dakota dando um chute nele para trás e corri para longe deles, tirando, lógico, a fita isolante. Aproveitando que estavam distraídos.

Lua: CASTIEL! NATHANIEL! SOCORRO!

Do outro lado...

Castiel e Nathaniel: LUA! - arregalaram os olhos.

Do outro lado...

Peggy: MEERDA! - correu para o meu lado direito, me derrubando no chão com um murro no rosto.

Lua: AH! - meu nariz sangrou.

Peggy: Agora já era! JÁ ERA! - puxou um estilete do bolso do blazer.

Dakota: Peggy! Pare! - correu até ela.

Peggy: SAIA! - apontou para ele o estilete.

Dakota: Ei! - levantou as mãos e deu passos para trás.

Peggy: JÁ NÃO ME IMPORTO MAIS COM NADA! SE O MEU IRMÃO MORREU! ELA TAMBÉM VAI! - levantou o estilete em minha direção e estava pronta para atacar, arregalei os olhos.

Dakota: PEGGY!

Do outro lado...

Castiel: Ninguém vai ferir a Lua! - franziu as sobrancelhas, e com a força, e Nathaniel se oferecendo para ajudar...

Arrombaram à porta!

Bem na hora em que Peggy estava quase me ferindo com e estilete, a porta foi arrombada e voou em cima dela. Fiquei perplexa.

Peggy: AH! - o estilete voou para longe,  Peggy ficou embaixo da porta arrombada.

Nathaniel: LUA! - correu até mim, me ajudando à sentar.

Castiel olhou furioso para o meu nariz que sangrava, minha camisa amorrotada e em seguida para Dakota.

Castiel: Desgraçado! - andou rapidamente até ele.

Dakota: E-Ei! Espere! Podemos convers... - mas antes de Dakota terminar de falar, Castiel deu um soco de direita nele, foi tão forte que o derrubou no chão. - Ah!

Castiel: Você vai me pagar, SEU DESGRAÇADO! - puxou ele pelo colarinho, dando um soco de esquerda.

Lua: Ah! - coloquei as mãos na boca, então Nathaniel deitou minha cabeça em seu ombro esquerdo para que eu não olhasse.

Castiel sentou em cima de Dakota e começou à dar vários socos nele sem parar. Direita, esquerda, direita, esquerda, várias e várias vezes, até ao ponto do nariz e a boca começar à sangrar.

Nathaniel: CASTIEL, CHEGA! VOCÊ VAI ACABAR MATANTO ELE! - estava com a mão direita em minha cabeça.

Castiel: PAGUE PELO QUE FEZ, ORDINÁRIO! - o sangue dele parecia ferver e ter subido aos olhos de tanta raiva.

Peggy tentou levantar.

Peggy: Ah...! - viu que o tornozelo direito havia torcido. - Merda...! - deitou à cabeça no chão e fechou os olhos com força.

Nathaniel: CASTIEL! - me deixando ali, Nathaniel correu até Castiel. - PARE COM ISSO! ACORDE!

Nathaniel só conseguiu afastar Castiel de Dakota com um mata-leão. Eu me levantei, olhando abismada, aquela cena.

Nathaniel: Chega!

Castiel: IDIOTA!

Dakota parecia inconciente.

Castiel: APRENDEU AGORA? OUSE TOCAR MAIS UM DEDO NELA! IREI TE MATAR!

Lua: Hã...? - arregalei os olhos.

Nathaniel: Se acalme!

Nathaniel empurrou Castiel para o banco. A respiração dele estava bastante alterada.

Enquanto isso, Nathaniel foi verificar a pulsação de Dakota pelo pescoço e pulso, Peggy olhava da distancia. Com as sobrancelhas franzidas.

Eu observava, torcendo para o pior não ter acontecido. Quando Nathaniel levantou, olhou para Castiel e em seguida para mim.

Nathaniel: Ele está vivo.

Lua: Ah...! - suspirei, aliviada.

Castiel: "Tch"! - suas mãos estavam manchadas de sangue.

Peggy: Ah...! - fechou os olhos.


(Mais tarde...)

Uma ambulância saiu da frente do colégio levando Dakota.

Peggy foi colocada na viatura, algemada, estava de cabeça baixa. O seu tornozelo havia sido tratado e enfaixado.

Os alunos fuxicavam e olhavam para ela.

Eu estava no carro da diretora. No meio de Nathaniel e Castiel que olhava para fora da janela.

A diretora olhou pelo retrovisor por segundos e suspirou.

Diret. Shermansky: Lua, você está bem?

Lua: H-Hm. - assenti.

Diret. Shermansky: Não acredito que algo como isso foi acontecer no meu colégio. Que absurdo. - suspirou novamente.

Nathaniel: Existem pessoas sem noção. A senhora não tem culpa do que aconteceu, diretora.

Castiel revirou os olhos.

Diret. Shermansky: Obrigada pela consideração, Nathaniel. Mas já estou vendo a bagunça que será. Tenho que comparecer no hospital e na delegacia. Os pais desses dois alunos... - suspirou novamente, só que mais profundo dessa vez. - Precisarei de férias.

Lua: A Peggy ficará por muito tempo na delegacia?

Diret. Shermansky: Provavelmente apenas esta noite. Os pais também devem pagar a fiança.

Lua: Entendi.

Nathaniel: Está preocupada com ela?

Lua: Na verdade... - baixei os olhos. - sim. Ela está tendo o que plantou, mas... ainda desejo o melhor para ela. Desejo que ela mude.

Nathaniel: Você tem um bom coração, Lua. - colocou a mão por cima da minha, trocamos sorrisos discretos.

Castiel olhou de canto para as mãos de ambos. A única que notou foi a diretora.


Já era noite! Eu já havia tomado o meu banho e trocado de roupa. Rosalya estava sentada em minha cama, com a coluna encostada na parede e alisando meu cabelo pois minha cabeça estava deitada no colo dela.

Rosalya: Está se sentindo melhor depois desse dia horrível?

Lua: Uhum. - sorri de canto. - Muito melhor.

Rosalya: Desculpa. Como melhor amiga, sou péssima.

Lua: Rosa, você é minha melhor amiga. Não precisa se culpar por isso. Está cuidando de mim, não é verdade? Não precisa se prender a mim 24 horas por dia. - sorri.

Rosalya: Pelo menos hoje eu queria. - sorriu.

Lua: Já vai dormir aqui. Está perdoada. -- me virei, deitada de barriga para cima e olhei para ela.

Rosalya: Sua mãe que ficou doida de raiva.

Lua: Ainda bem que o meu pai conseguiu acalmá-la e pois a mulher para dormir.

Rosalya: Seu pai estava calmo demais. Por que?

Lua: Na verdade, antes de você chegar ele estava uma fera. Mas quando viu o estado de minha mãe, tomou um banho para esfriar a cabeça e ir cuidar dela.

Rosalya: Que fofo. - sorriu de canto. - Por falar em "cuidar"... Você não acha que o Castiel fez tudo aquilo atoa, né?

Lua: Como assim? Ele quis me ajudar, certo? - me sentei.

Rosalya: Nada disso! - olhou para mim. - Ninguém faz isso porque achou uma "coisa horrível".

Lua: Faz sim, às vezes.

Rosalya: Não o Castiel.

Lua: Rosa... está dizendo que...

Rosalya: Confirmando! O Castiel te ama, menina! Ele só é otário e não admite isso!

Lua: Rosa!

Rosalya: Mas é verdade, ué!

Lua: Hm...! - fiquei pensativa.

O Castiel... me amando?

Lembrei de quando estava me afogando e queria ver ele.

Espera! Por que nesse dia eu... chamei por ele?


Castiel estava sentado no banco do seu quintal, olhando para o céu. Dragon dormia um pouco distante na grama.

Em sua mente, veio as mãos juntas de Nathaniel e Lua.

Castiel: Idiotas! - baixou a cabeça.

(???): Pensando alto, maninho?

Castiel: Frederick? - olhou para a porta aberta de correr de vidro da cozinha.

Frederick: Hum. - sorriu de canto. - Você pareceu ter chegado bem agitado esta tarde. - sentou ao lado direito do irmão.

Castiel: Não percebi que estava em casa.

Frederick: Estava em meu quarto. Não quis incomodá-lo e saí.

Castiel: Para beber e fumar?

Frederick: Ha ha! Você não pode dizer nada. - tirou do bolso da calça um maço de cigarro e do outro um isqueiro. - Quer? - ofereceu o maço.

Castiel: Não estava pensando em fumar hoje.

Frederick: Você que sabe. - quando ia afastar o maço de Castiel, o mesmo pegou o maço da mão do irmão e puxou um cigarro. - Hã?

Castiel: Eu disse que "não estava". - devolveu o maço para o irmão.

Frederick: Você é doido. - sorriu.

Castiel colocou o cigarro entre os dedos, quando seu irmão o acendeu com o isqueiro, Castiel se indireitou, inalou a fumaçava e depois soprou-a para fora.

Frederick: Você parece que brigou hoje. O que aconteceu no colégio?

Castiel: Ham. - sorriu divertidamente. - Papo de irmão mais velho?

Frederick: Você achou? Ha ha! Se não quiser contar, irei respeitar.

Castiel: Melhor assim. - balançou um pouco a cabeça, sorrindo de canto e fez o mesmo gesto de antes com o cigarro.

Frederick olhava para o maço de cigarro e o isqueiro em suas mãos.

Castiel: O que houve? - olhou para ele.

Frederick: Uma... - sorriu. - Uma garota disse que "eu deveria parar de fumar", e que "discontar meus problemas em cigarros e bebedidas álcoolicas não é coisa de homem".

Castiel: Quê? Ha ha!

Frederick: Pode acreditar? - sorria. - Ela ainda disse que "quando eu virar um homem, que era para eu avisá-la".

Castiel: Que garota estranha. Onde conheceu ela?

Frederick: Quando eu e os garotos entramos no porão do colégio que você estuda, ela estava lá.

Castiel: Ela invadiu também?

Frederick: Não... - ficou pensativo, lembrando de Lua, e depois da Peggy os ameaçando. - Alguém havia... trancado ela lá.

Castiel: Ainda teve isso no colégio?

Fredeick: Como assim?

Castiel: Nesse colégio acontece várias merdas. Por isso...

Fredeick: Está preocupado com a garota que você gosta, não é?

Castiel: N-Não seja direto, babaca. - usou o cigarro.

Frederick: Não vai me dizer o nome dela ainda?

Castiel: Não é da sua conta!

Frederick: Então não direi o nome da garota que eu gosto.

Castiel: Espere! Está falando da garota do porão?

Frederick: Sim...! Depois de tê-la conhecido um pouco melhor... não sei! - deu de ombros. - Vi nela uma garota muito especial. E a partir daí, comecei a pensar nela sem parar. Será que consigo encontrá-la de novo?

Castiel: Venha no evento que vai ter no colégio! Quem sabe vocês se encontram.

Frederick: Sério?

Castiel: Para acabar com essa melação, é claro! O evento será aberto, então pode vim.

Frederick: Ha ha! Valeu, mano! - ia abraçá-lo, mas Castiel se levantou.

Castiel: Epa! Sai pra lá, carniça! - jogou o cigarro na grama, cuspiu e pisou nele. - Só desejo boa sorte para conquistá-la! - sorriu de canto.

Frederick: Você também! Afinal, eu sei que você quer muito contar para a sua garota seus sentimentos.

Castiel: Vai te catar! - entrou na casa.

Frederick: NÃO ESQUEÇA DE PEGAR O CIGARRO NO CHÃO DEPOIS! - sorria. 

Frederick olhou para o maço de cigarro com o isqueiro e em seguida para a lua no céu.

Frederick: Lua... por você, só por você, lutarei contra isso. Afinal...

Castiel entrou no quarto, se jogou na cama com as mãos atrás da cabeça. Olhou para a lua no céu através de sua janela e sorriu de canto.

Castiel: Eu definitivamente vou te proteger, Lua. - lembrou do sorriso dela. - Porque...

Castiel e Frederick: Quero ficar ao seu lado.


Na manhã seguinte.

Eu e Rosa estávamos sentadas a mesa, tomando café mais minha mãe. O clima estava... tenso.

Como devo quebrá-lo?

Rosalya: Hã... Que tal sairmos? Afinal, dona Eshiley está de folga hoje.

(FAÇA SUA ESCOLHA)

A) Sugerir de ir em um lugar calmo.

B) Sugerir de ir em um lugar divertido.

C) Sugerir de ir em um lugar onde tenha doces.

D) Dizer que é melhor ficar em casa mesmo.