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História Sem desculpas, apenas mais uma chance! - Nem tudo que parece é!


Escrita por: Werliane

Notas do Autor


Olá Boa noite! o capitulo de hoje era para se um pouco mais extenso, porem resolvi reparti-lo. Espero que gostem! Bjoos

Capítulo 12 - Nem tudo que parece é!


 

Narrado por Mariana**

Cheguei e casa, com a alma lavada, nunca me imaginei pendurando calcinha de ninguém, muito menos em mural, porem quando o assunto é Henrique eu não deixo barato mesmo, abri a porta sendo recebida pelo meu filho Bernardo, vê-lo a cada fim de dia era um alivio.

B: Oi, boa noite mamãe eu senti sua falta!

M: Boa noite meu filho, eu também senti a sua como foi seu dia?

Bernardo narrou todas as suas travessuras na escolinha e na aula de inglês, realmente era uma criança terrível, eu escutei atentamente e o adverti quando me disse ter realizado uma brincadeira de mau gosto contra um coleguinha.

B: mas mamãe, eu só falei que não é certo ter dois pais.

M: quem disse que não é, desde que os dois pais dele o ame, não importa e eu não te quero ver rindo do seu colega mais.

B:até ele tem pai e eu não, eu fiz isso por que eu queria ter pai também.

M: meu filho, já conversamos sobre isso!

B: mãe deixa o tio Henri ser o meu pai, por favor, eu sinto falta dele e eu queria que ele fosse o meu pai, é triste não ter pai.

M: o tio Henrique não pode ser o seu pai.

B: pode sim, eu já falei para ele e eu sei que ele pode e quer!

M: Bernardo...

B: eu sei que a senhora é que não deixa- disse gritando

M: olha aqui- ela o pegou fazendo olhar para ela- agora você vai para o seu quarto e vai ficar de castigo, para de ser birrento, é feio gritar com as pessoas principalmente com sua mãe, agora vai para o quarto pensar na sua teimosia, você só vai sair do castigo quando eu deixar. Bernardo foi para ao quarto aos choros.

Mari deixou o filho e foi para o banho, enquanto a água caia sobre o seu corpo ela refletiu sobre a possibilidade de aproximar Bernardo e Henrique, não ia contar sobre a paternidade, não agora, mas ia deixá-los próximos para realmente saber se o filho importava algo para Henrique, por vez ela também ficaria próxima do homem que desejava. Assim que saiu do banho vestiu uma camisola fina e foi para a cozinha preparou ou lanche para o filho e ela e a mamadeira, foi até o quarto quando chegou, percebeu que ele havia chorado ainda mais, porém estava mais brando.

M: oi, podemos conversar agora?

B: sim! Abaixou a cabeça, mariana sentou-se na cama e puxou Bernardo para seu colo.

M: olha para a mamãe- ele olhou, seu olhar triste cortava ainda mais seu coração- Beny a mamãe quer que você entenda que não posso simplesmente falar que o Henrique vai ser seu pai, ele tem que querer ser seu pai, a mamãe e o tio Henrique não tem nenhum relacionamento, somos colegas.

B: mas colegas não se beijam, eu o vi te beijando.

M: só foi uma vez, isso não significa que estamos namorando.

B: ele pode vir na minha casa me visitar? Posso o chamar ele para ir no parquinho?

M: claro que pode, desde que ele queira, mas o tio João está de volta, você pode pedir a ele também, caso queira.

B: eu gosto do tio João, mas ele não é igual ao tio Henrique, eu amo o tio Henrique igual a senhora- Mary estava visivelmente emocionada- me desculpa, eu nunca mais irei gritar com a senhora, nem com ninguém.

M: tudo bem então, a mamãe vai confiar em você, agora o que acha de você comer o seu lanche, tomar seu leite e ir dormir?

B: eu acho uma ótima ideia! Mas posso te fazer um pedido?

M: sim!

B: deixa-meeu ligar para o tio Henrique?

M: deixo claro- Mariana discou o numero de Henrique.

Ligação on

H: Alo?

B: Oi, tio Henrique, tudo bem?

H: Oi, Bernardo, tudo ótimo, estou com saudade carinha! Como você está?

B: eu estou bem, queria que o senhor viesse me visitar qualquer dia, você pode vir?

H: claro que sim, vou combinar um dia para agente sair, o que você acha?

B: eu vou gostar muito! Agora eu tenho que desligar. Bjos tio

H: Beijos Beny, logo vou te ver, vou pedir para sua mãe permissão para te levar a um passeio. Até breve!

Ligação off.

Logo depois do término da ligação Bernardo estava feliz, e consequentemente eu também estava. Lancharam, Beny tomou sua mamadeira e adormeceu no meu colo, levei para o quarto, aproveitei o embalo do meu filho e fui para meu onde também adormeci. Na manhã seguinte, acordei tomei um bom banho cuidei de minha higiene pessoal, preparei o café da manhã e fui até o quarto do Beny, o acordei, ajudei o levando para o banheiro onde o mesmo fez a sua higiene pessoal e se banhou. Tomamos café da manhã juntos após nos aprontarmos, posteriormente seguirmos para a escola e o hospital.

** Narrado por Henrique

-Hospital

Cheguei ao hospital e logo de cara já vejo a Mariana e o amigo João no maior papo, não suporto mais essa situação, confesso que minha vontade é de ir até onde ambos estão e esmurrar a face desse otário, entretanto devo me controlar, tenho um nome a zelar, uma carreira construída com muito esforço. Hoje deveria cuidar muito bem dela, após o incidente de ontem a calcinha de Maísa fixada no mural me deixou em maus lençóis, Fabrício ainda não sabia de quem se tratava a peça intima e muito menos quem acompanhava a dona de tal veste, passei pelo “casal” apenas os cumprimentei com a cabeça, sem contato visual ou algo da linhagem, acionei o botão do elevador, quando o mesmo chegou apertei para o sétimo andar, hoje teria de ter uma conversa seria com o presidente Fabrício, antes que as portas se fechassem eu observei mais uma vez Mariana sorridente esbanjando charme para o novato, falei a mim mesmo“Henrique, Henrique essa mulher vai te enlouquecer, para de pensar nela”. As portas de fecharam e o ultimo andar era a minha próxima parada, assim que cheguei caminhei em direção a mesa da secretaria:

Sec: Bom dia Dr. Henrique, no que posso lhe ajudar?

H: Bom dia! Eu gostaria de uma reunião com o Dr. Fabrício, ele se encontra disponível?

Sec: acredito que sim, vou telefonar, sente-se fique a vontade!

Sentei-me na poltrona próxima enquanto a secretaria conversava via telefonema com  Fabrício.

Sec: DR. Henrique pode entrar, fiquei a vontade o DR. Fabrício pediu que avisasse para o senhor que lhe está aguardando.

H: Obrigado!

Caminhei em direção a sala de Fabrício, o mesmo estava sentado em sua cadeira preenchendo alguns papeis!

F: bom dia Henrique!

H: bom dia!

F: sente-se, no que posso lhe ajudar?

Sentei-me e iniciei a fala- bom gostaria de falar sobre o ocorrido de ontem- Fabrício me observava atentamente, contei tudo oque havia ocorrido, desde o ciúmes pela Mary as investidas sem sucesso, o meu ciúmes e o quase sexo com a enfermeira.

F: não vou lhe dizer que isso seja um comportamento digno de um médico, um profissional da sua qualificação, porque não é, eu estou absolutamente descontente com a sua posição e a ocorrência desses fatos que me foi relatado. Acredito sinceramente que essa briguinha mal resolvida entre você e a Dr. Mary já passou da hora de acabar, ou ambos colocam um ponto final, ou se reconciliam de vez. Sexo não é algo para ser praticado no local de trabalho, ainda mais quando esse é um hospital, voce sabe muito bem que as enfermeiras são as maiores fontes de contato com doenças virais, por acaso já lhe passou pela cabeça que você poderia transar com ela e ser contagiado com algo?

H: não, entretanto eu acredito que nós profissionais da área da saúde não somo leigos.

F: por incrível que pareça somos sim, os mais irresponsáveis, sabemos do problema e não nos cuidamos, por acaso você sabe a origem da mulher com quem iria transar ontem sem preservativo?

H: uma bela jovem enfermeira e aparentemente saudável.

F: disse bem, uma bela jovem enfermeira, porem não é saudável, a Maisa foi garota de programa antes de se tornar enfermeira, não que isso venha ao caso ou que ela não seja digna, apenas te aviso porque ela contraiu sífilis e quando veio trabalhar nesse hospital pelo menos uma dúzia de médico ficou infectado pelo vírus e posteriormente transmitiu para suas esposas, sim não precisa me olha com essa cara de espanto, ela é o que dizemos “é de todos e não é de ninguém”.

H: eu não fazia ideia, acreditei que iria me dar uma bronca por transar com ela sem preservativo, somente isso, e o risco de uma possível gravidez.

F: ahh, Henrique gravidez é o de menos, eu como ginecologista, sei muito bem e você também sabe, falando nisso estive analisando o prontuário médico da  Mariana, não que isso lhe venha ao caso.

H: desculpe-me, mas não me interessa também.

F: interessa sim! Segundo o acompanhamento a ultima internação foi as três anos atrás para o parto, você por acaso se lembra quando veio ao Brasil, da ultima vez? Como você disse vocês transaram, não é?

H: minha visita foi em Março, para a festa de comemoração a formatura e sim nos dormimos juntos aquela noite, por que a pergunta?

F: Henrique, já lhe passou que o Bernardo pode ser seu filho?

H: impossível, não pode ser, se o garoto fosse meu filho eu saberia, ela teria me contado e pelo o que sondei, foi inseminação artificial.

F: não estou questionando o método, apenas te alertando, pois acredito que seja muita coincidência!

H: eu possuo uma boa relação com o Bernardo e sinceramente acredito que é apenas uma casualidade, eu não nego gostaria muito de ser o pai daquele garoto, mas eu não sou!

Fomos interrompidos pelo som dos nossos alarmes de emergência.

F: bom, temos que ir! Espero que isso não se repita mais, cuidado com quem você se envolve, e, por favor, não me interprete mal, foi apenas uma curiosidade e se possível resolva sua situação com a Mariana.

H: quase impossível ter uma conversa com ela, agora ela está com guarda costas o João.

F: não acredito que está com ciúmes do João?

H: claro ele é charmoso, amigo inseparável, imagino que inclusive é parceiro de cama.

F: cuidado com teus julgamentos!

H: vamos parar com esse assunto de Mariana e João.


Notas Finais


Desde de já agradeço o carinho!


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