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História Sem Reservas - Capítulo 15- Fim


Escrita por: hedatriku

Notas do Autor


Meu Deus, ela voltou pra terminar.
Mil desculpas para quem estava lendo, eu me compliquei com faculdade e acabei esquecendo que não tinha terminado a fic. Então sem mais demoras o ultimo capítulo.
Não sei nem se alguém vai ler, mas tá ai.

Capítulo 15 - Capítulo 15- Fim


Fanfic / Fanfiction Sem Reservas - Capítulo 15- Fim

Capítulo 15

Clarke Pov

Logo Lexa e eu chegamos ao um lugar que Aden conhece muito bem e que não passou por minha cabeça, o cemitério onde Anya foi enterrada.

-Lexa, ela está ali, pare o carro!

Lexa para o carro e saio correndo em direção a Aden que está ajoelhado ao lado do túmulo de sua mãe e solto um suspiro.

-Aden, tudo bem? – Ele não responde. –Aden pelo amor de Deus, não faça mais isso, fiquei com tanto medo que tivesse acontecido alguma coisa.

Olho em seu rosto e vejo lágrimas escorrendo por sua bochecha.

-O que foi meu amor? Me fala, deixa eu te ajudar.

-Eu tenho medo de esquecer dela. – Aden fala chorando.

-Nunca vamos esquecer dela, eu prometo. – Abraço Aden bem apertado e começo a chorar junto a ele. –Nunca. Nós podemos vir aqui sempre que você quiser. Ok?

-Ok.

Levanto e puxo Aden comigo, segurando em sua mão vamos em direção a Lexa que está parada um pouco distante para nos dar espaço. Lexa nós leva embora e o caminho todo é um silencio total, até que Aden se manifesta assim que chegamos.

-Você vai entrar, não vai Lexa?

-Hoje não querido. – Lexa fala bagunçando o cabelo de Aden.

-Vocês ainda estõa brigados? – Pergunta Aden dando um sorrisinho de lado nada enxerido.

-Não. –Eu digo descendo do carro. – Vai subindo que já vou.

-Olha...

-Olha... – Lexa e eu falamos ao mesmo tempo.

- Eu só queria pedir desculpa Lexa...

-Não precisa pedir desculpas, eu que tenho que agradecer, pensei muito no que me disse sobre eu não ter coragem de ir atrás do que quero e tinha razão. Foi por isso que aceitei um emprego em São Francisco. – Ela faz uma pausa esperando que eu fale algo, mas fico em silencio. – Chef executivo, num novo restaurante.

-Ual, isso é muito bom! – Sorrio tentando mostrar que estou feliz por ela.

Lexa dá uma risada que soa meio sem graça e estende sua mão e diz -Sem você não seria possível.

Aperto sua mão e forço um sorriso.

Antes de sair com o carro ela repete feliz. – Chef executivo.

Eu sei que deveria estar feliz por ela e estou por conseguir este cargo em um novo restaurante, porém estou em conflito porque São Francisco não é perto daqui, então isso significa o nosso fim de verdade.

Depois de ver se está tudo certo com Aden, me arrumo e vou ao restaurante. Faço as coisas como todo dia, mas minha cabeça não está ali, não consigo parar de pensar em Lexa e o quanto ela faz falta nessa cozinha, na minha vida e penso que ela estava certa, ser chef, esse restaurante não é toda a minha vida.

Então quando Murphy entra na cozinha com um prato de volta, já começo a me irritar.

- O cara da mesa 7 disse que se quisesse carne cremada, não teria pedido mal passada.

Aperto a carne com o dedo e vejo que está mal passada.

-Isso está mal passada. –Eu digo.

-Parece que não o suficiente. – Diz Raven me assustando, saindo sabe-se deus de onde.

-Mais que isso sairia andando e pegaria um trem. –Digo irritada.

-Clarke, é um pessoal da agencia de publicidade, eles gastam muito dinheiro aqui, então sem dramas hoje, faz logo outro. – Ela fala e sai não querendo ouvir minha resposta, pois sabe que haveria uma.

-Ok, quero um mal passado saindo.

-Um mal passado saindo, Chef.

Mando um novo prato para o cliente e continuo o meu trabalho com os pedidos das outras mesas e logo vejo Murphy voltando com o prato de novo.

-É o idiota da mesa 7 de novo e ele quer saber se você sabe o que é um filé mal passado. –Murphy fala irritado.

Se Murphy ficou irritado, imagina eu com uma pessoa criticando o meu filé pela segunda vez e ainda perguntando se sei o que é um filé mal passado, esse cara é um idiota mesmo. Resolvo que não vou deixar barato, então pego um filé cru no garfo e vou até a mesa 7.

Todos ficam me olhando e vejo Murphy me seguindo. Finco o garfo com o filé na mesa, bem na frente do babaca.

-Está mal passado o suficiente?

-Você é maluca!

-Sou e por isso faço terapia.

Raven que vê essa minha troca com o cliente, vem correndo e fica tentando tirar o garfo com carne da mesa. – Eu sinto muito, vou trocar esta toalha.

-Precisa disso não Raven, pode deixar que cuido disso.  – Digo arrancando a toalha da mesa rápido, o que faz que os outros objetos continuem nela.

Escuto pessoas rindo pelo restaurante.

Vou até Raven e entrego meu avental. – Eu me demito.

Saio do restaurante e fico esperando táxi e escuto as pessoas batendo palma dentro do restaurante. 

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No outro dia, vou até Kane para mais uma sessão para falar sobre tudo que vem acontecendo, sobre meu relacionamento com Aden, meu relacionamento não mais tão relacionamento com Lexa, e a ultima que foi a eu me demitir no restaurante. E como sempre disparo a falar.

-Queria que tivesse um livro pra vida, sabe. Com receitas que falassem exatamente o que fazer. - Digo andando de um lado para o outro.- Eu sei, eu sei que vai dizer e como vamos aprender Clarke?

-Hmm não, na verdade eu não ia dizer isso. Quer tentar de novo?

-Não, não, fala.

-Droga! Mas eu ia dizer que... você sabe melhor do que ninguém, são as receitas que você cria que são as melhores.

Depois que chego em casa, fico com o que Kane falou sobre as receitas que criamos são as melhores, então tenho uma ideia de como arrumar uma parte da minha vida, se der certo o meu plano.

Chego no local onde executarei meu plano e escuto uma opera numa altura, o que me faz sorrir e bato na porta.

-Só um segundo. - Escuto barulho de passos e o som da opera diminuir.

Lexa abre a porta e me olha surpresa.

-Acho que devia saber mais uma coisa que nunca faço.

- E o que é?

-Eu nunca me convido pra entrar num apartamento de uma mulher com uma venda e dou molho de açafrão. Enquanto imploro pra ela não ir a São Francisco.

Lexa dá aquele sorriso de lado que eu amo e diz. - Você nunca faz isso? Que pena.

Ela entra no apartamento e deixa a porta aberta pra mim. Quando passo por ela, já sinto ela me prensando contra a porta e me beijando como se fosse a primeira vez e  o molho de açafrão logo é esquecido.

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Após um mês de muito preparo, muito carinho, muito amor envolvido. Inauguramos o nosso restaurante chamado Clarke, Lexa e Aden's . Servimos de tudo, desde café da manhã, almoço e janta.

Estamos na cozinha e digo a Lexa.

-Você está ultrapassando o meu espaço, e não esquece de reduzir um pouco o molho.

-Sim Chef. -Diz Lexa com um to irônico.

-Não esquece de secar bem isso.

-Clarke querida, está passando do limite.

-Não estou não. - Digo rindo.

-Olha sua colher tá no meu território. -Lexa aponta para a linha vermelha e minha colher tá passando um pouco a linha para o seu território.

-O seu molho tava ficando ralo, eu tinha que falar algo.

-Cuidado Clarke, o seu creme vai ficar amargo.

Faço uma cara brava e provo meu creme.

-Está perfeito como sempre.

-Eu que vou dizer isso. - Diz Lexa me beijando. -Sim perfeito.

Todos nossos amigos que estão no restaurante nos aplaudem.

Procuro por Aden e o vejo entregando as panquecas para Bellamy e seus filhos.

É a vida não é como um livro de receitas pronto, mas você pode sempre criar as suas.


Notas Finais


Obrigada a todos que leram e mais uma vez desculpem pelo fato de ter demorado praticamente um ano pra postar o último capítulo.


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