História Sem desculpas, apenas mais uma chance! - Até você voltar!

Até você voltar!
Uma semana tinha se passado desde o fim de semana entre Mary e Henrique, ambos tinham se acertado, pelo menos oque parecia, no hospital nada de agarramento, estavam se tratando educadamente, algumas pessoas como Fabrício e João sabiam que eles tinha voltado a se envolver, nada estava oficialmente assumido, entretanto aos fins dos plantões Mariana e Henrique sempre eram vistos aos beijos de despedida no estacionamento. Varias vezes João chamou a atenção da amiga com tom de zombaria na hora do café.
J: aí nega, eu sei que aquele  gato  é um tudo, um puta de um gostoso, só de pensar sinto calor, mas vocês me matam.
M: para de ser invejosos João. Não sei oque eu e o Henrique estamos fazendo de errado?
J: não mesmo, aqui dentro parecem dois amigos, no estacionamento só falta se engolir, eu vejo as pegadas que ele te dá é visse e versa.
M: é tão assim?
J: claro que é, ontem mesmo pensei que iam transar ali fora rsrsrsrsrs, danadinha!
M: para João, estou ficando com vergonha. Eu e ele nós "acertamos",mas depois do último fim de semana não transamos mais e eu estou subindo pelas paredes.
J: como não? Sequestra o gato e leva para sua casa ou vai até o local que ele mora, não passa vontade.
M: Bernardo anda doente, nem eu nem o Henry achamos certo deixa-lo com qualquer pessoa para nos divertimos, mas uma hora vai dar certo.
J: e a sua irmã deixa com ela.
M: Vera está em Goiânia essa semana. Eu vou dar um jeito de sair com ele. Estamos precisando.
J: falando nisso onde está o Henrique. Não o vi hoje?
M: Fabrício o chamou na presidência, não sei o por que?!
**No andar da presidência
F: bom eu te chamei aqui pois estamos com uma vaga para o Congresso de Cancún, geralmente pede alguém da área, esse ano a abordagem é pediatria como só estamos com três médico,voce e mais dois e os demais não podem ir, eu peço encarecidamente para que você vá e nós represente. Aceita?
H: olha é claro, mas eu tenho que avisa a Mary, sabe como é estamos nos entendendo.
F: sim, sim o congresso é de uma semana com saída para hoje à noite então você deve correr.
H: hoje já?
F: sim. Você tem exatamente cinco horas até o embarque, então está dispensado.
Henrique saiu da presidência e foi direito  a procura de Mariana. Passou por sua sala, mas ela não estava então foi até o refeitório, onde a encontrou conversando e lanchando com João.
H: Olá! - disse cumprimentando o João com um aperto de mão e Mary com um selinho- precisamos conversar!
J: iih já notei o clima, vou sair depois nos falamos, cuida bem dela gato!
M: o que houve?
H: vou ter que ir viajar.
M: como assim?
H: o hospital precisa de um representante pediátrico no congresso de Cancún e o Fabrício me intimou os outros dois não podem.
M: ahh-disse triste- que dia você vai?
H: embarco daqui cinco horas, precisava te avisar- olha pra mim disse puxando o queixo dela- não gostou?
M: gostei, mas daqui cinco horas é muito pouco tempo para nós, tenho uma cirurgia agora, eu estou com saudades de ficar a sós contigo.
H: não fala assim Mary, se eu pudesse te levava para qualquer lugar e transariamos até eu não conseguir  mais respira!
M: rsrsrs!
H: não ri que é sério todas as noites eu tenho que tomar banho antes de dormir para aliviar a tensão.
M:mas até você voltar é melhor ficarmos como está, quero um sexo duradouro, se formos para qualquer lugar agora eu só irei ficar com mais vontade. Vamos esperar até você voltar!
H:eu não quero. Porém não vejo outra alternativa. Vou para casa agora arrumar as malas.
M: quanto tempo vai ficar fora?
H: uma semana, mas passa rápido, você confia em mim?
M:sim! Vou te esperar de volta, cheia de saudades e vontade de você.
H: eu sei! Assim como eu só pensarei em você e no Beny.Agora preciso ir- disse se levantando- quero um beijo!
M: Henry?
H: todos sabem que estamos juntos é só um beijo.
M: tudo bem!
Henrique se aproximar de Mariana e a tomou em seus braços ajustando bem seus corpos, estavam ofegantes e próximos um do outro. Mary acariciou o rosto dele era o ponto de partida para Henrique que invadiu sua boca com vontade, suas línguas se encontram em um duelo sedutor, as mãos dela percorriam toda extensão de sua coluna enquanto ele a pressionava  contra ele. O beijo era convidativo porém tiveram interrompe-lo ou caso o contrário não conseguiriam parar adiante, estava no meio do hospital tinha que se conter.
Alguns colegas de trabalho que estavam próximos aplaudiram e assobiava para o casal. Ainda abraçados Henrique disse:
H: tenho que ir ou então não vou conseguir, eu te ligo a noite para falar contigo e com o beny.
M: vou esperar, juízo!
H: juízo é o que mais terei. Se cuida, eu te amo!
M: eu também, vou te esperar! Finalizando com um selinho.