Frederick caiu inconciente no chão.
Lua colocou a mão no peito esquerdo.
Lua: E-Eu não sei... de repente senti um mal pressentimento... um grande mal pressentimento. - fiquei muito preocupada, franzindo o cenho.
》》》》》》 ...
Chegamos em uma floresta, e os professores nos dava instruções. Eu ainda estava preocupada.
Armin: Ainda está preocupada?
Lua: Sim. O mal pressentimento ainda não passou.
Érica: O que aconteceu?
Armin: Lua está com um mal pressentimento.
Érica: Credo! - se arrepiou. - Mas não se preocupe muito, geralmente é coisas da gente mesmo. Preocupação com alguma coisinha.
Lua: Espero que sim...!
Armin: Vaamos esquecer isso e nos divertir? - deu leves tapinhas em minhas costas, sorrindo.
Lua: Obrigada por tentarem me acalmar. - sorri de canto.
Érica: É para isso que serve os amigos! - levantou dois dedos e sorriu. - Muuito bem... - abriu o mapa. - Quem ficará com o mapaaa? - cantarolou.
Armin e Lua: Você!! - sorrimos sinicamente.
Érica: A-Ahn?!
Andávamos pela trilha da floresta, Érica estava na frente e Armin quase ao lado dela, eu estava atrás, segurando o celular.
E se o mal pressentimento for com o Frederick...? Hmm! - balancei a cabeça. - Por que algo iria acontecer com ele? - sorri se canto.
Érica: Ah! Achei!
Lua: Hã? - olhei adiante, então guardei o celular no bolso do moletom e corri até eles perto do lago raso. - O que você achou?
Érica: A pedra brilhante! - apontou na direção de uma pedrinha brilhante no meio das pedras no lago raso.
Armin: Isso se chama "gruta"! - estava com uma pequena lista na mão.
Érica: Tanto faz! É você que vai pegar mesmo!
Armin: Por que eu???
Érica: Porque eu já estou com o mapa nos guiando!
Armin: Você deve está com medo de algum bicho.
Érica: Eu não sou fresca!
Lua: Eu vou! - deixei a mochila no chão e passei na frente deles.
Érica: Lua... - seus olhos brilharam.
Armin: Não precisa, Lua! Eu vou!
Lua: Deixe de coisa. Já estou aqui mesmo. - atravessei o lago até a gruta e a peguei. - Consegui! - sorri olhando para a gruta. - Ué... - olhei para minha cintura, a água estava batendo até ela. Com a empolgação, nem percebi que quanto mais andei mais a água havia subido. - Irgh?! Eu não acredito! EU ACHEI QUE ESSE LAGO ERA RASO! Eu estava mesmo distraída.
Érica: Lua! Havia uma ponte lá embaixo!
Armin: Eita!
Lua: Gh! - me virei para eles furiosa. - E POR QUE NÃO ME AVISARAM?
Érica: Você é apressada e nem deu tempo de vermos o local!
Armin: Malz!
Lua: "Malz"... Vocês... - arregalei os olhos. Peguei o celular do bolso que estava todo ensopado. - O MEU CELULAR?!
Érica e Armin: Aconteceu merda!!
Lua: COMO EU SOU LERDAAA!!
Érica e Armin: Ha ha ha ha!
Armin sorriu.
Armin: Nada mais justo que nos molharmos também.
Érica: Como? - Armin empurrou Érica na água. - Iaaah!
Armin: Uhuuu! - pulou também.
Érica: ARMIN, SEU FILHO DA MÃE! - bateu com as mãos no lago. - Merda! O MAPA RASGOU!
Armin: Me desculpe! Ah? - pegou a lista na água. - A lista também já era!
Lua: Isso não valia ponto?
Érica: Gh?! - o segurou pelo pescoço. - UM ASSASSINATO VAI ACONTECER AAQUIII! - o balançava.
Armin: Érica! Isso tá machucandooo!
Lua: Ca-calma, gente! O meu celular molhou também! - comecei a chorimingar.
Armin: Lua, mas veja pelo lado bom...
Lua: O quê?
Armin: O seu pressentimento deve ter sido esse, você se molhar juntamente com o celular. Por isso, para não ficar sozinha, nos molhamos também. - sorriu.
Lua: Você fez isso por mim? - fiquei perplexa.
Armin: Hm! - assentiu.
Érica: Gh?! - ficou furiosa. - E POR QUE ME COLOCOU NO BOLO, IDIOTA? EU NUNCA CONCORDEI COM ISSO! - o balançou mais rápido e com força.
Armin: É-Éricaa... "cof"... eu vou morrer...
Érica: Esse é o objetivo!
Lua: Hum... ha ha!
Armin e Érica: Hã? -- olharam para mim.
Lua: Obrigada por se importarem comigo. - abri um sorriso sincero.
Érica: Ah... -- franziu o cenho e sorriu.
Armin: Não precisa agradecer. - sorriu.
》》》》》 MAIS TARDE... FIM DA TARDE
Os alunos entravam no ônibus em ordem quando chegou a vez do grupo em que eu estava, o professor Faraize colocou nossa prescença enquanto sorríamos sinicamente.
Prof. Faraize: Vocês sabem que não vão ganhar pontos, né?
Érica: Isso vai nos levar para a diretoria?
Prof. Faraize: Poor sorte... não.
Armin: Então estamos bem.
Prof. Faraize: O que vocês têm na cabeça? - suspirou.
Lua: Nem a gente sabe.
Prof. Faraize: Entrem logo.
Entramos e dessa vez eu me sentei ao lado de Rosalya.
Rosalya: Louca, ha ha ha ha ha!
Lua: Vou ignorar. - arqueie uma das sobrancelhas.- - Parabéns por ter ganhado!
Rosalya: Obrigadinha! - sorriu. - E você precisa de um banho quente, cuidado para não ficar resfriada.
Lua: É mesmo! Atchim!
Rosalya: Eu e minha boca. - piscou repetidas vezes.
Lua: Como está você e o Leigh?
Rosalya: Bem. Tivemos um desintendimento ontem, mas ele ficou super mal e me levou flores.
Lua: Isso é muito bom. - sorri e deitei minha cabeça no ombro dela. - Espero que vocês sempre fiquem juntos. São o meu casal preferido.
Rosalya: Hum. - sorriu de canto e encostou a cabeça na minha. - Um dia... o seu relacionamento será o meu casal preferido também.
Lua: Mas para você, o seu vai vim em primeiro que o meu, né? - olhei para ela ainda deitada, sorrindo, ela olhou para mim.
Rosalya: Claro! E você terá que fazer isso também.
Lua: Claro! - rimos.
Armin estava ao lado de Jade. Jade estava segurando o seu cordão olhando para o pinjente.
Armin: Por que olha tanto para isso?
Jade: Eu acabei fazendo um pouco de amizade com o Castiel. Mas queria que fosse de uma garota.
Armin: Você só deve estar carente.
Jade: Ah! - fechou a mão com o pinjente e abaixou a cabeça. - Por favor, não zombe das minhas verdadeiras intenções. Eu iria fazer a garota bastante feliz, como uma recompensa por ela ter perdido isso.
Armin: Acho... que entendi. E se ela não quisesse ficar com você?
Jade: Tem certas perguntas que não devem ser respondidas. - colocou o cordão no pescoço.
Armin: Jade, já que você entende de flores, bem... uma garota é sensível como elas, certo?
Jade: Esse foi um péssimo jeito para puxar um assunto, sabia?
Armin: Me perdoe por desapontá-lo. - sorriu.
Jade: Depende, existem garotas que são um pedaço de gelo e mostram a sensibilidade bem difícil. Mas de qualquer forma são sensíveis sim.
Armin: Ele deve ter experiência com isso. - ficou curioso. - Tadinho.
Armin: Então... se beijamos uma garota quando ela está dormindo, quando ela descobrir ficará fula da vida?
Jade: Quem você beijou? - olhou para ele espantado.
Armin: Shhh! - balançou as mãos agoniado. - Não foi bem um beijo... digo, tá, beijei ela! E agora estou com medo de dizer a verdade.
Jade: A sinceridade é a melhor de todas. Principalmente se os seus lábios tocaram os dela.
Armin: Quê? - corou. - Mas... não foi na boca.
Jade: Não? E onde foi?
Armin: Rosto.
Jade: Então você não vai morrer. - sorriu. - Pode ir direto falar com ela sem preocupação.
Armin: Obrigado! - sorriu.
Jade: Aah...! - suspirou. - Queria eu que fosse uma garota. -- olhou deprimido mais uma vez para o pingente.
Armin: Gah?! Ele vai passar a vida toda com essa decpção?!
Minutos depois chegamos ao colégio.
Depois de trocar de roupa, Rosalya saía do colégio mais Érica e Violette.
Armin: Rosa! - correu até ela. - Onde está a Lua?
Rosalya: Lua? Ela foi para casa antes que pegasse um resfriado.
Armin: Sério...? Bem, obrigada. - sorriu.
Rosalya: Era alguma coisa? - cerrou os olhos.
Armin: Eu só queria mesmo falar com ela.
Rosalya: Ook...! - se afastou desconfiada mais as meninas.
Jade e Alexy se aproximaram.
Alexy: E aí?
Armin: Ela já foi.
Jade: Amanhã você fala com ela.
Armin: É o jeito. - franziu o cenho.
Eu subi os degraus e fui ao alpendre, procurei a chave na mochia.
Lua: Minha mãe vai me matar por causa do celular. - suspirei. - É hora de fazer aquele draminha. - sorri de canto e abri a porta. - Cheguee...i! - quando fui para a sala, vi Valérie e Jean Louis sentados no sofá de costas para mim, Castiel estava ao lado da minha mãe que estava com uma expressão triste. - Oi...?
Eshiley (mãe): Filha!
Castiel olhou para mim no mesmo instante em quê os seus pais se levantaram e se viraram para mim.
Lua: Alguma coisa aconteceu...? - me aproximei mais sorrindo de canto sem entender nada.
Castiel: Lua... - abaixou os olhos e franziu o cenho.
Eshiley (mãe): Filha... - se aproximou de mim com a expressão triste. - É o Frederick...
Em segundos, arregalei os olhos e deixei a mochila cair no chão.
》》》》》》》》 Hospital
Eu havia colocado qualquer roupa e fui ao hospital com o Castiel, enquanto minha mãe ficou em casa esperando o meu pai e os pais de Castiel foram buscar mudas de roupas para o Frederick. Eu e Castiel acompanhamos a médica para o quarto em que o Frederick estava.
Médica: É aqui. -- estendeu a mão para a porta. - Qualquer coisa é só chamar.
Castiel: Obrigado.
A médica assentiu, sorrindo de canto e se afastou.
Castiel: Deixarei você a sós com ele, está bem? - se virou para mim.
Lua: Obrigada... - franzi o cenho, segurei minhas próprias mãos que estavam trêmulas. Castiel notou.
Castiel: Não precisa ter medo de nada. - colocou a mão em meu ombro esquerdo. -- Vai ficar tudo bem.
Lua: Vai... - assenti relutante.
Entrei no quarto, fechei a porta e quando me virei, vi Frederick inconsciente na cama com aparelhos e respirando por uma máquina. Franzi o cenho e fui me aproximando dele aos poucos, ao parar em seu lado, notei que os batimentos cardíacos dele estavam fracos.
Lua: Frederick... -- aproximei a mão fechada do peito esquerdo. - Ah... - abaixei a cabeça e comecei a chorar. - Como isso foi acontecer? Eu deveria ter estado ao seu lado. -- olhei para ele, então lembrei de quando ele entrou no ônibus. - Eu queria escutar a sua voz... por favor, me diga que "está tudo bem".
Mas nenhum sinal... nenhuma resposta... nada. Apenas o som do aparelho.
Lua: Ah...! - coloquei as mãos na boca, abaixei os olhos e os fechei com força. - Era por isso que você terminou comigo? É por isso que se afastou de mim e da Gabi? Estava... com medo de algo acontecer com você? - minhas lágrimas escorreram. Abri os olhos e coloquei minha mão por cima da dele. - Sinto muito em ter que te dizer isso... - enxuguei minhas lágrimas. - ... mas ainda estou te amando. E muito mais que antes. Por isso... - olhei para ele. - ... trate de melhorar logo! Afinal, você é o homem pelo qual estou amando profundamente! - franzi as sobrancelhas. - I-Isso é uma ordem! Não me faça esperar muito tempo! - encostei minha testa na sua. - Eu perdou você... podemos fazer tudo de novo, mas diferente... ainda temos muito pela frente.
》》》》 Depois...
Eu estava dormindo, sentada na cadeira, com os braços cruzados na cama e a cabeça nos braços. Quando Frederick começou a mexer o corpo desesperadamente na cama.
Lua: Frederick?! - me levantei assustada. Ele ainda se mexia, como se seu ar estivesse falhando completamente, como se estivesse se sufocando. - FREDERICK! - arregalei os olhos assustada. - Isso NÃO! - corri para a porta e a abri. - SOCORRO! POR FAVOR! - olhei de um lado para o outro, mas não havia ninguém. - SOCORRO! ALGUÉM! ELE ESTÁ SE SUFOCANDO! - então ao ouvir os meus gritos, médicos começaram a correr em minha direção.
Mas foi aí... que escutei o som do aparelho cardíaco fazendo apenas um "bip". Um longo e doloroso "bip".
Lua: Quê...? - me virei para ele que havia parado de se mexer, as paradas cardíacas haviam parado. - Não... - minhas lágrimas estavam vindo a tona quando arregalei os olhos de horror. - Nã-nã...o... NÃO! - corri até ele quando sua mão foi caída para o lado e sua respiração havia parado. - NÃÃO! FREDERICK! ACORDE, POR FAVOR! ACORDE! - o sacudia, mas nenhuma resposta. - FREDERICK! NÃO! NÃO! - eu falhava com minhas forças e me banhava em lágrimas. Foi aí que os médicos entraram e Castiel me puxou por trás. Foi como se tudo naquele momento ficasse em câmera lenta. - FREDERICK! FREDERICK!
Castiel: Lua!
Os médicos tentavam reanimá-lo com choque, várias e várias vezes, mas nenhum sucesso... Frederick... havia falescido na minha frente.
Lua: NÃÃÃÃÃÃÃÃOOO!!! - gritei o quanto eu podia.
Castiel: Gh! - fechou os olhos com força e me abraçou forte. Também começava a chorar. - Lua... por favor...
Lua: Frederick... Por queeee? -- eu chorava sem parar, o abracei com força enquanto passou a mão na minha cabeça.
Eu não entendo! Não entendo! Como isso foi acontecer? Como?
Um dos médicos entristecido... cobriu o rosto de Frederick com o lençol branco, depois de tirar o aparelho respiratório.
E tudo nesse instante... acabou para mim.
》》 ● PESADELO OFF ● 《《
Lua: HAM! - acordei com a respiração ofegante e de cabeça baixa, coloquei a mão em meu peito esquerdo, o coração que batia rapidamente. - Isso... foi um ... pesadelo?
- Deve ter sido um dos mais ruins.
Lua: Quê...? --- fiquei imóvel. Arregalei os olhos.
Essa voz...
-- Devemos cuidar melhor dos nossos corações, né?
Lua: Frederick? - no mesmo instante olhei para ele que estava sem o aparelho respiratório, apenas com o soro.
Frederick: Acho que devo um pedido de desculpas para você. - sorriu e franziu o cenho, eu pelo contrariou estava começando a chorar. - Me perdoe por te dá tanto trabalho. Você apareceu no hospital nesses 2 dias que estivesse aqui, eu... - o interrompi quando o abracei. - Lua? - ficou surpreso e arregalou os olhos.
Lua: Eu não quero que você morra!
Frederick: Gah?! Do que está falando?
Lua: Um pesadelo! Nele você me deixava para não voltar nunca mais! Parecia... - encostei a testa em seu ombro enquanto eu chorava. - ... parecia tão real...!
Frederick: Hum...! - sorriu de canto e colocou a mão em minhas costas. - Os rémedios deram resultado. Não precisarei fazer cirurgia nenhuma, sua bobinha. Eu estava esperando você acordar para lhe dizer isso.
Lua: Graças a Deus... - coloquei as mãos nos ombros dele e abaixei a cabeça. - Eu... fiquei com medo de perder... você.
Frederick: Você não vai. - com uma das mãos, colocou-a por cima do meu ombro esquerdo. Olhei para ele. - Me perdoe por fazer você sofrer tanto. - sua expressão mostra o quanto está arrependido.
Lua: Você já me pediu perdão. - afastei minhas mãos dele e sorri de canto.
Frederick: Você sempre estará lá, não é? - sorriu de canto.
Lua: Sim. - assenti e sorri. - A-Ah! - balancei as mãos. - Ma-mas lógico que não vou ser um incômodo ou ficar atrás de você ou algo do tipo!
Frederick: Eu entendi. - soltou um sorriso.
Lua: Certo... - sorri de canto e abaixei as mãos.
Quando o ocorrorido aconteceu com ele, os pais chegaram em sua casa o tempo sufiente para socorrê-lo.Frederick havia ficado 2 dias no hospital, nesses 2 dias eu não consegui ficar em casa parada ou ir para o colégio, continuei visitando ele como uma amiga. Ele... não havia comentado nada em "voltar ao que éramos".
Alguém abriu a porta. Uma médica e um médico.
Médico: Viemos fazer o curativo para que ele possa ser liberado. - sorriu, entrando.
Médica: Aposto que não aguenta mais ficar aqui.
Frederick: Ganhou a aposta. - rimos.
Médica: Agora pode sair com sua namorada em um encontro romântico. - sorriu.
Frederick e Lua: Ah? - trocamos olhares, coramos e desviamos os olhares.
É nesse momento que ele diz "que não somos namorados, que na verdade sou uma amiga"... né?
Esperei alguns segundos, mas ele não disse nada.
Quê? - olhei para ele.
Médico: Você pode ficar aí se quiser.
Lua: Ah?! O-Obrigada, ma-mas tenho que fa-fazer uma ligação pa--para a mi-minha sogr... Di-di-di-digo! Pa-para a mãe dele! Tchau! - saí correndo do quarto, fechando a porta.
Médico: O que houve com ela?
Médica: Sua namorada é muito fofa. - sorriu.
Frederick: Hum... -- assentiu e sorriu. - Obrigado.
Me encostei na porta fechada e suspirei.
Que mico! Por que fiquei tão nervosa daquele jeito?
Lua: Por que ele não desmentiu...? Ah! - balancei a cabeça. - O mais importante é saber que ele está bem e fora de perigo. - me sentei no banco de espera para fazer a ligação.
Me sinto tão aliviada em saber que aquilo tudo foi um pesadelo.
Lua: Pesadelos são horríveis! Aaargh! - levei o celular até a orelha e sorri. (Seta apontando para o celular: Esse celular é da mãe dela). - Mas é tão bom saber que a realidade é outra...! - já estava entrando no mundo da lua quando Valérie atendeu minha ligação.
*Velérie: Oi, Luazinha!*
Lua: O-Oi! - sorri.
》》》》》》 Casa - Frederick...
Entramos em casa... Valérie não parou de falar desde o hospital.
Valérie: Isso que dá fazer porcarias! Agora as verduras, legumes e frutas que não comia na infância, vai comer agora, Frederick! Vou discontar tudo em você!
Jean Louis: Querida, ele não pode se estressar.
Castiel: Ela quer matar ele mesmo. - Valérie deu um tapa na cabeça dele. - Iai!
Valérie: Respeite sua mãe!
Nos viramos para ela.
Frederick: A mamãe é muito fofinha quando reclama desde quando eu era uma criancinha, não dá para ficar com raiva dos sermões dela. - sorriu provocando.
Valérie: Quê?! - pareceu furiosa, mas corou.
Castiel: Mas tem uma mão que vou te contar, viu?! - passou a mão no lugar da batida.
Valérie: Vocês vão acabar me deixando com mais fios brancos. - cruzou os braços.
Castiel: Daqui a pouco nem a tinta vai esconder.
Rimos.
Ela nos fuzilou e paramos de rir dela.
Frederick: Ai, ai! - colocou a mão no peito esquerdo e sorriu.
Lua: Você está bem? - me virei para ele.
Frederick: *Isso é drama para ela não reclamar da piada.* - murmurou e piscou, sorrindo.
Lua: Bobão! - cerrei os olhos.
Valérie: Castiel, vai comprar algumas frutas, legumes e verduras para o jantar de hoje à noite. -- entregou o dinheiro a ele.
Castiel: Por que eu?
Valérie: Porque eu e o seu pai vamos fazer uma pequena faxina na casa.
Jean Louis: Ah... - suspirou de preguiça.
Castiel: Francamente! - olhou para Frederick. - Você me deve essa!
Frederick: Vou anotar. - levantou dois dedos.
Castiel: Hum! - saiu de casa.
Valérie: Mãos à obra! -- puxou o marido pela orelha.
Jean Louis: E-Ei! - foi com ela.
É impressão minha ou a metade disso foi para nos deixar sozinhos? - olhei para Valérie que piscou. - Gah! Não foi impressão.
Frederick: Lua?
Lua: Si-sim? - olhei para ele.
Frederick: Vamos subir ao meu quarto. -- sorriu.
Lua: H--Hm! - assenti.
》》》》》》 Quarto - Frederick
Entramos, ele deixou que eu passasse na frente para acender o interruptor e fechar a porta.
Por que estou um pouco nervosa? Ah, é! PORQUE SÓ ESTÁ EU E ELE NESSE QUARTO! Nã-não que fosse acontecer alguma coisa...!
Frederick: Lua!
Lua: Si-sim?! - me virei para ele.
Frederick: Pode deixar a mochila com minhas roupas na cadeira da escrivaninha agora.
Lua: Ah... é! - sorri e deixei no lugar em que ele disse. Olhei em volta. - O seu quarto é bonito.
Frederick: Sério? - sentou na beira da cama.
Lua: É-É porque é a primeira vez que entro nele. Por isso é novidade. A-Ah! Quero dizer... parece com o de um garoto. Mas crescido! - sorri, tremendo o olho esquerdo.
Mas que merda estou dizendo?
Frederick: Por que está tão nervosa?
Lua: Nervosa?
Frederick: Pode sentar. - deu dois leves tapinhas na beira da cama para que eu me sentasse ao seu lado.
Lua: Ah?!
(FAÇA SUA ESCOLHA)
A) "Tudo bem. Posso ficar aqui em pé". (Ficar em pé).
B) "Não se preocupe, sentarei aqui". (Colocar a mochila no colo e me sentar na cadeira).
C) "Obrigada". (Sentar ao lado dele).
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