História Selfie - Capitulo 7: Quatro Patadas.

Hinata P.O.V

Foi divertido reencontrar Sakura, até mesmo o Sasuke mesmo ele não conversando muito. A filha deles era tão encantadora, e muito inteligente. Nem percebemos como as horas passaram tão rápido, final da tarde nos despedimos no estacionamento, entrei em meu carro colocando as coordenadas no gps.

Levou um bom tempo para chegar em casa, o havia uma fila de congestionamento. Finalmente consegui chegar, as luzes da casa da senhora Yuri estavam apagadas ainda, tentei fazer pouco barulho ao fechar a porta do carro. Caminhando pela calçada, ouvir sons vindo da casa dela, imediatamente fiquei abaixada apressando o passo até chegar na porta de minha casa.

-Consegui! –Abri a porta de casa. –Coisa boa não ver a ela! –entrei pulando pela sala.

-Senhorita chegou bem em casa? –Asuna vem em minha direção para me receber.

-Sim, fiz o maior esforço para não dá de cara com a senhora Yuri. Rá! –coloquei minhas mãos na cintura.

-Há há, fico feliz. Temos visita, senhorita.

-Oh, quem veio me visitar? –fiquei curiosa, fazia tempo que não recebo alguém.

Tirei meu sapatos já estava me incomodando um pouco, Asuna me acompanhou até a cozinha, passei a mão em meu rosto, estava cansada demais. Percebi que era a Mikasa, tomando um pouco do café que Asuna tinha preparado.

-Ah, olá senhorita! –ela sorria para mim, ficando de pé para me cumprimentar.

-Não precisa agir desta maneira. Somos amigas não é mesmo? Estava pensando, por que não me chamam pelo meu nome? Gosto muito das duas.

-N-não sei se é boa ideia... –elas ficaram se olhando por alguns segundo.

-Ah, por favor. Não deve ser tão difícil. –Precisava incentivar.

-Hi.. –Asuna estava um pouco envergonhada, mas eu acreditava que ia conseguir. –Hi..nata-sama?

-Ai. –levei as duas mãos até a cabeça, estava um pouco decepcionada. –Asuna, não assim.

-Não conseguimos, Hinata-sama. –até mesmo a Mikasa entrou na onda.

-Ah. –suspirei. –Tudo bem, pode ser assim. –Cruzei os braços, sabia que agora não ia conseguir, mas não custava tentar.

-Eu vim trazer uma notícia, Hinata-sama.

-Uma noticia? É sobre os novos produtos? –peguei a jarra de agua e o copo para me servir que estava sob a mesa.

-Sim, a senhorita foi convidada para uma entrevista. –ela pegou seu tablet que estava dentro da bolsa.

-Entrevista? –fiquei espantada, não era muito a favor de entrevistas.

-Sim, hoje mais cedo ligaram do estúdio de televisão perguntando se a senhorita gostaria de participar do programa Fama e FORTUNA. –ela mostrou a anotação que tinha feito no tablet.

-Ah, é a Tsunade que apresenta agora, não é mesmo? Não gostava muito quando era a Mei Terumi como apresentadora.

-Eu gostava dela, achava ela carismática. –Asuna servia pudim para mim e pra Mikasa.

-Eu não...  –fiquei fazendo algumas caretas, Asuna sempre ria de minhas expressões.

-Vai marcar presencia, Hinata-sama? –Mikasa, sempre direta.

-Sim, pode ligar para lá e confirmar. Vou amar ser entrevistada pela Tsunade.

-Isso é ótimo. Bom vou indo, está ficando tarde demais. –ela guardava suas coisas na bolsa.

-Não quer ficar mais um pouco?

-Não, preciso ir.

Era difícil convencer Mikasa, desta vez deixei ela ir embora cedo. Acompanhei ela até a porta, Asuna se despediu junto comigo dela. Ficamos olhando pela porta até ela dobrar a esquina da rua, Asuna estava comentando como achava Mikasa gentil e dedicada demais, não tinha como dizer ao contrário, ela era uma boa pessoa, minha melhor escolha como secretária.

Asuna P.O.V

Hinata-sama é uma boa pessoa. Acompanho ela já faz um bom tempo, sempre foi muito dedicada com seu trabalho, principalmente com os produtos. Ela fazia questão de experimentar um por um, até mesmo pedia minha ajuda. Eu vi ela erguendo a empresa, naquela época uma crise se estabeleceu na empresa, ela estava desesperada procurando, pesquisando tudo que pudesse ajudar. Eu não possuía tanto conhecimento, ela precisava de alguém que pudesse ajudar mais do que eu.

Foram dias procurando alguém que entendia sobre administração e contabilidade, eu ajudei ler todos os currículos, então encontramos da Mikasa. Imediatamente, Hinata-sama ligou e marcou entrevista com ela, pedindo para comparecer aqui na casa dela.

Ela estava tímida enquanto Hinata-sama lia o currículo na frente dela, eu estava com aperto no peito, era a última carta da mão.

Foi preciso um mês para ter resultados bons, tudo estava indo bem e os produtos estavam vendendo cada vez mais. Hinata-sama fez uma grande mudança na empresa. É inspirador.

Ela me aceitou como amiga, me ajudou a cuidar de minha mãe. Hoje ela briga comigo para voltar aos estudos. Me inspiro muito nela.

-Asuna... –ouvi alguém me chamando. –Asuna! Está dormindo em pé?

-M-me perdoe, Hinata-sama! –acordei de meus pensamentos.

-Pensei que ia precisar colocar gelo sob sua cabeça. Parecia que estava em transe total! –ela estava me ajudando a cortar os legumes.

-Me desculpe. Estava relembrando de algumas coisas. –estava um pouco corada, não sou acostumada em fazer isso.

-Entendo. Faço muito isso. –ela limpava a faca com a mão retirando os restos de alimentados presos na lamina.

-Então, a senhorita comentou que Akamaru vai embora logo. Sentirei saudades dele.

-Sim, eu também. Mesmo bagunçando o jardim da senhora Yuri. –colocamos juntas os legumes na panela. -Amanhã cedo ele virá.

-Sim, vou acordar cedo como sempre.

-Obrigada, Asuna.

[...]

Hinata P.O.V

Estava deitada em minha cama, procurando no celular notícias sobre a série que estava patrocinando. Faltava poucos dias para lançar o primeiro capitulo, olhei se tinha mais informações sobre a equipe responsável. Infelizmente não encontrei tantas informações sobre o Naruto, tentei procurar o perfil dele tanto no facebook e no twitter.

-Nenhum Resultado? Como assim ele não tem perfil? Como vou stalkear? –batia os pés na cama o mais rápido possível. –Como isso é triste. Vou ver se acho em outra rede social.

Minutos depois...

-Nenhum resultado. –fiquei encarando a tela do celular por alguns segundos. –Melhor eu dormir.

A noite estava sendo difícil para mim, não podia me conformar que ele não possuía perfil em nenhuma rede social. Olhando pela minha janela, fiquei encarando as estrelas até pegar no sono. Tive um pesadelo muito estranho, onde me encontrava num corredor e tinha um manequim atrás de mim. E toda vez que me distraída ou pensava em corre, ele tentava me devorar, ou me assustava.

Felizmente meu celular despertava, estava livre daquele sonho. Precisei fazer um pouco de esforço para sair da cama, caminhei até o banheiro. Akamaru estava deitado brincando com sua bolinha na frente da porta. Quase cai quando tentei desviar dele para entrar no banheiro, ele observava cada passo meu pela fresta da porta.

Saindo do local, me acompanhou até a cozinha onde estava Asuna, o café estava pronto. A televisão da sala estava ligada, passando algumas notícias sobre que tinha acontecido de madrugada.

-Hinata-sama, é melhor trocar de roupa. Logo seu amigo vai chegar, ele não pode vê-la assim. –Asuna servia o suco para mim.

-Verdade. Mas estou com uma preguiça. –encostei minha cabeça sob a mesa.

-Come algo, vai se sentir melhor.

Era a comida dela, não precisava fazer esforço para comer. Estava satisfeita, mas ainda queria comer mais um pouco do bolo dela. Voltei até meu quarto para escolher a roupa, fiquei parada por alguns segundos em frente as portas. Precisava me animar, peguei meu celular procurando uma música boa para ouvir, não levou muito tempo até encontrar a música certa para animar meu dia. A música perfeita, Brain Power.

Não levou muito tempo para encontrar a roupa, hoje eu ia um pouco mais social para o trabalho. Primeiro uma camisa social de mangas compridas na cor brancas e com botões na cor preta, para ficar mais bonito, uma saia rodada de cintura alta com um cinto parecendo um laço e como sempre na cor preta. E pros pés, um sapato scarpin na cor preta também, sinto que vou furar um olho de alguém toda vez que uso um desses.

Estava pronta. Para completar, um dos meus favoritos da nova linha, um batom vermelho matte. Ouço o som da campainha tocando, passei a mão sob a roupa procurando algum defeito, não encontrando fui em direção a sala para receber o convidado.

-Finalmente chegou. –Kiba estava conversando com a Asuna e fazendo carinho no Akamaru.

-Tentei vir mais cedo, mas tive alguns problemas. Ele não fez muita bagunça, né?

-Claro que não. A minha casa ele nem bagunçou. –cruzei os braços.

-Isso é ótimo!

-Mas ele bagunçou o jardim de minha vizinha. E tenho que te dizer, nenhuma flor sobrou. E como tido, me deve dinheiro

-Oh. Ele cavou muito fundo? –ele não estava contendo com a notícia, tentando desviar de minha cobrança.

-Sabe as trincheiras da primeira guerra mundial? Ele tentou recriar. –estava ficando brava com a situação.

-Vou tentar te recompensar, Hinata. –ele se aproximava de mim, colocando suas mãos sob meu ombro. –Não vai se arrepender.

-Ah, eu sei que não vou. Por que toda vez que vier a cobrança do jardineiro vou te lembra. –arrumava a camisa dele.

-Como sempre uma fofa. –ele beliscava minhas bochechas.

-Com você, minha fofura vem em quatro patadas.

-Haaha. Calma, Hinata. –ele se afastava de mim, colocando a guia no Akamaru. –Quando chegar a cobrança, me ligue que irei pagar. Quer carona pro trabalho?

-Não, tenho meu próprio carro. –peguei meu óculos de sol, que estava em cima da estante da sala.

-Oh, que novidade. Então, eu vou indo pro consultório.

-Estou saindo agora, vou te acompanhar até a saída.

Me despedi de Asuna, ela sempre agia de uma forma estranha com o kiba por perto. Até entendo. Na rua, quando passamos na frente da casa da Senhora Yuri mostrei como estava a situação do jardim, ele fez uma cara tão engraçada, pena que não tirei foto.

A pet shop que ele trabalhava como veterinário era perto até. Cada um entrou em seu carro e seguimos nossos destinos. O trajeto inteiro fiquei cantarolando a música Brain power, tenho que admitir era muito contagiante.

Paul chegou junto comigo, permitindo que eu estacionasse primeiro. Ele sempre conversava comigo um pouco antes de entrar no prédio, na rua estava abafado demais, pedi para ele ficarmos na recepção por algum tempo.

Ele chamou o elevador para mim, até chegar ficamos conversando sobre as filhas dele, elas estavam felizes por ter um pouco mais de tempo com ele.

Quando cheguei no meu andar, reparei que Mikasa estava concentrada demais lendo algo. Abaixei um pouco os óculos tentando ler a capa do livro, quando consegui ler, senti um vermelhão subindo sob meu rosto.

-Não me diga que gosta de cinquenta tons de cinza, Mikasa? Bati forte com a mão na mesa para assusta-la.

-Ai! –ela quase caiu da cadeira. –H-hinata-sama, chegou cedo hoje. –o rosto dela estava muito vermelho.

-Estava morrendo de saudades de você. –sentei em cima da mesa dela. –Me diga, por que está tendo essa leitura? Gosta de coisas ousadas, Mikasa? –cruzei as pernas apoiando minhas mãos nos joelhos.

-A-apenas curiosidade. –ela tentava esconder o livro de mim.

-Hum entendo. Quem é ele?

-E-ele quem?

-Sim, Mikasa. A gente não ler por ler. Ou lermos por que uma amiga recomendou ou ler para futuras experiências. Me conte.

-E-estou lendo por ler, Hinata-sama. –ela olhava para os lados tentando se acalmar.

-Ok, por hora vou te deixar em paz. Mas sabe que vou te incomodar. –desci da mesa.

-Eu sei.

-Então, temos algo de novo hoje? –sentei no sofá que ficava em frente da mesa dela.

-Só um aviso como vai ser o programa.

-Como as perguntas?

-Sim, os internautas irão enviar perguntas ao programa. –ela estava mexendo em seu computador.

-Tento imaginar como serão as perguntas.