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História Sem Rumo - Jogada de Mestre


Escrita por: lolauchiha

Notas do Autor


Olha eu! Boa leitura babys.

Capítulo 17 - Jogada de Mestre


Fanfic / Fanfiction Sem Rumo - Jogada de Mestre

 

Depois de uma semana cheia de estresse, isso mesmo, nada de paz, sossego ou descanso. Cada hora valeu como dias, Sakura e Ino faziam seis meses de Fronteira.

Por falar em Fronteiras, a polícia estava mais em cima, cheia de viaturas nas estradas, as ruas praticamente desertas, de noite pouca movimentação, sem festas ou eventos.

Itachi se distanciou de todos, assim como Sasuke se afastou de Sakura. Temari e Shikamaru não saem do hospital, assim como Ino. Falando de Gaara, ele foi passado para o quarto na noite anterior. Acordar seria questão de tempo, não havia mais complicações.

 Anko admirava que mesmo depois de ter sofrido um traumatismo craniano sua recuperação foi muito rápida. A médica diz que foi a força de vontade de Gaara, afinal a vontade de viver supera qualquer expectativa médica. A doutora Anko teria dada a previsão para iniciar as visitas na tarde seguinte.

Voltando as Fronteiras, o feitiço, a ilusão havia ido. Não se ouvia mais aquele som, o som do rap, o som da liberdade. O rumo que as coisas estavam tomando deixou a Fronteira em estado melancólico, uma prisão de sentimentos, dos mais diversos.

 A Sociedade mascarava uma farsa de mundo ideal, o oposto era a Fronteira que exibia o mundo real, mas mesmo o mundo real sendo cruel, ainda era na Fronteira que muitos buscavam o refugio, o escape da controladora Sociedade.

 

 

— Sakura. – Sasuke a chamou. Eles estavam em um banco qualquer da Fronteira Sul.

— Oi? – Ela disse em resposta.

— O que está acontecendo? Você está muito pensativa.

— É isso. Estou pensando. – Sorriu e voltou a olha o céu.

— Imagino que está pensando na Fronteira, e como ela mudou, mas ela sempre está mudando, não adianta ficar com raiva. Uma nova fase vai começar e infelizmente você teve que participar da mudança. – Sasuke disse como se lesse o que Sakura estava pensando.

— Parece que você lê meus pensamentos. – Ela disse, e ele a encarou.

— Fez seis meses que vocês vieram e tudo ainda é recente. Mudanças sempre irão acontecer aonde quer que você vá. Você só veio em época de festa e agora que ela diminuiu você estranhou, não tem nada de anormal. As Fronteiras não são festa. – Ele dizia sério, como se Sakura realmente precisasse de uma explicação.

— Por isso se afastou? – Perguntou sem se envergonhar, não gostava de jogos.

— Está ficando tarde, é melhor eu te levar pra casa. – Disse esquivando da pergunta, Sakura se levantou e o seguiu.

Caminharam até a moto e o silencio de Sasuke não a incomodou, sabia que ele diria algo, no tempo dele. Passavam horas juntos, ás vezes só a presença bastava, afinal, ele já lia seus pensamentos como se estivesse tudo escrito em um papel. Gostavam de ficar sozinhos, mas um com o outro. E depois de uma longa semana era a primeira vez que voltaram a se encontrar.

 — Sabe Sakura, você é bem teimosa. – Comentou sério. – Eu pedi pra você não entrar nesse mundo. – Reclamou. – E você me ignorou. – Ele sorriu de canto e Sakura pegou o capacete. 

— Mudou sua opinião? – Perguntou subindo na moto depois dele.

— Ainda não. – Respondeu com o mesmo sorriso de canto, acelerando a moto. Sasuke deixou Sakura na frente da casa dela e voltou a Fronteira.

 

 

Havia pouca luz no local. Uma mesa redonda no centro de uma sala vazia aparentava. A casa não havia reboco por fora, ou por dentro. Alguns caixotes espalhados pelo chão num canto do cômodo preenchiam o lugar.

Uma janela com vista para a sociedade, os vidros da janela eram pichados, assim como as paredes do lugar. A única luz era de algo semelhante á um abajur, como aqueles que se usam nos interrogatórios. Também tinha as luzes dos postes de luz que ficava entre as vielas e mais a porta com várias trancas.

— Seu prazo está acabando. – Disse o moreno apoiado na mesa.

— Sabe que a polícia reforçou a patrulha, não sabe? – Perguntou sentado na cadeira oposta.

— Sei, mas pelo que pagamos você dá um jeito. – Lhe encarou bravo.

Já passava de meia noite, agora quase uma da manhã não haviam entrado em um acordo. A Fronteira Norte estava pouco movimentada. Algum som era ouvido, alguma reunião de colegas em algum lugar. A música não era muito alta como costumava ser. A polícia estava em cima.

— Isso não está mais dando certo. – Itachi lamentou indo até a janela e se virando para ele.

— Está dizendo isso por causa do Sasuke ou do Gaara? – Perguntou se acomodando da cadeira.

— Não misturo negócios com família. – Ele respondeu lhe encarando sério. – Estou dizendo que a droga está vindo adulterada. – Itachi sussurrou.

— Grande coisa, isso que tem movido a Fronteira até agora. O êxtase move a Fronteira. – Neji se defendeu, mas isso só deixou Itachi mais irritado.

— Elas nunca causaram esse efeito. Está viciando e matando bem mais rápido do que o de costume. – Ele rebateu alterando a voz. – Se quer continuar trazendo seu material pra cá você vai ter que trazer isso limpo. – Bateu na mesa, irritado.

— Calma ai Itachi. – Tentou acalmá-lo. – Quem trás essa porra pra cá deve estar nos enganando. – Ele tentou esclarecer, afinal não tinha motivos para adulterar nada. – Pra que arriscar minha reputação adulterando essa merda? Vou começar a trazer pessoalmente pra você ver que tem gente aqui que não é confiável.

Era a vez de Neji falar de maneia mais severa e Itachi desconfiou, com a ameaça da Akatsuki voltar não podia confiar em ninguém.

 

 Do lado de fora uma pessoa com boné e óculos, deixava a câmera perto da janela para que ela gravasse tudo o que acontecia dentro daquele cômodo.

— Fiz o que pediu Ino. – O homem disse assim que a loira atendeu a ligação. — Por que quer tanto esse vídeo?

— Não interessa. – Se limitou a responder. – Só o guarde bem, amanhã vou buscá-lo. – Informou desligando o celular.

 

 

Karin esperou Sasuke voltar e quando o encontrou lhe abraçou puxando-o para dentro. A casa estava fazia já que Gaara estava internado. A Fronteira Sul tinha se tornado algo deserto, nem Sasuke ia lá direito. Passava grande parte do seu tempo fora de casa.

 A ruiva abriu a porta e começou a beijar o pescoço do Uchiha, e foi o levando até o quarto, já conhecia o caminho. Fechou a porta e o moreno tirou a camiseta preta que vestia. Passou a mão pela cintura da garota e a jogou em cima da cama ficando sobre ela e á beijou.

— Sasuke. – Gemeu o nome do garoto enquanto o beijava. – Fazia tempo que não me procurava. – Disse provocante tirando sua blusa deixando á mostra seu sutiã preto.

 — Procurei agora. – Ele murmurou a beijando na barriga, e infelizmente quando subiu viu brevemente o rosto da Haruno no lugar de Karin. Odiou ver um clichê desses se tornar real na sua vida.

— O que aconteceu Sasuke? – Karin perguntou pela paralisia de Sasuke. – Você está bem? – Perguntou outra vez preocupada.

Sasuke sabia que era Karin, então por que apareceu o rosto de Sakura? O que sua consciência queria cobrar? Eles não têm nada juntos, são apenas amigos! São apenas amigos? O fato era que algo mandava, não, algo lhe ordenava a parar com isso imediatamente. "Qual meu problema" se questionou. Ficou em silêncio enquanto a ruiva tentava entender o que acontecia.

 Sakura tinha tomado conta de sua mente. O que tinha feito com o Sasuke que ele conhecia? Eles se beijaram uma vez e nada mais. A essa altura ele já estaria transando com a ruiva, então porque agora está em pé como se algo o prendesse no chão para não ir com Karin? Estava há um mês sem transar, algo estava errado...

 

— É melhor você ir embora. – Murmurou.

— Como Sasuke? – Perguntou sem entender.

— Sai daqui Karin. – Mandou abrindo á porta. Ela pegou a blusa na mão, mas não tinha certeza do que aquilo significava. Eles estava passando mal?

— Está me dispensando? É isso? – Perguntou inconformada.

— Não estou bem Sakura sai daqui. – Disse fechando os olhos e fazendo menção para a garota sair do quarto.

— Do que me chamou? – Questionou indignada com sua blusa na mão.

— De Karin. – Disse abrindo os olhos e suspirando cansado. – Tchau Karin, eu te compenso outro dia ok?

— Não Sasuke, você me chamou de Sakura! – Reclamou alto. – É por ela que me rejeitou? – Perguntou cruzando os braços.

— Não Karin. Só vai embora agora! – Ordenou um pouco exaltado.

— Não precisa ser grosso. – Disse colocando sua blusa. – Se aquela garota está te incomodando eu dou um jeito nela. – Sorriu maldosa.

— Eu só quero que você vá embora! – Alertou a puxando pra fora.

— Ai Sasuke está me machucando. – Fazia manha ao sair do quarto. – Tudo isso por causa daquela vadia. – Resmungou.

— Não fala da Sakura na minha frente. – Rosnou jogando-a pra fora da casa.

— Não acredito que fez isso comigo por causa dela! – Gritou do outro lado da porta.

 Sasuke fechou a porta e á trancou. Estava cansado de Karin, estava cansado de tudo isso. Respirou fundo e foi tomar um banho gelado. Saiu do banho e foi até a janela, onde foi possível ver a casa da rosada lá de cima. Olhou a lua que estava escondida entre algumas nuvens e caiu no sono após alguns longos minutos.

 

Já era a manhã do outro dia, Ino mal conseguia dormir e quando se levantou e desceu para tomar café da manhã, seu pai estava na mesa, como raramente via. Ele a esperava.

— Bom dia pai. – Ela sorriu e encheu um copo de suco, a mesa ainda estava posta.

— Bom dia querida. – Ele sorriu de volta, ficou a observando e perguntou – Quem é o garoto que está no nosso hospital? – Não precisava de rodeios, quis que Ino não mentisse naquela hora, ela o encarou com a torrada na mão e desviou o olhar com um pequeno sorriso.

— Vai me perguntar isso depois de quase um mês? – Exagerou, Inoshi riu. Ino engoliu seco.

— Isso causou discussão no Concelho. – Ele justificou perdendo o sorriso. – Sei que ele é um Sabaku, mas o Baki quer que ele morra. Isso é inaceitável. – Reclamou pela atitude do tio do menino. – Mas quero saber o porquê de você o conhecer e o ajudar. – Ele a encarava e seguia cada movimento de suas mãos.

— Não quero lhe incomodar com coisas irrelevantes. – Ela deu de ombros. Tinha medo de contar a verdade e receber a reprovação da pessoa, talvez, mais importante na sua família.

— Você terminou com o filho dos Hyuuga na mesma semana que aquele garoto deu entrada no hospital e sei que está lá todos os dias. Eu não chamaria de irrelevante. – Ino encarou e tentou disfarçar a surpresa, o que não conseguiu. – Achou que Anko não me contaria que enche o saco dela? – Ele riu, Ino corou e mordeu a torrada para pensar em uma resposta.

— Aquela linguaruda. – Brincou. – Eu sabia que você era o único que poderia salva-lo sem se importar de onde ele vem. – Confessou mudando o tom de voz e bebendo o suco.

— Não quero que continue indo naquele lugar. – Ele disse sério, era óbvio o que estava acontecendo.

— Eu o conheci fora da Fronteira. – Mentiu levantando da mesa. – Lá é diferente do que ouvimos aqui. Lá tem gente decente. – Deu de ombros.

— Sei que é quase adulta. – Ele suspirou e levantou. – Toma cuidado com suas escolhas. – Ele caminhou até Ino e a abraçou.

Ino saiu de casa com um nó no estomago. Seu pai não teria engolido aquela história, mas agradeceu ser uma Yamanaka, filha de Inoshi Yamanaka, o homem talvez mais humano da Sociedade. Ele estaria de olho em seus passos, mas por enquanto não teria problema algum.

 Gaara já estava por acordar, e queria ser a primeira a falar com o ruivo, mas a ligação da noite anterior era prioridade.

 

— Alô. – Ela atendeu o número restrito ainda na saída de casa.

— Ino, sou eu. Estou com o CD aqui na Fronteira Norte. – Avisou.

— Ok. Vai pra Fronteira Sul, agora! Estou indo para lá. – Sussurrou antes de desligar o celular.

 

Pegou o carro e dirigiu o mais rápido que pode até a Fronteira Sul. Em mais ou menos quinze minutos já estava lá. Desceu do carro e correu até o lugar marcado. Sabia dos perigos daquele CD em mãos erradas, mas precisava disso, teria que arriscar até a imagem do Itachi.

 

— Tem que parar de desligar o telefone na minha cara. – Reclamou segurando um envelope.

— Tudo bem me dá o CD. – Disse apressada.

— Pra que á pressa? – Perguntou. Ino não estava com paciência ou com tempo.

— Tenho mais coisas pra fazer. – Tentou pegar o CD, mas o garoto o tirou. – É sério. – Disse brava.

— E o nosso combinado? – Perguntou na mesma seriedade que a loira.

— Está aqui. – Ela informou tirando da bolsa um gordo envelope. O garoto deu o CD sem hesitar. – Pode contar, está tudo ai Kiba. – Ela completou quando o garoto abriu o envelope, e deu um sorriso.

— Qualquer coisa me liga. – Sorriu vendo a garota correr.

 

— Pra que tanta pressa Ino, vai acabar caindo. – Disse o moreno vendo a garota passar correndo por ele.

— Sasuke sua moto está ai? – Perguntou ofegante.

— Tá por quê? – Perguntou se aproximando.

— Me leva até o hospital o mais rápido possível? – Perguntou sorrindo, Sasuke sabia o motivo.

— Claro. – Ele não fez perguntas, apenas deu o capacete para a loira e foram até a moto vermelha do Uchiha. – Não liga se eu for rápido? – Perguntou acelerando a moto.

— Vá o mais rápido que conseguir. – Disse se segurando nele.

 

 — Obrigada Sasuke. – Disse descendo da moto. Chegaram em cinco minutos no hospital.

— Tudo isso pra ver o Gaara? – Ino balançou a cabeça em positivo. – Ele tem sorte às vezes. – Comentou.

— Valeu Sasuke. – Disse entregando o capacete ao garoto. – Manda um beijo pra Sakura. – Ele estreitou os olhos.

— Porque acha que vou me encontrar com ela? – Perguntou disfarçando.

— Tá na hora de assumirem isso. – Ela respondeu entrando no hospital.

 

Continua...


Notas Finais


Olá!!! Tirando algumas pontas soltas dos capítulos anteriores.
E próxima semana tem mais emoções. Meu Gaarinha vai acordar? E o novo casal vai ser revelado!!! As apostas de vocês estão variando bastante hein! hahaha Obrigado pelos comentários! Beijoss babys.

E pra quem ainda não viu, aqui o trailer da fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=yfipwWjcNdQ
Se inscrevam no canal para ver das outras também!


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