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História Sem Rumo - Primeiro bote


Escrita por: lolauchiha

Notas do Autor


Postei e sai correndo. Boa leitura!

Capítulo 23 - Primeiro bote


 

Tenten vivia agora na Fronteira Norte com as garotas que faziam programas, se tornou de grande importância para Itachi, já que ele não podia confiar mais nos seus homens que voltaram para a Akatsuki.

Mantinha-se sentada na cama encarando suas mãos frias. Estava tão distante em seus pensamentos, as lembranças embaçavam sua mente, e só a raiva que sentia de Neji era nítida. Por que afinal ele voltou a correr atrás dela? Pra que tantas ligações, tantas insistências?

 — Está muito pensativa. – Adentrou no quarto uma morena, tirando Tenten de seus pensamentos.

— Todos têm problemas – Suspirou deitando na cama e encarando o teto. – Devia estar trabalhando vadia. – Brincou.

— Se me pagar depois, podemos considerar. Vim te fazer companhia. – Acrescentou sentando-se na cama ao lado de Tenten.

— Matsuri, Matsuri... – Soltou um riso sem encarar a garota.

— Posso tentar fazer você relaxar pelo menos? – Perguntou.

— Faça o que puder. – Levantou e tirou a blusa, o sutiã e deitou-se de bruços.

— Não sabia que tinha piercing no mamilo. – Comentou ao sentar em cima da garota.

— Agora sabe. 

Matsuri começou a passar a mão por suas costas, Tenten estava tensa. Sua responsabilidade havia aumentado lá dentro da Fronteira. Matsuri sabia á acalmar. Afastou seus cabelos e começou depositar beijos na morena deitada. Levou suas mãos até os seios de Tenten, e os segurou, fazendo a morena soltar um breve suspiro.

Tenten se virou e segurou o cabelo castanho claro de Matsuri para trazê-la para si. Matsuri tirou a saia e a calcinha da Mitsashi. Sorriu para Tenten e foi lhe depositando beijos até parar na virilha. Sorriu novamente para Tenten e beijou delicadamente a intimidade da morena. Encostou sua língua quente no clitóris e ouviu um gemido baixo, o que a fez prosseguir, estimulou fazendo movimentos rápidos com a língua. Então a penetrou com um dedo. Tenten gemeu alto.

— Ia meu deus! – Gemeu. – Não pare!

 Matsuri levou seu segundo dedo e penetrou Tenten novamente, ainda lambendo o clitóris. Repetiu rapidamente o movimento de entrar e sair da vagina de Tenten que tentava não gemer alto. Tentava. Ouviram algo vibrar, Tenten sorriu maliciosa, mas era apenas seu celular tocando.

— Não atende. – Pediu ao ver Tenten levantar.

— Pode ser importante. – Foi ao celular. Revirou os olhos ao ver quem era, mas atendeu.

 

— Ligou errado? – Ela perguntou irônica.

— Não precisa ser ignorante. – Murmurou a voz do outro lado.

— O que você quer? – Foi direta, com Neji não queria rodeios.

— Falar com você.

— E o que mais?

— Desce aqui!

— Não. – Se fez de difícil, na verdade estava impossível para o Hyuuga.

— Por favor. – Insistiu.

— Não.

— Eu vim até aqui só pra falar com você! Sabe que se me pegarem eu estou fodido. – Argumentou. Foi jurado de morte pelo Sabaku, não poderia estar lá.

— Você procurou. Ninguém mandou vir aqui. – Essa conversa estava a irritando.

— Desce aqui, por favor. – Continuou insistindo.

— Me dá 30 minutos. – Propôs.

— É muito! – Ele tinha pressa, mas ela não ligava.

— Você quer falar comigo ou não?

— Tudo bem eu espero

— Desço em 2 minutos.

 

— Por que vai até ele? Fica aqui. – Matsuri pediu. – Sabe que ele é um otário, vai lá se humilhar á toa. – Matsuri tinha ouvido todas as histórias que Tenten contava, por isso não concordava.

— Vai se ferrar Matsuri. – Se limitou á falar colocando sua saia e saindo do quarto colocando sua blusa de moletom.

 

Matsuri estava certa, não deveria ter atendido ao telefone, sabia que cederia aos pedidos do Hyuuga. Talvez não tivesse sofrido o suficiente.

Descendo as escadas visualizou o moreno numa poltrona. Estava olhando o celular como sempre. Não se importou e continuou descendo a escada, até que atraiu a atenção do moreno.

 — Não é de se surpreender o lugar que está. – Fez um comentário dispensável, tanto que Tenten não pensou duas vezes e voltou á subia a escada. – Calma aonde você vai? – Se surpreendeu com a reação da morena.

— Não quero e não tenho que falar com você. Fique com seus comentários. – Deu de ombros ainda subindo a escada.

— Qual é Tenten. – Foi atrás dela, subindo as escadas.

— Vai embora Neji, que merda. – Reclamou.

— Não vou não. Vim aqui falar com você e irei. – Prensou a morena contra a parede, ao topo da escada.

— Acabou de atingir seu objetivo. Me solta e vai embora. – Continuava com a mesma expressão de indiferença, tentava manter o pouco controle que tinha. Não era fácil resisti-lo, não ainda.

— Não se faça de difícil, vim aqui por você. – Pediu á soltando.

— Pode ir embora por mim também. – Cruzou os braços.

— Vim te pedir algo complicado. – Resumiu.

— Não me peça pra voltar com você! – Adiantou.

— Não vim pedir isso... – O semblante de surpresa logo brotou no rosto de Tenten. O que afinal ele estava fazendo lá? Ele queria implantar um mínimo de esperança no coração dela e simplesmente dissipar o que havia sobrado de sentimento por ele?

 

— Tenten está ai em cima? – Chamou uma voz feminina.

— Estou Ino pode subir. – Disse de volta. Neji ficou tenso de repente.

— Como você diz que pode subir? Se ela estiver com aquele inútil do Gaara eu estou ferrado. – Havia ficado nervoso.

— Você mesmo disse que isso podia acontecer. – Lamentou e sorriu sadicamente.

— Por favor. – Sim, o Hyuuga sabia pedir “por favor”.

— Segunda porta á direita. – Disse, mesmo sabendo que iria se arrepender. Ele trazia tantos momentos, bons, ruins... Talvez seja por isso que não tirava ele da mente. Algo pedia para voltar, ser maleável. Mas não podia dar uma segunda chance.

 

— Quem era? – Perguntou ao subir. Havia visto um vulto entrar no quarto de Tenten.

— Não sei. – Se limitou.

— Parecia Neji e entrou no seu quarto. – Perguntou desconfiada indo até a porta, Tenten a segurou pelo punho.

— Acha mesmo que EU não reconheceria o Neji? – Perguntou encarando a loira com cara de entediada.

— Exatamente por isso Tenten. – Ino se soltou, não sorria. – Diz para ele tomar cuidado, o Gaara não é idiota. – Ela alertou, sabia que era Neji e gostava dele, não queria brigas.

— Já disse que ele não está aqui. – Repetiu cruzando os braços.

— Se está dizendo... – Deu de ombros. – Itachi mandou passar mais tarde lá. Quer falar com você. – Deixou o recado. Ino sempre pareceu ser metida, superior. Podia ser impressão, mas não gostava da loira do mesmo jeito.

— Veio de longe só pra entregar o recado? – Questionou. Sabia que qualquer dia iria arrumar briga com a Yamanaka.

— Eu já ia passar aqui perto. – Sorriu e se virou pra ir embora.

— Gaara tá bem? – Perguntou enquanto a loira descia.

— Ótimo! – Corrigiu descendo as escadas.

 Não sabia se era pelo "namoro" dela com Neji, ou se era só esse jeito superior da Yamanaka que á irritava mais. Podia ser impressão, mas qualquer dia iria arrebentar ela.

 

— Acho melhor você ir agora. – Tenten entrou no quarto ainda mais de mal humor.

— E o que eu vim te dizer?

— Se fosse importante já teria dito. – Abriu a porta do quarto para que saísse.

— Errei com você. Desde o início. – Começou á falar pausadamente.

— Vai embora. – Segurou as lágrimas. Por que aquelas palavras a tocaram tão de repente?

— Vim pedir que me perdoasse por tudo o que eu fiz. – Ele tentou pegar sua mão, mas ela não deixou.

— VAI EMBORA. – Gritou, a raiva tomou conta de si. Ele não podia, não devia ter dito nada. – Por favor! Vai! – Fechou os olhos, e abriu mais a porta. Neji respirou fundo e saiu pela porta. Tenten a fechou com força.

 Ele não devia ter ido embora. Podia ter insistido mais, o que afinal foi aquilo? Era sincero ou apenas uma maneira de tê-la como sempre gostou? Como diversão...

 

 

Era fim de tarde, um dia depois de ter provado de Shiori, não gostava de usar o termo “traído”, aboliu isso depois de Konan. Ela havia levado essa parte de Itachi, tinha levado a parte em que ele sentia culpa de trair alguém, sofrer por ela fez dele mais frio.

Ninguém tinha visto os dois, não tinha como a Haruno saber e ele quem não iria contar. Não queria magoá-la como Sasuke, mas se isso fosse verdade ele não teria feito o que fez com Shiori.

Itachi nunca poupou esforços para conseguir o que queria, e na manhã anterior ele queria a Shiori. Tudo ficaria em segredo, tinha coisas bem mais importantes para lidar naquele momento, as ameaças da Akatsuki, o suposto informante que estava agindo pelas suas costas... Realmente não tinha que se preocupar com Sakura, existia prioridades.

 

— Anda muito pensativo. – Adentrou Shiori na sala da casa de Itachi, ele apenas á encarou.

— O que seria daqui se eu não parasse pra pensar? – Provocou. – Veio me ver por que sentiu saudade? – Se levantou e caminhou até ela com as mãos no bolso.

— Saudade? Não sei se podemos chamar assim, já que vim dizer que vou embora. – Comunicou, Itachi levantou uma sobrancelha.

— Por que vai embora? – Perguntou a encarando.

— Olha quem eu sou para estar aqui! – Não demonstrou nenhuma emoção enquanto anunciava sua ida, talvez na sua voz só tivesse um tom de ironia e deboche. Itachi não entendia o que tinha acontecido com ela. Perdeu a memória?

— Pensei que tinha te dado motivos para ficar, pelo menos foi o que seus gemidos disseram! – Provocou puxando Shiori para seus braços.

— Pensou errado! Uma transa segura homem não mulher. – Disse se livrando dos braços dele. – Já fui chamada de volta, foi boa a manhã que tivemos, mas nada que compare a ficar onde é meu lugar.

— Fique aqui, comigo. Do meu lado! – Pediu Itachi. O que ele estava fazendo? Se humilhando? Shiori gargalhou.

— Acha mesmo que eu ficaria aqui? Sendo sua “namorada”? – Continuou rindo. – Você não tem carácter! E é só isso que eu avalio os homens com quem penso em me envolver. – Disse indo até a porta. Não queria mais conversar.

— Como chegou a essa conclusão? – Passou por Shiori segurando a porta para ela não sair.

— Você traiu sua suposta namorada. Não me importa com quem ou por qual motivo foi. – Explicou com total indiferença, sim, não ligava nem um pouco para a situação.

— Ontem não parecia errado. – Argumentou.

— Hoje também não é, logicamente, pra mim! Pois eu, ao contrário de você, não tenho compromisso com ninguém. E não venha usar Konan como desculpinha para isso. Então saia da minha frente e vai se foder!

Abriu a porta com força tirando o Uchiha que estava encostado. Estava cheia daquele lugar e de como usavam a desculpa do passado para seus erros do presente. O Uchiha era uma carta fora do baralho, não queria mais problemas, só queria sair dali.

 

 

Ouviu um assovio procurou e não encontrou nada, até avistar uma figura bastante conhecida, teve que correr até a grade e se abaixar para não chamar a atenção.

— Como é difícil te achar. – Sussurrou a voz atrás da grade.

— Você é louco de vir aqui! – Sorriu.

— O que tá fazendo aqui afinal? – Perguntou não entendendo a mudança de horário.

— Sakura e Ino foram pegas, se rebelaram contra as regras do Concelho por frequentarem as Fronteiras, meu pai não quer que eu siga o exemplo, então tenho q vir à faculdade. – Hinata revirou os olhos, Naruto estava do outro lado da grade.

— Seu pai quer me manter longe de você, mas não vai! Já te encontrei, não é difícil tirar você daqui! – Colocou a mão na grade e ela fez o mesmo gesto, para suas mãos se tocarem. Admirava Naruto, sabia que ele seria capaz de tudo para estar com ela. Tinha certeza disso.

— Odeio ter que ficar longe de você! – Confessou.

— Eu também odeio, procurei por você essa semana e não podia perguntar para qualquer um onde te encontrar! Não queria problemas pra você. – Desabafou, era difícil lidar com a distância.

— Há quanto tempo não ficamos sozinhos? Quanto tempo eu não sei o que é poder te abraçar... – Ficou pensativa, ser filha de Hyashi era um peso estrondoso, era para ter orgulho por ter esse nome, mas só via tudo o que perdia com isso.

— Vamos passar o resto dessas últimas aulas juntos. Eu te coloco no carro, vamos para um lugar calmo e matamos a saudade, só quero de abraçar por essas 2 horas. – Propôs. Os olhos da Hyuuga brilharam, era só o que precisava.

— Mas como? – Receou.

— Consegue pular essa grade?

Um pequeno obstáculo para ter a recompensa de duas preciosas horas do lado de quem sentia tanta falta, rapidamente com seus pequenos pés, se apoiou na cerca de uns dois metros e pulou para o outro lado com a ajuda do loiro. Ela estava afastada dos demais como sempre, então aparentemente não havia sido notada, e sem amigos na nova sala de aula, parecia à ocasião perfeita para dar essa fugidinha com seu amado Uzumaki!

 

 

— Eu sei o que fez. – Gaara barrou Ino no começo da Fronteira.

— O que quer dizer com isso? – Ino fingiu não entender, mas sabia do que o ruivo falava.

— Negociou com o desgraçado. – Gaara rosnou batendo na parede perto deles. Odiava o fato de Ino ter falado com Neji. – Cadê esse vídeo? – Perguntou. 

— Quem te contou? – Cruzou os braços, irritada, não gostava de mentir, mas era preciso.

— Está na minha Fronteira Yamanaka, acha que meus homens devem lealdade a quem? – Ele sabia de tudo. Kiba não confiava em Ino e correu para contar a Gaara quando ele voltou.

— Já acabou. – Ela levantou as mãos. – Neji vai se calar. – Explicou.

— Eu podia ter ajudado. – Ele se aproximou, dando fim a muralha de raiva que havia se formado entre eles. – Não pode confiar em ninguém aqui, se Itachi soubesse do conteúdo desse CD, ele te mataria. – Explicou abraçando a loira que tremeu. – Aquilo compromete mais do que o Hyuuga. – Continuou desfazendo o abraço.

— Eu sei, mas precisava fazer o que era justo para o Naruto e a Hinata ficarem juntos sem ele estragar tudo isso... – Se justificou e jogou a cabeça para trás. – Pena que não tenho algo assim pra mim. – Lamentou. Gaara a encarou.

— Diz isso dos seus pais? – Ela balançou a cabeça em afirmativo. – Então você vem morar comigo! – Disse de imediato, adorava ver a loira desafiando todos para poder estar lá, com ele, com todos eles.

— Como se fosse fácil! Falta um ano, e serei toda sua! – Afirmou dando um beijo no ruivo. Estava prestes há fazer 20 anos, mais um ano e seria maior de idade. As regras de seus pais não seriam ameaça.

— Vamos contra todos se precisarmos. – Ele deu a certeza que a Yamanaka esperava.

— Vamos dar uma volta. – Ino o puxou pelo braço o guiando até o carro dela. Gaara estava feliz, e isso parecia efeito do acidente, a vida tinha mais cores.

 Entraram no carro, Gaara finalmente se arriscou em dirigir, o plano era dar uma volta de carro, parar em um lugar afastado e ficarem tranquilos, longe de toda a bagunça que estava as Fronteiras.

Parou o carro abruptamente depois que fora cortado por um carro que cruzou sua direção. Seus olhos encararam quem fizera isso, então saiu do carro já com os punhos cerrados, era Kankurou.

— Fica no carro. – Pediu para Ino.

— E ai, lixo? – Se aproximou enquanto via Gaara sair do carro. – Se envolvendo com a Yamanaka? Golpe do baú ou coisa parecida? Devia ter pensado nisso enquanto era gente. – Zombou, sabia como irritar o irmão.

— Sabe andei repensando no acidente dos nossos pais, se não foi provocado... Talvez não fosse totalmente um terrível incidente. – Gaara também provocou, afinal só tinha essa chance.

— Está supondo que matei nossos pais? – Ficou irritado. – Como ousa?

— Não estou falando de você, estou falando do único beneficiado com tudo! – Jogou com a verdade que todos ignoraram.

— Baki é como um pai pra mim! – Debateu.

— Talvez por isso esteja tão cego, esqueceu quem era seu verdadeiro pai. – Gaara rebateu, mas recebeu um soco, deveria prever a fúria de Kankurou, mas não o fez. Não revidou só se afastou.

— Você é um lixo mesmo, por isso está naquele lixo, olha seus pensamentos! – Brandiu. – Ele te tratou como um filho quando seu pai morreu! Como pode repudiar o nome dele agora? – Kankurou estava perplexo.

— Eu nunca fui tratado como filho, ou acha que iria para Fronteira por diversão? Ele é um miserável que me tratava como um animal, ele é a traça que está corroendo tudo! – Falou num tom duro, estava cansado de Kankurou achar que estava certo, odiava sua cegueira. – Você nunca esteve aqui pra dizer qualquer coisa, você não sabe nada, você não viveu nada. Hoje eu posso ser o animal que ele diz, mas isso foi projeção dele! – Desabafou. Abriu a porta do carro. Não queria convencê-lo de nada, só queria ir embora com a loira que observava a cena calada.

— Fala tudo isso e vai embora? O que você quer Gaara? Pena? Nosso tio assumiu toda a empresa e cuidou de você quando eu não pude, quando ninguém mais podia. Você é um ingrato. – Cuspiu no chão depois de dizer, mas Gaara sabia que aquilo tudo o faria pensar.

— Não vou te convencer de nada não é? Então pra que ficar aqui? Ele assumiu a empresa porque era um merda, não tinha nada da vida. Ele nunca cuidou de ninguém aqui, te jogou para viajar pelo mundo. Eu larguei tudo o que tinha pra fugir do inferno que estava vivendo naquela merda sem você lá. Agora, quero que ele e você se fodam. Continua como fantoche do teatrinho dele. – Entrou no carro e ligou o motor.

— Por que acreditaria em você? – Gritou para ele ouvir.

— Eu não tenho o porquê mentir! – Respondeu acelerando.

— Seu aniversário está próximo, melhor tomar cuidado. Vou me lembrar de tudo o que disse. – Provocou, Gaara apenas mostrou o dedo do meio enquanto saía acelerando. Ino não disse nada.

Kankurou ia pensar em tudo, sabia que Gaara não tinha motivos para mentir, ainda mais por fazer 21 anos em poucos meses, tudo seria dividido e Baki ficaria apenas como diretor das empresas enquanto Kankurou permitisse. Derrubá-lo do cavalo não faria diferença agora nessa altura do campeonato.

 

— O que você tem com o Itachi? Eu te vi sair de lá ontem! – Sasuke parou Shiori que saia às presas com duas malas nas mãos.

— Eu não te devo satisfações. – Ela disse voltando a andar, estava cheia dos irmãos Uchiha. Sasuke não insistiu, porque via Sakura vir de longe.

 

— Sakura. – Ele a chamou.

— Da um tempo Sasuke. – Pediu voltando a andar.

— Eu pensei melhor, precisamos...

— Não termina a frase. – Sakura pediu, não queria entrar em um triângulo amoroso, se era isso do que a frase se tratava.

— É um erro. – Sasuke avisou pegando na mão da rosada que deixou por uns instantes, mas logo a puxou de volta para si.

— Erro foi insistir tanto em você. – Corrigiu. – Eu sou uma vagabunda aproveitadora... – Respirou fundo e deu as costas para o Uchiha.

 

 

Itachi fechou a porta com mais força do que ela tinha sido aberta. Estava com muita raiva do que tinha acabado de acontecer. Como assim Shiori ousou citar o nome de Konan? Fora rejeitado? Será que só encantava garotas inocentes como Sakura? Queria matar Shiori, matar todos. Estava com uma raiva tão inconsciente que começou quebrar tudo o que tinha por perto, chutou a mesa de centro jogando papéis para todo lado, mas não se importava.

Houve uma batida na porta que se intensificou quando foi ignorada. Subitamente pensou em Shiori e em fode-la até se arrepender de cada palavra. Abriu a porta e viu a cara de assustada da rosada quando olhou de relance a bagunça atrás dele.

— Ainda bem que você chegou... – Levou a mão sobre o rosto.

— Noite difíc... – Nem pôde terminar a frase, foi recebida por um beijo fervoroso, estranhou, mas não tinha como rejeitar. Foi levada ao meio da bagunça, guiada pelo beijo que não ousava cortar.

Um vento correu no seu estomago, seria a hora? Pensou enquanto segurava a nuca do Uchiha que a carregava no colo. Itachi empurrou a porta com as costas e entre o beijo interminável, ele a jogou na cama e repousou seu corpo sobre o de Sakura. Segurou o cabelo da rosada contra o colchão.

Sakura voltou a segurar Itachi com as coxas, para manter o controle. Segurou as costas dele, enquanto beijos eram espalhados em seu pescoço, fazendo-a se arrepiar. Sim, havia chegado a hora.

Não hesitou, tirou sua camisa e sem paciência rasgou a da garota deixando só seu sutiã branco à mostra. Ela já esperava, e isso que o fez prosseguir com mais vontade. Desceu os beijos até onde havia o sutiã branco da rosada e o abriu. Aqueles seios perfeitamente redondos... Os chupou e brincou de um mamilo a outro com a língua, Sakura gemeu. Ouviu a rosada puxar o ar e a encarou.

— Itachi, eu sou... – Não teve coragem de terminar a frase, se sentiu idiota por ter que dizer isso. Por um momento pareceu óbvio, e lembrou que já havia dito isso a ele, mas valia relembrá-lo.

— Por isso que o Sasuke não te quis. – Deu uma risada irônica pensando alto e voltou a beijá-la sem perceber que não era mais correspondido. – Não vai doer.

Foi a última coisa que disse até tirar seu membro ereto para fora e afastar a calcinha da rosada que estava de saia. Muito promissor.

Sakura martelou a última frase de Itachi. Não havia filtro, ele estava acostumado a tratar todas assim. Será que ele esqueceu que naquele momento era a Sakura quem estava lá? E não uma qualquer? Sua noite de princesa tinha ido pelos ares, todas as fantasias de uma primeira vez banhada de sentimentos se esvaiu...

Itachi arrumou-se até encostar seu pênis na entrada da garota. Que segurou suas duas coxas em menção para ele não continuar. Tinha se arrependido, voltado atrás. Seja como quiser falar. Ela só não queria que fosse daquele jeito, ainda mais depois de como falou com ela, sem se importar. Não era o que queria.

Itachi não ligou, forçou até entrar, o espaço era pequeno e ouviu um gemido de dor, então silabou algo com "é normal" e depois pensou ouvir “Konan”. O movimento se intensificou e a dor que a rosada sentia começada ficar evidente enquanto dizia para o moreno parar entre gemidos e arranhões propositais, ele parecia não ouvir. O que ele estava pensando, isso era estupro! Sexo sem consentimento, onde estava a cabeça de Itachi?

— Acorda Itachi! Me larga. – Esbravejou enquanto começou se debater. Estava com muita dor, suas pernas tremiam mais do que no começo. Conseguiu tirar o Uchiha de dentro dela, teve medo dele a obrigar continuar, não sabia o que pensar, só queria sair dali.

— Sakura volta aqui, me desculpa. – Tentou dizer. Um minuto de lucidez? Tarde demais! Não ousou ir atrás da rosada, só ouviu a porta da frente bater. Segunda pessoa que saia decepcionada com suas atitudes.

Sakura correu. Estava com vergonha, com dor, assustada. O que tinha acabado de acontecer? Aquele não parecia Itachi, ele sempre foi tão gentil e respeitoso. Realmente não sabia o que pensar, se ele iria a estuprar ou se ele só estava fora de si. Não quis ficar para saber.

Sua blusa estava rasgada, só a fechou e colocou as mãos por cima enquanto ignorava a dor e tentava continuar a correr, a ardência, a pior experiência de sua vida.

— Sakura! – O Uchiha gritou, mas dessa vez era o mais novo, Sasuke. Não estava em condições de falar com ninguém, muito menos naquele estado, suas roupas... Sasuke deve ter reparado, mas não pensou. Tinha alguma mancha de sangue na sua roupa? Estava com medo, não queria levantar suspeitas do acontecido. Claro, correr não iria ajudar, mas tinha que ir embora.

Estava atordoada, machucada, confusa. Podia encontrar ajuda, mas depois do que Sasuke tinha feito, não queria consolo dele.

Andou por becos, tentou despistar uma possível ida de Itachi atrás dela, não queria de forma alguma ter um encontro com ele, ela só queria ir pra casa, estava tão envergonhada. Pensou em comprar uma maldita pílula do dia seguinte, não aguentaria engravidar desse jeito. Sim, pensou nisso, com tantas coisas em mente, com tanta confusão...

Avistou seu carro, suspirou de alivio, não aguentava mais correr, mas estava tão perto de acabar com tudo aquilo que caminhou aliviada, até alguém esbarrar nele, alguém conhecido que levantou sua curiosidade.

— O que está fazendo aqu... – Sentiu tudo embaçar e logo toda sua visão escureceu, assim, sem deixar nenhuma chance de lutar ou de pedir socorro. Apagou.

 

Continua...


Notas Finais


AVISOS IMPORTANTES:
Não odeiem a mim, eu escrevo o que eles fazem, odeiem eles! Lembrando outra vez que tudo está esquematizado!
Muita coisa está por vir, analisem detalhes e estejam preparado para perdas irreparáveis! (nossa lola não mate ninguém pf! hehehe)

Agora vamos aos agradecimentos: Eu amo muito as teorias de vocês e ainda mais por terem opiniões tão diferentes umas das outras. Leio todas com carinho e considero para acontecimentos futuros (cap30), podem continuar fazendo!

E para as meninas que me perguntam aqui e no facebook, eu estou marcando como destaque apenas os comentários sem spoiler, então se quiser seu coment destacado, pode fazer dois sendo um com spoiler e outro não, ok?
Obrigado pelo carinho e por não terem me matado até agora, bem vindo aos novos leitores e até semana que vem!


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