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História Sei Que És Meu Amor - Episódio 25. O agora e o depois


Escrita por: Vitoria_Sakura

Notas do Autor


Oi, leitores amados... ❤
Desejo que todos estejam bem!!

Ceerto... é... hã... talvez vocês tenham olhado para a imagem desse episódio e se perguntado "Essa não! O que isso quer dizer?"

Irei deixar vocês lerem!!
Boa leitura 🙇💝

Capítulo 77 - Episódio 25. O agora e o depois


Fanfic / Fanfiction Sei Que És Meu Amor - Episódio 25. O agora e o depois

Eu não conseguia dizer nada enquanto observava Frederick. Aqueles olhos, pareciam sem vida.

Frederick: Ele virou seu amigo, hein? - sorriu como se tudo estivesse bem. O que me deixou sem reação.

Jade: Sim. - assentiu. - E como você é amigo dela também, tenho que lhe dizer que ela estava chorando.

Lua: Hã? - olhei para Jade.

Frederick: Isso é verdade, Lua? - desfez o sorriso e olhou para mim.

Lua: Eu só... não estava conseguindo falar com você. - olhei para Frederick. - Estava preocupada.

Frederick: Entendi... - colocou as mãos nos bolsos. - Podemos conversar por um instante? Eu estava indo para a sua casa.

Lua: Tudo bem. - assenti e fui para o lado dele.

Íamos andando, até Frederick parar e se virar de lado para Jade.

Frederick: E você.

Jade: Sim?

Frederick: Eu não sou apenas o amigo dela. - ficou sério. - Sou o namorado.

Jade: Ah... - ficou perplexo.

Frederick passou o braço por trás de mim e colocou a mão no meu ombro direito, saindo da estação.

Jade: Na-namorado? - suspirou. - Será que fui rude?

Quando saímos da estação, nos sentamos em um banco.

Frederick: Ele estava muito perto, não? - sorriu de canto.

Lua: Quando ele começou a perguntar sobre eu estar chorando, dei passos para trás, tropecei e antes que caísse no chão ele me puxou pela cintura.

Frederick: Hmmm...

Lua: Ma-mas eu me afastei logo! - balancei as mãos. -- Prometo!

Frederick: Eu acredito em você. - sorriu.

Lua: Ah... - abaixei as mãos. O sorriso dele... de alguma forma, está fazendo o meu coração doer mais. Franzi o cenho. - Frederick...?

Frederick: Sim? - prestou atenção.

Lua: Você disse que estava indo para a minha casa para conversarmos.  

Frederick: Hm. - assentiu. - Eu estava indo me desculpar pela mensagem que te mandei, nem parecia ter recebido de um namorado. - franziu o cenho e sorriu de canto, juntando as mãos. - Me perdoe!

Então era isso...

Lua: Tu-tudo bem. - sorri de canto. - Mas para onde você foi?

Frederick: Ao orfanato.

Lua: Isso me deixa um pouco aliviada. Achei que não estava querendo me ver.

Frederick: Por que eu faria isso? - abriu um sorriso.

Lua: Aconteceu alguma coisa com você? Estive preocupada.

Frederick: Nada. Não precisa se preocupar.

Lua: Que bom!

Frederick: Sim! - trocamos sorrisos.

Isso é mentira. - segurei com força a minha mochila e mesmo sorrindo, franzi o cenho e minhas lágrimas começaram a cair.

Frederick: Lua? - arregalou os olhos e se aproximou mais um pouco.

Lua: Você... mentiu para mim... - continuei forçando o sorriso.

Frederick: Do que está falando?

Lua: Te viram fumar... ontem... e me disseram.

Frederick: Quê? - ficou perplexo.

Lua: Mas... por que você mentiu para mim...? - fui desfazendo o sorriso. - É fácil mentir para mim assim?

Frederick: Lua...

Lua: Me diga. - enxuguei as lágrimas. - Por que fez isso?

Frederick: Ah...! - abaixou os olhos e se endireitou.

Lua: Frederick...!

Frederick: Fazer um curso difícil, sendo algo que nem tenho prazer, me deixou estressado. Achei que... o cigarro fosse um ótimo jeito... para me descontrair.

Lua: Eu poderia ter te ajudado.

Frederick: Não queria descontar nada em você, fiquei com medo.

Lua: Você não ia. Eu acredito em você. - coloquei a mão no braço dele.

Frederick: Mas eu não, Lua.

Lua: Por que... - ele pegou a minha mão, colocando por cima da mão esquerda dele e a segurou.

Frederick: Eu achei que eu já tivesse me liberdado do cigarro, mas basta um deslize, e já estou com um na boca. Eu sou um fraco, por isso não posso ficar mais com a Gabi e assinei um acordo em abrir mão da adoção dela.

Lua: O quê? -  arregalei os olhos. - Mas não... digo, você não precisa fazer isso! Se largou o cigarro uma vez, pode largar definitivamente agora!

Frederick: Eu amo quando você acredita em mim assim, sabia? -- sorriu de canto e colocou a mão ao lado do meu rosto. - Eu detesto o meu jeito de enxergar e por muitas vezes de sentir as coisas. Você me disse que "quando eu fosse um homem de verdade, que eu deveria vim até você"... eu acreditei que fui, tentei ter uma visão otimista, mas, Lua...O que eu faço, se eu voltei atrás nesse homem que você queria ver?

Lua: Não diga besteiras! Você é esse homem! E eu te amo como você é. Só porque aconteceu um deslize desses, eu não vou voltar atrás no que eu acho e sinto por você. Estou aqui para te ajudar! - segurei a mão dele a qual estava em meu rosto.

Frederick: 10 cigarros em uma noite.

Lua: Quê...? - franzi o cenho.

Frederick: Uma lata e meia de bebida alcoólica, enxaqueca, faltei ao trabalho. - ele retirou a mão do meu rosto.

Lua: Você... -  continuei com o cenho franzido.

Frederick: Mandei a mensagem porque não queria te encarar depois de ter feito isso. - franziu o cenho.

Lua: Frederick... Hmm! - sacudi a cabeça. - Mesmo assim, você pode voltar atrás e...

Frederick: Lua! - me interrompeu. Ele abaixou os olhos e segurou com força sua camisa ao lado esquerdo do peito. - Essa manhã, senti fortes palpitações no peito e falta de ar. Ham! - soltou um sorriso. - Aquilo realmente me fez mal.

Lua: Por que não me avisou? Foi ao hospital?

Frederick: Já passou. Então não precisa. - me abraçou. - Me desculpe por mentir e por te deixar preocupada.

Lua: Eu te amo! Te amo muito! - o abracei forte.

Frederick: Eu também te amo muito! - passou a mão no meu cabelo. Ele então franziu o cenho. - E por amar você, quero que seja feliz, e por querer isso...

Eu o abraçava bem forte até ouvir palavras que eu nunca gostaria de ter escutado da boca dele.

Frederick: Acho que deveríamos terminar.

Arregalei os olhos no mesmo instante, perplexa, então sem pensar duas vezes me levantei e deixei a mochila cair no chão.

Lua: O-O que-que vo-você está dizendo? - soltei um sorriso nervoso. - Está brincando... não está?

Frederick franziu o cenho e se levantou.

Frederick: Lua... - estava quase aproximando a sua mão do meu rosto quando dei um passo para trás.

Lua: Não! Frederick, isso não tem nada a ver! Você fumou , bebeu, mas isso não quer dizer que vai influenciar no nosso namoro de algum jeito! Isso não tem sentido!

Frederick: Lua, mesmo sabendo que essas coisas iriam me fazer mal, eu o fiz. Eu desisti da Gabriela porque eu sei o quão fraco sou e sei bem que não vou poder cuidar dela desse jeito. E não poderei cuidar de você também.

Lua: Vo-você não precisa cuidar de mim, deixa eu pelo menos cuidar de você!

Frederick: Lua, me escute.

Nesse ponto as minhas lágrimas já escorriam de um jeito em que eu não podia controlá-las.

Lua: Não! Não vou te escutar! Você não está dizendo coisa com coisa! - ele tentava me segurar mas eu relutava angustiada.

Frederick: Lua!

Lua: Volte atrás! A gente começou a namorar agora, esperamos tanto por isso! Nossos pais até viraram amigos! Eu me apeguei a Gabi! Frederick, podemos ficar juntos ainda!

Frederick: Eu sinto muito...! - franziu o cenho.

Lua: Ah...! - desistindo de relutar tanto, abaixei os braços , a cabeça, e apenas deixei as lágrimas rolarem.

Frederick agiu aos poucos ,quando percebeu que eu não iria mesmo relutar, me abraçou.

Lua: Gh! - cerrei os dentes e o abracei com muita força.

Ele encostou o seu queixo na minha cabeça e eu deixei-me afogar em seu abraço caloroso pela última vez e não demorado tempo como namorados.

Frederick: Estou fazendo isso por você. Eu te amo.

Lua: Amar e ter que passar por um adeus... doi.


(Dia Seguinte... Exposição de Artes...)

Tudo estava bem arrumado e enfeitado no orfanato, havia desenhos em varais e murais pelo corredor, e desenhos no pátio. Vizinhos, crianças e os pais que estavam para adotar alguns pequeninos estavam presentes.

Frederick olhava em volta enquanto se dirigia ao pátio.

Frederick: Acho que ela não veio. - suspirou. - Será que eu deveria ter conversado com ela depois?

Gabi: Papai! - abriu um sorriso e correu até ele.

Frederick: Oi. - sorriu de canto e se agachou.

Gabi: Achei que não viria! - dava pulinhos.

Frederick: Por que? - ficou curioso e preocupado.

Gabi: Porque a Lua veio hoje mais cedo, estava sozinha. - ficou quieta.

Frederick: A Lua veio? - ficou surpreso.

Gabi: Uuhum! - sorriu de canto. - Ela disse que tinha que vim cedo e ir embora depois, não entendi muito bem. Queria que vocês olhassem os meus desenhos juntos. Nós três! - abriu os braços.

Frederick: Entendi. - sorriu. - E como ela estava?

Gabi: Sorridente como sempre. Ela brincou um pouco comigo e com as outras crianças. - olhou em volta, e aproximou-se do ouvido de Frederick.

Frederick: Hm?


Gabi: *Um dos meus amiguinhos disse que a Lua é bonita, mas não se preocupe, eu disse que ela já tem um namorado que é você.*

Frederick: É...? - franziu o cenho e sorriu de canto.

Gabi: Sim! - assentiu, sorrindo. - Ah! Vamos ver os meus desenhos! - tentava o puxar pela mão. - Fiz vários coelhinhos!

Frederick: Vamos, vamos! - sorriu e a acompanhou.


(Em casa... Lua...)

Eu estava varrendo a casa quando a minha mãe se aproximou.

Eshiley (mãe): Filha?

Lua: Sim? - olhei para ela.

Eshiley (mãe): É... eu vou comprar umas coisinhas no mercado. Quer ir comigo?

Lua: Acho melhor acabar logo aqui.

Eshiley (mãe): Você vai ficar bem?

Lua: Mãe, eu terminei um namoro, apenas isso. Está tudo bem.

Eshiley (mãe): Eu sei, mas...

Lua: Pode ir. - sorri de canto.

Eshiley (mãe): Está bem. - sorriu de canto, beijo o meu rosto e saía. - Tchauzinho.

Lua:  Tchau! - acenei e sorri de canto. Fui para a cozinha.

Quando Eshiley abriu a porta e saiu, Castiel se aproximava.

Eshiley (mãe): Oh?! Castiel? - sorriu de canto. - Como vai?

Castiel: Bem, obrigado. - sorriu de canto. - Eu vim ver a Lua, espero não incomodar.

Eshiley (mãe): Não vai. - sacudiu a cabeça. - Pode entrar. Eu vou no mercado. - se aproximou dele. - Ela ainda finge estar bem, isso está na cara.

Castiel: Do jeito que ela é... acredito em você.

Eshiley (mãe): Hum. - tocou o ombro dele e se afastou.

Quando eu voltei para a sala com a pá, parei ao ver Castiel fechando a porta.

Lua: O que faz aqui?

Castiel: Isso é maneira de tratar alguém que estava preocupado com você? - virou-se para mim.

Lua: Você? Preocupado? Comigo?

Castiel: Quantas paradas foram essas? - se aproximava.

Lua: Mesmo assim, estou ocupada. - fui pegar o lixo do chão para jogar na lata de lixo da cozinha.

Castiel: Eu soube o que aconteceu. -- parou na entrada da cozinha.

Ao guardar os objetos na dispensa, suspirei.

Lua: Por que vocês tratam isso como um velório? Só foi um término. Acontece. - passei dele indo para a sala.

Castiel: Mas você o ama, certo? - se virou para mim, parei de costas para ele. - É isso que doi mais, não estou tratando isso como um velório. 

Lua: Castiel! - me virei para ele. - Eu amo o Frederick? Amo! Ele quis terminar comigo por um motivo que até agora deixou a minha cabeça doida? Pois é! O que eu posso fazer? Nada, apenas aceitar e seguir a minha vida. - abri os braços. - Viu? Ela não parou. Às vezes arrumo a casa em final de semana. - abaixei os braços e franzi o cenho, sorrindo.

Castiel: Entendi... - arqueou uma das sobrancelhas. - Foi para a Exposição de Artes da menina?

Lua: Gabriela! Fui sim. - me sentei no sofá.

Castiel: Deixa eu adivinhar... - sentou ao meu lado, pensativo. - "Eu vou cedo porque não quero me encontrar com o Frederick, e desapontar a Gabi pela minha falta". - levantou o dedo indicador como se tivesse adivinhado. - Tipo isso? - sorriu, olhando para mim.

Lua: Não faça essa cara de quem descobriu o chá de sumiço para as falsianes.

Castiel: Ahn? - abaixou a mão.

Lua: Esquece. - suspirei e encostei as costas no sofá.

Castiel: Está suspirando demais hoje, né? - fez o mesmo.

Lua: Vai me proibir de suspirar agora, é?

Castiel: Você está insuportável hoje!

Lua: Aahn? Eu lá te pedi para vim? - olhei furiosa para ele.

Castiel: Você devia ter consideração por eu estar aqui! - olhou furioso para mim.

Lua: Ora! Se estou tão chata apenas vá embora!

Castiel: Acho que eu vou mesmo! Nem suas "falsianes" merecem te aturar!

Lua: Está defendendo quem agora? Hãã?

Castiel: Não interessa, bobona!

Lua: Bobão é você! - arregalei os olhos. - Quê...?

Me lembrei de quando o Frederick me irritava, chamando-me de algo e eu o chamava de "bobão". Que porcaria.

Castiel: O que foi? - desfez a expressão.

Lua: Nada, ué?! - pisquei repetidas vezes.

Castiel: Que mudança de humor foi essa?

Lua: Preciso tomar banho. Me sentirei desconfortável se você estiver aqui. - cerrei os olhos.

Castiel: Entendi o recado. - sorriu de canto, apoiando as mãos nos joelhos se levantou. - Se cuida.

Lua: Pode deixar! Você também.

Quando Castiel foi embora, fechei a porta , me virei encostando-me nela com as mãos para trás e suspirei profundamente.

Lua: Hum. - soltei um sorriso de canto, sentei no chão de pernas cruzadas e abaixei a cabeça. -- É tudo tão engraçado. -- mordi o lábio inferior e franzi o cenho tentando prender o choro.


Frederick havia passado praticamente o dia todo com Gabi, depois do orfanato ele levou a pequena para o parque de diversões, e depois sentaram em uma praça para ela terminar de tomar o sorvete.

Gabi: Isso é muito bom!! - sorriu, continuando a tomar um sorvete.

Frederick: Você ama tomar sorvete, né?! - sorrindo de canto se virou para Gabi com o braço apoiado nas costas do banco atrás dela.

Gabi: Sim, papai! Amo mais quando estou tomando sorvete e você está do meu lado.

Frederick: Não precisa se apegar tanto a mim.

Gabi: Por que? - olhou curiosa para ele.

Frederick: Posso te fazer chorar e você me odiar depois.

Gabi: Eu não vou te odiar! - fez bico.

Frederick: Mesmo se eu te fizer chorar?

Gabi: Por que iria fazer eu chorar, papai? - franziu o cenho.

Frederick: Existem coisas na vida que não conseguimos explicar direito.

Gabi: Eu... não estou entendo...

Frederick: Gabi, eu amo você. Por isso, farei qualquer coisa para te ver feliz.

Gabi: Eu ainda não entendo.

Frederick: Ha ha! - sorriu, colocando a mão na cabeça dela.  - Um dia você entenderá. Vamos, tome o seu sorvete antes que derreta.

Gabi: Ah! Sim! - assentiu, tomando o sorvete.

Frederick olhou para ela, sorrindo de canto. Gabi balançava os pés e cantarolava.

Quando Frederick deixou Gabi no orfanato e já estava de saída, a diretora veio vê-lo parada na porta.

Diretora: Tem certeza do que vai fazer?

Frederick se virou para ela.

Frederick: Tenho. Não estou preocupado porque sei que há um casal que queria adotá-la já faz um tempo.

Diretora: Mas eles estavam desistindo quando souberam que a Gabriela se apegou a você.

Gabi descia os degraus.

Gabi: Quero me despedir do papai de novo. - quando desceu os degraus, parou. - Hã? - parou quando viu que a diretora conversava com o Frederick. - É falta de educação interromper adultos conversando. Vou esperar! - sorriu.

Frederick: Eles podem mudar de ideia agora, visto na papelada que assinei.

Diretora: Ela vai ficar muito triste.

Frederick: Por favor, não diga coisas que eu já sei. Também vou sentir muita falta da Gabi.

Diretora: Então... você não vai mais adotá-la mesmo?

Frederick: Infelizmente não.

Gabi: Não vai ser mais o meu papai...?

Diretora: Gabi? - se virou e viu ela atrás de si.

Frederick: Gabi...?

Gabi: Por que não vai ser mais o meu papai? - seus olhos lacrimejaram.

Frederick: Gabi, eu...

Gabi: EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS! TE ODEIO! - chorando, correu para o quarto.

Frederick: Ah...! - ficou sem reação.

Diretora: Você vai atrás dela? - franziu o cenho e olhou para Frederick.

Frederick: É melhor não...

Diretora: Então... tchau, senhor Frederick.

Frederick: Tchau.

A diretora entrou fechando a porta, Frederick colocou as mãos nos bolsos dando passos para trás e observando o lugar.

Frederick: Adeus, Gabi. - se virou, se afastando cada vez mais dali.


Enquanto Frederick andava pela rua, estava claro mostrando o que estava acontecendo. Ele havia se afastado da Lua - que estava sentada em sua cama abraçando suas pernas e de cabeça baixa, enquanto o celular em sua mão mostrava a foto deles com a pergunta "excluir sim ou não" . E havia se afastado da Gabi - a diretora abraçava a pequena que chorava, estavam sentadas na cama.


( 1 mês depois... )

Já fazia 1 mês que eu e o Frederick havíamos terminado. Ele não me ligava, eu não ligava para ele, a gente nem se viu, para piorar, estou morrendo de saudades dele. Meu coração está apertado, mas luto para manter minha autoestima e o meu carisma, não quero preocupar as pessoas a minha volta... e nem chorar...

Eu havia adormecido na aula.

Rosalya: Lua? Luazinha? - me sacudia. - Luaaa!

Lua: Iah! - acordei assustada. - O que houve?

Rosalya: Adormeceu na aula de novo, mulher?

Lua: Malz! - passei a mão na nuca e sorri. -  Acabei dormindo tarde.

Rosalya: Por que?

Lua: Estava vendo séries na tv.

Rosalya: Vê se toma jeito.

Lua: Vou tentar. - suspirei.

Jade: Gente! - correu em nossa direção com alguns pães nas embalagens nos braços. - Olha o que consegui, huahua! - Armin veio logo atrás.

Rosalya: A fila estava cheia. Como conseguiu?

Jade: Não sei. Algumas garotas disseram que eu e o Armin poderíamos passar.

Rosalya: Você tem vantagem, afinal. - sorriu.

Jade: Vantagem? - ofereceu para Rosa pegar um tipo de pão, ela pegou o de queijo.

Armin: Eu disse que deveríamos esperar na fila, mas você nem viu a maldade. - tomou o seu suco de caixa.

Lua: Continue assim e elas um dia te sequestrarão. - sorri.

Jade: Elas não são tão loucas assim, né? - sorriu e me entregou um pão. -- Peguei esse sonho para você.

Lua: Obrigada. - peguei o sonho.

Jade: Hum. -- sorriu.

Armin: Me dê logo um também! - pegou um pão de yakisoba, deixando Jade com um outro pão de queijo com queijo dentro.

Jade: Ei! Não foi você quem disse que 'elas estavam com maldade'?

Armin: Eu disse. Mas isso não tem nada a ver em você não me dá um.

Jade: Então troque! Esse é meu!

Armin: Me obrigue. - saía da sala.

Jade: Armin! Volte aqui seu banana! -- foi atrás dele.

Eu e Rosalya rimos.

Rosalya: O Jade se enturmou mesmo com a gente. No final, o grupinho cresceu.

Lua: Sim.

Rosalya: Fique de olho. A qualquer momento o Jade pode gostar de você.

Lua: Por que diz isso?

Rosalya: Porque você é do Clube de Jardinagem.

Lua: Gh! Isso já passou.

Rosalya: Está bem! Ha ha ha!

Lua: Palhaça. - abri a embalagem e comi o pedaço do sonho.

Rosalya olhou para Lua.

Érica: Oie, meninas! -- se aproximou mais Violette.

Rosalya: Oi! - sorriu.

Lua: Oie! - sorri.

Érica e Violette começaram a falar com a gente já faz 4 semanas. Elas são bem legais.

Violette: Como vocês estão?

Lua: Bem, obrigada.

Rosalya: Estão perdidas?

Érica: Ainda peço desculpas por achar que minha irmã gostava do Jade e que a Lua estava atrás dele. - sorriu torto e franziu o cenho.

Violette: Eu tentava dizer isso para você.

Érica: Não joga na cara agora. 

Lua: Não precisa pedir desculpas. Está tudo bem. Querem? - ofereci o sonho.

Érica: Não obrigada. - sorriu.

Violette: O Clube de Jardinagem está avançando muito bem. Temos mais flores que antes.

Lua: Foi bom os alunos se empenharem nisso.

Violette: Hm. - assentiu. - O Jade também está dando o seu melhor, nós trés. Somos como os três mosqueteiros.

Lua: Será? - rimos.

Érica: Não me deixem de fora!

Lua: Alunas do Clube de Basquete não são bem-vindas.

Violette: É!

Érica: Ooe!

Eu e Violette prendemos o riso.

Rosalya: Por que sinto em me preocupar com a Lua?

- Rosalya!! - alguém a chamou um pouco baixo.

Rosalya: Hã?

Rosalya foi para fora da sala.

Rosalya: Castiel?

Castiel: Como está a Lua?

Rosalya: Bem... eu acho. E o seu irmão?

Castiel: Quieto. Ele não vai mais à faculdade, só trabalha. Acho que alguma coisa está acontecendo com ele, mas nem isso me conta.

Rosalya: Desisto de entender as pessoas.

Castiel: Eu já fiz isso faz tempo. Mas fico feliz em saber que a Lua está reagindo bem a isso.

Rosalya: Ou finge. 

Castiel: Como assim?

Rosalya: Ela rir. Mas eu a entendo. Se isso acontecesse comigo, eu iria mostrar o que estou sentindo, já a minha amiga... ela tenta esconder de várias formas.

Castiel: Haverá a corrida de orientação. Vamos torcer para que isso a distraia.

Rosalya: Assim espero.


(Aula de História...)


Os alunos conversavam.

Professor Faraize: Muito bem! -- tentava controlar a situação. - E-Ei? Alunos? Por favor, vocês...

Érica: CALEM A BOCA! O PROFESSOR ESTÁ TENTANDO DÁ UM AVISO! -- se levantou, chamou a atenção dos alunos e todos ficaram quietos, pelo menos a maioria que conversava. -- Hmm...! -olhou em volta e sorriu. - Melhorou, hein? - se sentou.

Professor Faraize: O-brigado, senhorita Érica. - franziu o cenho e sorriu.

Érica: Nada! - sorriu.

Rosalya: Ah, sua louca! - ela e Érica trocaram sorrisos.

Professor Faraize: Muito bem...! O que eu queria, quero, é comentar com vocês sobre a corrida de orientação que acontecerá nessa semana que vem. A diretora me pediu para entregar a vocês autorização para seus pais ou responsáveis assinarem. Senhorita Rosalya, você pode fazer isso para mim?

Rosalya: Claro. - sorriu e foi até a mesa do professor, pegou as autorizações e saiu entregando aos alunos.

Professor Faraize: Eu serei o professor guia de vocês. Mas ainda tem um ponto, vocês precisam formar um grupo de três pessoas.

Armin: A gente que formará o grupo ou é o senhor?


Professor Faraize: Dessa vez vocês estão livres para formarem seus grupos. - sorriu. Os alunos parecem ter ficado empolgados. - Eu quero que vocês formem seus grupos e me passem os nomes, mas por ordem, um grupo de cada. - o professor olhou para mim. - Senhorita Lua, sua mãe me pediu para entregar o dinheiro e uma lista que você esqueceu em casa. Ela estava com pressa e por isso não veio te ver.

Gah?! Eu havia esquecido da lista de cosméticos que ela havia me pedido para comprar. A loja tinha que entrar em promoção justo hoje que estou com preguiça? E mesmo assim minha mãe não desistiu.

Rosalya se sentou no lugar dela com a autorização.


Me levantei e fui até a mesa, pegando o dinheiro e a lista.

Lua: Obrigada, professor. - sorri de canto.

Professor Faraize: De nada. - sorriu.

E assim os alunos já haviam começado a formar seus grupos.

Me virei e olhei em volta, vi dois grupos quase formados que só faltavam uma pessoa. No primeiro havia Armin e Érica, no segundo Rosalya e Jade. Iris se levantava para falar com alguns deles.

Em qual grupo vou ficar?



(FAÇA SUA ESCOLHA)

A) Entrar no grupo de Armin e Érica.

B) Entrar no grupo de Rosalya e Jade.

























Notas Finais


Não me matem! Não me matem! Não me matem 🙏🙏🙏

Boa escolha e até a próxima, minna-chan!!
Bjos de confetes 😙🎉


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