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História Selfie - Capitulo 26: Sensação de Desmaio.


Escrita por: SonaSweet

Notas do Autor


*Imagem da capa*
Reação de Asuna ao provar a rosquinha que Kushina havia feito.

Capítulo 27 - Capitulo 26: Sensação de Desmaio.


Fanfic / Fanfiction Selfie - Capitulo 26: Sensação de Desmaio.

Asuna P.O.V

Era pra ser uma manhã tranquila. Era...

Hinata-sama acordou com um ânimo, nunca tinha visto ela tão feliz assim. Tomou seu café rápido e ficou na sala planejando sua nova linha de cosméticos. Eu fiquei encarregada para fazer as compras do jantar.

Estava indecisa no que ia preparar naquela noite. Não poderia desapontar a Hinata-sama.

-Quer que eu prepare algo mais pontual ou mais juvenil?

Ela tirou a caneta que estava em sua boca, colocando em cima da mesinha.

-Também tenho minhas dúvidas.

-Minha mãe dizia que culinária italiana era boa para momentos românticos.

-Não sei se ele gosta...

-Podemos fazer um nhoque... Simples, não faz mal pro estômago e o melhor tem um gosto maravilhoso.

-Verdade, nhoque é muito bom. –Sem perceber, ela riscou o rosto com a caneta.

-Bebida pode ser qual? –Anotei o que ia precisar comprar.

-Acho que ele não é muito chegado a bebidas alcoólicas. Lembro na casa dele, só bebeu refrigerante...

-Está bem...

-Desculpe por não ir junto, Asuna.

-Não precisa se preocupar. Estas ocupada com seu trabalho, entendo. E aliás, deixei tudo arrumado em casa, estava livre.

-Obrigada, Asuna. Qualquer coisa me ligue, estarei aqui. –Ela foi passar a mão nos cabelos, e novamente riscou o rosto.

-Claro. Estou levando o cartão e meu celular. –Peguei as minha sacolas que estavam em cima do sofá. –Qualquer coisa me ligue.

-Ok.

Abri a porta da sala, olhei na direção onde ela estava. Senti uma vontade de rir por causa dos riscos em seu rosto. Hinata-sama estava tão feliz, evitei falar dos riscos e deixei-a ali concentrada em seu trabalho.

Corri até a garagem, abri o portão com o controle. Lá estava minha bicicleta.

Coloquei o capacete na cabeça, deixei as sacolas na cestinha. Pedalei até a calçada, novamente usei o controle para fechar a garagem.

-Vai passear, minha jovem? –Senhora Yuri passa por mim.

-Eu estou indo ao mercado. –Coloquei o controle na bolsa, deixando na cesta.

-Sua patroa não vai junto?

-Hinata-sama está ocupada com o trabalho.

-Finalmente. Ela passeia tanto, aposto que esquece das responsabilidades.

-Hinata-sama sabe muito bem organizar sua vida. E os passeios fazem parte do trabalho dela. Agora se me dê licença, preciso fazer as compras.

-Claro, mocinha. Pode ir fazer suas coisas.

-Obrigada.

Nem me despedi dela direito. Comecei a pedalar, pensando no que ia comprar. Sinto pena da Hinata-sama, ela atura a senhora Yuri a um bom tempo. Ela inferniza os outros por pouca coisa... Gostaria de saber mais sobre a família dela.

Tomei cuidado com o trânsito, mesmo tendo pouco movimento, início de ano tem muito acidente. Passei na frente de uma floricultura, não era uma má ideia de levar flores para enfeitar a mesa.

Mais algum tempo pedalando, estaria no mercado.

[...]

Hinata P.O.V

A ideia de colocar bolinhos na propaganda me fazia rir. Asuna havia comentado que seria mais divertido se tivesse bolinhos nas embalagens, com batons com nomes de bolinhos dados no dia. Pesquisei todas as receitas de bombons e bolinhos, realmente não era ruim.

-Preciso só explicar para o designer como quero. –digitei o email detalhando a linha. –Agora preciso mandar outro email para fábrica.

~Campainha toca~

-Deve ser a Asuna que esqueceu de algo. –Levantei do chão. –Já vai!

Tomei cuidado para não pisar em cima dos rascunhos, que havia colocado no chão.  Havia alguns sapatos espalhados pelo local, nem tinha percebido.

-Me diz, o que esqueceu dessa vez? –Abri a porta.

-Eu? Nada!

Meu corpo gelou no mesmo instante. Tentei piscar ou algo do tipo e nada. Não estava esperando visitas, por a exemplo a dele.

-Naruto-kun! P-porque veio até aqui?

-Estava pensando, a gente não passa muito tempo juntos, resolvi fazer uma visita... –Ele ficou me encarando por algum tempo. –O que houve com seu rosto?

-Meu rosto? Tem algo de errado nele? –Passei a mão em meu rosto. Olhando para minha mão, reparei que tinha borrado algo. –Isso é tinta? –Peguei meu celular que estava em cima da mesa, liguei a câmera e percebi que estava com o rosto riscado de caneta. –Como sou tonta!

-Haha, ficou tão concentrada que nem percebeu que estava se rabiscando. –Ele fechava a porta.

-Sim, vou até o banheiro limpar meu rosto. Pode se sentar, e não ligue para bagunça!

Voltei minha atenção em limpar meu rosto. Corri até o banheiro, joguei água em meu rosto, esfreguei as mãos até sair tudo. Me sequei, olhei no espelho percebendo que meu rosto estava vermelho.

-Depois fica normal.

Organizei os produtos, pendurei a toalha no seu lugarzinho e retornei para a sala. Ele estava sentado em um dos meus sofás, vendo meus projetos. Sentei no outro sofá, arrumando a bagunça que tinha feito.

-Desculpe. Nem reparei que tinha feito tudo isso.

-Tudo bem. Nova linha de cosméticos?

-Sim, para o dia dos namorados. Ano passado não vendemos muito bem, então quero que essa faça um sucesso melhor.

-Hum... Deixa eu te ajudar. –Ele se ajoelhou no chão.

-Precisa não.

Tentei impedi que ele ajudasse, já foi uma falta de educação receber ele com a casa desarrumada, agora deixar ele arrumar minhas coisas, nem meu pai perdoaria se soubesse. Procurei organizar as folhas o mais rápido possível. Porém seguramos a mesma folha no mesmo instante.

Senti meu coração acelerar naquele momento, parecia uma cena de cinema. Meu rosto estava corado, meus olhos lacrimejaram um pouco.

-Er... obrigada. –Procurei esconder meu rosto com as folhas.

-Nem fiz muito.

Lembrei da Asuna falando da nossa relação.

Me senti mal, talvez nossa relação esteja assim por minha causa. Sinto que estou impedindo dele se aproximar, sempre invento uma desculpa.

-Hinata? Tudo bem?

-Sim... Quer beber algo? –Levantei do sofá.

-Pode ser. E a bagunça?

-Deixe-a aí! Venha! –Estendi a mão.

-Você quem sabe. –Ele segurou minha mão.

O guiei até minha cozinha, pedi para se sentar na mesa enquanto procurava algo na geladeira para beber. Espiei ele algumas vezes, observava cada canto da cozinha.

-Então, como estão as coisas no trabalho? –Procurei evitar o silêncio.

-Muito boas. Meu amigo Shikamaru voltou.

-Eu lembro dele ... –Peguei a jarra com suco. –Guren estava substituindo ele, não é mesmo?

-Sim. Mas eu acho que ele vai fazer com que ela permaneça no trabalho... –Senti meu peito doer com aquela informação.

-P-permanecer? –Caminhei até o armário pegando dois copos.

-Mesmo o Konohamaru odiando ela, fez um bom trabalho quando o Shikamaru estava fora. Tudo era organizado, as adições, meu roteiro ficou adiantado.

-Entendo. –Servi os copos. –Ele confia nela, né?

-Eu acho.

-Nenhum momento estranhou ela? Sabe, nunca demonstrou um comportamento fora do comum?

-Esses dias ela estava estranha por causa do retorno do Shikamaru.

-Imagino... –Lembrei daquela visita estúpida que fizemos, junto com aquele escritório estranho.

-Não vai se sentar? Está na sua cozinha.                         

-Ah, desculpe. –Puxava a cadeira para sentar. –Espero que ela tenha um bom destino. É uma excelente profissional... –Enquanto batia os dedos na mesa, ele apoiava sua mão em cima da minha. Meus pensamentos pararam, minha respiração estava ofegante, e meu rosto como sempre vermelho como pimentão.

-Vamos esquecer um pouco do trabalho e falar um pouco da gente.

-Da gente? –Balancei a cabeça. –Pode ser....

De onde está vindo essa sensação de desmaio?

[...]

Asuna P.O.V

Estava me sentindo um pouco perdida nesse novo mercado.

Não era novo, mas com as novas mudanças, me deixou um pouco perdida. Caminhei em círculos por um bom tempo. Pensei até desistir e ir em outro mercado para fazer as compras, até que tropecei em uma pessoa. Não havia percebido que estava andando de costas...

-Me desculpe. Não estava vendo por onde andei.

-Tudo bem. –A voz serena e série me reconhecer a pessoa.

-Mikasa?!? Por que está aqui? –A abracei forte, finalmente não ia mais ficar sozinha.

-Faço minhas compras aqui. E você?

-Estou numa missão, Mikasa! –Segurei ela firme pelo os braços.

-E que missão é essa?

-A missão de fazer um jantar perfeito para Hinata-sama e Uzumaki-sama!

-Finalmente eles saíram daquela parte estranha?

-Sim! –Balancei ela. –E com minha ajuda, eles irão ter uma relação mais séria. Mas preciso te pedir algo.

-E o que seria?

-Me guie. Eu estou perdida com essas últimas mudanças de prateleiras.

-Compreendo. Me fale o que vão servir no jantar, talvez consiga te ajudar.

-Nhoque.

-Venha, é por aqui o caminho até a seção das massas.

-Já falei que te adoro?

-Já, algumas vezes. –Ela ia na minha frente.

A seção das massas era um pouco longe do que eu imaginava e de onde estava. Não encontramos a massa pronta de nhoque, aquela missão estava ficando cada vez mais difícil, terei que tomar outra atitude.

Fomos até onde ficam as farinhas. Quando chegamos, demos de cara com uma mulher de cabelos avermelhados e longos discutindo com uma senhora mais velha.

Eu senti um certo desconforto, porém Mikasa estava séria.

-Quer saber? –Ela pegava a farinha de seu carrinho. –Leve e suma da minha frente! Estou começando a perder a paciência já!

Quando ela se virou, pensei que ia atropelar a mim e  Mikasa. Só que foi ao contrário.

Ficou parada na nossa frente me encarando por algum tempo. Olhou pra Mikasa, passou a mão em sua cabeça, como estivesse pensando. Então veio a surpresa. Ela abriu um sorrisão...

-Minha nossa! Você é a Asuna, a amiga da Hinata! Eu lembro bem de você. –Veio até a mim, me abraçando forte. –E você é a Mikasa, a secretária dela! –Abraçou a Mikasa. –É tão estranho vê-las assim, não estando perto de Hinata.

-A senhora é quem estou pensando ser?

-Esqueceu de mim, mocinha?

-N-não! Eu estou um pouco tonta ainda, pois estava perdida no mercado. A senhora é a mãe de Uzumaki-sama. Quanto tempo...

-Uau. Tão estranho ouvir alguém chamar meu filho assim. –Pôs suas mãos na cintura. –Então por que as meninas estão andando sem a Hinata?

-É por que... –Antes mesmo da Mikasa finalizar sua frase, eu interrompi.

-Estamos numa missão!

-Missão? –Ela estranhou.

-Asuna, por favor...

-Mas é Mikasa! É algo seríssimo!

-Me falem, estou curiosa.

-A missão é fazer um jantar romântico para Hinata-sama e seu filho.

-Oh, isso é realmente sério. –Sua expressão mudou repentinamente. –Não é fácil colocar qualquer comida no estômago de meu filho.

-Qual é a comida favorita dele? –Mikasa perguntou.

-Ramen. Por isso que teve na ceia de natal.

-Oh, eu lembro bem. Ele comeu um pouco de cada e depois focou apenas no ramen.

-Sim... Qual prato iriam servir?

-Nhoque...

-Ele vai comer, mas sabe... Se quiserem minha ajuda, podemos escolher o prato certo.

-Obrigada! Foi uma benção a encontrar por aqui! –Segurei a mão dela firme.

-Não precisa agradecer! Já faz um bom tempo que estou tentando juntar esses dois, qualquer coisa que possa fazer para manter essa relação, eu farei! –Segurou minhas mãos firme. –Vamos fazer essa missão ser um sucesso!

-Sim, vamos!

-Por que tenho que ser obrigada a participar dessas coisas? –Como sempre a Mikasa resmungando.

Primeiro passamos na parte das carnes, escolhemos os melhores pedaços de porco para o ramen. A massa seria ser a parte mais complicada do processo. Olhamos as marcas, a quantidade, como cada fio era.

-Não seria melhor nós fazermos a massa do macarrão? –Sugeri.

-Tem tempo para isso?

-Não.

-Então teremos que comprar.

-Bom... –Mikasa se aproximou. –Sozinha ela não tem tempo, mas em duas, terminaria a tempo.

-Mas você estava dizendo que era exagero.

-Achei, pois a maneira que estava cuidando do jantar era estranho. Mas sei que quer o melhor para Hinata-sama, então irei te ajudar. –Pela primeira vez no ano, Mikasa sorria para mim.

-Melhor ainda, podemos preparar a massa na minha casa, que tal?

-Mas vamos sujar sua casa, Kushina-sama.

-Haha, meu marido explodiu o micro-ondas uma vez, te digo que a preparação da massa não vai fazer o mesmo estrago.

-Obrigada pela ajuda. –Mikasa agradecia. –Vamos comprar os ingredientes. Asuna, manda mensagem para Hinata-sama que vai demorar um pouco para chegar em casa.

-Ok. –Peguei meu celular e digitei a mensagem. –Espero que ela esteja bem ocupada com seu trabalho.

-Ou deve estar distraída como sempre.

[...]

Hinata P.O.V

-Atchimmm!!!

-Tudo bem com você? –Falava baixo.

-Desculpe, deveria ter segurado. –Passava a mão no meu nariz. –Ela já foi embora?

-Não, ainda está no jardim olhando pra cá. Por que está se escondendo da sua vizinha? –Ele me encarava.

-Na verdade, nem eu entendo. Ela tem essa mania de perseguição comigo desde o primeiro dia que vim morar aqui.

-E porque estamos perdidos atrás do sofá?

-Também teve as vezes que eu mesma estraguei o jardim dela e atropelei a caixa de correios dela.

-O que? –Ele fazia força para não ri. –Como atropelou a caixa?

-Hoje ela tem cor amarela, mas naquela época era preta, e a noite não estava enxergando direito.

-Essa foi boa.

-Olha. –Me arrumei no sofá. –Eu tento ser uma boa vizinha, mas nem ela colabora. Até o coitado do Akamaru foi vítima, ela queria mandar ele pro canil.

-Mas ele não bagunçou o jardim dela?

-E minha casa junto. Eu entendo o Akamaru, ele é novinho e gigante, não consegue controlar a própria força. Além disso, ele me protegia... Saudades daquele monstrinho. –Escorreguei até o chão.

Ficamos por algum tempo em silêncio, até que decidi mudar de assunto.

-Manteve contato somente com o Shikamaru após o ensino médio?

-Na verdade, mantive com todos. –Sentou ao meu lado. –Menos com você e o Neji. Lembro que o Lee comentava que os dois estavam focados nos estudos. E você?

-Só com a Tenten, Kiba e o Shino...O resto nunca mais, até o ano passado.

-Tenho uma curiosidade.

-Diga. –Passei a mão em meu cabelo.

-Como conseguiu ser dona dessa empresa?

-É uma longa história... –Estiquei as pernas.

-Estou com o tempo livre...

Apenas ri...

-Bom, não sei por onde começar.

-Que tal pelo começo? –Ele sorria.

-Quando eu saí da faculdade, fui trabalhar na seção de publicidade da empresa de produtos de limpeza de pele. Infelizmente as coisas não estavam indo bem. Os produtos estavam vendendo pouco, perdendo a concorrência contra grandes empresas de cosméticos. O senhor que comandava estava nas últimas, e queria vender o local.

-Esse ramo é bem difícil.

-Sim. Daí conheci a Asuna. Pedi ajuda para o Neji entrevistar garotas para que viessem trabalhar aqui em casa. Tenten se encantou por ela, Neji também. Asuna tinha muito medo, pois veio do interior e pessoas com sotaque diferente sofrem deboches. Então a contratei e percebi como ela organizava minha vida. Pois, minha cabeça estava tão perturbava, não queria perder o emprego e ver aquela empresa ser fechada junto com a sua fabricas. Várias pessoas iam perder seus empregos.

-E o que você fez? –Ele se arrumou no chão para ouvir a história com mais atenção.

-Minha mãe havia deixado uma herança boa para mim e minha irmã. Era a herança dela, que tinha recebido dos avós. Foi o suficiente para comprar a empresa, já que suas ações despencaram. Eu assumi a empresa. –Peguei o copo que estava na mesinha, bebi um pouco do suco. –Meu pai enlouqueceu. Pois nem eu sabia dirigir um negócio como esse. Então eu precisa de alguém que entendesse de economia.

-Daí conheceu a Mikasa.

-Asuna a trouxe até a mim. Me mostrou o currículo dela inteiro, mas o que me fez ter certeza em contratar ela  foi o jeito como ela dominava os números. E sempre sendo fria e calculista. Ela me guiou como erguer a empresa e criar minha marca. Asuna também me ajudou, me fazendo lembrar do passado. E foi por causa disso. Eu não tinha tanta autoestima no passado, por isso que tento passar essa mensagem de autoestima, autoconfiança.

-Nossa, e o senhor?

-Infelizmente faleceu meses depois da venda.

-Manteve os mesmos funcionários?

-Sim, todos.

-Nossa, que história.

-Pois é. –Levantei do chão, tentando observar pela janela se a senhora Yuri ainda estava no lado de fora. –Podemos sair do chão. –Estendi a mão para ajudá-lo a se levantar.

-Finalmente. –Levantou do chão. –E agora?

-Antes de qualquer atividade, gostaria de saber por que veio até aqui? –Caminhei até a porta que dava no jardim, abrindo as cortinas.

-Só estava afim de te ver. Saber mais sobre você, o que passou.

-Temos muita coisa para conversar mesmo. Que tal me ajudar a elaborar a nova linha? Preciso de opiniões.

-De um homem? –ele riu.

-Ideia idiota mesmo... –Ri. –Vamos assistir a um filme. Deve estar passando algo legal. –Peguei o controle, percebo que meu celular estava com a tela ligada, era uma mensagem de Asuna. –Oh, que estranho.

-O que houve?

-Asuna mandou uma mensagem avisando que vai demorar pra chegar.

-Mais tempo para gente, não é mesmo?

-Verdade. –Joguei o aparelho em cima do sofá. –Vou fazer uma pipoca, quer me acompanhar?

-Claro!

[...]

Asuna P.O.V

Compramos todos os ingredientes para preparação do jantar, Mikasa cuidou de comprar as bebidas, enquanto Kushina-sama comprou os ingredientes da sobremesa.

No estacionamento, Mikasa comentou que estava com o carro, pediu para pegar minha bicicleta para perto, pois ela ia arranjar espaço para colocar.

Quando retornei até o local marcado, parei na frente daquele carro enorme. Mikasa arrumava as compras, enquanto a Kushina-sama observava o carro.

-Por que você anda num jipe –Indaguei.

-Não é um jipe qualquer. –Kushina-sama colocou seu braço em meu ombro.  –É o Renegade 2016.

-Parece um monstro.

-Essa é a intenção. Me de sua bicicleta e entram no carro. –Mikasa pegava minha bicicleta.

Dei passagem para que Kushina-sama entrasse no carro primeiro, tivemos um pouco de dificuldade com o cinto. Ela sentou no banco de trás, eu sentei ao lado do motorista. Mikasa retornou logo em seguida, se preparou para dar a partida.

-Que tal ouvirmos uma musiquinha até minha casa? –Kushina-sama sugeriu.

-Não é uma má ideia, né Mikasa?

-Sim.

Mikasa mexia na sua playlist procurando uma música que agradasse, até que bati o olho numa e pedi para ela deixar.

Chou tenpenchii mitai na kyousou ni mo nare te

Konna nichijou wo heiwa to mimachigau

Ranburingu kousutaa

Yusaburare nagara miushinae nai mono wa nanda?

(Eu já me acostumei a esta mania que é como um desastre sobrenatural

E eu por engano vejo esta vida cotidiana como pacífica

Eu pareço estar sacudido

Nesta montanha russa desgovernada o que é a coisa que eu não posso perder de vista?)

-Mandou mensagem para Hinata-sama? –mikasa colocava o endereço da casa no gps.

-Sim. Não me respondeu ainda, deve estar ocupada mesmo.

-Estou curiosa o que ela vai trazer para essa nova linha. Eu compro todos os produtos.

-Também comprei alguns, e dei uns para minha mãe de presente. –Informei.

-Seus pais moram no interior certo?

-Sim. Tenho que visitá-los ainda.

-E você Mikasa?

-Meus pais moram aqui mesmo. Porém não tenho tanto contato com eles. –Ela se manteve atenta com o trânsito.

-Por que? –Perguntei.

-Ocupados com seus netos. Meu irmão teve dois filhos, e a esposa está com depressão pós-gravidez, então estão dando atenção inteira para eles.

-E só por isso que seus pais não conversam com você? –Kushina-sama a olhou seriamente.

Byoudou sei genri shugi no gainen ni nomare te

Kokoro made ga marude eto setora

Daikirai daisuki chanto shabera nakya

Ningyou to sashite kawara nai shi

Aah! Yoi machi wo yuku hitodakari, wa

Ureshi sou dattari – sabishi sou dattari

Kontorasuto ga gosenfu wo tobimawari

Uta to rizumu ni naru

(Estou sendo engolido pela ideia de que tudo é fundamentalmente igual

E ir tão longe quanto se sentindo como se meu coração fosse parte de uma constelação

Se você não diz claramente o que você odeia ou ama

Você não é muito diferente de um fantoche

Ah, a multidão de pessoas que viajam durante a noite

Parece feliz e solitário

Os arquivos de contraste ao redor da partitura musical

Transformando-se em música e ritmo)

-Minha mãe acha que devo largar esse emprego e tentar ter uma família. –Percebi que ela se sentia desconfortável ao comentar.

-Que Babaquice! –Kushina-sama falou um pouco alto. –Você pode manter esse trabalho maravilhoso e ter uma família.

-Concordo. Agora dá para entender por que não queria visitar a família nos feriados. –Me senti um pouco mal. Se soubesse mais cedo, faria questão de chamá-la mais para passar os feriados comigo.

-Não precisa fazer essa cara, Asuna. Aliás, odeio grito e choro de crianças. –Ela sorria.

-Eu tenho uma irmã. –Informei.

-E como ela é?

-Ela é uma boa pessoa. –Fiquei de lado para olhar a Kushina-sama. –Só que minha mão me mandou cartas comentando que ela está andando com as pessoas erradas.

-Cartas? –Mikasa ficou surpresa.

-Ela não sabe muito sobre a tecnologia.

-Pessoas erradas? Espero que ela não faça nada de errado.

-É o que esperamos.

-Ela vai se endireitar, Asuna. Pode ter certeza. –Mikasa me animava.

-Ah sim, se não, dê uns tapas nela. Isso sempre resolve. –Kushina-sama piscava para mim.

-Haha, pois é.

Mamaredo ni shugaa songu

Pīnattsu ando bitāsuteppu

Amaku te nigaku te me ga mawari sou desu

Nannansei wo mezashi te paatii wo tsuzukeyou

Sekaijuu wo odorokase te shimau yoru ni naru

I FEEL joujou rensa ni natte rifurekuto

(Geleia é uma canção doce

Amendoim um passo amargo

É doce e amargo e me deixa à sensação de desmaio

Vamos apontar para o sul-sudoeste e continuar a festa

Esta será uma noite para chocar o mundo

Eu me sinto excelente, ela fez uma corrente que mostra o que sente)

-Chegamos! –Mikasa parava o carro.

-Quero continuar ouvindo essa música. –Procurei a música para baixar na internet.

-Eu vou indo na frente para abrir a casa. Meu marido não está.

Novamente ela e eu tivemos problemas com o cinto. Kushina-sama deixou o portão aberto. Ajudei a Mikasa com as compras. Aos poucos fomos levando as coisas até a cozinha, minhas sacolas estavam pesadas, me fazendo perder o equilíbrio algumas vezes.

-Calma, garota! –Kushina-sama colocou suas mãos na minha costa. –A cozinha não vai fugir.

-Obrigada. Sua casa é muito bonita.

-Obrigada. Vai com calma.

Consegui levar a última sacola para cozinha, Mikasa já estava tirando tudo das sacolas. Kushina-sama pegava as panelas colocando em cima da mesa. Entreguei os ingredientes para fazer a pasta, Mikasa pegou a outra panela para preparar o caldo.

-E eu?

-Você vai me ajudar, ora. Não vai ficar parada aí não. –Kushina-sama batia a mão em cima da mesa.

-Hehe, desculpe.

-E depois vamos preparar a sobremesa. Fique atenta a tudo, Asuna.

-Sim, Kushina-sama.

gaizensei gori shugi no seiron ni momare te

bokura no ongaku wa dogu ni narisagaru

kocchi o mui te yo se o muke nai de yo

sore wa seiron ni nara nai kedo

(Estou incomodado pela probabilidade

De a nossa música ser vista como apenas um meio para um fim

Olhe aqui. Não vire as costas.

Embora isso possa se transformar em um argumento razoável)

[...]

Hinata P.O.V

Cansamos de ficar na sala, pois não tinha nada de bom passando na televisão. Então, sugeri para ficarmos no jardim. O sol estava forte naquele horário, entreguei um de meus óculos para ele.

Ficamos sentados na beira da piscina. Como a cerca não era alta, dava para ver a cidade.

-Me sinto estranho usando esses óculos. –Ele comentava.

-Juro que não vou contar para ninguém. –Pegava meu celular e tirava uma foto. –Pronto.

-Obrigado. –Ironizou.

-Desculpe, não é todos os dias que vejo um homem usando um óculos feminino.

-Dessa vez deixo passar. –Prestava atenção na paisagem. -Você tem um Telescópio.

-Sim, mas estragou.

-que chato.

-É. –Suspirei alto. –Que preguiça! Deveria estar trabalhando.

-Eu também... –Novamente ele sorria para mim.

-Fugiu do trabalho, que feio.

-Fugir é uma palavra muito feia.

-Oh, desculpe. Resolveu relaxar. –Balancei a mão. –Melhorou?

-Sim.

-Ah, eu tive uma ideia. –Levantei do chão, passei as mãos nas minhas roupas, retirando os pedaços de grama.

-Onde vai?

-Apenas me siga. –Pisquei.

[...]

Asuna P.O.V

Aah! matsuri haya shino sonogo de

takabutta mama no hito

nakidashi te shimau hito tabun onaji daro u

demo kotoba ni shiyo u mono nara

jisetsu ga kiwamare ri

saiko datte shuga songu

shiawase tte bita suteppu

shine nai riyu wo soko ni utsushidase

oshikatta tte kozotte ashita wa kichau kedo

no nai tenki jodo no appudeto wo hatashi ta nara

(Ah, depois que a música do festival terminou

Há pessoas que ainda estão em alto astral

E alguns já explodirão em lágrimas

Eles são muito parecidos, mas quando eu tento colocar em palavras,

Parece extremamente infantil

Dizendo ser o melhor, canção doce

Dizer isso é felicidade, passo amargo

Mostrarei a razão que você não pode morrer lá mesmo que eu ache lamentável, o amanhã vai chegar a todos com a mesma velocidade

Mas se a previsão do tempo na minha mente terminar de atualizar)

Conseguimos fazer uma boa quantidade de ramen para noite. Mikasa guardou a comida nos potes que Kushina-sama havia oferecido. Agora era preparar a sobremesa.

Estava parada na frente da mesa pensando no que ia preparar. Sabia todos os gostos de Hinata-sama, mas seu namorado, era outra história. Até mesmo a mãe dele não sabia o que preparar. Mikasa estava catalogando os potes.

-Que tal pudim? –Sugeri.

-Pudim para um jantar romântico? –Mikasa indagou.

-Mas preparamos ramen para um jantar romântico. Que é uma coisa muito estranho.

-Haha. Concordo com você, Asuna. –Kushina-sama passava o pano na mesa. –Pudim não é uma má ideia.

-Então faça ele mais artístico. –Mikasa sugeriu.

-E como farei isso?

-Ah, eu tenho umas formas de coração e estrela. –Kushina-sama procurava no seu armário as formas. –Que tal? –Colocou em cima da mesa.

-São bonitas. Mikasa se prepara que temos mais trabalho.

-Imaginei. –Suspirou.

someday kyoso ga iki wo hisome te mo

someday seiron ni imi ga nakunatte mo

feeling song & step

narashitsuzukeru koto dake ga

boku tachi wo boku tachi

tarashimeru shomei ni naru

Q . E . D .

mamaredoando shuga songu

pinattsuando bitasuteppu

iki te ku riyu wo soko ni utsushidase

kita hokuto wa koho e

sono kyori ga hokorashii

sekaiju wo odorokase tsuzukeyo u

(Algum dia, mesmo que isso diminui a sua voz

Algum dia, mesmo argumentos sólidos perderão todo o significado

Apenas a canção e o passo

Serão sentimentos possíveis de se ver

E se tornarão a prova de que nós somos quem nós devemos ser

Q.E.D

Geleia é uma canção doce,

Amendoim um passo amargo

Mostrarei suas razões para viver lá

O norte-nordeste está atrás de nós

E a distância é magnífico

Vamos continuar a chocar o mundo inteiro)

Mais algum tempo preparando o tal pudim. Deu um pouco mais de trabalho, já que a Mikasa sugeriu fazer uma cobertura vermelha e rosa de chantilly. Meus braços estavam começando a doer um pouco, Mikasa estava ficando cansada também, Kushina-sama era a única que se manteve.

-Está tudo pronto? –Se aproximou.  

-Sim. –Me encostei na parede.

-Arrumem isso rápido moças, já está escurecendo. –Kushina-sama batia palmas.

-Vamos arrumar logo, Mikasa! Hinata-sama deve estar preocupada.

-Já estou providenciando isso, Asuna. Fique calma que irei terminar.

-Enquanto isso. Querem provar essas rosquinhas. Fiz hoje mais cedo. –Ela abria um dos potes contendo as rosquinhas.

-Obrigada. –Peguei uma.

-Eu pegarei, mas primeiro irei terminar aqui. –Mikasa se manteve focava na tarefa.

Senti o aroma doce, sentia uma sensação estranha de desmaio. Era tão reconfortante. Na primeira mordida, estava sentindo minha cabeça flutuando. O sabor era tão perfeito e completo, fazia uma baba escorrer do canto da boca.

-Asuna, tenha modos. –Mikasa percebia minha reação.

-S-sim... –Meus olhos não paravam de lacrimejar. –Pode me passar a receita depois?

-É claro! –Kushina-sama mexia nas suas gavetas procurando a receita.

mamareedo ni shugaa songu

piinattsu ando bitaasuteppu

amakute nigakute me ga mawarisou desu

nannansei o mezashite paatii o tsuzukeyou

sekaijuu o odorokasete shimau yoru ni naru

I feel kyuujou rensa ni natte rifurekushon

Goes on ikkyou satte ichinan satte mata ikkyou

(Geleia é uma canção doce

Amendoim um passo amargo

É doce e amargo e me deixa à sensação de desmaio

Vamos apontar para o sul-sudoeste e continuar a festa.

Esta será uma noite para chocar o mundo

Eu me sinto excelente, ela fez uma corrente que mostra o que sente

E vemos nossa diversão indo embora, tempos difíceis indo embora, e a diversão voltando)

-Está tudo pronto para viagem. Pronta, Asuna?

-Claro! –Falei de boca cheia.

-Aqui está a receita, junto com meu número. Depois me contem como foi o jantar.

-Obrigada por nos receber, Kushina-sama. –Mikasa agradecia.

-Sim, muito obrigada pela ajuda também. –Peguei outra rosquinha. –Estamos atrasadas, Mikasa. CORREEE!

-Pegue os potes e venha.

Mikasa se adiantou, peguei os outros potes e caminhei até o lado de fora. Kushina-sama havia pego os outros. Colocamos tudo direitinho dentro do carro para não derramar. Nos despedimos de Kushina-sama. Mikasa havia ligado o carro, antes mesmo de eu colocar o cinto.

[...]

Conseguimos chegar a tempo. Ao sair do carro, ouvi a música Alone de Marshmello tocando. Ao entrar na casa, a música estava num som mais alto. Pedi para mikasa ser um pouco discreta para não sermos pegas.

Ao passar na frente da porta do quarto de Hinata-sama, ouvimos um som estranho. Era da cama, como estivessem forçando.

-O que estão fazendo? –Mikasa parecia envergonhada.

-Também não sei. –Também fiquei um pouco sem jeito.

O som da cama era abafado com gemidos e gritinhos. Mikasa e eu ficamos vermelhas de vergonha. Eu tinha vontade de sair correndo e até mesmo espiar. Aproximei minha mão na porta, Mikasa acenava com a cabeça, negando minha atitude.

A porta estava encostada, ninguém ia ouvir a gente ali. Empurrei um pouco a porta, estava tremendo um pouco. Não costumo invadir a privacidade de Hinata-sama. Mikasa segurou minha mão, me ajudando a afastar mais a porta. Daí veio o susto...

-Vamos parar de pular na cama! Vai acabar quebrando. –Hinata-sama arrumava seu cabelo.

-Sério, onde comprou esse colchão? É muito bom! –Uzumaki-sama permaneceu pulando na cama.

-Falei, ele é maravilhoso! Comprei numa loja no centro, te passo o endereço mais tarde.

-Obrigado. –Uzumaki-sama havia escorregado, caindo de costas na cama.

-E ele amortece quedas....

-Não senti nenhuma dor.

Fechamos a porta no mesmo instante. Mikasa e eu permanecemos nos olhando, ainda com os rostos quentes. Eu indiquei com a mão para irmos até a cozinha e deixar a comida em cima da mesa.

Ela acenou com a cabeça e seguiu até lá. Estava sentindo um grande alívio no peito, que me deixou ofegante.

-Eles estavam apenas pulando na cama. –Encostei minha mão em meu rosto, sentindo o calor.

-Pois é ... –Mikasa estava séria olhando para um canto.

-ASUNA, CHEGOU EM CASA? –Hinata-sama gritava.

-SIM! DESCULPE PELA DEMORA! –Gritei de volta. –Vamos até a sala, Mikasa.

Mikasa tampava os potes de volta, a acompanhei até a sala. Lá novamente ficamos sem jeito.

Hinata-sama estava trocando beijo longo com o seu namorado. Mikasa não aguentava mais e nem eu. Fazia um bom tempo que não ficávamos sem jeito por tantas vezes. Hinata-sama se afastava dele, se virou e sorriu ao ver a Mikasa no meu lado.

-Mikasa porque está aqui?

-Eu vim ajudar a Asuna... –Limpava a garganta. –Hinata-sama. Agora preciso ir, tenho trabalho a fazer.

-Enviei email para a fábrica e o designer sobre a nova linha e para você também. Pode avaliar os custos?

-C-claro, Hinata-sama. –Mikasa estava se sentindo desconfortável. Era engraçado. –Preciso ir agora. Até mais Asuna, Hinata-sama. –Ela parou na frente do rapaz. –Uzumaki-sama. Tenham uma boa noite.

Era visível ver pela janela a Mikasa correndo até seu carro, deixando minha bicicleta encostada na parede. Entrou no carro e foi embora.

-Eu vou para minha casa e me arrumar para o jantar! –Ele informava.

-O jantar era hoje?

-Sim, Hinata-sama. Também foi separar seu vestido para festa que é mais tarde. –Informei.

-Eu tinha esquecido! E passei a tarde toda fazendo nada. Eu vou me arrumar, te espero.

-Até daqui a pouco.

-Até. –Ela acenava com a mão e despedindo.

-Até daqui a pouco, Uzumaki-sama. –Acenei para ele.

Ficamos paradas na porta até ele entrar no seu carro e dar a partida. Hinata-sama me encarou como estivesse passando mal.

-Não se preocupe. A comida está pronta, é só aquecer. Pode ir tomar seu banho que vou preparar sua roupa.

-Te amo, Asuna. –Ela me abraçou forte.

-Que nada, Hinata-sama...

Continua.....

 


Notas Finais


SONA NÃO TEVE TANTAS CENAS DE NARUHINA!!!

EU sei! Esse foi um capitulo para mostrar um pouco do passado de Asuna e MIkasa e como elas se preocupam muito com a Hinata. No epi da festa, obvio que vou deixar elas um pouco de lado e focar no nosso casal, sem comedia e sem ninguém para interromper. Podem ficar tranquilos, estou normalizando minha vida e tentar postar com mais frequência.

Carro de MIkasa:http://carros-sorocaba.temusados.com.br/img/Veiculos/c9/2e/jeep-renegade-preto-2016-201608184253.jpg

Musica tocada no carro e fora: https://www.youtube.com/watch?v=P-LdR0WL5Zo

Musica alone :https://www.youtube.com/watch?v=YnwsMEabmSo


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