História Selfie - Capitulo 16: Por que a mamãe irá ajudar

Hinata P.O.V

Depois de alguns dia do lançamento da nova linha e do clipe, o número de vendas aumentou novamente, chegando a triplicar a venda de cada produto, até mesmo os antigos. Como estava chegando a época de natal, eu precisava planejar uma nova linha para o Natal e Ano novo.

Meu tempo estava cada vez mais limitado. Era sugestões, reclamações, decisões do designer de cada produto e o preço dos conjuntos. Nem em casa eu tinha sossego, estava trabalhando muito naquela semana. Nem reparei que a neve começou a cair, o vento gelado que entrava pela minha janela denunciou a chegada do inverno.

Imediatamente fechei a janela. Olhando para o lado de fora, percebi que as crianças passavam correndo, juntando um pouco de neve e jogando umas nas outras.

Toc toc: ouço alguém batendo na porta.

-Pode entrar. –continuei observando as crianças.

-Hinata-sama. –Asuna abria a porta com cuidado. –Vim avisar que já joguei sal na entrada da casa. Não há mais perigo de escorregar.

-Obrigada, Asuna. –estiquei um pouco os braços.

-Seu amigo, Kiba. Ele ligou, pedindo para senhorita se arrumar.

-Pra que? –levantei da cama.

-Ele disse que gostaria que a senhorita ajudasse a comprar alguns acessórios para o Akamaru.

-Ele nem me deu opção de recusar, não é mesmo? –suspirei.

-Isso mesmo, Hinata-sama.

-Muito bem. Eu vu por que preciso respirar um pouco. Infelizmente não vou poder te ajudar a fazer o bolo, Asuna.

-Não há que se preocupar, Hinata-sama. –ela balançava as mãos. –Pode ir passear. A senhorita está trabalhando tanto ultimamente. Merece um descanso.

-Sim. Se a Mikasa ligar, por favor peça para ela me retornar pelo meu celular.

-Claro, Hinata-sama.

Asuna se retirou de meu quarto, olhei novamente para janela, deve estar muito frio lá fora. Rapidamente escolhi meu look, uma meia calça de tricô cinza, uma bota de inverno Ugg preta, uma blusa Mullet em tricô cinza e Preto, casaco vestido vermelho e uma touca rosa simples para cabeça. Peguei uma escova para passar nas pontas do meu cabelo.

Sai de meu quarto, passei na frente da cozinha. Asuna estava preparando os ingredientes para o bolo.

-Não vai passar um batom, Hinata-sama? Nesse frio todo os lábios ficam bem prejudicados. –ela quebrava os ovos.

-Ah, eu esqueci. –ouço o som da campainha, deve ser o Kiba. –Pode atender para mim? Já volto rapidinho!

-Claro, Hinata-sama!

Voltei correndo para meu quarto. Peguei o primeiro batom que vi pela frente, um tom de rosa queimado. Coloquei no bolso em meu bolso e voltei correndo para sala. Kiba estava conversando distraidamente com a Asuna, pensei em não atrapalhar.

-Ei, Hinata! –ele me percebeu. –Está pronta?

-Sim. Onde vamos?

-Num shopping que foi recém inaugurado.

-Sei onde é. Tentarei chegar cedo em casa, Asuna.

-Tudo bem, Hinata-sama.

Nos despedimos dela, tomei cuidado com a calçada. Mesmo a Asuna ter jogando sal grosso para evitar que alguém caísse, era perigoso. Kiba saiu na minha frente, ele estava feliz pois finalmente comprou seu carro e o caracterizou. Era um Audi TT, todo caracterizado do anime Fullmetal Alchemist.

[...]

Naruto P.O.V

-Poderia repetir por que estamos aqui? –eu estava furioso.

-Por que temos que comprar alguns enfeites de natal para sua casa! –minha mãe sempre alegre.

-Precisava me tirar daquele jeito de minha casa?

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Estava exausto, passei a noite digitando o roteiro para o segundo e terceiro capitulo. Finalmente as gravações do primeiro capitulo estavam concluídas, porém a Guren estava me fazendo trabalhar o dobro. Falando que eu precisava ter pelo menos o quarto capitulo pronto essa semana. Foram noites sem dormir direito. Quando iniciei o quarto capitulo, resolvi descansar um pouco. Faltava dois dias para terminar a semana, ia pegar pelo menos um para descansar. Foi o que pensei...

Peguei no sono no sofá da sala, Kurama estava na frente da televisão gritando com cada cena que dava na televisão. Eu não ouvi o carro parando na frente de casa.

-Tadinho, ele deve ter trabalhado demais.

-Kushina, acho melhor voltarmos num outro dia.

-Claro que não, Minato! Precisa ser hoje.

-Vai acorda-lo assim?

-Sim! –minha mãe começou a bater a colher na frigideira fazendo um som alto e insuportável, assim acordei. –ACORDEE!

-AAAH! –pulei do sofá, desesperado com o som.

-Finalmente acordou. Dormiu bem, filho?

-P-por que estão aqui? E por que me acordou assim? –passei a mão em meu rosto, esfregando os olhos.

-Lembra que combinamos uns dias atrás que íamos comprar enfeites de Natal para sua casa. –ela largou a frigideira na poltrona.

-Precisa ser hoje?

-Estamos de folga no final de semana. Pensamos passar um tempo com você.  –meu pai passa sua mão em minha cabeça.

-Vai se arrumar, Naruto. Estaremos te esperando no carro.

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-Se tivesse avisado que trabalhou muito nessa semana, nem teríamos ido na sua casa. –Meu pai sempre sorridente e compreensível.

-Tudo bem, eu descanso outro dia.

Passamos na frente de algumas lojas, minha mãe não gostou de nenhuma. Foi preciso comprar um pouco de café para mim, estava exausto. Paramos na frente de uma pet shop, minha mão estava olhando pela vitrine uns filhotes de cachorros.

-Que tal comprarmos algumas coisas para Kurama? –ela olhou para mim com aquele sorriso.

-Eh? Mas pra que? Kurama está bem.

-Uma caminha?

-Isso, Minato. Como está ficando frio, podemos comprar uma cama nova e umas cobertas! –ela batia palmas de felicidade. –Vamos dá uma olhadinha!

Suspirei, tinha que ter paciência, não é mesmo? Ela olhou cada acessório, passou a mão para ver se ela confortável, enquanto isso meu pai estava escolhendo umas cobertas. Ele ficou conversando com o atendente pedindo conselhos para compra.

Olhei ao redor, observando alguns produtos. No fundo da loja, percebi que tinha alguém conhecido. Me aproximei um pouco e percebi que era a Hinata, ela parecia estar furiosa.

-Hinata! – me aproximei com cautela.

-Naruto-kun? –ela estava surpresa com a minha presencia. –Nossa ultimamente estamos nos encontrando muito.

-Sim, que estranho, não é mesmo? Levei minha mão para trás da cabeça.

-Concordo. O que te trouxe aqui?

-Meus pais queriam comprar uns enfeite de natal para minha casa. Agora resolveram comprar algumas coisas para Kurama. E você?

-Um amigo meu me convidou para sair, e agora ele sumiu! –ela voltou a ficar brava.

-Amigo?

-Sim, ele pediu para espera-lo aqui mas sumiu! Maldito!

-Que idiota! Como ele deixa uma garota bonita como você sozinha aqui?

-O que? –ela arregalou os olhos.

-Naruto! Encontramos a cama certa para Kurama. –Minha mãe se aproximou da gente. –Ah, Hinata Hyuuga?!? Meu deus! Vocês são amigos??

-Hinata, essa é minha mãe, Kushina!

-Prazer conhece-la. –elas se cumprimentaram.

-Ah, não acredito que vocês são amigos! Eu sou muito fã de seu trabalho. –ela se aproximou de Hinata, colocando seu braço em cima do ombro dela. –Adorei sua última coleção, as cores dos batons são lindas.

-Fico feliz que tenha gostado! Agora estou trabalhando na coleção de natal e ano novo. –ela estava um pouco sem jeito com a intimidade de minha mãe.

-Serei uma das primeiras a comprar!

-Kushina, larga a moça. –meu pai me entregou as compras. –Desculpe ela agir desta maneira. Kushina se empolga um pouco.

-Haha, tudo bem, senhor. Seu pai, Naruto-kun?

-Uhum, ele mesmo.

-Prazer em conhece-lo. –ela estendeu a mão para cumprimentar.

-Prazer é todo meu.

-Quer vir com a gente? Estamos procurando uns enfeites de natal para casa de meu filho?

-Eu gostaria muito. Mas estou acompanhada. –a expressão de Hinata mudou um pouco.

-Oh, que pena! Mas cadê seu acompanhante? – minha mãe ficou olhando ao redor procurando a tal pessoa.

-Eu estou me fazendo a mesma pergunta já faz um tempo.

-HINATA!! –ouvimos alguém gritando o nome dela. –Desculpe a demora, estava comprando uma coisa.

-Seu... AHH! –ela levou um susto com a máscara de cavalo que o acompanhante estava usando. –Uma pergunta apenas: Por que?

-Eu achei legal essa máscara! Não gostou? –ele estava fazendo poses para ver se arrancava uma risada dela.

-Não. –série e rápida.

-Nossa, Hinata. Que humor! –ele tira a máscara e percebo que era o Kiba. –Pensei que ia ser engraçado!

-Não foi, bobalhão! –ela cruzou os braços.

-Sorri, vai. –ele pôs o dedo de baixo do queixo dela, senti um pouco de ódio e nojo por ver aquela cena.

-Você é o acompanhante dela?

-Sim... –ele reconheceu a gente. –OOH, Kushina-sama? Há quanto tempo! Ei, Naruto nem te vi ai!

-Vejo que cresceu muito, Kiba. Mas a responsabilidade ainda é a mesma, pouca. –meu pai o repreendeu por deixar a Hinata sozinha, gostei da atitude dela.

-Er, sinto muito. É que tive comprar essa máscara. Fazia um bom tempo que estava atrás dela. –ele mostrava a máscara. –Você me perdoa, Hinata? –ele olhava para ela como se fosse um cachorro.

-Dessa vez, mas... –ele a abraçou forte, parecendo que ia sufoca-la.

-Obrigado, Hinata! Vamos continuar com a nossa missão de comprar alguns acessórios pro quarto do Akamaru.

-Vamos. –ela suspirou. –Talvez num outro dia a gente se encontra por ai.

-Tudo bem.

Ela se despediu da gente, Kiba estava arrastando-a pelo braço. Fiquei observando os passos deles pela vitrine até sumirem de minha vista.

-I need you girl... –minha mãe começava a cantar.

-Kushina, não o perturbe!

-Ora, Minato. Não percebeu que nosso garoto está gostando de alguém?

-Er... –ele fica um pouco corado.

-Gostado? De quem?

-Oh, como pode ser tão tapado assim? –ela puxou minha orelha. –E o pior, não posso dizer que você está fingindo pois nem isso consegue fazer direito.

-Hinata e eu somos bons amigos.

-Jura? Então por que estava fuzilando o menino com o olhar? Eu percebi! Você não percebeu, Minato?

-Me deixe de fora disso. –ele caminhou em direção a porta.

-Obrigada, belo marido que você é! –ela falou num tom irônico. –Mas filho, se gosta dela, tente pelo menos a convidar a sair.

-Ah, mãe... –suspirei.

-Você quer que a gente tenha aquela mesma conversa?

-Não obrigado. –corri para fora da loja.

-Por que os jovens de hoje em dia são assim? Meus Deus, Kushin. Está falando como uma velha e ainda por cima sozinha. –ela suspirou, balançando a cabeça negando tal ação. –Me espere, seus mal-educados!

Hinata P.O.V

Me senti um pouco mal por não ter ficado mais tempo com o Naruto. Os pais dele pareciam ser gentis, na verdade na maioria das vezes que os vi na escola foi para dar bronca nele.

-Já comprou sua arvore de natal? –paramos na frente de uma loja que estava vendendo arvores de natal.

-Já tenho uma em casa. Ainda mais, preciso montar ela.

-Também tenho que montar a minha. Quase ia me esquecendo, Shino vai voltar semana que vem. –ficamos encarando as arvores por algum tempo.

-Mas já? Pensei que ele ia ficar mais tempo lá.

-Também pensei. Espero que ele não traga nada.

-Somos dois. –sinto meu estomago doer um pouco de fome.

-Não tomou café? –ele parou na frente me encarando.

-Infelizmente, não. Estava tão ocupada com a nova linha.

-Vamos na praça de alimentação que tem aqui perto!

-Tudo bem.

Novamente ele me puxou pelo braço, em arrastando até a praça de alimentação. Estava um pouco cheia, mas conseguimos encontrar uma mesa. Quando sentamos, uma garçonete se aproximou da gente nos entregando o cardápio.

-Eu pago, ok?

-Deixa eu dividir contigo? –olhei os preços dos lanches.

-Não. Te convidei para me ajudar e para provar que sou um cavaleiro, irei pagar! –ele fazia uma pose muito engraçada.

-Acho que é “cavalheiro”. –o corrigir.

-Pensei que dava o mesmo.

-Não. –comecei a rir.

-Hum. –ele fazia uma feição de sério. –Escolha o que vai comer.

Olhei o cardápio de cima a baixo, tudo era gostoso. E eu estava com fome. Eu não sentia receio em comer algo perto de Kiba, ele conhecia bem meus gostos. Pedi uma porção grande de batatas fritas e um x-bacon, ele fez o mesmo. Enquanto esperávamos o pedido chegar, ficamos brincando nosso velho joguinho, tentar dublar as conversas dos outros, era divertido.

-Aqui seus pedidos. –a garçonete trouxe nossos lanche junto com os copos de refrigerantes.

-Vai engordar se continuar comer isso. –pobre Kiba, fazendo aquele velho golpe para me impedir de comer todas as batatas, assim sobrando mais para ele.

-Eu caminho muito todos os dias, queimo muito as calorias. –peguei o ketchup despachando uma boa quantidade em cima das batatas.

-Vejo que preciso melhorar minha estratégica. –ergueu uma das sobrancelhas.

-Vai precisar de muitas palavras para me convencer a não comer todas essas batatas. –aos poucos estava comendo.

-Ou de um gesto. –ele pegou duas batatas, pendurando de baixo dos lábios como se fosse presas.

-Pelo amor, Kiba! –usei minha mão para abafar o som dá risada. –Faz isso não.

-Vai me dar batatas fritas ou não? –ele tinha dificuldade para falar com aquelas batatas na boca.

-Não. –respirei fundo, contendo a risada.

-Chata! –ele voltou a comer novamente. –Tomara que engorda! –fazia caretas para mim.

-Sabia que jogar praga nos outros volta para si? –mostrei a língua para ele.

-Tomara que engorda. –ele me olhou seriamente.

-Não tem jeito mesmo!

[...]

Kushina P.O.V

Finalmente encontramos todos os acessórios para enfeitar a casa de Naruto. Minato e ele estavam se queixando demais por que deixei as compras nas mãos deles. Eu trabalho muito no banco, preciso de um descanso para minhas mãos.

-Podemos descansar, mãe?

-Oh, tudo bem.  –sentamos nos bancos que ficavam no segundo andar do shopping. –Olhe, estão montando a arvore de natal gigante.

-Está ficando bonito. –Minato reatou.

-É. –Naruto concordou, mas de uma maneira triste. Ele ainda estava cabisbaixo por causa da Hinata.

-Vocês eram colegas, não é mesmo? –tentei puxar assunto.

-Sim. Faz alguns meses que a reencontrei. –ele não tirava os olhos do chão.

-Como a reencontrou?

-Começou o interrogatório, Kushina? –ao ouvir aquilo, pisei no pé de Minato. Estava ajudando meu filho. –Sim, filho. Como a reencontrou?

-Precisávamos de patrocínio para série nova. Shikamaru comentou do sucesso da empresa dela, mas não falou que era ela. Foi uma grande surpresa.

-Daí, viveram se encontrando por acaso?

-É.

-Você sabe se ela tem namorado? –Minato me olhou com uma feição de surpresa, balançava a cabeça negando minha pergunta.

-Não sei, mas sei que ela tem pretendentes. –ele apoiou seu rosto na mão,

-Quem? –senti meu coração doer um pouco.

-Toneri. Quando ela foi fazer o clipe dela, quase babou nas mãos dela. –ele fez uma expressão de ódio novamente, era tão fofo.

-Tive uma ideia.

-Que ideia, Kushina? –Minato já desconfiava.

-Que tal convida-la para passar o Natal com a gente?

-O que? –os dois falam ao mesmo tempo.

-Sim. Farei meu famoso arroz de forno. Convide ela, filho!

-Não sei se é boa ideia. –novamente ele ficou cabisbaixo.

-Pode ter certeza que irá dar certo! Vai ser uma honra tê-la na nossa casa.

Ficamos discutindo que poderia servir na noite de natal, aquela conversa até alegrou um pouco meu filho. Ele até deu alguns palpites de comidas e bebidas, Minato não estava acreditando de minha coragem. Eu não podia ver meu filho parado sofrendo por amor, eu preciso ajudar.

Quando resolvermos levantar, de longe avistamos a tal garota Hyuuga. Naruto gelou no mesmo instante, eu precisava dar forças para ele convida-la para passar o natal com a gente.

-Vai logo, Naruto! –o empurrei.

-Agora mesmo? –ele estrava contrariando minha insistência.

-Sim, agora. Ou que que eu faça isso?

-Não! Eu irei!

-Muito bem!

Ficamos sentados no banco, observando ele se aproximar da garota. Algumas vezes ele olhava para trás, como se estivesse pedindo ajudar, apenas apontei com o dedo mandando se aproximar dela, ele suspirou e caminhou em direção dela.

-Oi, novamente. –de longe dava para ouvir a conversa deles, isso era bom.

-Olá, Naruto-kun. –ela percebeu que ele não estava bem. –Tudo bem?

-Eu estou bem sim. É o frio, sabe? –ele não sabe mentir, mas isso já era um avanço.

-Sim, realmente está fazendo muito frio nesse final de ano. –ela voltou a olhar a arvore.

-Kiba te deixou sozinha novamente?

-Ele foi comprar uns petiscos para o Akamaru. Daqui a pouco ele volta.

-Entendo. –ele olhou para traz em direção onde estávamos, apenas abanei a mão para ele. –Tem algum compromisso nesse natal?

-Hum, não. –ela suspirou. –Fiquei tão ocupada com a nova linha, até esqueci do feriado mesmo. Talvez meu primo me convide para passar o natal com eles. Por que a pergunta?

-Bom, é que... –ele estava ficando sem jeito. –Gostaria de passar o natal com a gente? Minha mãe faz questão que você vá.

-Oh. –ela ficou um pouco envergonhada. –Não sei o que dizer.

-Então venha! –ele estava muito nervoso.

-Haha, tudo bem. Eu vou. –ela ria um pouco, suas bochechas ficam um pouco rosadas.

-Que bom. Depois te passo o endereço, mas bem provável que seja feito a ceia em minha casa.

-Vou adorar. Estou com saudades de ver a Kurama. –ela passava a mão em seus cabelos, o colocando atrás da orelha.

-Ele vai gostar muito em te ver. –parece que ele se acalmou um pouco, me deixando aliviada.

-Que feio, Kushina! –Minato estava me olhando com um olhar de desprezo.

-Ainda me repreendendo? Estou cuidando de nosso filho!

-Ele precisa perceber essas coisas, sozinho.

-Até parece que não conhece seu filho, Minato!

-Bom... é que. –ele ficou sem palavras.

-Vocês dois são uns tapados! Nosso filho precisa perceber a verdade! Não se preocupe, Naruto! Mamãe vai te ajudar. –cerrei as duas mãos.

-Intrometida!