História Sem Rumo - Emoções (SEGUNDA FASE)

Os dias voaram, Sakura e Ino se uniram a favor da desintoxicação de Sasuke e Gaara, elas ficaram juntas a semana inteira até sábado anoite. Sim, não visitaram a Fronteira ou ligaram para qualquer um dos dois.

Era difícil voltar à rotina de shopping e filmes bobos na TV depois que elas começaram a frequentar as Fronteiras. O mundo era tocado em outro ritmo, e tudo se tornava menos suportável, a injustiça se tornou tão visível, era palpável e inaceitável.

A festa da Fronteira começou tarde, era quase meia noite e os convidados estavam presentes na casa de Itachi e os membros da Akatsuki todos reunidos em um lugar mais afastado do palco montado pras apresentações.

A Akatsuki era padronizada pelas cores preta e vermelha, com moletons, correntes, gorros e bonés por cima de uma bandana. Era a personificação de uma gangue comum, a não ser por algumas exceções de alguns homens de terno.

Sakura foi recebida por Itachi com um abraço. O único motivo de Sakura estar lá era para ser exibida e esfregar na cara de Konan, que inevitavelmente teve que estar lá, ela tinha que ver que ele estava com alguém, que sua traição não era nada.

— Então Itachi, não vai apresentar sua amiga? – Hidan perguntou olhando a garota por inteiro, Sakura e Itachi se aproximaram.

— Pode tirando o olho da minha garota Hidan. – Respondeu ficando um pouco a frente de Sakura. Podia se sentir a raiva de Konan, estaria morta se o olhar fuzilante de Konan fosse literal. Sakura sentiu o ódio que Konan transmitia naquele momento.

— Pensei que Konan era sua garota. – Sasori riu. Itachi o encarou e riu.

— Nunca foi. – Deu de ombros pegando Sakura pela cintura, ela ria junto com ele. O olhar de Konan bastou para lhe tirar do sério.

 Mil coisas passaram pela cabeça de Itachi e lembrou-se de Sasuke, mas se ele gostasse mesmo de Sakura já teria tomado uma iniciativa, ele sempre tomou. Levaria isso sério, Sakura não seria sua namorada de mentira, aquela noite ela seria sua namorada de verdade.

 — Boa sorte “garota do Itachi”. – Konan sorriu sadicamente. Como Itachi estava apaixonado por ela? Sakura se perguntou, ela sempre foi detestável, se arrependeu do dia que pensou de outra maneira.

— A sorte sempre me acompanha. – Sorriu abraçando o Uchiha. O que deixou azulada com mais raiva.

— Acho que tá na hora de uma rima. – O mais velho bateu na mesa e bebeu o resto do líquido que estava no copo. – Itachi faz as honras? – Itachi estava de pé e sorriu.

— Demorou Killer Bee! – Itachi bateu na mão do homem de bandana, óculos escuros e cavanhaque. – Vem Pain. – O chamou, Pain negou com a cabeça. – Ou rima ou cai fora. – Dessa vez Itachi bateu na mesa várias vezes e foi apoiado. Pain não tinha escolha.

— Que se foda. – Praguejou levantando e indo até o palco com Itachi e todos que o seguiam.

Foram até o DJ e escolheram uma batida, era a batalha de rimas que Pain se fosse consciente jamais apelaria. Encheu de gente ao redor deles, era difícil ver alguém sentado ou afastado. Era a rima do ano.

— Eu sugiro que vocês vão pra trás para sua própria segurança. – Killer Bee zoou no microfone e gritos de apoio surgiram. A batida estava rolando e Pain pegou outro microfone. Itachi começou a rimar:

— Hei Judas, você era como irmão. Mas tudo mudou quando descobri sua traição. – Os gritos abafaram a voz de Itachi, Pain se defendeu:

— Itachi não se engane como ela me enganou, ela disse que me amava, mas não amou.

— Estou pensando que você tá apaixonado, aceitou beijar a boca que passava o meu pau, achou isso pesado viado? Na moral? Chupa o meu pau. – Os gritos e assovio começavam, nenhum dos dois sorriam.

— Se eu sou viado, tu é também, ela me falou que você nem fode bem. – Pain levantou as mãos e riu por o apoiarem também.

— Tu era o macho dela, mesmo assim me procurou, se eu fodo mal, tu fode igual vovô. – Itachi também riu, mas seu sorriso acabou quando viu o olhar desconfortável de Sakura. – Eu quero que se foda, eu estou com uma princesa, quem precisa da Konan quando está com a realeza? – Itachi piscou e Sakura sorriu envergonhada. Todos gritavam e o DJ não deve escolha a não ser voltar pra uma música qualquer, Pain não iria continuar.

De certa forma estava gostando desse "namoro", Itachi se mostrava carinhoso e protetor. Era diferente de qualquer homem, isso fazia certo bem á ela.

— Olha quem eu vejo Sakura e Itachi... Juntos... – Estranhou. – Só foi eu demorar um pouco que colocaram outra pessoa no meu lugar? – Riu animada trocando de assunto, tinha outra garota cantando no palco.

— Oi Ino. Você é a próxima. – Sorriu Sakura ignorando o que a loira tinha dito antes.

— Ah, Claro. – Deu de ombros. E cumprimentou os outros que estavam juntos.

— Pelo menos a Fronteira melhorou fisicamente Sasori. – Disse Hidan olhando Ino.

— Ela é um pedaço de mau caminho mesmo. – Olhou as pernas de Ino.

— Cala boca Sasori. – Revirou os olhos. – Vou sentar lá com os meninos, beijo. – Disse já de costas se afastando.

Decidiu cantar uma música que há tempos estava programando cantar, mas só agora seria a hora exata. Estava livre de qualquer preocupação com Neji ou com Gaara.

— Está atrasada! Era você que tinha que estar cantando. – Naruto brigou quando Ino chegou. Recebeu Ino com um abraço.

— Foi mal o atraso Naruto, estava ocupada. – Ri da bronca que levou. – Só duas palavras para uma pergunta óbvia. Sakura, Itachi... – Disse olhando brevemente os dois que trocavam beijos e risos.

— Não me pergunta nada, ainda não intendi. – Respondeu.

— Pensei que ela estava com o Sasuke... – Ficou em silêncio fitando um ponto fixo no palco.

— Todos nós pensamos... Ele nem está aqui! – Temari observou.

— Vamos ficar de olho pra evitar confusão... – Ino disse em tom sério.

— Você perdeu a batalha de rimas, Itachi e Pain soltando farpas... – Temari sussurrou.

— Não acredito que perdi isso. – Ino choramingou. – Eu vou cantar, já volto.

Já tinha perdido tempo demais da sua vida se importando com o ruivo que no seu primeiro dia consciente a dispensou. Sem nenhum motivo, ou desculpa... Estava prestes á subir no palco. Queria esquecer tudo. Que idiota, seria impossível esquecer o ruivo, cantando uma música pra ele. Falando literalmente deles...

Subiu no palco pegando o microfone. Ouvia frases do tipo: "Olha será que o namorado dela vai tirar ela do palco de novo?". "Como ela teve coragem de subir no palco de novo?". "Não vi o Hyuuga por aqui, acho que finalmente ela vai poder terminar uma música". "Pelo menos ela canta bem".

 As vozes ecoavam em sua cabeça, assim como em toda a sala. Estava pronta para arrebentar naquele palco. Passou muito tempo enterrando o mês conturbado para ouvir aquilo. Todos que vinham com essas palavras desmotivadoras iriam engoli-las.

— Sei que foi trágico o que o otário do Hyuuga vez da última vez. – Disse com bom humor. – Já sumi com o corpo dele, então ele não invadirá mais o palco. – Brincou. – Essa música é uma segunda versão. Cantada apenas por uma pessoa. E espero que gostem.

 O toque do piano começou a soar. Os gritos de incentivo haviam começado. A loira sabia quebrar todo aquele gelo que estava quando entrou no palco. Estava confiante como sempre e decidida com o rumo de seu futuro.

On the first page of our story

Na primeira página da nossa história

The future seemed so bright

O futuro parecia tão brilhante

Then this thing turned out so evil

Então, isso se tornou tão mal

I don't know why I'm still surprised

Eu não sei porque ainda estou surpresa

Ficou a semana inteira com aquela música na cabeça e depois do que aconteceu aquela música era perfeita. Só podiam estar de olho na vida deles... Essa música era o resumo da história.

Even angels have their wicked schemes

Até os anjos têm seus planos perversos

And you take that to new extremes

E você leva isso a novos extremos

But you'll always be my hero

Mas você sempre será meu herói

Even though you've lost your mind

 Mesmo que você tenha perdido a cabeça

Parece incrível a forma que a música soava. Contava sua exata posição. E lhe veio á mente como uma carta de amor escrita, e que se recusava a ser queimada. Como podia amar aquele garoto? AMAR! Não é um sentimento fácil de lidar...

 Quando o refrão começou todos cantaram junto. Love the way you lie era uma música conhecida e quem conhecia a "história" dos dois, tinha a plena certeza que a música havia sido inspirada neles.

Ino sentia o desejo e a dificuldade de estarem juntos. O orgulho. Tudo se encaixava para separar o que achavam que seria certo. Essa confusão lhe deixava louca. E conseguia expor isso ao cantar. O frio na barriga vinda vez ou outra ao lembrar-se do ruivo. Mas uma raiva e uma tristeza vinham junto com a notícia de que ele não iria mais querer vê-la...

Continuou cantando enquanto os sentimentos rolavam em pequenos filmes na sua mente. Estava terminando a música e o frio na barriga aumentou enquanto terminava de cantar, um misto de emoções que se acumulou dentro de si.

This morning, you wake, a sunray hits your face

Esta manhã, você acorda, um raio de sol bate no seu rosto

Smeared makeup as we lay in the wake of destruction

Maquiagem borrada enquanto deitamos no despertar da destruição

Era ele. Como? Ficou em choque. O frio na barriga voltou. E todos que estavam lá começaram á gritar, entusiasmados. Como se tudo fizesse parte do show. Ele veio da cozinha e subiu no palco, ninguém sabia que ele estava lá. Afinal tinha acabado de chegar. Isso estava nos seus planos?

Ele se aproximou enquanto cantava. Olhou nos olhos da garota que continuou sem reação. Foi totalmente imprevisível.

Encarou-a enquanto cantava. Sentiu a respiração da loira falhar ao chegar perto. Podia sentir o batimento forte de seu coração, como se o mesmo pulsasse dentro de seu peito. Algo entre eles era maior que tudo isso.

Baby, without you, I'm nothing, I'm so lost, hug me

Querida, sem você, não sou nada, estou tão perdido, me abrace

Then tell me how ugly I am, but that you'll always love me

Depois diga-me como eu sou feio, mas que você sempre me amará

Pegou na mão da garota. "O que está acontecendo?". Pensou no calor do momento. Eles foram como compositores dessa música. As batidas e a letra resumia em detalhes o que estava acontecendo.

A ficha da loira só tinha caído quando tudo foi estampado na sua cara. Todos os altos e baixos e a pouca história para tantos sentimentos... Sim eram sortudos porque juntos eram incríveis como a letra dizia.

Gaara estava louco por ela. Como mesmo inconsciente conseguia pensar nela? Só podia ser uma lavagem cerebral. O amor não era pra ele. Nunca foi. E não vai ser agora que passará a ser.

Ino cantou o ultimo refrão e Gaara trouxe a para si e lhe beijou em cima do palco. Urros invadiram o local com palmas e assovios.

— Precisamos conversar. – Disse no ouvido da garota e desceram do palco. Saíram pela cozinha até a rua, a fisionomia de Gaara era séria.

— Nem eu, nem você somos mais crianças. Acho bom acabar com essas brincadeiras. – Disse sério. Sentou na ponta de uma calçada, e continuou com a mesma expressão séria. – Entra na minha vida de vez ou vai embora. – Intimou, Ino estava a sua frente.

— Acho que esse seu acidente...

— Acidente? – Interrompeu falando de forma irônica.

— Que seja. – Revirou os olhos. – Acho que isso afetou seu cérebro. Desde quando você manda em mim? – Riu debochada cruzando os braços.

— Ah, é mesmo. Esqueci que você só obedece ao Hyuuga, não é mesmo? – Provocou.

— Quem está sendo criança agora? Você é um idiota!

— Idiota por que falo a verdade, ou por que eu não corri atrás de você? – A encarou.

—... – Ino estendeu o silencio até Gaara se irritar. Foi tudo muito rápido, ela não contava com nada disso, não tinha resposta para nada.

— Caralho Ino, se está esperando, que eu vá ajoelhado te pedir perdão você pode esquecendo! Eu não corro atrás de meninas mimadas. Não sou baba. Se não gosta de como eu sou, foda-se. Você não é a única! – Deu de ombros e se levantou.

Ino não acreditava no que acabou de ouvir. Na verdade, era o que esperava do ruivo. E não ficaria quieta com isso. Gaara a quis intimidar, esperava uma reação da loira depois disso. Queria ter a certeza que não era uma idiota sem cérebro. 

— Terminou? – Olhou indiferente. – Se você acha que encontra alguém melhor, pode procurar. Se eu for embora te garanto que eu vou encontrar alguém melhor que você. Um cujo ego não me sufoque dentro de uma sala! – Riu. – Você ainda é um garoto metido á bad boy! – Debochou.

— Quer provar o garoto, loira? – Perguntou colocando-a contra a parede. Ela esquivou.

— Não quero nada que venha de você! – Disse se afastando, indo em direção à cozinha de Itachi.

— Do Neji você queria não é? – Disse encostando-se à parede.

— Vai procurar uma vadia, que é o que você gosta! Aqui tá cheio. – Deu de ombros vendo um grupo de meninas conversarem os encarando de longe. Gaara estreitou os olhos, um sabia provocar o outro. E isso que os dois mais odiavam.  

— Por isso que quero acabar com essa brincadeira. Eu quero você. – Disse sem expressão.

— Eu não estou à venda Gaara... – Fez uma falsa lamentação.

— Posso não te dar outra chance. – Ele disse se aproximando.

— Posso não querer outra chance! – Disse dando um passo também á direção do ruivo.

— Obrigado por ficar comigo... Todo esse tempo. – Sussurrou se aproximando mais.

— Quando se gosta é isso que se faz. – Disse quase o beijando, queria o provocar e ele aceitou a provocação. Abraçou a loira pela cintura e juntou sua testa na dela.

— Me da uma chance. – Sussurrou de olhos fechados, ela sorriu sem ele ver e levou suas mãos ao rosto do ruivo, beijando-o.

 — Precisamos conversar sobre toda essa palhaçada. – Itachi se sentou e encheu um copo de whisky com duas pedras de gelo.

— Não é palhaçada. – Hidan ressaltou. – Precisamos de você, só falta você. – Todos o encaravam sério, Sakura não entendia nada e não ousava perguntar.

— Como você concordou? – Perguntou pra Sasori, ele deu de ombros, como todos os presentes. Ninguém se importava. – Foda-se, olha a música alta, a droga. Quantas pessoas estão na Fronteira hoje? Acha mesmo que a Sociedade vai conseguir derrubar isso aqui? – Itachi era descrente nos mitos que o contavam. Tudo não passava de fabulas para o fazerem voltar.

— Se não vier por bem, vai vir por mal. – Konan resmungou bebendo um copo de alguma bebida. Itachi levantou com Sakura.

— Eu não vou me juntar a isso. – Todos observaram Itachi e Sakura, eles eram o casal mais comentado daquela noite.

— Falando de um assunto sério, o que essa Akatsuki está fazendo aqui? – Perguntou Ino curiosa. Assim que entraram de volta na casa.

— Veio bagunçar a Fronteira. – Riu encarando Itachi e Sakura passarem por eles. – E falando em Akatsuki. Olha os pombinhos da máfia. – Comentou.

— Onde vocês estão indo? – Ino perguntou com um sorriso malicioso.

— A gente vai procurar uma coisa aqui no quarto. – Disse Sakura abrindo à porta do quarto de Itachi que a acompanhava.

— Eu sei o que vocês vão procurar no quarto. – Riu vendo os dois trancarem a porta.

Sakura sentou na cama de Itachi. Parecia confortável com a situação. Afinal, não estava fazendo nada demais. O Uchiha estava numa poltrona grande e confortável perto da janela. Estava apenas observando à rosada que olhava para ele.

— Para de me encarar assim. Me deixa com vergonha. – Pediu.

— Você veio pro meu quarto e a porta está trancada. Está com vergonha de que eu olhe para você? – Riu com a ironia.

— É... Agora mudou um pouco a situação... – Riu junto ao Uchiha.

— Sabe que não precisamos fingir. – Piscou.

— Sei disso, mas prefiro assim! – Revirou os olhos.

— Mesmo se eu fizer isso? – Perguntou se levantando e indo direção à garota.

Tirou a camisa e cortou toda a distância entre eles. Começou a beijá-la, e Sakura não hesitou. Itachi deitou sobre ela com uma mão em seu rosto e outra sobre sua cintura. Não teria como recusar...

 — Mesmo assim Itachi. Não sedo a seduções. – Riu Sakura ficando sobre o moreno.

— Acho que tenho que usar outros modos para de seduzir. – Brincou.

— Terá mesmo, porque fazer isso não tá com nada. – Sorriu sentando na beira da cama.

— Você é virgem não é Sakura? – Perguntou indiscreto. A rosada não respondeu. – Pode confiar em mim. – Insistiu.

— Acho que já deu pra perceber. – Riu corando.

— Tem medo? – Perguntou sentando ao lado da garota.

— Não sei... Acho que não, não teria motivos para isso... – Respondeu abertamente.

 Sakura confiava em Itachi como se já o conhecesse. Ele transmitia segurança a ela um conforto diferente. Conversava com ele algo que não falava tão abertamente nem com Ino, que era sua melhor amiga.

 — Você é diferente Sakura. É a primeira garota que recusa ir pra cama com alguém daqui da fronteira. Principalmente sendo um dos líderes. – Informou.

— Não serei convencida a fazer sexo, eu vou querer fazer quando isso acontecer. – Explicou.

— Eu admiro isso em você. – Disse apoiando a cabeça num travesseiro, deitando perto da garota. – Espero que continue assim. – Riu.

— Não sou o tipo “influenciável” Itachi. Aprenda!

 Essa era à ideia de Itachi. Ficarem tempo o suficiente no quarto para o pessoal da Akatsuki perceber que estava ainda por cima. Sakura sabia, mas não se importava de ser usada para uma vingança, achava que a Konan merecia isso também.

— Ei Ino você viu a Sakura? – Sasuke perguntou segurando o braço da garota com força.

— Ela está no quarto com Itachi. – Disse se soltando. Viu Gaara olhando para seu braço reprovando à atitude de Sasuke, mas a última coisa que queria era uma confusão.

— O que? – Perguntou perplexo. – Tá. Valeu Ino. – Disse saindo.

— Dá um desconto Gaara. Ele está bêbado. – Pediu.

— Ok então, não “vou me importar” com nada que algum bêbado faça com você. Vou “dar um desconto”. – Ironizou reprovando a atitude da loira.

— Tá Gaara, mas ele não era um tarado. Era seu amigo. – Explicou.

— Mesmo assim. Não tem direito de machucar você! – Disse sério.

— Se ele tivesse me machucado eu bateria nele. – Revirou os olhos e o abraçou.

Sasuke foi em direção do quarto de Itachi. Estava nervoso, irritado, fora de si. Veio da rua alterado, não estava na festa. Nem sabia direito o que estava pensando, só sabia que tinha que falar com a Sakura e quebrar o Itachi.

— Abre a porta! – Gritou batendo repetidamente na porta do quarto de Itachi que estava trancada atraindo a atenção dos que estavam ao redor.

Continua...