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História Sem desculpas, apenas mais uma chance! - Tempo ao tempo!


Escrita por: Werliane

Notas do Autor


Mais um capítulo. Espero que gostem 😍

Capítulo 8 - Tempo ao tempo!


 

 

Uma semana se passou desde o então beijo entre Mariana e Henrique, após o fato só tinham se cruzado mais uma vez, no dia da alta do pequeno Bernardo, mas não tocaram no assunto, fingiram que nada havia acontecido. O fato de trabalharem em plantões diferentes dificultava o encontro entre ambos, mas uma mudança na escala colocaria os dois em choque outra vez;

H: não tem outro plantão?

F: já te disse Henrique à prioridade é dos médicos mais velhos de casa ou com algum motivo extraordinário para a escolha, me desculpe, mas não é esse o seu caso.

H: será que dá para você compreender que eu estou muito bem, obrigado sem ter que cruzar com a mariana nos corredores?

F: eu sinceramente imagino que não, porque desde o fatídico dia em que você me relatou o acontecido  você está insuportável, cara reage olha ai o tanto de mulher solteira no Rio de Janeiro, vai para o ataque, garanto que a Mariana não vai gostar de estar no mesmo plantão que você, mas eu não agrado a todos!

H: bom se é assim tudo bem! Não vou questionar mais nada, se ela quiser que troque de horário, ela é mais velha no hospital tem lá seus privilégios, não é?

F: sim ela tem algumas regalias amais que você, porem a Mariana não vai trocar de plantão, já conversei com ela hoje, disse-me que não tem problemas com ninguém e que  tem um Filho que precisa dela em casa. Eu sinceramente espero que vocês não se “agridam”.

H: não vou fazer isso, vou dar tempo ao tempo e evitar ela.

F: muito bem! Agora a grande pergunta é você vai conseguir ficar próximo a ela e não fazer nada?

H: como você disse não existe só ela de mulher! Se me der licença vou para o consultório!- saiu batendo a porta.

** Domingo plantão de 12 horas

Mariana como de costume acordou cedo, cuidou de sua higiene pessoal tomou um bom banho  e tratou de se arrumar muito bem, hoje ela e Henrique começaria a fazer o mesmo horário  e por incrível que pareça ela estaria cobrindo a emergência juntamente com ele. Assim que terminou caminhou ao quarto do filho, hoje mais uma vez teria de ficar na casa da tia/ madrinha até o fim do expediente, não demorou muito Bernardo acordou, tomou banho com ajuda da mãe se arrumou e seguiu para a casa de Vera, Mariana estava um pouco atrasada, apenas desceu do carro para deixar Bernardo.

V: bom dia Mari! Entra, vamos tomar café da manha?

M: bom dia! Hoje não vai dar estou atrasada já, meu plantão será na emergência e junto com o Henrique, só vim trazer o Beny mesmo.

B: mamãe a senhora vai trabalhar junto com tio Henrique, me leva, quero brincar com ele.

Mariana olhou para vera com tom de seriedade e respondeu ao filho: Hoje você não pode, outro dia o tio Henrique vai  brincar com você tá bom?

B: sim combinado!

M:bom vou indo! Despediu-se o filho e da irmã, entrou no carro e seguiu até o hospital. Chegando ao estacionamento Henrique passou por ela de moto, parando na vaga do lado, apenas trocaram olhares e cumprimentos rápidos.

M: Bom dia!

H: Bom dia! Falou sem dar muita importância.

Mariana não queria dar nenhum tipo de chance para Henrique e ele por sua vez estava decidido a não correr mais atrás dela, a menos se ela desse algum indicio de que queria ficar com ele, porém como ambos permaneciam cada um na sua, ninguém tomava iniciativa o clima era “não te quero, mas não quero te ver com outra pessoa”. Assumiram o plantão, algumas emergências, mas nada muito grave, Henrique precisou de uma avaliação neurológica de uma paciente e não hesitou em chamar Mariana para dar o parecer, profissionalmente falando eram ótimos colegas de trabalho, tinha uma ótima sincronia. Ambos estavam na sala de emergência terminando seus relatórios quando o telefone de Mariana tocou, era Vera:

M: Oi Vera! Tudo bem?

V: Oi Mari, tudo bem sim! Tem uma pessoa querendo falar contigo.

B: Oie mãe! A senhora não sabe o que eu estou fazendo!

M: Oi meu anjo, o que você está fazendo?

B: estou no jardim com a tia e a Shelly e estamos dando banho nela, tá muito divertido!

M: é que legal, e ela te molhou?

B: sim ela me molhou e agora vamos fazer chuvinha com a mangueira e esta muito legal.

M: a mamãe queria estar ai com você, estou com saudades!

B: eu também estou! O tio Henrique está ai? – Henrique que escutava tudo o que o menino falava nem esperou mariana passar o telefone para ele, na verdade nem sabia se ela passaria, pegou o celular de sua mão rapidamente deixando mariana sem ação nenhuma, seu rosto era de reprovação, mas Henrique nem ligava.

H: Oi Beny! É o tio Henrique, como você está?

B: Tio Henrique! Disse todo animado- eu estou muito feliz, queria muito que viesse brincar comigo, você pode vir?

H: Olha hoje não posso, estou trabalhando junto com a sua mãe- disse a olhando- mas na minha folga vou até a sua casa brincar com você, posso?

B: isso vai ser muito legal, eu quero que esse dia chegue logo!

H: logo eu vou!

B: Agora eu vou desligar, vou brincar mais com a Shelly! Tchau tio, manda um beijo pra minha mãe e diz que eu amo ela. Bjos tio!

H: pode deixar o tio vai fazer tudo que você mandou- olhou maliciosamente para Mariana que agora estava totalmente compenetrada preenchendo relatórios- Bjos!

Assim que Henrique desligou o telefone uma notificação de mensagem chegou ao celular de Mariana, sem intenção Henrique acabou lendo o conteúdo: “Oi minha linda, semana que vem estou chegando para matarmos a saudades. Bjos, muitas saudades de você e do Bernardo! Att. João”.  Henrique nem tinha reação, como assim, minha linda? Matar a saudades? João, quem é João? Ele fazia varias perguntas ao mesmo tempo. Não queria e nem deveria, mas estava prestes a colocar mariana contra a parede.

M:será que você pode me devolver o celular? O que aconteceu com a sua educação?

Henrique entregou o celular, estava controlando o ciúme que sentia, ou pelo menos tentando.

H: quem é João? Por que ele te chamou de minha linda? Por que ele está com saudade?

M: olha nem precisa mais responder, realmente você perdeu o bom senso, invadiu a minha privacidade, está lendo mensagens minhas que não lhe dizem o respeito, você enlouqueceu, eu não te devo explicações.

H: eu quero saber, quem é esse homem, eu tenho direito! É o pai do Bernardo?- Mariana gelou na hora.

M: já te expliquei que eu não te devo explicações, não importa quem é, a vida é minha e você não faz parte dela!- disse o encarando.

H: não tem como, você nunca soube lidar comigo, nunca lutou, sempre foi indiferente.

M: eu? Eu mesmo? Acredito que você está equivocado, não fui eu quem sumiu por duas vezes, não fui eu quem te tratei como um qualquer e não fui eu quem não quis construir uma família! Ah, e me faça um favor, fique longe do Bernardo, a paternidade dele não é da sua informação, o seu filho você me mandou abortar, lembra?

H: você nunca vai me perdoar não é? Você nunca vai me entender, não entende o mundo que eu vivo e quanto ao aborto eu me arrependo, mas não foi uma decisão apenas e então somente minha, e se eu não te procurei para fazer parte do meu mundo é porque você nunca quis!

M: temos visões diferentes de mundo, no meu mundo, quem sente falta: procura quem quer ouvir a voz liga, quem gosta, demonstra, sempre há tempo para o perdão e não sobra espaço para orgulho. Se você quer uma explicação para o fato de não estar no meu mundo agora, acho que deixei bem claro as regras. –disse saindo em direção ao quarto de sobreaviso onde os médicos geralmente descansavam. Henrique foi atrás dela, assim que entrou no quarto tratou logo de  trancar a porta e  puxa - lá pelo braço a imprensando  na parede :

H:Eu não quero desculpas ou normas- segurando em seu queixo. Mariana tentou  soltar-se meu mas sem sucesso.

M:O tempo está  acabado- os olhos deles se estreitaram. 
H:Mais razões para continuar a lutar, lutar agora, enquanto eu ainda posso- ele sussurrou. Ele ainda estava segurando o seu queixo, os dedos dele a segurava com muita força, até que doeu  e de repente Mariana viu  a decisão nos olhos dele.
M: N.... - começou a se opor, mas era tarde demais. 
Os lábios dele apertaram os seus, parando a cada  protesto dela. Ele a beijou raivosamente, a sua outra mão apertando a nuca com força, tornando impossível escapar. Mariana  empurrou o peito dele com toda força, mas ele nem pareceu reparar. A boca dele era macia, apesar da raiva, os lábios dele se moldando aos seus de uma forma quente, desconhecida. Marina agarrava o rosto dele, tentando afastá-lo, falhando novamente. Dessa vez, no entanto, ele pareceu reparar, e isso o deixou agravado. Os lábios dele forçaram os seus a se abrir, e ela podia sentir a respiração quente dele em sua boca. Agindo por instinto, deixou que as mãos caíssem dos lados, e ficou quieta abrindo os olhos e não sem lutar, só esperando que ele parasse. Funcionou! A raiva pareceu evaporar, e ele se afastou para olhar pra ela. Ele pressionou os lábios dele levemente de novo, uma vez, duas... uma terceira vez. Mary fingia que era uma estátua e esperou.Finalmente, ele soltou o meu rosto e se afastou. 
M:Você acabou agora?   perguntou com uma voz sem expressão. 
H:Sim- ele suspirou frustrado.
M:Não me toque mais! Eu vou pra casa agora!

H: isso vai mesmo, não quero mais vê-la hoje. Saindo e a deixando só no quarto, Henrique estava literalmente frustrado, ele sabia que ela o queria, que ela se derretia e que ele teria de quebrar a barreira, mas não hoje ele teria que se distrair com outra coisa foi então que xavecou uma enfermeira que a tempos estava dando moral a ele, marcaram de se encontrar.

 Os amassos entre a enfermeira e o Henrique  ocorriam no estacionamento do hospital, intencionalmente ou não a moto dele estava estacionado ao lado do carro de Mariana. Mariana saiu do hospital torcendo para que ele já houvesse ido embora, não estava afim de outro desentendimento, ela queria reagir ao quase beijo horas atrás, porem não via mais expectativas em um envolvimento com Henrique, sempre acabava com ele partindo e ela sofrendo, a brisa da noite quente tocou seu rosto, Mariana encarava o chão enquanto caminhava até o seu carro, entretanto assim que levantou o olhar avistou Henrique nos maiores dos amassos com outra mulher, logicamente o seu sangue subiu, não sabia como agir, porem ergueu sua cabeça e caminhou até o carro, desligando o alarme, Henrique percebeu o som e se afastou da garota que o acompanhava, a mesma escondeu o resto em seu ombro, Mariana olhava friamente para ele, e continuava a caminhar, quando passou por ambos, sinicamente sorriu:

M: Olá casal, tenham uma boa noite!

Enf: Boa noite Dra!

Henrique não a respondeu estava mortificado, não devia nenhuma satisfação a Mariana, mas o seu “equivoco” em procurar outra para esquecê-la tinha piorado ainda mais sua situação. Mariana arrancou com o carro dali e durante todo o caminho até a casa de sua irmã foi chorando, ela sabia que a única culpada pela cena que acabou de ver era ela mesmo.

O clima entre Henrique e a jovem enfermeira foi substancialmente atingindo, trocaram apenas um outro beijo iniciado pela jovem até que Henrique disse que precisava ir embora, saiu em direção ao primeiro bar, parou a moto e entrou no local.

Garçom: boa noite!

H: Boa noite, me traz um uísque! Henrique ligou para Fabrício e contou oque havia acontecido, precisava desabafar:

F: eu não acredito, eu sabia que você não ia resistir, mas foi pior do que eu pensei e agora?

H: eu não sei o que fazer! Eu não sei como agir, ela me tratou como um lixo!

F: que situação, não foi certo o que ela te fez, nenhum  pouco ela ferio o seu ego, mas sabemos que ela é durona e ter visto com a enfermeira só piorou a situação, vai pra casa e tenta descansar para esquecer, amanha é um novo dia e provavelmente vocês terão que trabalhar juntos, não como hoje, mas vão se cruzar nos corredores. Vai para casa!

Após encerrar a chamada Henrique tomou mais dois copos de uísque pagou a conta e estava decido a ir a casa dela e só sairia quando ele a visse.

Mariana tinha disfarçado a cara de choro, passou para buscar Bernardo e para sua sorte Vera não percebeu a situação da irmã, chegando em casa, Mariana preparou um lanche para ela e Bernardo, logo depois do banho e  foram para a sacada do apartamento, Bernardo sentou em seu colo de encostou a cabeça em sua mãe que acarinhava seus cabelo, os pensamento de Mariana era apenas um: Henrique!

A campanhinha começou a tocar insistentemente, Mariana deixou Bernardo brincando e foi atender, assim que abriu a porta era ele, ali na sua frente, com os olhos vermelhos e sem pedir permissão foi entrando e tomando pelos braços.

** Narrado por Mariana:

M:Eu podia sentir a raiva dele enquanto a boca dele encontrava a minha resistência passiva. Uma mão se moveu para a minha nuca, agarrando as raízes do meu cabelo com o seu punho. A outra mão agarrou o meu ombro com força, me balançando, e depois me trazer pra ele. As mãos dele continuaram a descer pelo meu braço, encontrando o meu pulso e colocando o meu braço ao redor do pescoço dele. Eu o deixei lá, minha mão ainda estava curvada no punho, incerta do quão longe eu iria no meu desespero .

** Narrado por Henrique:

H:Então cansei de pensar nos prós e contras, cansei de pensar na distância dos nossos lábios. Se outros vissem, que vissem! Que importa? Não me aproximei lentamente como da outra vez, fui rápido, para não deixar dúvidas da minha certeza, da minha segurança, coloquei minhas mãos em sua cabeça e a puxo para mim. Tenho certeza que ela ficou espantada, mas não importo, pois tenho certeza que ela gostou, caso contrário, não teria correspondido meu beijo. Nada de selinho, foi um beijo, com a uma valsa dançada por nossas línguas!


Notas Finais


Aí, gente estou agradecida pelo carinho. Bjo💚


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