**Narrado por Mariana
Eu não conseguia resistir a ele, a forma com que beijava me deixava louca, eu esquecia tudo, porem algo mais forte nos fez despertar do momento, Bernardo veio correndo em direção a sala, ele presenciou nosso beijo, mas não perguntou nada, apenas demonstrou sua felicidade em ver o Henrique.
B: tio Henrique você veio me ver- disse correndo em direção a Henrique que a essa hora já havia se distanciado de mim.
Enquanto presenciei Bernardo abraçado com Henrique instantaneamente percebi o afeto entre os dois, mesmo sabendo que estou errando em não contar que ambos são pai e filho e um nó na garganta se formou pela minha covardia, porem percebo que continuo irredutível.
Ambos foram para a sacada onde eu estava anteriormente, da sala podia ouvir os risos felizes de Bernardo por Henrique estar a brincar com ele. Olhei no relógio e percebi que já era tarde, estava na hora de Bernardo ir para a cama, então fui até a cozinha preparei a mamadeira dele, toda noite antes de dormir ele tinha que saboreá-la. Após o preparo, me dirigi até a sacada, Bernardo estava aninhado no colo de Henrique que por sua vez o ajudava a concertar um brinquedo, tive que interromper o momento:
M: Bernardo!- disse o chamando a atenção.
Bernardo e Henrique olharam pra mim, despertando do momento intimo que viviam.
B: oi mãe!
M: olha está tarde você precisa dormir, já fiz sua mamadeira!
B: mas eu não quero dormir, eu quero brincar- fazendo birra
Henrique então chamou a sua atenção.
H: o tio veio brincar com você, mas agora é a hora de você tomar o seu leite e ir dormir, sem birra ou então eu não venho mais!
B: tudo bem, eu tomo o meu leite, mas eu quero dormir com a senhora e o tio Henrique hoje- olhou para os dois.
H: mas eu tenho a minha casa, não posso dormir aqui- olhando para Mariana
M: Bernardo não começa com birra, o tio Henrique não pode passar a noite aqui.
B: pode sim, eu sei que pode, vamos dormir todos no seu quarto mamãe, a cama é grande e cabe todos nós.
M: Bernardo, não é assim...
B: mãe eu sei que vocês estão namorando, eu vi o tio Henrique beijando a senhora e namorados dormem juntos, igual uma família, por favor, deixa ele dormir aqui!
Eu olhei para o meu filho e para Henrique ele estava de queixo caído com as palavras de Bernardo, me sentia culpada por privar meu filho do convívio com o pai, de não ter contado quem ele é, as palavras dele me amoleceram e eu vi nos olhos de Henrique que ele queria ficar, assim como eu também gostaria que ele ficasse.
M: bom, se o tio Henrique quiser ele pode ficar!- disse para ambos
B: tio Henrique você pode ficar?
H: claro, é o que o tio mais quer!
Henrique saiu da sacada juntamente com Bernardo foram para o meu quarto, Bernardo tomou a mamadeira, mas ainda estava irredutível, lutava contra o sono, quando entrei no quarto já vestida com a roupa de dormir, Bernardo estava correndo no quarto junto com Henrique.
M: desse jeito você não vai dormir Beny!- falei repreendendo ambos, Bernardo veio em minha direção pulando em meu colo, Henrique estava todo despenteado, notei seu peitoral, porem desviei o olhar, caminhei com Bernardo até a cama e o depositei lá, logo depois deitei ao seu lado, Henrique fez o mesmo, Bernardo estava entre nos dois, nenhuma palavra foi trocada, apenas olhares, Bernardo se virou para ele o abraçando e assim adormeceu.
Já passava das duas da manhã quando escutei os pingos de chuva batendo na janela do quarto, parece que a chuva estava muito forte, estava um pouco em transe quando ouvi um barulho que vinha da cozinha, então me levantei da cama e notei que Henrique não estava por lá, caminhei até a cozinha quando cheguei na porta observei ele tomando água, assim que notou minha presença terminou oque estava fazendo e caminhou até mim.
H: eu já estou indo embora, amanhã eu ligo para o Bernardo e me desculpo com ele.
M: Henry, ninguém está te mandando embora, olha a chuva esta super forte e a hora, é perigoso, se quiser pode voltara dormir ou ir para o quarto de hospedes, onde se sinta confortável.
H: sabe onde eu me sinto confortável?
M: não começa..
H: eu me sinto confortável nos seus braços, junto com você, mais precisamente te enlouquecendo de prazer.
M: Henrique não começa, eu não sei te entender, você me agarra no hospital, depois te vejo no estacionamento com outra, do nada aparece na minha casa e já chegou me beijando, o que é isso?
H: isso é o que você faz comigo, eu não agüento me sentir um lixo quando você me despreza, por isso eu procurei aquela mulher, a dias ela vem me dando mole, eu sou homem, acha mesmo que eu vou ficar te esperando sempre.
M: bom eu sei que você é homem, mas isso não te dá o direito de chegar na minha casa, na minha vida e fazer uma bagunça.
H: sabe por que eu vim na sua casa hoje? Porque eu não agüento ser tratado com indiferença, porque na hora que me viu com outra você não fez nada, pelo ao contrario, me desejou boa noite, não é com ela que eu queria ter uma boa noite e então eu vim até você, mas fracassei mais uma vez.
M: assim você me mata.
H: quem está me matando é você, eu quero você a prova disso é que mesmo querendo ficar longe de ti eu não consigo, mesmo querendo te esnobar eu continuo te querendo.
Percebi que Henrique se aproximava de mim e eu queria mais do que tudo ficar novamente com aquele homem, quando me dei por conta estávamos próximos podia sentir sua respiração minha sanidade mental estava fugindo.
Eu só poderia estar louca, literalmente maluca. Meu corpo sendo imprensado na parede e tudo em mim era Henrique. Ele me beijava e suas mãos percorriam meu corpo me deixando louca por ele, eu só sabia gemer baixo e agarrá-lo, puxar ele mais para mim e beija-lo de maneira intensa.
Henrique não estava afoito, mas tinha um desejo grande e quando me apertava podia sentir isso fisicamente. Ele levantou minha perna e nossos sexos se chocaram, duro e grande que só de imaginar dentro de mim me fazia gemer um pouco mais alto. Henrique estava no meu pescoço, lambendo e beijando. Esse homem era a minha perdição e me dei conta que ele tinha roupas demais, tirei sua jaqueta e vi a surpresa em seus olhos, eu estava determinada a surpreendê-lo e com isso continuei a tirar suas outras peças, ele se recuperou e tirou a minha camisola, ele me olhou rapidamente e tirou a sua blusa, uma das poucas peças que ainda faltava, meu corpo estava queimado e quando vi seu tórax exposto meu sexo latejou só de imaginar minhas mãos ali. Voltamos a nos agarrar dessa vez com pouquíssimas peças de roupas e com mais desejo que antes, ele descia beijando meu pescoço, minha barriga e depois de tirar minha calcinha ele tocou meu sexo de leve.
M: Henri- disse gemendo, seu toque me leva as alturas
H: você é muito gostosa, eu quero me perder e você hoje...
Henrique pressionou meu clitóris com o dedo massageando e alternando a intensidade, eu estava louca de desejo queria aquele homem a qualquer custo, seu membro estava ainda mais duro eu podia o sentir roçando em minha perna. Sem delicadeza ou romantismo eu queria senti-lo dentro de mim, a cozinha não era o local mais apropriado e muito menos confortável ele me apoiou na me as de costas para ele. Senti um tapa em minha bunda e arqueei mais, meus cabelos já estavam mais que desarrumados e ele aproveitou para segura-los com força e eu senti seu membro duro passeando em mim.
H: Aah Mary ... você é uma perdição, a minha perdição.
M: aahhhhh, então me faz sua, ahhhh... eu quero sentir seu membro em mim. Só de sentir o membro de Henrique tão perto e não tê-lo era a pior tortura. Ele insinuou de entrar, mas não fez...
M: mete vai para com isso, eu não agüento mais... aaaaaaaah.
H: viu como eu me sinto quando você foge de mim...
M: eu não fujo- ele entrou um pouco e eu gritei de prazer- ainn ainnh...
H: foge, admite que foge...
M: você é um safado Henri, um safado gostoso- falei entre gemidos e ele riu atrás de mim. Para completar a tortura um pouco ele entrou e saiu e entrou de novo lentamente- ainn Henri não faz assim!
H: admite que gosta de mim Mary- com uma mão ele segurava meus cabelos e com a outra minha cintura de maneira firme, seu membro passeava em mim, mas sem aumentar ou me invadir novamente como eu queria.
M: você é um despresivel- disse com raiva e frustração.
H: diz Mary, porque eu quero transar com você até não ter mais forças...
E então para completar a tortura ele entrou em mim...
M: Henry- eu gemi alto sentido o seu membro todo em mim, rebolei e ele gemeu- oohh.
H: diz Mary- continuei rebolando mais e mais.
M: eu gosto de você!- ele meteu forte- Henry eu gosto de você!
Então Henrique começou a me invadir matando a minha fome. Estávamos nos dois nos entregando da maneira mais intensa que podíamos, éramos apenas instinto e gemidos, não conseguíamos nos controlar e nem queríamos, eu estava retardando o Maximo que podia meu orgasmo que dava indícios que seria avassalador. Só que eu precisava liberar não agüentava vai tentar evitar e com uma estocada forte de Henrique nossas respirações descontroladas e nossos corpos suados gozamos entre gemidos altos. Ficamos ali jogados no chão, aninhados um no outro eu estava sentindo um paz interior, ele passou as mãos em meus cabelos num gesto calmo e carinhoso. Virei- me para ele:
M: preciso de um banho- disse sorrindo.
H: vamos juntos- disse maliciosamente se levantando e me pegando no colo em direção ao banheiro.
Chegamos ao meu quarto em silencio e seguimos para o banheiro, Bernardo estava em um sono profundo, mas não queríamos que ele acordasse com nosso barulho, nos fomos juntos até o banheiro abri o chuveiro e entrei, Henrique porem ficou na porta do Box me observando.
M: não vai vir?
H: eu posso esperar se você quiser- ele se ofereceu.
M: o que há contigo, acabamos de transar e você me diz que pode esperar?- disse rindo- vem logo. Henrique entrou só estava esperando a permissão. Na posição em que eu estava consegui vislumbrar perfeitamente que sua ereção crescia entre as suas pernas eu sabia que mesmo por termos acabado de transar isso era lago que ele não podia controlar porem agora não podíamos nos dar ao luxo de transar mais uma vez.
Henrique colocou a mão em minha nuca e me puxou para um beijo profundo, seus lábios eram convidativos e se movimentava com ferocidade ele não pareceu se preocupar com a proximidade de Bernardo.
M: aqui não Henrique...
H: por que ? eu quero, você quer, o que tem demais?
M: o Beny está a poucos metros... e se ele acordar?
H: ele não vai acordar... daqui uns anos ele vai saber como tratar uma mulher, fica tranqüila.
M: disse bem daqui uns anos- risos
H: enquanto isso deixa eu te tratar bem, vai- sua voz soava sedutoramente em meus ouvidos.
Ele retornou ao beijo que por sinal estava me deixando louca.
M: você está quase conseguindo me convencer.
H: então vou te dar motivos para você se convencer. Eu consegui sentir os lábios de Henrique em meus seios, isso enviava sensações incríveis a meu corpo, seu corpo próximo ao meu me propiciava sentir seu membro latejar em meio as minhas pernas, minha mão tocou seu membro, grande e grosso, fazendo-o gemer por causa daquele simples contato com a minha pele quente.
Apertei seu membro já pulsante em minha mão, e comecei a deslizá-la para cima e para baixo. Seus dedos em meu sexo tornaram-se mais urgentes, estimulando-me avidamente. Eu podia jurar que estava vendo estrelas na minha frente, e também podia sentir-me ficando cada vez mais molhada de prazer, precisa urgentemente descontar oque está sentindo então, abocanhei seu pescoço deixando fortes hematomas, o mordia intensamente arrancando gemidos intensivos.
Mordi o lóbulo de sua orelha e fui beijando até seu maxilar, procurando seus lábios para tomá-los nos meus. Sua boca encontrou a minha, beijando-me profundamente, abafando alguns gemidos que saíam de ambas.
O prazer crescia em meu ventre, e minha mão, que antes fazia movimentos delicados, sentiu a necessidade de tornar-se mais rápida. Henriqueseparou nossos lábios, soltando um gemido alto de prazer. Estávamos os dois ofegantes, seu hálito invadindo minha boca, e vice-versa, eu pulei em seu colo para facilitar a pentracão, mas o barulho de Bernardo resmungando me fez despertar.
M: ain eu não disse, preciso ir lá- saindo do banheiro.
Henrique me puxou pelo braço me afagando eu um beijo, assim que nos separamos ele piscou para mim.
M: te espero na cama- pisquei de volta.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.