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História Selfie - Capitulo 4: Apenas waffer e celular.


Escrita por: SonaSweet

Notas do Autor


Oie povo! Desculpe a demora, estava com preguiça e vendo demais bayonetta, recomendo :3

Capítulo 5 - Capitulo 4: Apenas waffer e celular.


Hinata P.O.V

Eu estava ficando um pouco sufocada, gostaria de falar algo mas ele estava tão focado em me explicar sobre o carro, não entendia muito bem, estava adorando ver ele dando tanta atenção só pra me explicar. Não entendia quase nada, apenas balançava a cabeça concordando com tudo que ele falava.

-Acho que posso te falar apenas isso. –ele sorria para mim.

-Foi um ótimo conselho, obrigada. Acho que vou ficar com esse carro.

-Legal, acho que também vou comprar o mesmo.

-Espero que eu não entre nele por acaso.

-Haha, também sou um pouco distraído.

O silencio voltou com força total, algumas vezes trocamos olhares e sorrisos, dava percebe que ele também gostaria de falar algo mas não sabia como. Pensei várias maneiras de puxar mais assunto, somente ouvir já era o suficiente para mim. Senti a presencia de alguém se aproximando, olhei pela o espelho de fora era o Neji.

-Neji está vindo até aqui. –fiz uma careta muito estranha.

-Sério? Gostaria de conversar com ele.

-Ele ficou um pouco rabugento.

-Haha.

-Finalmente te encontrei pestinha. –Neji apoiou sem braços na janela.

-Eu? Pestinha? Bem capaz. –mostrei a língua pra ele.

-Eu fiquei te procurando por um bom tempo. –ele estava se segurando para não me xingar.

-Não se preocupe, estou acompanhada. –apontei o dedo para o Naruto.

-Oh, não acredito. –Neji estava sem palavras.

-Há quanto tempo não é mesmo? –aquele sorriso de sempre que me matava.

-Realmente, eu soube que trabalha na aquela empresa de novelas e série. Acho que é a NHK, se não me engano.

-Sim, trabalho na administração.

-Hein, Neji. Convide o Naruto para sua festa de aniversário de casamento. –sorria para ele de uma forma sarcástica.

-Eu não ando com os convites, mas não seria uma má ideia.

-Vou anotar o endereço para ele. –peguei uma de minhas agendas anotando o endereço e entreguei para ele.

-Obrigado. –ele guarda o papel em seu bolso. –Eu preciso ir, está quase na hora na minha reunião. Foi bom revê-los.

-Digo o mesmo. –sorri para ele de forma inocente, enquanto o Neji estava com um olhar de desprezo para mim.

Naruto se despediu e nos dois, estava encarando o carro por alguns segundos, pedi ao meu querido primo avisar o gerente pois ia comprar aquele carro. Ele suspirou revirando os olhos mas aceitou meu pedido. Olhando ao redor, percebo que tinha um celular no banco ao lado, era de Naruto. Pensei duas vezes tentar mexer nele, mas me controlei.

Durante a compra, fiquei seriamente olhando para aquele celular. Era a chave de descobrir tudo que ele fazia, seus hoobs, seus costumes, seus gostos, tudo. Estava obcecada. Queria respostas!

Me despedi de Neji, agora com as chaves de meu carro nas minhas mãos, ninguém me segura. O transito estava tranquilo, podia ficar mexendo nos acessórios enquanto isso. Mikasa estava me esperando na frente da empresa, cheguei sorrindo para ela mostrando as chaves. Ela ria de minha atitude, porém mudou sua expressão tão rápido para comentar sobre o trabalho de hoje.

-Antes que comece a falar, por favor tente pegar o endereço da casa do dono desse celular? –mostrei o celular para ela.

-Como vou descobri o endereço se não sei o nome dele?

-O dono é aquele rapaz que veio me trazer a proposta de patrocínio. E eu sei que você tem vários truques no computador. Dê o seu melhor.

-Senhorita sempre arranjando confusão. Não pegou o celular de proposito né?

-Claro que não! Não preciso disso. Mas faça esse favorzinho para mim? –eu estava implorando demais para ela.

-Claro senhorita. Farei. –ela suspirava rindo de mim.

-Obrigada. Agora me diga tudo que precisamos fazer hoje! –estava andando enquanto dava pequenos pulos.

-Sim, senhorita.

Em meu escritório, Mikava estava me mostrando algumas reclamações dos produtos, algumas clientes estavam reclamando de alergia, isso era algo sério. Pois eu afirmava que cada produto era feito com ingredientes naturais, precisava pesquisar mais sobre cada alergia para deixar os produtos acessíveis para cada mulher.

Enquanto Mikasa estava fazendo suas magias na frente do computador, eu estava desenhando alguns modelos enquanto ouvia música. Algumas vezes fazia barulho para ver se ela se distraia, mas a concentração era tanta, era assustador.

-A senhorita precisa de algo? –ela ainda estava olhando para tela.

-Não, está tudo bem ai?

-Consegui o endereço dele. –ela me mostra o papel onde anotou o endereço.

-Nossa, como você fez isso? Que incrível! –corri até ela pegando o papel. –Invadiu o sistemas deles?

-Não, apenas liguem para secretária dele e perguntei.

-Estragou toda a imaginação que criei agora.

-Haha, estava apenas fazendo alguns relatórios. Vai fazer o que agora?

-Esperar nosso horário de trabalho terminar e ir lá entregar o celular.

-Boa sorte para senhorita.

-Obrigada, Mikasa.

O dia passou um pouco devagar, Mikasa me entregou todos os relatórios das clientes que tiveram alergia, li cada um com cuidado. Precisava mudar a receita dos ingredientes e pedi uma delas para experimentar. Na portaria, reparei que o Paul não estava mais ali, senti saudades da presencia dele, mas ele precisava ficar mais tempo com a família. Dentro de meu carro, encarava aquele celular toda vez que parava numa sinaleira, eu queria mexer mas sabia que era errado.

A tentação era tanto que fui obrigada colocar o celular dentro de missa bolsa e pôr no banco de trás. Precisava me concentrar no transito, um deslize na minha carteira seria horrível.

Chegando em casa, Asuna estava se escondendo, e o akamura estava atrás de um dos meus sofás. Ela pediu fazendo sinal com a mão para me abaixar, não entendi muito mas obedeci o pedido. Ficamos alguns minutos abaixados, até ela sentir que estava segura.

-Por que estamos abaixadas, Asuna?

-Senhora Yuri estava rodeando sua casa, senhorita. –ela se levanta do chão.

-Por que? –levantei do chão junto com ela.

-Não sei, talvez vigiando para que não faça nenhuma besteira.

-Que mulher doida! –cruzes os braços.

-Sim. Chegou cedo demais hoje senhorita. Algum programa especial para estar noite?

-Sim, preciso entregar uma coisa para alguém. Acho que não vou chegar a tempo para a janta.

-Tudo bem, senhorita. Mas não abuse do horário, a noite a rua é perigosa.

-Terei sim, vou bem simples pra lá. Nenhuma roupa chique.

Corri até meu quarto para trocar de roupa, abri todas as portas de guarda-roupa como de costume, encarei cada peça. O ideal era usar uma camisa de um ombro só, um short de cintura alta de couro tudo na cor preta, e para os pés um all-star de cano alto. Não era um look para um encontro, precisava mostrar que não queria nada. Voltei para sala, Asuna estava alimentando o Akamaru.

-Vou indo lá!

-Que roupa mais... simples. –ela estranhou pois sempre andava chique para cada canto que ia.

-Preciso ir desse jeito, não posso demostrar nenhum sentimento! –peguei minha bolsa e conferir se o celular dele estava dentro dela ainda.

-Oh, entendo. Boa sorte, senhorita.

-Obrigada.

Abri a porta com cuidado, precisava não dá de cara com a senhora Yuri, mas parecia que ela tinha voltando para dentro de sua casa. Corri até meu carro, tentei não atropelar nada do pátio dela dessa vez. Ligando o gps, coloquei o endereço que queria chega, coloquei algumas músicas para me distrair até chegar no destino. Alguns minutos se passaram e eu finalmente cheguei no local. A casa dele era grande, nenhuma grande e um vasto jardim rodeado por arvores frutíferas. Estacionei o carro na frente da casa, caminhei pela caminho de pedra que cortava o tal jardim, era tudo tão bonito. O perfume das flores das arvores era tão delicioso, gostaria de vir na época que os frutos aparecessem.

Diante da porta, encarei a campainha por alguns segundos. Senti um arrependimento, queria recuar. Minha coragem tinha sumido completamente. Andei alguns passos para trás, mas eu precisava entregar o celular. Mas e se ele estiver acompanhado? Não importa vai ser uma conversa rápido! E se ele estiver ocupado demais e fique bravo comigo? Claro que não, ele vai ser grato comigo por entregar o celular dele.

-Precisa de algo? –levei um susto enorme quando ouvi a voz dele.

-N-não. –virei para trás aos poucos.

-Hinata! Como soube que como aqui? –ele estava surpreso com a minha visita.

-É que vim entregar seu celular. Você deixou cair de seu bolso. –me aproximei dele pegando o celular da bolsa para entregar.

-Nossa, obrigado. Para ser sincero nem lembrava se ele estava comigo ou não.

-Também faço muito isso. Bem vou indo então... –fui interrompida com um som horroroso vindo de minha barriga.

-Quer entrar? Eu ia assistir o final de uma série e comer algo.

-Ah, e-eu não quero atrapalhar. –estava envergonhada demais.

-Venha!

Ele segurou meu braço me puxando para dentro. Estava encantada com a decoração, tudo tão bonito. Estava com medo de esbarrar em algo e derrubar alguma coisa. Ele me levou até sua cozinha, pediu para sentar na mesa. Eu estava parecendo um bicho do mato, tentava não fazer barulho até mesmo na respiração. Ele colocou em minha frente um prato cheio de waffer, minha vontade de comer tudo numa só bocada era tanta, mas preciso ser eduacada.

-O-obrigada.

-Não precisa agradecer, quer calda de morango ou mel mesmo?

-Morango está bom pra mim! –enquanto eu forçava um sorriso gentil, na verdade eu estava querendo de chocolate, pois amo misturar as duas.

-Aqui está! –ele me entregava o pote contendo a calda.

-O-obrigada. –derramei um pouco, precisava ser educada.

-Não precisa agradecer, você deve estar faminta.

-Sim, eu não tomei café no meu trabalho. Estava ocupada com alguns problemas.

-Problemas? Que tipo de problemas?

-Algumas de minhas clientes estavam reclamando de alergia, achei estranho pois uso somente produtos naturais. Então passei uma boa parte pesquisando o que tinha causado e se poderia ser substituído.

-Isso é algo bem sério. –ele fazia uma expressão de preocupado.

-Sim, quero que meus cosméticos seja usado por todas. Vejo que vários tem uma boa clientela, mas sempre tem alguém que sai prejudicado ao usar. Quero que minha marca seja diferente!

-haha, você está diferente! –ele sorria para mim.

-Acho que quando pegamos algo de grande responsabilidade mudamos um pouco. –fiquei um pouco envergonhada.

-Sim, entendo. Hein a série já vai começar. Vai pra sala, eu vou logo depois!

-Ah, o-ok! –levantei da mesa.

-Leva o waffer juntos!

-Não,eu vou acabar derrubando!

-Leva!

-Ok!

Peguei o prato, fiquei alguns segundos encarando a calda, acabei levando junto. Na sala, sentei no sofá diante da televisão, com o prato apoiado sob minhas pernas, estava comendo os waffers até ele chegar. Olhando ao redor, tinha alguns troféus, porta retratos dos pais dele e até mesmo ele.

-Já começou? –ele estava com vários pacotes de salgados, alguns refrigerantes.

-Não, deixa te ajudar. –coloquei o prato em cima da mesinha que estava na minha frente, caminhei até ele pegando metade das coisas.

-Obrigado.

Colocamos as coisas em nossa volta, quando a série começou, ele me explicou cada detalhe. Não tinha visto essa, pois chegava em casa e ia correndo para comer. Era engraçado o jeito que sincronizávamos nossas emoção, nos momentos se suspenses, humor, drama até mesmo romance. Quando acabou o capitulo, ele me convidou para jogar um pouco de call of duty, conhecia o título pois já tinha jogado muito com o Kiba até mesmo com a minha irmã.

-Você não é muito bom nesses tipos de jogos não é? –fiquei encarando ele.

-Faço muita besteira.

-Eu reparei. –peguei meu celular, já era quase meia noite, precisava voltar para casa. –Preciso ir agora. Não se esqueça da festa do Neji.

-Mas já? –ele fica um pouco decepcionado.

-A gente se ver na festa, pode ter certeza que estarei lá. –sorri para ele.

-Tome cuidado e boa noite.

-Boa noite pra ti também.

Abri a porta voltando para meu carro. Entrando no carro, olhei pela janela para ver se ele estava na porta, porém não. Liguei o carro, colocando o endereço de minha casa no gps. Durante o percurso, fiquei relembrando do momento que tive na casa dele, foi engraçado o jeito que me recebeu, me convidando para comer, assistir o final da série que eu nem sabia do início.

Chegando em casa, Asuna tinha deixado somente a luz da sala ligada para mim, tentei não fazer tanto barulho para não acorda-la, Akamaru me recebeu muito bem, ele latiu algumas vezes mas logo ficou em silencio. Corri para meu quarto, tirando o all star, deitei na cama. Meu rosto estava tão vermelho, minha respiração tão ofegante, como que as sensação que tive na infância estava retornando.

Quando amanheceu, Asuna estava mexendo em minhas roupas. Ela estava nervosa, levantei na cama me aproximando dela, ela estava bastante confusa. Puxei uma das cadeiras, sentei nela enquanto observava a garota.

-Encontrou o que queria?

-Senhorita, nem tinha percebido que acordou. Eu estou organizando sua roupa para festa de aniversário.

-Isso nem me preocupo muito, vou pegar um vestido ai e vesti-lo. –bochechava um pouco.

-Senhorita, no convite está escrito que é uma festa de fantasias!

-O que? –fiquei espantada.

-Precisamos encontrar uma roupa para senhorita agora.

-Por que não li o convite direito? Vamos Asuna, temos que revirar o guarda roupa!

-Sim senhorita.


Notas Finais




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