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História Selfie - Capitulo 2: Compota de pêssego


Escrita por: SonaSweet

Notas do Autor


Oie povo, desculpe a demora, pq tipo tenho outras fics para manter, então é isso. espero que gostem e boa leitura

Capítulo 3 - Capitulo 2: Compota de pêssego


Hinata P.O.V

Eu estava confusa, passei uma boa parte da noite pensando se deveria aceitar a proposta, não era algo ruim, ajudaria muito no crescimento da empresa e o legado, mas se não for um grande sucesso vai ser apenas um desperdício de tempo e dinheiro, e ainda por cima só de pensar que “ele” está participando. Será que ele se casou? Ou está solteiro? Argh não pense nisso agora!

Meu despertador estava apitando, apenas ignorei, era fácil o som estava bem baixo. Mas meu celular não e Mikasa estava ligando a cada dois minutos. Ela sabia que eu não ia atender, mas insistia.

-Já acordei... –peguei o celular e desliguei.

Por que é tão difícil levantar da cama no período da manhã? Asuna estava fazendo um barulhão por causa do Akamaru, acho que ele aprontou novamente, não estou muito interessada nisso.

Precisei fazer força para sair da cama, caminhei até o banheiro ficando alguns minutos encarando o espelho por alguns minutos. Peguei a escova de dente colocando a pasta, sai do banheiro para ver o que estava acontecendo. Asuna estava fazendo o café e o Akamaru pedindo comida.

-Bom dia... – era difícil falar com aquela espuma na boca.

-Bom dia senhorita! O café está quase pronto. E o Akamaru já comeu. - ela estava servindo a mesa.

-Isso é bom. Já volto.

Voltei ao banheiro e fiz minhas necessidades. Asuna tinha deixado minha roupa pronta no cabide, era um vestido de cintura alta vermelho sem nenhum decote e poucos detalhes, minha bota de cano curto com salto na cor preta, a meia calça preta porém a cor ficava mais clara acima das cochas e minha jaqueta de couro com detalhes dourados, estava tudo perfeito. Enquanto estava na frente da penteadeira me maquiando, Asuna entrou no meu quarto para arrumar a cama.

-Senhorita vai fechar o negócio? – ela está dobrando os lençóis.

-Não sei ainda, proposta é ótimo mas meu medo é o fracasso. – até ela estava curiosa com a minha decisão.

-Mas esse é um risco que quase toda empresa sofre, Senhorita.  Olha a coca cola e a Pepsi, até mesmo a Nokia e a Samsung, todas se arriscam.

-Sim você tem razão...

Ela tinha razão, porém esse não era o problema. Fui até a cozinha para tomar apenas um gole de iogurte, já estava atrasada nem tive tempo para mostrar meu look a minha fãs. Em frente de minha casa, Paul estava me esperando com o carro ligado, a Senhora Yuri estava podando suas flores, mandei um “oizinhu” só que ela me retribuiu com uma cara muito feia, aquela velha é estranha. Antes de partir, Asuna veio correndo para entregar minha bolsa. Essa garota me completa, sempre me salvando junto com a Mikasa.

Não tivemos problema durante o percurso da empresa, o transito estava calmo pude ler algumas notícias pelo twitter, nenhuma treta isso sim era muito estranho. Chegando na empresa, Mikasa estava me esperando na porta com várias pastas nas mãos, aquilo me assustava.

-Bom dia, Senhorita. –ela abriu a porta do carro para mim.

-Obrigada e bom dia para você. O que temos hoje?

-O mesmo de sempre, porém a NHK quer sua resposta.

-Que resposta? – meu cabelo estava estranho quando o toquei.

-Da proposta de patrocínio que recebeu alguns dias atrás.

-O que? Ele trabalha na NHK? – estava ficando chocada com essas informações surgindo do nada.

-Sim, estava no contrato. Que a senhora deve ter lido a primeira linha e a última.

-Mais ou menos isso. Agora Mikasa, seja sincera. Meu cabelo está estranho?

-Seu cabelo está bonito, senhorita. Só não está cacheado.

-Era isso que estranhei! Vou até meu escritório para resolver isso e vamos lá na wanner resolver isso.

-Claro, senhorita. Esperarei aqui no carro.

Eu estava surpresa, não podia acreditar que ele trabalhava numa das melhores empresas de cinema e essas coisas sabem? A vida dele melhorou bastante se comparar com a minha. Consegui chegar a tempo no meu escritório, numa das gavetas de minha mesa estava o modelador de cachos, estava me sentindo aliviada com meu cabelo.

Peguei o elevador usando o fixador de cabelo, o vento estava forte hoje e ficar despenteada não ia ficar muito bom. Mikasa estava no carro olhando a papelada, eu fiquei observando ela pela janela da porta, não estava afim de entrar naquele carro, mas precisava. Respirei fundo e caminhei até o carro, Mikasa abriu a porta e pediu para o Paul dirigir até o nosso destino.

-Mikasa, acha que é uma boa apostar nossas moedas nessa série?

-Claro, senhorita. Não leu o enredo da série? É bem atraente, vai chamar atenção de vários jovens.

-Tomara...

-Estou levando um vidro de compota para senhorita caso fique nervosa.

-Obrigada... –abracei ela. – Não sei como vocês conseguem prever meus movimentos.

-Eu sei que a senhorita vai ficar nervosa, normal de você. –ela ficou um pouco envergonhada.

-Obrigada por cuidar de mim.

Mikasa é uma fofa, desde o dia que contratei ela, sabia que era especial. Ela sempre foi pontual, nunca faltou, ofereço folga pra ela porém ela recusa sempre. Me pergunto como a família dela lida com isso. Ela apenas foca no emprego, precisa passar um tempo com a família.

Quando chegamos na sede da NHK, Mikasa me apresentou para os guardas assim dando permissão para entrarmos no local. Fomos muito bem recebidas, o público que trabalhava lá parecia feliz e carismáticos, Mikasa pediu para eu ficar sentada na recepção enquanto conversava sobre a minha presencia e da proposta.

Fiquei observando o local, era tudo arrumadinho combinando cada detalhe, isso era bom. Fiquei observando aquela máquina de café, estava doida para tomar um cappuccino mas precisava seguir as dicas da nutricionista, tomar muita cafeína estava me fazendo muito mal.

-Se deseja um café, apenas pegue. Não fique tímida. –Eu reconheci aquela voz.

-Eu estou bem... -Fiz o maior esforço para não gaguejar.

-Tem certeza? Está quase devorando a máquina. – Ele se aproximou da máquina passando um café.

-Tenho sim. Minha nutricionista pediu para não tomar muito.

-Entendo...

Eu estava sendo rude com ele, Naruto não merecia aquilo. Mas eu não sabia como reagir depois de todos esses anos, não sabia de nada da vida dele, se possuía filhos ou esposa, tinha vergonha de pergunta. Quero minha compota! Cadê a Mikasa?

-Obrigado por aceitar minha proposta. É um grande avanço das nossas empresas. –Aquele sorriso, não mudou em nada.

-Eu que agradeço ter escolhido minha empresa. Ela está num ótimo momento.

-Eu reparei!

-Senhorita, podemos ir para reunião. –Obrigada por ter aparecido, Mikasa.

-Vamos pra lá então.

Mikasa me acompanhou até a sala de reunião, Naruto entrou logo atrás sentando no outro lado da mesa, logo chegou os advogados apresentando a proposta, eu era a última para aceitar, Mikasa me explicou bem a situação, todos estavam ansiosos pela minha resposta. Senti meu estomago doer, um calafrio estranho percorria no meu corpo.

-A proposta é encantadora, reli várias vezes o contrato e sim concordo com cada linha. E aceitamos a proposta de vocês.

Todos começaram a aplaudir, senti um alivio saindo de cima de mim, Mikasa estava feliz com o resultado. Peço para ela me acompanhar até o carro, antes disso me deram a papelada para assinar, assinei e sai quase correndo dali. Chegando na entrada do prédio, ela me passou a compota que estava escondida na bolsa dela.

-Quase desmaiou lá. Está tudo bem? –Ela colocava a mão dela sob minha testa.

-Sim, quase morri lá. Mas agora estuo ótima. –comia os pêssegos. -Não tem creme de leite?

-Esqueci disso, podemos comprar no meio do caminho.

-Boa ideia. Vamos passar na confeitaria de uma amiga minha.

-Vamos então.

Voltamos pro carro pedindo pro Paul nos levar na confeitaria de sempre. Mikasa não era boba, sabia que estava escondendo algo, mas ainda não era hora de contar para ela. Durante o percurso, fiquei tomando o caldo da compota comentando da hospedagem da empresa, Mikasa estava mais concentrada no tablete do que na minha conversa, se era queria sossego, entendo.

Chegamos no local, pedi para ela ficar no carro pois não ia demorar tanto. Entrando na confeitaria, tive que reparar a tal cena de Ino lambendo umas beijinhos, fiquei parada na porta encarando ela até perceber.

-AI! Hinata por que não falou nada? -Ela quase derrubou o doce no chão.

-Faz isso com todos? –me aproximei do balcão.

-Não. Só de clientes que não vou com a cara.

-Espero que não esteja nessa lista.

-Claro que não! Você é uma fofa, desde da época do primário. Então vai querer o que? –ela guardou o doce lambido numa embalagem.

-Tem algo sem cuspe? –fiquei olhando a vitrine.

-Tudo está sem cuspe, pode acreditar em mim.

-Quero fatias do bolo de prestigio e creme de leite.

-Creme de leite? Vai colocar no bolo?

-Claro que não! É pra minha compota.

-Entendo. Espere um pouco.

Ela tinha ido buscar minha encomenda, enquanto isso fiquei observando a vista pela janela. Sentei numa das mesas, peguei meu celular para ver as mensagens enquanto isso. Ouvi vozes de alguém discutindo do lado de fora, levantei da cadeira ficando na ponta dos pés para ver o que estava acontecendo. Vi que era apenas duas pessoas discutindo, tentei tirar foto delas e mandar na minha página. #Tretas.

Ino tinha voltado com meu bolo empacotado que o creme de leite junto numa sacola, ela ouve as vozes e fica me encarando estranhando aquele momento.

-Não sei de nada, estou aqui ouvindo os berros.

-Vou correr essas pessoas, daqui a pouco o povo pensa que moram aqui.

-Concordo. Mas antes, tem pirulito?

-Pode pegar. Vou pôr na sua conta. –Ela mostrou a língua pra mim.

-Ok.

Corri em direção daquele maravilhosos pirulitos, era um desperdício colocar apenas um na boca, dois era maravilhoso a sensação. Porém, enquanto amava aquela sensação, Ino começou a gritar também, parecia que ela conhecia bem as pessoas, fiquei esperando ela voltar, mas estava difícil, acho que vou lá para conferir...


Notas Finais




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