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História Sem querer algo em você - Infortúnio do amor


Escrita por: Bibi_29 e Opericatu

Notas do Autor


NOTAS FINAIS

Capítulo 6 - Infortúnio do amor


Fanfic / Fanfiction Sem querer algo em você - Infortúnio do amor

PDV MARCELO
Acabo de chegar no treino de futebol, vou colocar o uniforme do time, e logo me encontro com meus amigos para começar a nos aquecer, quando Antonella chega em mim:
-será que podemos conversar?...A sós? - o que será de tão importante pra ela atrapalhar meu treino? Ela ainda, o que eu tenho a ver com ela?
-agora? Estou no meio do treino - o que era meio óbvio, e que ela estava atrapalhando.
-AGORA. - até assustei quando ela disse brava.
Caminhamos até o outro lado da quadra, e pelo caminho dava pra escutar meus amigos falando sobre nós, quando ela para de repente e fica  olhando pro nada. Já não bastava atrapalhar o meio treino, e me chamar até aqui, e ainda ficar dando uma de trouxa?
-alô! Terra para Antonella. - falei mexendo minhas mãos pra ela prestar atenção.
-o que? - o que digo eu, agora nem ela sabe o que me falar. Calma Marcelo, calma.
-o que é de tão importante q você interrompeu o meu treino?
Era sobre aquela noite, aquela noite eu q tanto gostei e me diverti.
-eu estou grávida, ok?
-HAHAHAHAHAH - ela só pode estar brincando, quem dos meus amigos pediu pra ela me falar isso? Essa foi boa. - olha gata, essa foi boa, mas posso voltar ao meu treino agora?
-isso não Eh piada Marcelo! Eu estou grávida e você é o pai! - depois dessa não escutei mais nada, parei de rir na hora.
E agora? Eu pai? Não pode ser, o pai deve ser o Diego claro. Perguntei, mas como assim ela nunca dormiu com o Diego? Eles estão namorando, e ela parecia tão experiente. Quando nem percebo, Antonella está chorando, muito. O que eu faço meu deus? E agora? Vendo ela assim, mexeu comigo, não sei como, mas ver ela chorar... Me deu um aperto. Simplesmente a abracei, acho q ela até pensou q sou bipolar, mas não to nem aí, do jeito q esta frágil e aos prantos... Me chamem de gay, mas eu não posso ver esse rosto lindo que ela tem desse jeito. Digo a ela q vai ficar tudo bem, que não está sozinha, Pq realmente não está, eu vou assumir, eu tenho que assumir, afinal, a grande cagada na verdade foi minha.
           Pensei em fazer algo legal para ela depois da aula, nada mudaria o fato de eu ter engravidando-a mas pelo menos estaria ajudando. Então passei na floricultura e comprei umas flores, depois passei no mercado para comprar algumas guloseimas como chocolate, nutella, sorvete e waffles. Não sei porque estava fazendo isso, mas me sentia bem, então fiz! Chegando em seu apartamento escutei gritos, então larguei as sacolas e fui correndo para seu apê, chegando lá ela estava chorando sendo agarrada por Diego! Senti tanta raiva que a tirei de seus braços e o soquei até que ele não tivesse mais forças para se levantar do chão.

PDV Antonella
(Um pouco mais cedo)
*Diego?*
*To passando aí no seu apartamento, abre a porta*
          Antes que eu pudesse responder ele já tinha desligado. Por incrível que pareça, não queria falar com ele, não sei se era porque não sabia o que falar ou porque estava muito cansada.
          Em menos de 5 minutos ele já estava na minha porta, e pude ver que estava totalmente chapado. Eu ia falar algo quando fui interrompida.
- Não aguento mais ficar longe se você, eu te amo mais do que tudo e quero só você! Me perdoa por favor.
-Diego...
-Shhhh! Eu não terminei, quando fiquei sabendo que você havia saído com o Marcelo morri de ciúmes, mas sei que você não sabia o que estava fazendo. Acho que já está na hora de fazermos isso porque quero te demonstrar todo meu amor!
           Ele veio para cima de mim e começou a me beijar, não sei porque mas não correspondi seu beijo, até que ele começou a colocar sua mão por dentro de minha blusa e subi-la até meu sutiã! O empurrei para longe e disse:
-Diego não quero fazer isso hoje!
             Nunca havia visto esta expressão em seu rosto, ele voltou para cima de mim e tentou tirar meu shorts, comecei a me debater o mais forte q pude mas ele não me soltava! Quando vi já havia lágrimas escorrendo de meu rosto. Eu sabia que aquele não era ele, que só estava bêbado, mas comecei a gritar com esperança de que alguém ouvisse! Quando vejo Marcelo entrando pela porta me sinto tão aliviada! Ele afasta Diego de mim e começa a esmurra-lo.
           Vou para meu quarto, abraço meu travesseiro e começo a chorar. Sasha minha cachorrinha Lulu da Pomerania estava me consolando, não que estivesse adiantando muito. De repente a porta abre e meu coração dispara mas rapidamente volta ao normal depois que vejo que é Marcelo. Ele me abraça tão forte! Imediatamente começo a chorar muito mais, ele passa as mãos em meus cabelos e diz que vai ficar tudo bem... Ficamos abraçados uns 10 minutos, depois disso ele disse que ia para a cozinha fazer alguma coisa para mim, eu ia negar mas achei melhor não discutir.
              Sem perceber pego no sono, e só acordo com a voz de Marcelo dizendo:
- A comida está pronta madame. - abre a porta e faz um gesto para que eu passasse.
Dou um soquinho em seu ombro e digo:
- Não me chame assim.
             O cheiro estava ótimo, logo reconheci, uma macarronada a bolonhesa maravilhosa, estava tão boa que passei o jantar inteiro sem falar nada. Quando terminei fiquei observando-o, no começo Marcelo ainda não havia percebido, mas depois viu que estava sendo observado e fitou de volta, mas não desviei o olhar. Aqueles olhos eram demais para mim. Comecei a pensar se meus filhos teriam os olhos verdes e cabelos negros de Marcelo, ou se teria meus cabelos castanhos e olhos cor de mel (o que eram um tanto desinteressante mas pareciam cair bem em mim), talvez fosse uma mistura dos dois! Estava viajando em meus pensamentos quando Marcelo corta o silêncio e diz:
- Está melhor? - eu já havia me esquecido do que tinha acontecido, quando me lembrei a cena meus olhos encheram de lágrimas novamente. Mas eu não ia chorar! Então só enxuguei-as e menti:
- Sim estou bem melhor, obrigada por tudo...
- Não por isso. Eu meio que te devia uma.
- Ainda deve várias - nós dois rimos.
             Passamos o resto da noite conversando até que adormeci no sofá.
            Quando acordei no dia seguinte Marcelo já havia ido embora, ele tinha deixado flores e comida. Amei!


Notas Finais




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