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História Sei Que És Meu Amor - Episódio 14. Parte 2


Escrita por: Vitoria_Sakura

Notas do Autor


Oe, leitores-san 😄
Estou aqui para dizer que a letra mais votada foi a "B" 😇

Tenham uma boa leitura, e aproveitem 💜
Huahuahuahua 😇😇😇

Capítulo 45 - Episódio 14. Parte 2


Fanfic / Fanfiction Sei Que És Meu Amor - Episódio 14. Parte 2

Nathaniel: Eu não tenho medo de você, seu palhaço!

Castiel: Vou te mostrar quem é o palhaço! - levatou o punho.


Sério? O dia mal começou.

Prof. Leonor: Chega! Eu vou lá! Hã?

Quando Castiel estava quase dando um soco em Nathaniel, fiz Castiel o soltar e entrei na frente dos dois de braços abertos. Quase recebi um soco se o mesmo não parasse a mão fechada no ar há tempo.

Lua: Chega com essa briga besta! - franzi as sobrancelhas.

Alunos: Ooh?! - ficaram perplexos.

A professora ficou calada, com a boca um pouco aberta.

Castiel: O que você está fazendo? - abaixou a mão e pareceu contrariado.

Nathaniel: Lua...?

Lua: Não sei qual o motivo dessa briga, mas  eu tenho certeza que não precisam sair no tapa!

Castiel: Lua... não se meta. - disse com os dentes cerrados.

Lua: Não! Eu não vou deixar vocês sairem no tapa desse jeito!

Diret. Shermansky: Mas o que está acontecendo aqui? - se aproximava.

Os alunos em volta começaram à circular, esvaziando o corredor.

Castiel: Idiota. - murmurou e se afastou.

Lua: Hum. - abaixei os braços e olhei na direção em que ele estava indo. - Bobão.

Nathaniel: Lua. - parou ao meu lado. - Obrigado por me ajudar. - sorriu de canto.

Ih! Será que lhe dei expectativas?

Lua: Você que estava quase apanhando, então entrei na frente.

Nathaniel: Lua... - ainda sorria. - Não precisa inventar desculpas ao ficar sem graça. - afagou minha cabeça e se afastou na direção contrária de Castiel.

Lua: O quê? -- me virei e dei de cara com a diretora. - Ah! Oi, diretora! - sorri sinicamente.

Diret. Shermansky: A professora Leonor disse que ao invés de você colocar pressão, você separou a briga. Isso é verdade? -- cruzou os braços.

Olhei para a professora que sorriu.

Lua: S-Sim...!

Diret. Shermansky: Hum. - sorriu. - Ótimo saber.

Lua: Ué?! - pisquei repetidas vezes. - Por que?

Ela e a professora apenas sorriam.

Na hora do intervalo, eu andava pelo pátio segurando pela alça uma bolsa cheia de uniformes de educação física.

Lua: Eu não sei mais agora se a diretora estava falando sério, ou se ela estava zoando com a minha cara. - segurei a bolsona com os braços. - Francamente... me fazer pegar as roupas limpas dos garotos e trazer para o ginásio... não estou sendo paga para is... Aah! - passando perto de uma árvore, tropecei em alguma perna e caí no chão, em cima da bolsa.

Castiel: Você não olha por onde anda, não? - se levantou, tirando os fones dos ouvidos e guardando-os junto com o ps3 no bolso da calça.

Lua: Me erra! A culpa é sua por está com as pernas estiradas assim na frente dos outros. - dei um pulo irritada e apontando para ele.

Castiel: Ahn? Sabe que não teve cabimento nenhum isso, né?

Lua: Não importa! - peguei a bolsona em meus braços. - Tenho que levar esses uniformes para o ginásio. - a bolsa quase caía, mas consegui segurar.

Castiel: Espere um pouco. - parou na minha frente, abrindo à bolsa.

Lua: O que você está cutucando aí?

Castiel: Achei que havia um chumbo aqui dentro. - sorriu, fechou à bolsa e a tomou dos meus braços.

Lua: Não zombe assim da minha força, cara!

Castiel: Quer mesmo levar esse peso até o ginásio sozinha? Eu te devolvo.

Lua: Obrigada! - sorri.

Castiel: Cara de pau. - balançou um pouco a cabeça e seguiu, sorrindo de canto.

Lua: O que você disse?! - o acompanhei.


Chegando perto do ginásio, escutamos vozes.

Homem: Sua bela face ainda me enche de alegria.

Mulher: Que belas palavras, professor Boris.

Castiel e Lua: Hã? - cada um de nós parou perto de uma porta entre aberta.

Conseguimos ver a diretora e o professor Boris alisando o rosto da mesma no meio do ginásio.

Lua: A diretora e o professor Boris...

Castiel: Estão tendo um caso? - prendeu o riso. - Cara, que merda!

Dentro do ginásio...

Prof. Boris: Minha querida, você sabe o porquê entrei nesse colégio. Foi para ficar mais perto de você. Tudo bem que somos vizinhos, mas eu só conseguia te ver direito em finais de semana.

Diret. Shermansky: Oh, meu querido! - olhou para ele. - Também não estava conseguindo ficar longe de você.

Fora do ginásio...

Castiel: Isso está parecendo drama de novela mexicana. Que nojo! Hã? -- olhou para mim. - Mas o quê que...

Lua: Esse romance é tão lindo. -- segurei minhas próprias mãos, enxuguei uma lágrima que havia escorrido.  - Ele veio para essa prisão, apenas por ela. Parece até Mário Bros em busca da sua princesa. Nunca cheguei nesse nível.

Castiel: Mulheres. - revirou os olhos. Ele ficou pensativo por alguns segundos e logo sorriu. -- Tive uma ideia!

Lua: Que ideia?

Castiel: Vantagem! -- estava prestes a entrar no ginásio.

Lua: Quê? Ei, Castiel! Espere!

Ele me puxou pela mão, mas quando eu estava quase me soltando, ele já havia me puxado para dentro. A diretora e o professor Boris tomaram um susto, dando pulos e olhando para a gente.

Diret. Shermansky: O--O que vocês estão fazendo aqui?

Castiel: Oh? - largou minha mão. - A senhora não havia pedido um favor para a Lua? Eu vim ajudá--la porque estava muito pesado.

Lua: Ih! - estremeci até a espinha quando a diretora e o professor olharam para mim.

Prof. Boris: Vocês... escutaram alguma coisa?

Lua: A gente nã...

Castiel: Nos perdoem. - me interrompeu, olhei para ele, agoniada. - Foi inevitável.

Miserável! Agora estamos mortos! - cocei a cabeça.

A diretora olhou para o professor Boris buscando ajuda.

Prof. Boris: Prestem atenção, não podem contar isso a ninguém.

Castiel: Desconfiei disso.

Lua: N-Não iremos contar. Não se preocupem. - balancei a mão, sorrindo de nervoso. - Isso não é da nossa conta afinal.

Diret. Shermansky: Muito obrigada, Lua. - sorriu aliviada.

Prof. Boris: Fingem que nada aconteceu aqui. - franziu o cenho.

Castiel: Oook... né?! - sorriu e piscou.


Eu e Castiel estávamos perto da fonte do colégio.

Lua: Você é maluco? Poderíamos ter nos dado mal por causa disso!

Castiel: Ha ha ha ha! Que nada! A cara deles foi ótima! Ha ha ha! - estava sentado na beira da fonte.

Lua: Você só queria assustá-los?

Castiel: Sim. Aquela velhota sempre foi chata, queria ver pelo menos uma reação diferente dela.

Lua: Você é realmente um crianção. - cruzei os braços e suspirei.

Notei que ele estava olhando sério para mim.

Lua: O que foi agora?

Castiel: Por que você defendeu aquele babaca?

Lua: Está falando do Nathaniel? Eu entrei na sua frente porque ele que estava quase apanhando.

Castiel: Ou seria por que queria apenas defender o seu amadinho?

Lua: Mas do que está falando? Eu não tenho nenhum amadinho.

Castiel: Não... é? Me engana que eu gosto. Vocês não estavam juntos? Até se beijaram.

Lua: Como você... - lembrei de quando Ambre passou ao meu lado me encarando feio.- - Foi a Ambre que te contou, não foi?

Castiel: Então é verdade. -- se levantou. - Vocês estão juntos!

Lua: Não estamos juntos! Ele é só o meu amigo!

Castiel: Amigo? Como você beija alguém que nem gosta?

Lua: Ahn?! - franzi as sobrancelhas. - Isso eu pergunto a você! Por que me beijou então se não gosta de mim?

Castiel ficou relutante.

Castiel: Isso é diferente! Eu já disse que te beijei apenas para te irritar!

Lua: Para me irritar? Você é um bobão ou algo do tipo? Quem beija uma pessoa apenas para irritá-la?

Castiel: Eu, Lua! Eu!

Lua: Então você é realmente um idiota!

Castiel: Vai dizer que não gostou de eu ter te beijado?

Lua: Deixe de perguntas ridículas! Eu não gostei! Não gostei até porque...

Castiel: "Até porque" o quê, Lua? Hein? Ou  antes de falar vai correr como uma criança assustada? - aproximou apenas um pouco o seu rosto do meu.

Fechei as mãos em punho.

Lua: PORQUE NÃO É VOCÊ QUEM EU AMO! - arregalei os olhos ao dizer isso.

Castiel: O que... - estava perplexo. - ... você disse?

Lua: Ai, não! -- corri para longe dele.

Castiel não disse nada, apenas continuou perplexo.


Eu corri até chegar atrás de uma árvore, então sentei na grama e juntei as pernas, às abraçando.

Lua: Por que... por que eu disse aquilo? - minha respiração estava ofegante.

(FLASH BACK ON: LUA)

Lua: PORQUE NÃO É VOCÊ QUEM EU AMO!

(FLASH BACK OFF: LUA)

Lua: Eu poderia ter dito outra coisa. Mas por que eu disse aquilo? - abaixei minha cabeça. - Por que eu disse aquilo... se não estou amando ningué... - levantei um pouco a cabeça, ao sentir meu coração palpitar e ao sentir um frio no estômago. - Por que... estou sentindo como se eu fosse mentir agora...?

De repente, a noite passada veio em minha cabeça como um filme sendo adiantado rapidamente.

(FLASH BACK ON: LUA)

Frederick: Medo de me descepcionar? - pareceu surpreso. Então encostou a moto na calçada de uma loja fechada.

Lua: Uuhum...! - deitei a cabeça de lado nas costas dele e o segurei com mais força, fazendo Frederick corar. - O meu coração tem acelerado por você ultimamente... - sorri de canto. - ... não consigo entender o que está acontecendo. Porque para mim... você é especial.

Lua: Me perguntaram "com qual dos garotos eu namoraria", eu não respondi... mas... tenho a certeza... - solucei fraco. - ... que seria você.

(FLASH BACK OFF: LUA)

Lua: E-Eu... e-eu... - tive a sensação do meu rosto ter ficado totalmente vermelho, e fumaça sair da minha cabeça. - EU DISSE TUDO AQUILO PARA ELE? Aaaaaaah! Que veeeergonha! - coçei a cabeça rapidamente e caí de lado na grama.

Alguns alunos que passavam: Hm? - olharam na direção dela, então voltaram à fazer o que estavam fazendo.


(Fim da tarde...)

Os alunos guardavam seus pertences para irem para casa, eu ainda terminava de fazer a atividade pontuada da professora Susan de matemática.

Prof. Susan: Lua, estarei na sala dos professores esperando por sua atividade. Não demore.

Lua: Certo! - assenti e a professora saiu da sala.

Iris: Até amanhã, Lua! - acenou e sorriu, indo embora.

Lua: Até! - fiz o mesmo.

Quem mandou eu ficar voando na hora da aula dela? Na verdade... fiquei tentando descobrir o porquê do meu coração ficar tão estranho ao pensar e ver o Frederick. Eu não posso está gostando dele assim do nada. Será que estou doente?

A Rosa nem veio hoje, depois eu ligo para ela.


Quando eu estava voltando à escrever no meu caderno...

Armin: Lua?

Lua: Hm? - olhei para ele. - Achei que todos já estivessem ido embora.

Armin: Eu estava indo, mas quero te fazer uma pergunta.

Lua: Prossiga. - voltei à escrever como quem não estivesse com interesse no que ele iria perguntar.

Armin: Por que me ignorou hoje o dia todo? Foi como se eu nem existisse para você.

Lua: Somos apenas colegas, como queria que eu reagisse?

Armin: Mas colegas dizem "bom dia", um para o outro, certo?

Lua: Então nem isso somos. - olhei para ele.

Armin: Ah...! - deu um passo para trás. - Estou de saída. Desculpa em incomodá-la.

Lua: Tanto faz. - voltei à escrever.

Armin se virou envergonhado e saiu da sala que nem um foguete.


Uuuh! Ser séria e ignorante não faz o meu tipo. - franzi o cenho e suspirei. - Mas isso foi preciso! Tenho que me manter ligada! - franzi as sobrancelhas e assenti.

Lua: Isso!

Quando estava voltando à escrever, Ambre entrou na sala irritada, Charlotte fechou à porta de correr da frente e Li a de trás.

Lua: O quê que...

Ambre bateu as mãos na minha mesa.

Ambre: O Nathaniel não quer voltar para casa por sua causa! E eu vou te ensinar uma lição! - me segurou pelo colarinho.

Lua: Ei! - segurei as mãos dela, franzindo as sobrancelhas.

Ambre: Já estava com saudade das nossas brincadeirinhas, Lua. - sorriu. - E hoje não tem ninguém para te defender.

Lua: O Nathaniel não se mudou por minha causa! Vocês que o machucavam! A culpa é de vocês por não serem a família que ele merece ter!

Ambre: Não diga o que não sabe, idiota! - me jogou para o lado.

Lua: Argh! - bati minhas costas na parede e caí sentada.

Ambre: Isso é por você ter roubado o Cast de mim! - agarrou uma mecha do meu cabelo e me derrubou no chão.

Lua: AH!

Ambre: Isso é pelo Nathaniel ter dito para si mesmo no quarto dele que você é a única esperança que ele tem! -- me levantou pelo colarinho, dando um tapa em meu rosto.

Lua: Che...ga! - quando eu estava prestes à dá um soco nela, Li segurou minha mão por trás e Ambre conseguiu me dá outro soco no estômago. -- ARGH! -- caí ajoelhada, abraçando minha própria barriga.

Ambre: E isso... -- Charlotte entregou dois ovos para Ambre. - ... é por você ser tão irritante.

No mesmo instante, Ambre tacou dois ovos na minha cabeça. As três riram, eu continuei de cabeça baixa, fechando os olhos com força, minhas lágrimas escorriam.

Ambre: Ha ha ha ha! Você é tão fraca! Achou mesmo que poderia me enfrentar? Não passa de uma idiota, sua anã! - me empurrou pela testa, me apoei com as mãos no chão para não cair.

Li: Não é a toa que tentam abusar dela.

Ambre limpou as pontas do dedo na saia.

Charlotte: Garotas assim não passam de fardo.

Ambre: Argh! Vamos embora, o ovo está começando a feder. - saíram da sala correndo e rindo pela porta de trás.

Passei a mão na cabeça e uma parte da casca de ovo caiu. Me levantei, a gema e a clara... tudo escorrendo pela minha roupa. Mas pelo menos não era ovo podre... né?

 

Andando pela calçada, segurando as duas alças da mochila nos dois ombros, não conseguia manter a cabeça alta, as pessoas tampavam seus narizes e se afastavam correndo de mim. Meus olhos estavam baixos, mas eu não chorava. Tudo o que eu queria naquele momento era que um buraco se abrisse sob os meus pés. Ou que...

Pensei em Frederick sorrindo.

Ou que Frederick viesse me ajudar...?

Parei em frente a estação com os olhos arregalados.

Ao pensar nele... por ele não está aqui... senti vontade de chorar.

Lua: O que... se passa comigo? - coloquei a mão no peito esquerdo, senti uma dor em meu coração. - Essa dor... é por que ele não está aqui? - franzi o cenho. - Isso não é doença, isso só pode ser...

(???): LUA!

Lua: Frederick? - perplexa, me virei para ele e abaixei a mão.

Ele correu até mim, parando para me analisar com as sobrancelhas franzidas. Ele estava bem vestido como um estudante sério, mas que mantinha seu carisma, com apenas uma das alças em seu ombro esquerdo.

Frederick: O que fizeram com você? Quem fez isso com você?

Lua: Foram... três garotas... no colégio... - meus olhos se enchiam de lágrimas, por incrível que pareça, não era pelo fato de eu estar fedendo a ovo, mas por eu ter descoberto um sentimento o qual para mim era desconhecido.

Frederick: Por acaso elas implicam com você?

Lua: Hm... - assenti, minhas lágrimas escorriam.

Frederick: Que babacas! Venha, vamos limpar isso. - quando ele iria passar o braço em meus ombros, dei um passo para trás. - O que foi? - pareceu surpreso.

Lua: V-Você p-parece e-estar indo para a faculdade! N-Não quero incomodá-lo, nem atrapalhá-lo, p-pode ir! - segurei minhas próprias mãos e dobrei a boca.

Merda! Não estou mais conseguindo falar com ele direito!

Frederick: E deixar você voltar para casa assim? Nem pensar! - ele me puxou para perto, passando o braço por cima dos meus ombros. -- Não se preocupe com minha faculdade. Vamos apenas nos preocupar em tirar esse cheiro de ovo, pode ser?

Lua: E-Esse cheiro não está insuportável para v--você? P--Posso andar distante.

Frederick: Insuportável para mim seria ver os outros te olhando feio e eu não poder fazer nada. Não se preocupe. - sorriu.

Corei, meu coração acelerou e apenas assenti.

Lua: Hm. - assenti.


》》》》》》》 Casa de Frederick...


Ele abriu à porta e deu espaço para que eu passasse primeiro então depois fechou à porta atrás de si. Olhei em volta quando ele ligou o interruptor que praticamente acendeu a casa toda.

Lua: Uau! Que casa linda.

Frederick: Obrigado. - parou ao meu lado e sorriu.

Lua: Hm. - corei e me afastei um pouco dele.

Frederick: O banheiro fica no segundo andar. - deixou a mochila no sofá e as chaves na mesinha de centro.  - Pode subir! - subiu os degraus.

Lua! Antes você não ficava assim toda nervosa perto dele, então se recomponha! - suspirei e o acompanhei.

Ele parou em frente à uma porta, parei também, ele abriu a mesma.

Frederick: Aqui é o banheiro. Um minuto! --  ele correu para dentro de um quarto.

Consegui apenas ver um guarda-roupa, estava de lado, mas deduzi ser bem bonito.

Como será o quarto do Frederick? Ah! - balancei a cabeça um pouquinho para não sujar a casa com respingos de ovo. - Lua, controle seus pensamentos e curiosidades!

Frederick: Aqui. - ele fechou à porta do quarto, depois foi em um quartinho da limpeza então veio até mim.

Lua: O que é isso?

Frederick: Aqui tem um sabonete para você, uma toalha limpa, uma sacola plástica para colocar as roupas sujas e uma camisa. - estendeu as mãos, peguei. - Sua saia não parece ter sujado, então pode usá-la.

Lua: Frederick, muito obrigada pelo que está fazendo por mim. E me desculpa por ter faltado a sua aula hoje.

Frederick: Já disse para não se preocupar. Agora vai logo tomar o seu banho. Vou buscar vinagre na cozinha, dizem que é bom nessas situações. E pode usar o shampoo e o condicionador na prateleira de cima. - se afastava.

Lua: Certo! - sorri.

Owwwwn! Que fofo! Ele parece está alegre por poder cuidar de mim. Porque eu estou gostando de ter os cuidados dele. - sorri. - Lua! Controle seus pensamentos, menina!


Casa de Lysandre 《《《《《《

Castiel estava sentado no sofá da casa de Lysandre, tocando bem baixo sua guitarra, enquanto seu amigo estava mexendo no notebook no colo.

Lysandre: Você parece distante. É pela diacussão que teve com sua amada hoje? - mexendo no mouse do aparelho, ele parecia procurar algo.

Castiel: Pode não parecer, mas o que ela disse me intrigou bastante.

Lysandre: Aah, parece sim. - sorriu.

Castiel: O que ela quis dizer com "não é você quem eu amo"?

Lysandre: Ela eu não sei, mas se eu dissesse uma coisa dessas, seria para dizer que já amo uma outra pessoa. - olhou para ele.

Castiel fuzilou Lysandre.

Lysandre: Mas é verdade. - voltou à mexer no notbook. - Ou ela também deve ter ficado irritada com o seu ataque de ciúmes.

Castiel: Ah! - bateu a mão contra a guitarra. - O que você está pesquisando aí?

Lysandre: Hoje quando eu estava em uma cafeteria, escutei os donos dizerem que iriam contratar uma banda para tocar lá. Estou pesquisando no site dessa cafeteria.

Castiel: Vamos tocar lá?

Lysandre: Não. Estou fazendo um pedido, dois cupcakes. - apareceu na tela "pedido realizado".

Castiel olhou intediado para o amigo.

Castiel: Sério?

Lysandre: O quê?

Castiel: Idiota. - balançou a cabeça, e se levantou, segurando a guitarra.

Lysandre: Ué?! Ele não gosta de cupcakes? - deu de ombros e voltou à mexer no notbook.


》》》》》》 Casa de Frederick


Eu já havia tomado o meu banho e colocado a roupa suja na sacola plástica. Meu cabelo estava úmido. Estava com o meu sutiã preto, mas ainda estava enrolada com a toalha. Peguei a camisa dele em cima da pia e estendi ela na minha frente. É uma camisa azul de botões com manga longa.

Lua: A camisa dele...? - trouxe ela para mim, abracei a camisa, abaixando um pouco a cabeça para sentir o cheiro que havia nela. - O cheiro do Frederick...! - sorri de canto ao fechar os meus olhos, sentindo o perfume o qual estava fazendo meu coração se sentir abraçado, fazendo meus sentimentos me avisarem que o que eu estou sentindo é verdade. - Afundei em meus pensamentos de novo! - balancei a cabeça.


Frederick estava colocando o jantar na mesa, ele também havia trocado de roupa. Eu, toda desajeitada, envergonhada e de cabeça baixa, parei na porta da cozinha e estendi as mãos com a sacola de roupa e a tolha dobrada sobre ela. Eu estava usando a camisa dele (que por sinal estava parecendo um vestido curto) e vestia o meu short de pano que estava por baixo da saia.

Frederick: Está mais fresca? - sorriu, ao deixar dois copos na mesa.

Apenas assenti com a cabeça.

Frederick: Sua saia havia sujado então?

Apenas assenti com a cabeça.

Frederick: Por que está tão sem graça assim?

Ih! Ele percebeu??

Frederick parou na minha frente, encolhi um pouco os braços.

Lua: E-Eu posso colocar minha roupa para lavar em casa. P-Pegue apenas a toalha.

Frederick: Coloquei minha camisa para lavar, então posso colocar as suas roupas também. Digamos que a máquina tem a função de secar também. - pegou a sacola plástica com as roupas dentro e a toalha.

Lua: Obrigada! - segurei minhas próprias mãos. - Também consegui tirar aquele cheiro.

Frederick: Lua, por que está tão tímida assim? - segurou o meu queixo e levantou minha cabeça.

Lua: Ah...! - estava corada.

Frederick: Se é por causa da camisa, ela caiu muito bem em você. - sorriu.

Lua: O--O--O--O--Obrigada! -- coloquei as mãos na boca.

Frederick: Ha ha! Não precisa ficar assim. Não olharei você com maldade, está bem?

Lua: Com maldade? - olhei para a camisa que eu estava usando. - E-Eu não havia pensado nisso! -me abracei.

Frederick: Ha ha! Você consegue ser fofa mesmo assim.

Lua: Hm? - trocamos olhares.

Frederick: A-Ah...! Eu vou colocar essas roupas na máquina. Pode ir se sentando. - desviou de mim e se afastou. - Se quiser pode se servir.

Lua: Hum. - sorri de canto.

Me sentei à mesa, supondo que Frederick iria sentar na cadeira em minha frente. Olhei para o curry na panela.

Lua: Será que foi ele quem fez? - curvei um pouco a coluna para sentir o aroma da comida. - Que cheiro bom...! Ah, é! - peguei o celular da cintura, cliquei no número de Rosalya e levei o aparelho para a orelha.

*Esse número encontra--se fora de área ou desligado.*

Olhei para a tela com a chamada encerrada.

Lua: O que será que aconteceu?

Frederick: Tentando ligar para os seus pais? - sentou sem presa na cadeira à frente.

Lua: Na verdade para a minha melhor amiga Rosalya. Ela não foi hoje, e quando liguei para ela, deu fora de área ou desligado. - abaixei as mãos ainda segurando o celular. - Estou um pouco preocupada.

Frederick: Acredito que não tenha acontecido nada com ela. Mais tarde você tenta ligar para ela de novo. - sorriu de canto.

Lua: Hm...! - assenti.

Como o sorriso de uma pessoa pode te tranquilizar desse jeito?

Deixei o celular ao lado, agradecemos pela refeição.

Frederick: Muito ou pouco? - pegou uma certa quantidade com a concha.

Lua: Essa quantidade está boa.

Frederick: Mas aposto que vai querer mais. - colocou àquela quantidade em meu prato e depois se serviu.

Lua: Eu estava me perguntando, foi você quem fez? - coloquei um pouco de arroz também, em seguida peguei o garfo ao lado do prato.

Frederick: Enquanto você estava no banheiro. Espero que goste.

Lua: Vou experimentar. - levei uma colherada até a boca. Fiquei impressionada. - Ai, caraca! Que delícia!

Frederick: Ha ha ha! Fico feliz que tenha gostado.

Lua: Se eu gostei? Eu amei! Você é um excelente cozinheiro. Se não fosse para ser advogado, aposto que seria um ótimo chefe de cozinha.

Frederick: Não me bajule assim desse jeito, você só esperimentou um prato meu.

Lua: Tem razão. - sorri. - Estou anciosa para provar os outros então.

Frederick: Marcaremos! - piscou.

QUE PISCADELA FOI ESSA? GAROTO, NÃO ME MATA!

Lua: Hi! - comi mais um pouco do curry.

Frederick: Fico feliz que você tenha gostado. Normalmente eu só cozinho para o meu irmão e os meus pais.

Lua: Você mora com eles aqui?

Frederick: Apenas com o meu irmão. Somos emancipados de nossos pais, apesar se eu já ter 20 anos.

Lua: Então àquele outro shampoo na parte de baixo é dele?

Frederick: Uhum. - comeu um pouco.

Lua: Seus pais visitam vocês?

Frederick: Quando podem. Mas eles ficam tranquilos já que estamos crescidos.

Lua: Entendo. Ah! E como vai Gabi?

Frederick: Muito bem. Cada dia que passa está mais esperta, ela também não para de falar sobre você.

Lua: Ha ha! Que fofa. Você a visita à tarde?

Frederick: Sim. Então depois volto para casa e assim ir para a faculdade.

Lua: Frederick, como deixam você sair com ela quando pode?

Frederick: Tenho uma ficha de adoção, se caso eu já poder adotar ela, é só assinar e assim ser o pai oficial dela.

Lua: Sabe dizer... o que aconteceu com os outros pais dela?

Frederick: A mãe falesceu quando ela nasceu, e o pai por beber e fumar demais... a deixou na frente desse orfanato com 3 anos de idade. - abaixou os olhos.

Lua: Então... é por isso que não queria que ela soubesse que você fumava e... bebia.

Frederick: Hum. -- sorriu de canto. -- Acho que pude controlar isso, mas o pai dela... e se ela soubesse... talvez não quisesse mais me ver.

Lua: Frederick... -franzi o cenho.


(FAÇA SUA ESCOLHA)

A) Segurar a mão dele.

B) O abraçar por trás.

C) "Vai ficar tudo bem".

D) "..."
















Notas Finais


😇😇😇😇😇
Bjooooos de Sakuraaaa 😙😙

Lua, força aí 😢💜💜💋


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