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História Sem direção (Destiel e Sabriel) - Caminhando no escuro


Escrita por: RoSlytherin

Notas do Autor


Se eu disser que o capitulo ta pronto faz eras e eu só nao postei por que achei que tinha que acrescentar alguma coisa, (que eu nao acrescentei), voces vao ficar bravos?

Li umas três vezes hoje e desisti de mudar, enfim, boa leitura amores

Capítulo 35 - Caminhando no escuro


 

- Tudo pronto Cas. - Disse Dean ao terminar de deslocar todos os pertences de Cas ao quarto do casal, com um sentimento de "missão cumprida" dentro de sí mesmo.

Foi com uma disposição contagiante que o loiro foi pessoalmente buscar Castiel naquela manhã, já que a algum tempo o moreno havia vendido seu carro, sem ligar para o horário ou o modo como o tempo esfriou de repente. O loiro fez pouco caso da manhã gelada e escura, levantando da cama sem lamentar os minutos de sono a mais que perderia pela visita a Cas num dia nublado como àquele, a primeira e única visita a Castiel numa casa que não era deles. E valeria cada minuto... pensava enquando rodava a chave do carro entre os dedos, pronto para mais uma.
Dean ajudou Cas a carregar as caixas do quarto mal mobiliado até o porta malas de seu Impala 67 com pressa, talvez pelo receio de Cas mudar de ideia se demorassem demais ou mesmo pela empolgação do momento. Era definitivo agora, seu compromisso, sua rotina e seu Cas estavam de volta, em cada caixa embalada que Dean carregava até o carro, prontos para voltarem com ele, junto com as malas, que Dean guardou sem esperar pela ajuda do moreno. A mudança foi rápida, e logo Dean se encontrava dirigindo renovado em plenas 5:30 da manhã, com Castiel em seu passageiro.

Ligou o rádio cantando baixinho para acompanhar, não se deixando desanimar nem mesmo com o fato de ainda ter que ir para a empresa naquela manhã de segunda. Foi Dean quem insistiu em buscá-lo tão cedo, na verdade, prometendo deixa-lo em sua entrevista de emprego antes de seguir para o próprio trabalho. Uma mudança precoce, decidida as pressas depois de uma conversa esclarecedora na varando da sua casa durante à tarde de domingo, tudo para não deixar chances de Castiel dar pra trás. O Winchester não conseguiu evitar a ansiedade no momento em que Cas falou em voltar a morar com ele, descobrindo que não poderia deixa-lo adiar seu retorno nenhum dia a mais.
E não foi como se Dean tivesse forçado a barra para cima de Castiel, nem precisou, quando ele queria isso tanto quanto Dean... Cas também parecia com pressa. O Winchester só deu um empurrãozinho para que as coisas se ajeitassem mais rápido para eles, quase uma sugestão, que Cas não recusou. Dean tinha quase certeza de ter visto em Castiel tanta ansiedade quanto ele próprio sentiu enquanto conversavam sobre a mudança, o jeito que Cas o olhava dizia o que Dean não precisava ouvir para saber... Ele queria! Dean, sua casa e a família que eles formavam juntos.

Os dois!

Guardaram as roupas no espaço vago e intocado pelo Winchester desde o momento em que Cas esvaziou sua parte. Recolocaram objetos, pequenas coisas que Castiel havia feito questão de levar, e então observaram o resultado com a sensação nostálgica de pertencimento outra vez.

Estava tudo de volta ao seu lugar!

E para Cas, não eram as roupas ou seus livros espalhados sobre as prateleiras que proporcionavam essa sensação. Ter tudo guardado em seu lugar apenas enfatizava que era real, que eles estavam de volta a antiga vida. Talvez não exatamente como antes, bem...definitivamente não, nem teria como ser. Eles passaram por percausos demais para continuarem iguais, disso Castiel tinham certeza. Passaram por momentos que, se tivesse uma escolha, Cas preferia não ter passado, mas que vivenciou de qualquer forma. Foi uma fase complicada em muitos aspectos e nuances, tantas que Cas, por vezes, não reconheceu a sí mesmo.

Castiel vivenciou momentos que não se imaginou vivendo em nenhum período de sua vida, menos ainda quando conheceu Dean. Foram acontecimentos que não teriam como serem previstos durante o período de namoro, ou em sua lua de mel memorável no litoral. A realidade diária do seu tempo ao lado do Winchester também não chegou nem perto do que ele imaginou que seria depois de alguns anos de casado. Cas nunca foi de ponderar sobre os efeitos de um possível desgaste rotineiro, nem mesmo cálculou o peso das divergências que ele sabia que possuíam entre sí... Se decepcionou, sim, mais vezes do que gostaría aliás, no entanto nem tudo terminou perdido. Ele sentia que Dean amadureceu com essa experiência um tanto conturbada, ainda era o Dean, porém... diferente! 

E como não estaria depois de tudo...

O próprio Castiel, por vezes, não se reconhecia dentro do papel que ele interpretou nos últimos meses. Deixando sua casa, seu marido, sua rotina para trás, mergulhando de cabeça num caso mais fisíco do que amoroso, com seu casamento pendendo para um possível divórcio, que felizmente, não chegou a acontecer. E ainda assim ele voltou, superou lembranças que em alguns momentos não esperava que conseguiria perdoar, mas perdoou. E elas já não doíam tanto!

Quem sabe por ter aprendido um outro significado para dor, ou apenas por compreender a crise da qual Dean passava no momento em que se envolveu com Lisa, Cas já não sentisse tanto. Dean falhou, como qualquer outra pessoa, até mesmo ele, mesmo que apenas Cas reconhecesse suas piores falhas. Se Dean soubesse da metade... Cas sabia ter uma marca que jamais conseguiria apagar, um erro no meio do caminho que afetou sua vida de uma maneira que ninguém jamais iria entender.

Um filho!

Quando descobriu passar pela mesma situação que seu irmão, Cas ficou espantado, depois veio o choque pelo baque da notícia, e por último uma irremediável tristeza. Era difícil enxergar uma paternidade quando todos os seus sentimentos se encontravam submersos, quase afogados num medo latente de perder quem ele amava. Para Gabe as circunstâncias foram diferentes, mais amigáveis também em lhe dar um filho de seu marido, não de um...de um ficante, se assim Cas pudesse chamar Benny, que para completar a ironia era o amigo mais chegado de Dean Winchester. Castiel não era burro, fez as contas e o resultado era o mais desgostoso possível...Não era de Dean. Foi difícil tomar uma decisão quando pensava nas mil e uma reações que o Winchester poderia ter, e ainda teria Benny para completar o desastre...Mas agora o que estava feito não poderia mais ser mudado.

Castiel tentava não lembrar mais disso para não se sentir pior, queria passar uma borracha em cima de tudo e seguir em frente com a sua escolha, seguir em frente com Dean. E no fundo ele sabia que era melhor assim, Cas escolheu dar uma chance a sua felicidade que de outra forma não poderia ser, por mais ruim que se sentisse quando chegava a essa conclusão. Castiel não costumava cultivar a possibilidade de chegar a ser pai realmente, Dean também não costumava dizer muito a respeito e bem... Cas teria continuado imparcial se não fosse um súbito desmaio que o levou a visitar um hospital. Primeiro os exames e depois as notícias, pipocando dentro de sua cabeça prestes a explodir.

Foi o próprio doutor que sugeriu um aborto, em razão de sua condição rara e dos riscos que uma grávidez desse porte poderia levar, e Cas seguiu a risca todos os procedimentos legais e ilegais dos quais foi instruído pelo seu médico. No fundo Castiel reconhece que foi só uma desculpa, toda aquela conversa sobre o perigo de levar adiante era a justificativa perfeita para se encorajar a fazer. No entanto suas razões eram mais profundas do que o pretexto raso da possibilidade de complicações num futuro parto. Não, não foi por isso, mas ele preferia se agarrar a essa ideia no caso de precisar se justificar para sua própria consciência, o que, para seu desespero, andou ocorrendo com certa frequência.

Era trabalhoso se fazer acreditar em suas próprias desculpas, as vezes Cas se via repetindo sempre o mesmo bordão decorado, o blá, blá, blá sobre sua saúde e fazer o que era melhor para todos, mas que nem sempre o convencia. O moreno franziu as sombrancelhas numa careta, agoniado com a linha de pensamentos que estava tomando. E de repente toda a satisfação de estar com Dean se viu brevemente amortecida.

- Cas? - Dean apertou seu ombro tentando buscar atenção, sem efeito. - O que foi, Castiel?

- Nada, Dean. - Cas forjou um sorriso tranquilo. - Me distraí.

Engolindo sua culpa e escondendo a verdade numa máscara de serenidade Cas abraçou Dean, entre comentários bobos que faziam o Winchester sorrir, passando por cima dos seus próprios princípios na intenção egoísta de não perder o que ainda tinha. De não perder Dean. Ele podia fazer isso, claro que podia, mesmo que naquele momento tudo parecesse nublado demais, mesmo que por áquela hora Castiel se encontrasse caminhando no escuro, em busca de sua felicidade...

***

- Como ele está... sim, eu sei, ele tem piorado?

Por um minuto o silêncio os atingiu com força...

- Ok, obrigado.

E Gabe viu Samuel desligar o telefone apático, o rosto tenso numa expressão que indicava más notícias. Novas más notícias para dizer a verdade, prontas para somar as velhas preocupações que andavam tendo. 

Fazia só uns dias que Gabe recebeu as "péssimas" novas vindas do seu marido, um pouco atrasado, graças aos dias que Gabriel passou irritado demais para falar com ele. Não estavam de fato "brigados", era apenas Gabe evitando Samuel pelas paranóias de sempre. No entanto encontrar Sam se descabelando, (quase que literalmente), escorado sobre a pia do banheiro quando pensava estar sozinho bastou para Gabe dar uma trégua a ele. Sua preocupação o obrigou a ceder e perguntar o que estava deixando Samuel tão perturbado, Gabe precisava saber o que acontecia com seu marido acima de tudo. 

Num primeiro momento, foi necessário reunir toda a sua coragem e quebrar seu orgulho quando se aproximou de Samuel, procurando dividir seu fardo, qualquer que fosse. Mas ele nunca imaginou que o caso fosse tão grave. 

Era surpreendente que Sam estivesse lidando com tudo com tanta calma, controlado demais para quem estava carregando o mundo nas costas por àquele último mês. Eram tantas situações que ele até sentia um pouquinho, bem pouco remorso, em tê-lo desprezado por àquela semana em troco de nada. Parte atribuía a gravídez e as váriações que ela causava em seu corpo e temperamento, gerar uma vida era bem mais complexo do que um dia imaginou ser, e no seu caso, era duplamente complicado. Não que o bebê fosse um problema, Gabriel já havia passado dessa fase há uns bons meses, no entanto a situação trazia preocupações extras que afetavam a ele, e também a Sam.

Os riscos de levar a grávidez adiante continuavam ali, em uma escala menor que nos primeiros dois meses, mas ainda existiam, sendo o principal o inevitável momento do parto. Fatores externos também o afetavam, Gabe foi avisado, deveria evitar ao máximo passar por situações de estresse intenso, e dessas "situações" Gabe sabia estar irremediávelmente rodeado. No fim, Sam tentava lidar com tudo sozinho para preocupa-lo o menos possível, mas Gabriel sabia que isso o sobrecarregava.

Era reconhecível seu esforço em circunstâncias que claramente exigiam além do limite de Samuel. Gabe tinha que parabeniza-lo pela maturidade com que Sam estava levando a convivência com Dick Roman, por exemplo. No início ele pensou que seu marido fosse revidar, ou mesmo culpa-lo por ter que conviver com essa situação desconfortável, mas Sam vinha o surpreendendo muito nos últimos tempos. Primeiro com Dick, depois com Adam que andava rebelde com todos, principalmente com Sam, e mesmo que Gabe entendesse um pouco o garoto, continuava a ser difícil se comunicar com ele e quase impossível controlá-lo. 

Gabriel tinha que admitir que era grande a paciência de Sam, mas essa não era inabalável, tendo a última notícia desestabilizado boa parte dele.

Descobrir que John Winchester vinha escondendo um cancêr em estágio terminal dos filhos era um fardo pesado demais até mesmo para um homem como Samuel. Gabriel viu seu cansaço enquanto ele lhe contava, um pouco consternado, sobre a ligação que recebeu do hospital onde seu pai foi internado. A equipe procurava um parente para se encarregar da parte burocrática, alguém tinha que cuidar de tudo agora que John passava seus dias sedado, aguardando sozinho pela morte eminente.

- Amor? - Chamou cauteloso, passando as mãos sobre os ombros de Sam sem impunhar força.

Gabe teve suas mãos seguradas de forma receptiva, apertando seus dedos sem muita força em resposta ao chamado carinhoso. E ainda em silêncio Gabe deixou se rosto repousar sobre as costas largas de Sam, que permanecia de pé sem solta-lo, mirando o chão com ar pensativo.

Todos os pensamentos de Sam girando ao redor de uma profunda, e até um pouco insensível, preocupação. 

Talvez o natural fosse pensar na perda de seu pai, tão próxima de se concretizar, na falta que o homem faria, ou em qualquer outra comoção relacionada a futura ausência permanente de john, mas Sam só sabia pensar em... "Como daria a dolorosa notícia aos seus dois irmãos?" Não era como se não estivesse triste pelo presságio de sua morte, era de seu pai que falava, o homem, que apesar de ausente durante boa parte de sua vida, cuidou dele e de Dean. John tentou com seu jeito torto educar e aconselhar, e acima de tudo, aceitou a ele e ao seu irmão da maneira que eram. Sentiria saudades de John sim, mas a maior parte de sí já estava conformada com a morte de seu pai, conformada e irritada por descobrir somente nos minutos finais daquela batalha perdida o que se passava com ele.

A impotência que o abateu quando ligaram para seu escritório foi devastadora, difícil de segurar e acima de tudo lidar. Sam precisou de muito jogo de cintura para tratar dos tramites do hospital, enquanto tentava, não pensar nos problemas diários que já estava tendo em sua casa e também no trabalho. Demorou um pouco para cair a ficha de que seu pai estava com os dias contados, esteve tão envolvido nas situações cotidianas que se esqueceu de lembrar do principal, seu pai estava morrendo, e essa verdade não era revogável. Foi um choque tremendo quando entendeu a gravidade do que estava acontecendo, se descabelou, socou paredes, mas nada mudou, a realidade era essa. Sozinho no banheiro sentiu seu sangue esquentar, as emoções aflorarem em sua pele, e se Gabe não tivesse aparecido Samuel jura que teria surtado.

No entanto ele não surtou, Sam se conteve aquele dia, se controlou por Gabriel, mas não guardou sua emoção quando ele questionou o que acontecia. Abraçado com Gabe, Sam teve sua cota de comoção sobre a doença de seu pai, quando dividiu com ele sua dor, disse o que queria dizer, e sentiu o alívio de compartilhar o peso da notícia com ele. Contudo, nada mudou, John continuava definhando, e ele, mesmo conformado, continuava encarregado de passar a notícia adiante.

E naquele momento Sam só queria encontrar um jeito fácil de contar a Dean e a Adam sem machuca-los como ele se machucou quando descobriu. Ele não queria, mas se sentiu traído por John ter escondido essa doença, agindo por suas costas quando deixou Adam lá, escondendo suas verdadeiras razões, sem pensar em como afetaria seus filhos. E de repente Sam sentiu raiva por todas as coisas importantes que John Winchester não compartilhou com ele e seus dois irmãos, além da tremenda responsábilidade que ficou de bagagem para Sam carregar.

Sam sentia-se pisando em ovos!

- Eu não sei como falar, não faço ideia Gabe. - Confessou num fôlego só.

"Eles vão entender", Gabe disse, e Sam queria mesmo acreditar em suas palavras, no entanto ele sabia que de uma forma ou de outra, seria bem mais pesado para seus irmãos. Dean sempre foi mais apegado a John de um jeito que Samuel nunca entendeu, e Adam... Porra, seu pai era o que ele tinha, mesmo que Sam se esforçasse para conquista-lo, e até tivesse conseguido algum êxito, jamais substituíria o papel de pai que John representava ao garoto.

Era tão lógico que seus irmãos receberiam a noticía de um jeito diferente dele próprio. Sam queria adiar um pouco mais, ou simplesmente esperar que descobrissem quando o inevitável já tivesse acontecido.... Justo agora que Dean vinha acertando sua vida, ele não queria estragar a felicidade do irmão com uma notícia tão mórbida, não agora que ele acabara de reatar com Castiel. Não parecia o momento de contar a Dean, ou mesmo para Adam, que Sam sabia, vinha começando a se adaptar a sua nova vida recentemente. Uma hora seus irmãos superariam, todos iriam, mas agora não era o momento...

Sam inspirou com força, ele estava perdido, receoso com as reações e preocupado. Mesmo depois de ouvir o monólogo motivacional de Gabriel, Sam continuava com a cabeça cheia, necessitando de ar e um lugar estranho onde pudesse pensar melhor, exatamento para onde estava indo no momento. 

Estava num beco sem saída, disso ele tinha certeza, cedo ou tarde precisaria contar, e deixar que descobrissem sozinhos parecia ser pior. Sua mão deixou o volante para passar em seus cabelos, voltando em seguida a olhar a direção que seguia, tentando não se atrapalhar com tantos pensamentos complicados, dirigindo mais rápido para chegar ao café que havia combinado de última hora com Jess. Samuel disse a Gabe que precisava espairecer, respirar um pouco fora de sua casa para não se afundar com tantas questões complexas das quais ele teria que lidar, e ele entendeu. As palavras de uma amiga poderiam lhe fazer bem, e Jéssica foi a primeira em quem conseguiu pensar, e a única com quem podia confiar seus problemas e segredos.

Jess era o tipo inusitado de amiga que ele não esperava conhecer. O jeito que se reencontraram quando nem se lembravam de que já se conheciam foi uma péssima forma de começar uma amizade, que aliás, nunca foi o intuito. Um amigo não era bem o que Jess procurava quando se beijaram no bar Roadhouse, nem o que Samuel esperava que ela fosse depois dos desencontros que se seguiram depois, mas a vida tem um jeito torto de surpreender. Jéssica era exatamente o que ele precisava, alguém para ouvir e dar o suporte que seus antes, "amigos", não estavam oferecendo.

Crowley não era bem o que se podia chamar de conselheiro e Dean, caramba...Dean era seu irmão e a última pessoa que procuraria para perguntar um jeito sútil de dar uma noticía, que ironicamente, seria dada a ele. Seu leque de opções não era o que se podia chamar de extenso, ainda mais com opções mais viáveis, como Miguel, riscada de sua lista há muito tempo. Miguel traiu sua confiança de um jeito incurável, ele... Sam tinha certeza de que ele estava com Adam, igual tinha jurado algum tempo atrás não estar. Mas essa era outra história que Sam tiraria a limpo num futuro breve, dessa vez sem confrontar Adam como vinha fazendo falhamente nas últimas semanas.

Trataria direto com Miguel, concluíu decidido enquanto estacionava o carro, tentando determinar o melhor momento para ter uma conversa franca com ele. No entanto outra conversa mais urgente ocorreria naquele momento, e Sam esperava voltar dela mais confiante de como proceder, ou no minímo mais aliviado em desabafar com uma pessoa de confiança.

***



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