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História Sei Que És Meu Amor - Episódio 15. Parte 2


Escrita por: Vitoria_Sakura

Notas do Autor


🎤Eeeeeeu voooolteeeei🎤🎉
Obrigada, obrigada! Parei 😄

A letra mais votada foi a letra "A"!!!
"Clap, clap, clap" 👏

Tenham uma ótima leitura!!!!

Capítulo 48 - Episódio 15. Parte 2


Fanfic / Fanfiction Sei Que És Meu Amor - Episódio 15. Parte 2

Rosalya: Espera! Sério? - sorriu. - Lua, essa é a melhor notícia que recebi até agora! - me abraçou, fiquei surpresa.- Minha amiga está amando! Ha ha!


Se eu contasse a ela o que aconteceu, esse sorriso desapareceria?

Não! Eu tenho que contar a ela a verdade, ela poderia achar que eu a enganei e que senti pena. Não quero que ela ache que sou uma traidora ou uma má amiga.

Lua: Na verdade... aconteceram mais coisas.

Rosalya: Você se declarou, os sentimentos dele são os mesmos e começaram a namorar? - se afastou do abraço e colocou as mãos em meus ombros.

Lua: Hum...! - franzi o cenho e sorri de canto. - Na verdade não.

Rosalya: Iiih! Essa carinha. O que aconteceu?

Eu contei tuuuudo a Rosa também, sem excluir nenhum detalhe. Até sobre a conversa que tive com a minha mãe.

Rosalya: Aaaargh! Aquelas filhas da mãe! As detesto! As de-tes-too!

Minha mãe falou delas primeiro também. Ah! Por falar nela, vou ligar para ela daqui a pouco, para não achar que fingi ir ao colégio e agora estou aprontando.

Rosalya: Eu bem que sempre desconfiei que o Castiel amava você! Sempre! - cruzou os braços. - Mas o Frederick fazer essa promessa só porque é o irmão mais velho, isso eu não entendo. O Castiel fazia você de gato-e-sapato, e agora quer você só para ele?! - bufou irritada. - Francamente!

Lua: Se fosse você em meu lugar, o que faria?

Rosalya: Eu não desistiria do meu amor! Eu lutaria até o fim! E faria ele perceber que estava sendo um idiota por abrir mão da felicidade dele, se nem sentir algo pelo irmão dele eu estava sentindo! E diria que 'ele estava apenas me fazendo sofrer'! Eu dizia na cara!

A Rosa sempre foi direta.


Lua: Talvez... eu devesse escrever uma carta...? - fiquei pensativa.

Rosalya: Uma carta? Por que não ao vivo?

Lua: Já sei! - abri um sorriso e bati a mão direita fechada na mão esquerda que estava aberta (ahn?). -- Irei escrever tudo o que penso em uma carta! Entregarei para ele e depois que ele vier falar comigo, me declararei ao vivo também!

Rosalya: Aahn? Que sentido tem isso?

Lua: Isso! - bati a mão uma na outra.

Rosalya: Doida. - sorriu.

Lua: Mas irei deixar isso para depois. - abaixei as mãos, sorrindo de canto.

Rosalya: Por que, se você pode fazer isso hoje?

Lua: Hm. - balancei a cabeça. - Quando se sentir melhor mais tarde, podemos sair para a pizzaria.

Rosalya: Pizzaria?

Lua: Só hoje, vai! - sorri. - Pode chamar o Leigh também. E não se preocupem com a forma de pagamento. Deixem comigo! Só quero que você esqueça tudo hoje.

Rosalya: Ah... - seus olhos brilharam. - Obrigada, Lua! -- me abraçou. -- Você é minha melhor amiga, sabia?

Lua: Ha ha! Também te amo! -- a abracei.

Nesse instante, Leigh abriu a porta com um copo de suco de laranja. Nos afastamos e olhamos para ele.

Leigh: Opa! Estraguei o momento? - sorriu de canto.

Rosalya: Ha ha! Não, meu amor.

Leigh: Ufa! - suspirou e sorriu. Fechou a porta e se aproximou dela, indo para o outro lado da cama. - Aqui está, princesa. - entregou o suco à ela.

Rosalya: Obrigada. - trocaram sorrisos.

Os observei.

Frederick... a pessoa que eu quero é somente você.

Enquanto eu subia os degraus do prédio, conversava com a minha mãe pelo celular.

Lua: Sim, mãe. Eu voltei porque não iriam me deixar entrar mais, e como você disse, você já havia saído. - subia os degraus sem pressa. - A diretora vai punir a Ambre? Como? Então a Ambre levou suspensão de alguns dias. Que coisa, não?!
 
A diretora deve ter visto pelas câmeras.

Lua: Tenha um bom dia você também. Também te amo muito. - ao chegar na frente da porta do apartamento onde moro, desliguei o celular e o guardei no bolso do blazer.

Eu procurava a chave na mochila, até ver a mãe do Nathaniel saindo do apartamento dele com uma mala.

Lua: Hm? - olhei para ela, quando ela se virou, nossos olhares se encontraram.

Adélaine: O que a senhorita está olhando? Hum! - continuou andando até descer os degraus.

Lua: Estranho...! - dei de ombros e entrei em meu apartamento.

Deixei a mochila no sofá e me sentei.


Lua: Vamos lá! - bati as mãos nos joelhos, peguei meu caderno e uma caneta. - Como devo começar uma carta sendo que esse sentimento é verdadeiro? - fiquei pensativa. - Já sei! - sorri e comecei à escrever. - 'Querido, Frederick', ah, não! - arranquei a folha do caderno, amassei e joguei ao lado. - 'Frederick, sei que parece meio estranho escrever uma carta e não me declarar ao vivo. É que você foi um bobo quando me deixou de lado e'... -- analisei a escrita. -- Affs! Não! - arranquei a folha do caderno, amassei e joguei no chão. - Vamos de novo. 'Ouça aqui seu bonitão! Eu não quero a jacá mole do seu irmão, eu quero você e acabou! Me ame e não falamos mais disso'! Ha ha ha! Lógico que não. Eu pareço uma desesperada. - fiz a mesma coisa com a folha do caderno de novo.

Fiquei uns bons minutos tentando escrever alguma coisa, mas nada saía bom. A última matéria vaga no final do caderno já estava quase terminando. Joguei o caderno mais a caneta na mesa de centro, o chão cheio de bolinhas de papel, me lancei para trás no sofá e suspirei.

Lua: Que saco! Nada saiu bom! Na-da! - passei as mãos no rosto. - Eu podia enviar sms, mas nem o número dele eu tenho. - suspirei. -- Por que não tenho o número dele? O que eu faaço? - deitei de lado no sofá.


Frederick estava no orfanto, ele andava pelo corredor até parar em frente a uma janela que dava para a sala de leitura. Havia umas dez crianças escutando a professora contar a história da chapéuzinho vermelho, incluindo Gabi. Frederick colocou as mãos nos bolsos e sorriu.

Professora: E vocês, crianças? Se um lobo dissesse que 'conhecia um atalho', vocês iriam acreditar na hora?

As crianças começaram à falar tudo junto.

Professora: Calma, ha ha! Uma vez de cada.

Gabi: Ah! - levantou as duas mãos.

Professora: Pode responder, Gabi. - sorriu.

Gabi: Eu não acreditaria. Eu fingiria.

Crianças: Hãã?

Gabi: Assim quando ele fosse para à casa da vovózinha, eu voltava para casa e comeria todos os docinhos. - sorriu.

Garotinho: Mas ele iria devorar a vovózinha do mesmo jeito.

Gabi: Ah, é? - pareceu perdida. - Então eu nem sairia de casa.

A professora e as crianças riram. Frederick riu pouco do outro lado da janela. Foi quando um sinal em sons de sinos tocou.

Professora: Podem sair para lanchar.

Crianças: Êê!

A professora abriu a porta e as crianças correram para fora na direção contrária em que Frederick estava parado, quando Gabi estava saindo o viu.

Gabi: Papai! - abriu um sorriso, e com os braços abertos correu até ele.

Frederick: Oi, minha sapequinha. - a pegou no colo. A professora sorriu, ao sair da sala e fechar a porta. - Como você está?

Gabi: Ótima! A história da chapéuzinho vermelho é meio confusa. Nunca sei o que faria para não ser enganada pelo lobo.

Frederick: Ha ha! É só não falar com estranhos.

Gabi: Uia! - sorriu. - É mesmo. Não havia pensado nisso.

Professora: A Gabi a cada dia está mais esperta. Se continuar assim, será fácil se formar em ensinos avançados quando crescida.

Frederick: Eu não dúvido nada.

Professora: Com licença. - assentiu, sorrindo e foi na mesma direção que as crianças.

Frederick: Eu falei com a diretora e ela deixou. E você, quer ir lanchar comigo?

Gabi: Siiim! - levantou as mãos.

Ele colocou Gabi no chão e os dois riram, andando pelo corredor de mãos dadas.

(Na lanchonete...)

Garçonete: Aqui está. - sorrindo de canto, colocou a bandeja com dois hamburguers, duas pequenas porções de batata-frita e dois copos pequenos de refrigerante, na mesa.

Gabi: Que liindo! - juntou as mãos com os  olhinhos brilhando.

Gorçonete: Bom apetite!

Frederick: Obrigado. - sorriu.

Gorçonete: Ah! - a garçonete corou e se afastou.

Gabi: Hamburgueeeer! - pegou o hamburguer e deu-lhe uma mordida. - Que gostoso! - disse com a boca cheia.

Frederick: Gabi, seja mais menina. - comeu um pedaço do hamburguer.

Gabi: Ah! - engoliu, franziu as sobrancelhas e fez bico. - Não dá para ser mais menina, eu sou uma menina. Me sinto feliz por isso, mas amo hamburguer. - comeu outro pedaço, melando o canto da boca de katchup.

Frederick: Entendi. - pegou um guardanapo e limpou o canto da boca dela.

Gabi: Papai, a gente podia ter chamado a Lua para vim. Ela iria gostar. - deu outra mordida.

Frederick: A Lua está na escola dela agora.

Gabi: Ah...!

Frederick: Você não gosta mais de sair sozinha comigo, é? - suspirou, fingindo estar triste.

Gabi: Não, papai! É que... eu vi em seus olhinhos, é diferente quando vê a Lua.

Frederick: Argh...! - quase se engasga com o refrigerante. - Gabi! Da onde você tirou isso?

Gabi: Posso ter 6 aninhos, mas eu vejo. Você fica feliz quando está comigo, mas fica mais feliz também quando está com Lua.

Frederick: Gabi, não é tão fácil como parece.

Gabi: Se você gosta dela e ela gosta de você, não vejo o difícil. - suspirou. - Adultos que gostam de complicar as coisas.

Frederick: Aahn? Ei, eu nem sei se ela gosta de mim mesmo.

Gabi: Então pergunta. - piscou. - É fácil, papai. Mas eu sei que você gosta dela. - comeu uma batata-frita.

Frederick: Olha para mim, conversando sobre relacionamentos com uma garotinha de 6 anos. - soltou um riso.

Gabi: O amor é lindo. - sorriu. - Vi isso em um filme.


Frederick: Mas o que colocam para vocês assistirem? - afagou a cabeça dela. - Coma antes que esfrie.

Gabi: Hum! - sorriu de canto, comendo.

Frederick: Hum. - sorriu de canto. Pensativo nas pequenas coisas que Gabi acabara de falar.


Eu estava no sofá, até roncando. Quando a campainha tocou.

Lua: MEUS DOCES NÃO! AH! - caí do sofá. - Ai... ai...! - me levantei. - Por que diacho me assusto fácil? - passando a mão nas costas, fui até à porta. - Ai...! - abri. - Sim? Ah, Nathaniel? Ixi, que horas são...?

Nathaniel: Lua, você viu se a minha mãe esteve aqui?

Lua: Ah, sim! Eu vi ela saindo do seu apartamento com uma mala.

Nathaniel: Sabia! - franziu as sobrancelhas. - E por que não a impediu?

Esse povo resolveu me culpar agora, é isso mesmo?

Lua: Eu nem sei o que está acontecendo, Nathaniel. - franzi as sobrancelhas.

Nathaniel: Ah, desculpa! - franziu o cenho. - Vou buscar minhas coisas! Depois eu te explico tudo. - beijou minha testa e saiu correndo.

Lua: Explicar tudo? Mas ele não me deve explicação nenhuma. -- fechei a porta. Peguei meu celular do bolso do blazer e vi o horário, marcava 17:50 da tarde. - Ah... no final, nem consegui fazer a carta. - coloquei uma expressão de decepção. Foi quando o celular tocou. - Alô?

*Alô? Por que não "meu amor"?* - a voz parecia bêbada do outro lado.

Lua: Espera! Castiel? O que aconteceu com você?

*Está preocupada agora, Lua? HA HA! Eu fui um idiota em dizer àquelas merda para você e para o meu irmão. POR ISSO, vou apagar a minha existência.*

Lua: O quê? Onde você está?

*Na janela do meu quarto! Com a garrafa na mão! Vou me joogar! Será que morro? Ha ha ha!*

Lua: Não faça isso! Olha, cadê o seu irmão?

*Sei não! Quando cheguei do colégio ele não estava mais aqui!*

Lua: Está bebendo desde que horas?

*Saí quatro horas do colégio e comecei a beber. Minha vida é uma merda, não sei porque não me joguei até agora. Olha, eu odiei você e também gostei. Liguei para dizer adeus apenas.*

Lua: Eu estou indo pra ir! Me espera! Não se joga! Por favor! - desliguei o aparelho e o larguei no sofá.

Peguei a chave na fechadura de dentro da porta e saí correndo para fora, à trancando de volta. Continuei correndo.

Lua: Aquele idiota!

Frederick havia saído do orfanato, e andava pela calçada. Com as mãos nos bolsos, três garotas que passaram o encararam sorridentes.

Frederick: Tudo o que a Gabi disse... até que fez sentido.

Lembrou da pequenina.

Frederick: Eu não saberei o que a Lua sente se eu não perguntar diretamente. Mesmo o Castiel tendo dito aquilo, eu só acreditarei se sair da própria boca dela.

Lua continuava correndo, dessa vez para dentro do metrô.

Frederick: Fiz uma promessa para o Castiel e não poderei comprir, isso, se ela me amar de verdade. Se ela me amar de verdade, e eu dizer o que sinto, farei uma nova promessa que tenha a ver com ela, e essa promessa eu não quebrarei. Jamais!

Lua olhava pela janela do metrô, agoniada.

Frederick: Tudo o que sinto por ela é verdadeiro. Talvez amanhã eu deva ir vê-la depois das aulas, e assim ... poder dizer tudo o que está intalado na minha garganta.

Depois que Lua saiu do metrô, continuou correndo.

Castiel estava sentado na greta da janela, olhando para o céu. Ele deixou na cama a garrafa de vodka, ainda estava cheia e lacrada.

Frederick: E se ela me corresponder, posso pedi-la em namoro? Não, ainda não. - sorriu. - Acho que a chamarei para sairmos e assim nos conhcermos melhor. Mas antes, tenho que me desculpar direito com ela.

Frederick: Certo! - sorriu, parou. - Irei fazer tudo isso. - continuou andando.

Eu cheguei na casa de Frederick e Castiel, parei na entrada para recuperar o folêgo. Então... toquei a campainha, ainda recuperando o folêgo.

Castiel: ESTÁ ABERTA! ESQUECI DE FECHAR QUANDO VOLTEI DO COLÉGIO!

Ele deve ter gritado da janela do quarto. Maluco!

Abri a porta e entrei, fechando-a atrás de mim. Subi os degraus e encontrei a porta do quarto de Castiel entre-aberta.

Lua: Castiel...? -- segurei a maçaneta e a abri mais. Ele estava sentado na greta da janela.

Castiel: Sério? - olhou para mim. - Você correu até aqui por mim?

Lua: Você... está bem...? - me aproximei da cama dele e vi a garrafa de vodka, cheia. - Mas...

Castiel: Eu não estava bêbado de verdade. Eu só queria pregar uma peça em você, não imaginei que vinha mesmo.

Lua: Gh! - franzi as sobrancelhas. - É CLARO QUE EU VINHA, IDIOTA! UM AMIGO LIGA BÊBADO E DIZENDO QUE IA SE JOGAR DA JANELA DELE, O QUE ACHOU QUE EU FOSSE FAZER?

Castiel: "Amigo"? Agora sou seu "amigo"? - desceu para a cama e para o chão. -- Você nunca me considerou um amigo, garota!

Lua: Você é muito irritante, mas posso dizer que estava te considerando sim! E agora, você vem com esse susto besta!

Castiel: Aaargh! Por que você gosta de complicar a minha cabeça?

Lua: Eeu? Eu 'gosto de complicar a sua cabeça'? A minha cabeça em si já estava bastante confusa antes, eu quase achei que estava gostando de você!

Castiel: Até  conhecer o Frederick, né?

Lua: Não! Até eu decidir que não iria enganar meu coração novamente!

Castiel: Para você eu sou um 'engano', então?

Lua: Para mim você está EXAGERANDO! Fazer o irmão prometer ficar longe de uma pessoa? Quem faz isso?

Castiel: Um irmão que ficou com medo de não ter os sentimentos correspondidos, depois que a idiota da ex-namorada tentou trair ele com um representante boboca e ainda deu um pé- na -bunda no ótario que ainda acreditou nela em fazer a merda da carreira solo!

Lua: Está dizendo da Debrah, certo? Olha, isso é passado. Um dia...

Castiel: Nem venha com esse papinho de 'um dia você vai encontrar uma pessoa ideal que te ame como você a ama'! A última pessoa que quis foi você! Já me cansei desse assunto!

Lua: Eu sinto muito então!

Castiel: Não quero que você sinta muito! - deu um passo para a minha frente. - Se você não vai ser minha, deixe eu me despedir direito então!

Lua: Como? - ele me puxou pelos ombros para um beijo, mas consegui colocar as mãos em seu peito para impedi-lo. - Eu... não posso.

Castiel: Ham. - sorriu. - Você gosta mesmo desse cara, né? - de repente, parecia mais tranquilo.

Lua: Hm. - assenti. Abaixei minhas mãos e ele largou meus ombros.

Castiel: Então, considere-se entregue a ele. - girou a mão no ar trazendo-a para perto da barriga e curvando a coluna.

Lua: Obrigada... eu acho. - sorri desconfiada, ele se endireitou. - Vão... fazer as pazes?

Castiel: Não achou que havíamos brigado por você, certo? Ham! Seria muito ego.

Lua: M-Mas vocês haviam se desentido e...

Castiel: Ha ha ha ha! Já estava na hora de eu desistir! Não sou tonto afinal.

Lua: Sem graça! - mostrei a língua.

Castiel: Vai dizer que não gosta de mim nem um pouquinho?

Lua: Não! - cruzei os braços. - Apenas te detesto mais.

Castiel: Aaah, vai! Eu posso ser um bom amigo.

Lua: Não irei fazer questão.

Castiel: Ham! - colocou as mãos na cintura, sorrino de canto, levantou as duas sobrancelhas. - Você consegue ser mais insuportável que eu.

Lua: Hum! - sorri de canto. - Tchau, então! - estendi a mão. -- Sem recentimentos.

Castiel: Eu nem pensei nisso. - segurou minha mão.

Castiel: E aqui eu desisto de você, Lua.

Obrigada por entender meus sentimentos, Castiel.

Lua havia virado uma esquina indo embora, e Frederick havia virado outra indo para sua casa. Ou seja, se desencontraram bonito. Quando Frederick abriu a porta e deixou os sapatos no canto, antes de subir os degraus, Castiel se virou na direção dele ainda sentado no sofá.

Castiel: Frederick!

Frederick: Ah! Nem vi você aí. - se virou para ele e sorriu de canto.

Castiel: Podemos conversar antes de você ir para à faculdade? É sobre a Lua.

Frederick desfez o sorriso.


(Pizzaria...)

Rosalya: Eu não acredito que aceitei vim nesse lugar gorduroso!

Leigh: Ha ha! Uma vez na vida não faz mal, princesa.

Rosalya: Errado, amor! Para queimar o tanto de calorias que vou ganhar, terei que dá 10 voltas no meu quarteirão!

Eles estavam sentados um ao lado do outro.

Lua: Deixe de ser dramática, Rosa! Até parece que nunca comeu uma pizza na vida. - eu estava sentada na cadeira de frente para ela.

Rosalya: Ah, é! Me lembro que você me ligou chorando uma vez porque seus pais não queriam comprar pizza, ha ha! Gorda!

Lua: Eles acharam que comer pizza duas noites seguidas era exagero. Eu não vi exagero nenhum.

Rosalya: Porque você é gorda, ha ha! Pensamento de gordice, ha ha ha!

Leigh: Rosa! - prendeu o riso.

Lua: E ainda peço bis, cambada de infeliz!

Eles riram.

(Quando a pizza já estava na mesa...)

Rosalya: Acho que vou escolher de milho.

Leigh: Sempre gostei da de queijo.

Cada um pegou o seu pedaço, eu peguei o de frango.

Rosalya: Você gosta da de frango?

Lua: Para mim pizza é pizza, eu gosto de qualquer sabor. Menos a doce.

Leigh: Eu gosto um pouco da doce.

Rosalya: Amor! - olhou perplexa para ele. - Vou começar a espiar suas refeições.

Leigh: Não se preocupe. Estou saudável. - sorriu divertido.

Rosalya: Assim espero, né? - deram um beijo.

Lua: Estou começando a me arrepender de ter saído com vocês. E ainda estou pagando. - comi um pedaço da pizza, levando até a boca com um garfo.

Rosalya: Owwwn! - apertou minhas bochechas. - Não fica assim. Quando você começar a namorar com o Frederick, vamos sair nós quatro.

Leigh: Frederick?

Rosalya: O irmão do Castiel.

Leigh: Ah, já ouvi falar dele. - olhou para mim. - Você e o Frederick se gostam?

Lua: E-Eu gosto muito nele... e espero que ele sinta o mesmo.

Rosalya: Quer perguntar agora?

Lua: Quê? Como assim?

Rosalya: Amor, me empresta o seu celular, por favor.

Leigh: Claro, princesa. - ele tirou o celular do bolso da calça e o entregou à ela.

Rosalya mexia no celular, até levá-lo a orelha.

Lua: O que está fazendo? - estava ficando apavorada.

Rosalya: Pedimos o número de Frederick ao Castiel antes de vim para cá.  - entregou o celular para mim.

Lua: Tá louca? Ele deve estar na faculdade uma hora dessas!

*Alô?* -- escutei a voz do Frederick, meu coração acelerou em segundos.

Lua: *Iiih! É ele*! -- murmurei, apontando para o celular.

*Alô? Quem é?*

Rosalya: *Responde*! - murmurou de volta.

*Alô?*

Iiiiih! Eu não consigo! Meu coração está batendo forte, minhas mãos estão ficando trêmulas! O que eu faço?? Sem contar que dá última vez que nos vimos, ele nem queria olhar para a minha cara! Mas o que eu faço?

*Pode me responder, por favor?*

Sem pensar, desliguei o celular, inspirei e suspirei.

Lua: Uufa! - sorri. - Toma! - estendi o celular no meio dos dois, sem saber quem iria pegar de volta.

Rosalya: O que foi que você fez? - Leigh pegou o celular, enquanto Rosalya estava sem entender nada. - Achei que quisesse falar com ele!

Lua: Tá louca? Claro que quero. Mas não agora, não assim, e não pelo celular.

Rosalya: Ah, é? - bufou, sorrindo de canto. - Já escreveu a carta?

Lua: Não tive nenhuma ideia boa. - comi mais um pedaço da pizza.

Rosalya: Quer um palpite? Quando eu me declararei para o Leigh, foi pessoalmente.

Lua: Sério? Como você tomou coragem?

Rosalya: Quando ele se declarou primeiro.

Lua: Ah...! Nem sei se o Frederick gosta mesmo de mim, vou esperar ele se declarar?

Rosalya: Mas e se ele gostar?

Lua: Vou ficar andando na corda bamba até descobrir?

Leigh: Lua, não precisa você ter medo de contar o que sente. Ficar com isso intalado para si vai ser pior, foi assim que eu pensei no dia que me declararei para a Rosa. Meu coração estava bastante acelerado, minhas mãos trêmulas, mas aí eu pensei 'se eu for ficar com esses sentimentos para mim vai ser pior, se eu nunca perguntar, nunca vou saber a resposta', então eu fiz. Me lancei do avião sem saber se o paraquedas estava funcionando, e ao descobrir, ele estava.

Rosalya: Que lindo, amoor! - deu um beijo nele no rosto.

Lua: Mas... e se o meu paraquedas não estiver funcionando mesmo?

Leigh: Você não vai morrer, porque você não vai estar se jogando de um avião realmente.

Lua: Eu não vou morrer... - fiquei pensativa. - ... porque o avião... Ah! - sorri. - Entendi! - assenti. -- Obrigada, Leigh! Obrigada, Rosa! Agora eu entendo! - sorria.

Rosalya: De nada! - sorriu.

Leigh: Fico feliz em ter ajudado. -- sorriu.

Lua: Hi! - comi mais um pedaço da pizza, dessa vez, com uma confiança irreconhecível em meu coração.

Rosalya e Leigh trocaram sorrisos.

Eu estava voltando para casa cantarolando, quando pela calçada, um garoto entrou na minha frente.

Lua: AH!

Nathaniel: Lua! Posso falar com você?

Lua: Ai, que susto! -- suspirei com a mão no peito esquerdo. - Pode sim.

Andávamos indo ao caminho do prédio.

Nathaniel: Soube que a Ambre levou suspensão de alguns dias por procurar confusão com você.

Lua: Sim. Minha mãe não é mole não, assim que ela soube do ocorrido comigo, foi lá.

Nathaniel: Me desculpe por ela. Mas não é sobre isso que quero conversar com você.

Lua: E é sobre o quê então?

Nathaniel: Lembra de quando minha mãe saiu do meu apartamento com uma  mala?

Lua: Descobriu o que tinha ali?

Nathaniel: Eram metade das minhas roupas, consegui recuperá-las, mas ela não vai parar até... -- pausou.

Lua: 'Até'...?

Nathaniel: Até eu apresentar a ela a garota com quem estou. - olhou para mim, paramos.

Lua: Você está namorando? - sorri. - Com quem é? Dessa eu não sabia! Ah! Ela é legal?

Nathaniel: Esse é o problema. Não estou com alguém!

Lua: Agora eu não entendi...!

Nathaniel: Minha mãe quer me levar de volta custe o que custar, porque ela disse que 'arranjou uma garota de classe alta para mim, para sairmos, começarmos a namorar e até se casar'!

Lua: Que doidera. Então é um quase casamento arranjado. Só que mais radical. O que você pretende fazer?

Nathaniel: É aí que você entra.

Lua: Aaah, não! Não, não!

Nathaniel: Escuta, Lua! É só por alguns dias. Só para a minha mãe desencanar desse negócio de querer me arranjar com alguém. Por favor! - segurou as próprias mãos perto do peito e franziu o cenho.

Lua: Por que logo eu?

Nathaniel: Você é a minha melhor amiga! Dentre todas as garotas que conheci, eu tenho mais afeição a você. E foi a primeira que passou na minha mente com a qual eu poderia realmente contar.   Praticamente é só por quase 2 semaninhas, contando com essa. E estamos na quarta-feira.

Lua: Eu... eu não sei! - franzi o cenho.

Nathaniel: Não te peço mais nada! Nada! É só para me ajudar.


Misericórida! E agora? O Nathaniel está pedindo minha ajuda por saber que pode contar comigo... mas... e se por ventura o Frederick acabar descobrindo isso ou ver a gente no mal entendido? Fingir ser namorada do Nathaniel por quase 2 semanas.


(FAÇA SUA ESCOLHA)

A) Ajudar. No que de mal tem nisso? Ele apenas está desesperadamente precisando de uma ajuda para não ficar com quem não ama.

B) Pedir para pensar no assunto.

C) Recusar. Mesmo assim, não quero correr algum risco.






















Notas Finais


O que vcs fariam no lugar da Lua??? 🙊

Boa escolha e até a próxima, meus amores 🎉😄💖

Bjoos de chocolate 💋🎉


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