Lexa Pov
O restaurante sem Clarke ficou estranho e uma bagunça, ela faz muita falta.
-Como estão as costelas? Bacon, queijo de cabra, óleo, bisteca tártara e costela na chapa.
-Já está quase pronta.
-Vamos. Mais rápido! –Grito para eles. –Precisava do suflê há cinco minutos. Vamos, vamos.
Terminando tudo na cozinha, Raven me chama e nos serve vinho.
-Tivemos 110 coberturas esta noite. Tudo estava excelente. Você realmente tem dominado o menu, Lexa. –Ela faz uma pausa e sorri para mim. –Pôs sua assinatura nos pratos e todos os assíduos notaram. O que acha de ficar permanentemente?
-Acho que gostaria disso. Claro, se Clarke não se importar.
Raven me olha meio descontente. Despeço-me e no caminho para a casa tenho uma idéia. Pego o molho que fiz e vou até a casa de Clarke, mesmo sendo tão tarde. Aperto o interfone e nada fico apertando até que ela atenda.
-Quem é? –Clarke pergunta irritada e com a voz grogue de sono.
-Você faz idéia de que horas são?
-O que?
-É muito, muito tarde. –Digo me balançando por causa do frio.
Clarke fica em silencio e nada acontece, após um minuto escuto o barulho da porta abrindo eletronicamente. Subo as escadas correndo e dou de cara com uma Clarke de cabelos bagunçados e vestindo um robe.
-Lexa o que veio fazer aqui há essa hora? Espera, não responda, vou trocar de roupa.
Vejo Clarke indo para o quarto, então vou para a sala de jantar e coloco minha panela em cima e a espero. Clarke aparece vestindo calça jeans e uma blusa cinza de mangas compridas.
- O que é isso? –Ela pergunta curiosa.
-Sente-se.
Clarke se senta e coloco um venda nela.
-Lexa o que você está fazendo?
-Clarke, só confie em mim.
-Ok.
-Sem você, a cozinha foi um lugar totalmente diferente esta noite. –Digo enquanto mergulho a colher na panela.
-Estou certa de que fez tudo certo sem mim.
-Uhum.
Clarke tira a venda e me olha com os olhos cerrados.
-Foi um inferno.
-Assim é melhor. –Diz sorrindo e abaixando a venda de volta.
Levo a colher até sua boca, Clarke saboreia e fica pensativa antes de falar.
-Conhaque, vinho branco... hmm aipo, alho poro, chalotes e alho.
Sorrio porque ela adivinhou muito rápido. Levo a colher a panela e para perto da boca de Clarke, quando ela abre pra pegar, eu puxo de volta e faço isso de novo, até que não agüento olhar aquelas lábios e a beijo.
Clarke tira a venda dos olhos e fica me olhando.
-Mas sem trufas.
Clarke me beija de volta. –Eu não acho que posso.
-Não pense.
Dei a volta na mesa, ofereci a mão a Clarke e ela aceitou ficando de pé.
-Lexa não acho...
Enrolei os dedos nas mechas de cabelos da nuca e Clarke perdeu a fala.
-Não pense.
Repeti antes de beijá-la, beijar aqueles lábios faziam com que eu me sentisse flutuando. Clarke passou seus braços na minha nuca e desci os meus para sua cintura a apertando em mim, nossos corpos pareciam ter o encaixe perfeito. Nossas línguas deslizavam com sintonia com a intimidade de quem se beija há anos. Desci os beijos para seu pescoço, escutando pequenos gemidos de Clarke e sua respiração ofegante, voltei para seus lábios e dei pequenas mordidas.
-Quarto... Aden... perigoso. –Clarke fala sem fazer muito sentido e me puxa em direção a seu quarto.
Clarke fecha a porta e a beijo encostando na porta, ela passa suas pernas em minha cintura e logo minhas mãos estão em sua bunda, desço meus beijos para seu pescoço e a levo até a cama. Clarke me olha com os lábios inchados, me deito devagar em cima dela e a beijo delicadamente. Clarke puxa minha blusa para cima. Faço o mesmo com a dela, beijo seu pescoço, vou beijando seus seios por cima do sutiã e escuto Clarke gemendo meu nome.
Retiro seu sutiã e logo em seguida tiro sua calça jogando para qualquer lugar no quarto.
-Você é linda Clarke.
Sinto sua mão fazendo carinho nas minhas costas e sua boca procurando a minha, coloco minha mão em seus seios que se encaixam em minha mão e começo a apertá-los. O beijo se torna cada vez mais urgente, vou dando pequenos beijos até chegar em seus seios e chupá-los, olho pra cima e vejo Clarke mordendo os lábios, enquanto chupo o direito, massageio o esquerdo com minha mão e escuto outro gemido escapar de Clarke.
-Você está com roupas demais. –Clarke fala ofegante.
Sinto suas mãos indo para minhas costas procurando o fecho do meu sutiã e logo depois sua mão descendo por minha barriga para tirar a calça que estava vestindo. Mordo os lábios de Clarke e desço meus beijos de novo, demoro um pouco mais em sua barriga e sinto ela ficando impaciente. Retiro sua calcinha e vejo que Clarke está bem molhadinha por mim, sem esperar mais beijo seu clitóris, dou algumas mordidinhas e ouço ela gemer mais alto, então começo intercalar as mordidas com chupadas.
Subo seu corpo de novo e escuto Clarke bufar, encaixo nossos corpos e começo a roçar nossas intimidades, sinto suas unhas nos meus ombros e dou um beijo em seu ombro, seguimos no vai e vem até que sinto ela tremer embaixo de mim e sinto seu liquido, não agüento e gozo junto com ela.
Relaxo em cima dela e sinto suas mãos fazendo carinho em minhas costas, levanto meu rosto e sorrio para ela, Clarke me dá um beijo carinhoso e sorri pra mim.
Quando nossas respirações se normalizam, me deito a seu lado e a abraço, Clarke coloca seu rosto em meu pescoço e dorme. Fico um tempo acordada ainda, pensando no que acabou de acontecer e em como o sorriso de Clarke me faz sentir um frio na barriga. É Clarke Griffin acho que estou perdidamente apaixonada por você, quer dizer, acho não, tenho certeza.
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