História Sem desculpas, apenas mais uma chance! - Reviravolta do jogo!

Fomos diretamente para a emergência, chegando lá encontramos Mariana já acompanhando a paciente.

F: o que aconteceu Dr.Mariana?

M: paciente com idade de 28 anos,  hipertensa, gestante ( 36 semanas), colidiu frontalmente com um carro na via expressa, está em coma e  segundo a tomografia apresenta um aneurisma e precisa ser operada a qualquer momento, porem acredito que teremos que realizar duas cirurgias.

F: muito bem, obrigado pelo relatório, já consigo pensar no que podemos fazer- Fabrício se virou para Henrique e Mariana

F: preciso dos dois, juntamente comigo, vamos realizar o parto enquanto isso a Mariana realiza a cirurgia.

Pela primeira vez em dias Mariana esboçou um sorriso por saber que iria realizar um procedimento juntamente com Henrique e isso ficou nítido, porém agora era ele que não fazia muita questão de estar ao lado dela, não negou que a presença o agrada, entretanto, está cansado desse joguinho de gato e rato.

Henrique já estava se trocando quando ouviu vozes, parou atentamente para escutar era de Mariana e João:

M: ai João, vou realizar uma cirurgia juntamente com o Fabrício e o Henrique, estou nervosa.

J: ui, nem me fala, sei que está nervosa pelo fato de ficar perto daquele gostosão, não sou fura olho, mas você está perdendo tempo, fica se achando que outra vem e leva ele.

M: ai para- bateu no banco de madeira- não fala isso nem brincando, se eu fiz o que fiz ontem foi justamente para me prevenir disso.

J: falando nisso que escândalo! Nossa, sua malvada pegou pesado com a garota.

M: também achei, mas quem mandou ela se atrever para o Henrique, já tinha visto os dois no maior agarramento antes, porem foi comigo que ele transou no dia.

J: O quee? Vocês já transaram depois que ele retornou ao Brasil?

M: sim eu não deveria ter dito isso.

J: deveria sim, nossa ele deve ser um luxo na cama, fala que não é?

Mariana sorriu sem graça: é sim, muito bom, bom até demais para o meu gosto. Porem se eu não tivesse feito nada ontem provavelmente eles tinham transado, já imaginou o Henrique com outra?

J: já e prevejo você louca, rsrsrsrs. Se ontem você fixou a calcinha da jovem imagina se ele transa com ela.

M: nem quero imaginar, bom estou atrasada para a cirurgia, depois nos falamos.

J: claro quero saber de tudo, e dá umas piscadelas pra ele hein!

M: para João vamos.

Henrique  saiu do local em que estava escondido, tudo que escutou só serviu para afirmar que tinha sido Mariana a causadora do escândalo de ontem, tudo porque ela não consegue admitir que gosta dele, mas isso não ficaria barato, a Mariana ia se ver com ele. Seguiu para a sala de cirurgia, encontrando Mariana e Fabrício.

F: só estávamos esperando por você.

H: estou aqui, podemos começar.

F: tudo bem, Mary, temos que ser rápidos, vou retirar a criança e logo em seguida você já pode começar.

M: tudo bem!

Enquanto a cirurgia começou Henrique e Mariana trocaram algumas farpas, porem Fabrício as contornavam.

H: o marido dessa paciente já foi informado sobre o nascimento do filho?

F: sim. Eles não são casados e não vem ao hospital.

H: mais uma criança sem pai, não é mesmo Mariana?

M: não sei o motivo de ter dirigido essa insinuação a mim, algum problema o meu filho não ter um pai?

H: não, apenas acredito que o Beny é carente de uma presença masculina!

M: sei muito bem como educá-lo e quanto a uma convivência com um homem ele já tem o padrinho, acredito que isso basta!

H: padrinho não é pai!

M: e você não tem nada a ver com isso. Intrometa-se nos assuntos que lhe dizem respeito, o que não é o caso a criação e a origem do meu filho.

H: será que eu não tenho nada com isso?

F: ei, para os dois. Já chega desse clima no hospital, vocês não podem se encontrar que sai uma faísca, sinceramente a minha intuição diz que se amam, por isso brigam tanto.

M: faça-me o favor Fabrício!

H:isso não vem ao caso!

F: bom eu terminei aqui, criança saudável e pronta para ter uma vida espetacular, agora é contigo Mary, salve a mãe  e Henrique a criança ficará a seus cuidados.

Fabrício se retirou da sala deixando apenas Mariana e Henrique, cada um cuidando do seu oficio Mariana seguiu com a cirurgia enquanto Henrique examinava o bebe, não demorou muito ele se retirou, estava tudo bem! Quando estava prestes a sair Mariana o chamou: Henrique, precisamos conversa, hoje!

H: é, precisamos! Quando terminar me procure!

M: não vou te procurar, me espere no vestiário, já estou terminando, só vou suturar.

H: ok!

Henrique saiu em direção ao vestuário, hoje  seria o dia de colocar tudo as claras com Mariana. Em menos de vinte minutos mariana se encaminhou para o local, estava louca para agarra-lo. Chega de negar o próprio prazer e sentimento, assim que chegou deu de cara com Henrique apenas de cueca box vermelha, vestindo a roupa, assim que presenciou a cena ela mordeu os lábios inferiores, trancou a porta e foi para o ataque, retirando a roupa e ficando apenas de lingerie.

H: Mari oque é isso?

M: nunca me viu assim?

H: já muitas vezes, porem estávamos juntos, o que não é o caso.

M: vai negar fogo Henri?

H: não, eu não nego fogo, apenas não quero, estou satisfeito.

M: satisfeito?

H: sim, estou, algum problema?

M: não nenhum? Eu quero que você se exploda- disse indo em direção as suas roupas.

H: eu não consigo te entender? Olha como você me tratou depois da noite que passamos juntos e agora porque eu disse que não quero nada você está brava, eu não sou o teu brinquedo Mariana.

M: cala a sua boca, eu não quero mais te ver, não quero mais escutar a tua voz- disse terminado de se vestir e indo em direção a porta.

H: onde pensa que vai?- a puxou pelo braço

M: vou sair daqui.

H: não vai não, não vai mesmo- falou virando o rosto rápidamente para o dela ficando a centímetros de distancia.

PVO  Henrique**

Dava para sentir a respiração dela a única coisa que consegui ver eram os lábios carnudos e rosados dela se aproximando dos seus. Logo fechei os olhos e ela também, e nos beijamos. A macies daqueles lábios carnudos estava me deixando louco. a peguei pela cintura e a deitei na poltrona mais próxima, a pressionei ainda mais para que ela sentisse meu sexo. Abri a boca e já com a língua pedindo permissão para explorar sua boca parte por parte. Ela cedeu e abriu a boca assim continuei saboreando sua boca. Desci minhas mãos até seu busto os apertando fazendo soltar um gemido que foi engolido pelo beijo. Parei de beijá-la e fui até o pescoço dando leves chupões  fazendo ela gemem.

Mariana despertou do beijo me empurrando: está louco?

H: ahh começou, por que eu estaria? Você queria assim como eu, eu senti a sua entrega.

M: eu queria mesmo, queria muito mais, até você me dizer que já estava satisfeito, não entendo porque me beijou.

H: engraçado, você não quer ser minha, mas não quer que eu seja de outra, cansei da sua ceninha, agora vai ser assim: não me quer, problema seu, tem outras me querendo.

M: nossa como o seu ego está inflamado, olha para você se agarrando na sala de sobre aviso com uma qualquer, deve estar bem desesperado para sair pegando qualquer uma mesmo, não consegue pegar uma mulher de verdade, Henry? Falou sedutoramente

H: consigo pegar a mulher que eu quiser e você sabe disso, deve ser por essa razão que está se roendo de ciúmes da Maisa, nossa ela é uma gostosa!- a provocou.

M: eu não tenho ciúmes dela, ela é uma qualquer se deita com todos os médicos!

H: está com ciúmes sim, eu sei que foi você quem achou  calcinha dela e fixou no mural, não tem vergonha Mariana desse papelão?

M: não eu não tenho vergonha, eu fiz isso e não me arrependo!

H: pois deveria sentir, sabia que ela poderia ter sido demitida por justa causa e a culpada seria você! Já imaginou que ela possa te um filho para sustentar e a única fonte de renda é esse trabalho?

M: se ela tivesse sido demitida, o que não foi, você teria mais culpa no cartório que eu, não fui eu quem convidei ninguém para transar.

H: a culpa é sua sim. Fiz tudo isso por sua causa, para te esquecer, agora anda para cima e para baixo com o João.

M: está com ciúmes do João?

H: não, mas estive eu sei que ele é homossexual, não precisa ficar com esse joguinho.

M: sinceramente Henrique você é muito convencido, vá se divertir com quem lhe proporciona prazer, por que eu não tenho mais nada para conversar contigo.

H: isso vai embora, foge, você é expert  nesse quesito.

M: meu querido, não sou eu quem tem medo aqui!

H: e quem tem?

M: você, é um frouxo, sempre teve medo de se casar, de construir uma família, realmente você não serve pra mim.

H: eu não sirvo, mas quem chegou aqui com a intenção de transar não fui eu?

M: você não é homem para mim!

Pov Mariana**

Henrique  olhou pra mim, sorriu cínico e colocou um dedo embaixo do meu queixo, fechando a minha boca. Enlaçou os braços em minha cintura me puxando para si com força e me deu um beijo de tirar o fôlego. Sua língua penetrou na minha boca, buscando a minha com voracidade, alternando entre mordidas no meu lábio inferior, enquanto seu membro já dava sinal de vida lá quando roçava em mim. Era a segunda vez naquele mesmo dia que nos beijávamos.

H: engraçado!- mordeu os lábios- o seu corpo diz que eu sou homem suficiente para você!- me aproximou ainda mais de seu corpo, eu precisava me controlar.

M: sai, eu não quero mais- choramingou

H: eu não acredito em nenhuma palavra que sai da sua boca- roçou os lábios- para que fugir Mary, você tem medo?- invadiu sua mão no meu vestido na minha intimidade minha  calcinha já estava completamente encharcada de tesão- nossa como o seu corpo te trai.

M: chega, Henrique!

H: dói, ser usado e depois jogado fora, isso é para você aprender a não me deixar feito um louco correndo atrás de ti. Agora vai ser assim, se me esnobar será esnobada.

Arrumei minha roupa, coloquei o jaleco e quando cheguei a porta Henrique falou novamente comigo.

H: ah antes que eu me esqueça, amanha eu vou até a sua casa, vou pegar o Bernardo e levá-lo para passear, você goste ou não eu vou fazer isso.

Apenas escutei e sai o deixando só.