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História Seis Coisas Impossíveis (hiatus) - Capítulo 1


Escrita por: FaniProtectMX

Notas do Autor


Olá dnv hihi ,,,
eu juro que pretendia fazer um capítulo maior, sério, tem muita coisa pra falar ainda.
Mas eu preferei partir o capítulo em dois pra poder adiantar uma parte da história pra vocês.
Esse capítulo é 90% de flashbkack's, ou seja, ele contando mais pra vcs de como era a vida dele antes do presente em que a fanfic se passa. Não se preocupem, no capítulo seguinte eu pretendo já contar o presente dele e um pouco sobre a ''nova'' vida dele (leiam e saberão)

É isso anjos, vamos ao capítulo. Boa leitura <3

Capítulo 2 - Capítulo 1


15 de junho, 2016

 

Ás vezes não é tão ruim ser órfão de mãe. Quando você tem um bom pai, que te educa, te sustenta e te dá muito amor e carinho; uma mãe quase não faz falta.

Quase.

Apenas em épocas comemorativas como o próprio dia das mães, eu sinto um buraco no meu peito; o qual nunca será preenchido por falta de uma figura materna. Mas fora essa dor uma vez ao ano, eu vivo bem. Meu pai, Son HyunWoo, sempre trabalhou muito para me dar tudo do bom e do melhor, tanto em bens materiais e mimos quanto em conhecimentos invejáveis para alguém da minha idade.

Porém, meu velho tem seu coração magoado desde que ela foi embora. Ela, que nos deixou logo após o meu nascimento. Eu não sei de muito sobre sua ida, meu pai apenas me contou o necessário — para a minha idade naquela época, é claro — e nunca mais tocou no assunto.

 

* flashback - 6 anos atrás *

— Meu querido, apenas o appa irá cuidar de você. Mas não se preocupe, eu sei cozinhar o básico para nossa sobrevivência e prometo aprender a pentear seu cabelo adequadamente daqui pra frente. — seu sorriso aquecia meu pequeno coração pulsante, poderia ficar com ele para sempre se pudesse presenciar aquele sorriso todos os dias.

—Eu só preciso de você, appa! Eu sentirei falta da dona NaNa, mas aguentarei os puxões de cabelo que o senhor me dá ás vezes. — segurei uma de suas mãos com os meus dedos curtinhos.

—Bom! Meu filho está se tornando um homem! — bagunçou meus fios com sua mão livre e grande antes de depositar um selar em minha testa. — Agora vá dormir, o dia será longo amanhã. Preciso do meu pequeno forte para me ajudar na mudança. — ditou antes de se levantar da beirada da minha cama e andar em direção á porta.

—  Pode deixar capitão! —fiz uma reverência como os marinheiros faziam em meus desenhos animados favoritos.

Depois disso, me arrumei nos cobertores, os chutando com os pés e ouvi o ''click'' do interruptor antes do breu encher o meu quarto e a porta se encostar. Fitei o teto desinteressante até minhas pálpebras pesarem e eu deixar de estar acordado.

É tudo o que eu me lembro sobre aquela conversa que me parecia tão comum e sem graça. Não sabia que ela podia significar mais do que aparentou ser, afinal, eu era uma criança.

No dia seguinte arrumamos nossas malas e meu pai ajudava os moços do caminhão de mudanças com os móveis enquanto eu me divertia com fotos da nossa nova casa. Ela era maior, as grandes janelas permitiam a entrada de maior quantidade de luz solar nos cômodos, e isso era bom para uma criança eufórica de 10 anos de idade. Eu estava inquieto e animado.

Por fim, tudo arrumado, era a hora de se despedir da NaNa, minha babá desde que eu me conheço por gente. Parecia que era o fim do mundo: NaNa estava ajoelhada em minha frente e me abraçava tão forte que eu pude sentir meus órgãos internos serem esmagados (tudo bem, isso foi exagero); enquanto molhava o topo de minha cabeça com suas lágrimas e fluídos nasais.

— A tia NaNa sentirá muito a tua falta, meu precioso! — sua voz alternava entre tons altos e baixos, ás vezes falhava, mas era audível.


— Eu também vou sentir sua fal-

— Ah, meu menino! Troquei todas as suas fraldas, lhe alimentei, dei todo o meu carinho para você... — estava quase ficando sem ar, mas eu entendia o seu desespero, afinal NaNa era sozinha e eu era quase como um filho para ela.

— Sim, sim, tia NaNa. Muito obrigado por tu- — novamente fui interrompido por sua voz doce e chorosa.

— Nunca se esqueça de mim! Prometa que quando maiorzinho, virá ver sua velhinha. — ela afrouxou o abraço e, por um momento eu senti um desconforto indescritível. — Prometa! — levou seus olhos negros ao alcançe dos meus para os fitá-los, e envolveu meu rosto com suas mãos delicadas e macias.

— Eu...eu prometo voltar, NaNa omma... — ao ouvir aquilo ela voltou a me confortar com seus braços branquelos, necessitados de vitamina D, e eu retribuí o carinho.

Após um momento naquela posição, fomos despertos do nosso transe com a voz do meu pai alertando que deveríamos ir. Com dificuldade ela me soltou enquanto levantava e ia em direção aos braços do maior. Sussurraram algo em meio ao abraço que eu não pude ouvir, mas pouco me importava o que era.

Após esse momennto meloso (tão quanto a minha calda de panquecas favorita), acompanhei meu responsável até o carro, e o mesmo me auxiliou á sentar na cadeirinha e abotoar o cinto. Quando fechou a porta do passageiro — o local que eu estava — eu pude ver a figura conhecida se aproximar, agora sem lágrimas cobrindo sua face inteira. Estava radiante como sempre, com sua pele branca como nevasca, seus cabelos escorridos e negros na altura dos seus ombros, seus olhos brilhosos e seu sorriso pequeno, disfarçando seu descontentamento.

—Se cuide, pequeno puppy. — ela dizia enquanto afagava meus fios castanhos em um carinho gostoso.

— Farei isso. Se cuide também, irei manter contato, portanto pare de se desmanchar em lágrimas ou irá desidratar. — ao ouvir isso, pude contemplar o seu sorriso sincero, era tão lindo e calmo que apenas voltei á prestar atenção á minha volta quando ouvi o barulho da porta do meu pai se fechar num estrondo. Virei para fitá-lo e percebi que era hora de ir.

— Vamos? — ele me perguntou enquanto me permitia ver o seu eye smile charmoso.

— Vamos sim. — virei-me novamente para NaNa.

— Vão em segurança, HyunWoo, me avise quando chegar. 

— Claro que sim, noona. — ele estendeu seu braço musculoso até a minha janela e segurou a mão de NaNa , então fez um breve carinho no local usando seus dedos. Ela corou levemente.

— Agora vão, ou irão pegar um trânsito muito pesado. — ela deu fim no toque e soou autoritária, mas nada grosseira.

— Vamos. — ouvi o motor grunir e o carro tremer. — Até breve, noona. 

Ela fez apenas um coração com suas mãos enquanto o carro andava. Quando percebi já estávamos á uns metros de distância, então apenas relaxei meus músculos e encostei meu tronco no estofado afim de cochilar.

— Descanse, quando estivermos chegando eu te acordo. — ouvi isso antes de assentir e o cansaço tomar conta do meu corpo. Senti o cheiro de NaNa impregnado em minhas vestes. Seu odor era único, cheirava ao seu hidratante importado e á rosas. Eu adormeci, adormeci pensando se outra vez, voltaria a sentir sua fragrância agradável novamente.

Mas agora isso não importa. Eu estou para começar uma vida nova, em uma casa linda, em uma cidade completamente estranha, e o melhor — ou pior —, com pessoas novas.

É um recomeço, e eu espero tudo de melhor para mim. Para mim e para o meu pai.


Notas Finais


É isso meus anjos, espero que tenham gostado do primeiro capítulo. Irei tentar soltar a continuação desse antes de segunda, mas não prometo nada.
Me sigam no twitter: @standetalento_
Eu juro que sou legal e podem me chamar para conversar <3
Até o próximo.


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